Poemas de Mágoas
Um coração puro sempre estará sujeito a se magoar, não por inocência, e sim por amar e confiar demais nas pessoas.
A melhor forma de ninguém se magoar com os meus comentários sobre política é só fingir que não me leem e não me responder com malcriações. Eu escrevo para alimentar o meu próprio ego e tentar melhorar o pensamento.
Você não pode magoar uma pessoa constantemente e esperar que a energia dela continue a mesma. Até mesmo pessoas de bom coração tem limites. Quando a pessoa é maltratada com frequência, sua energia vai mudar e é muito provável que nunca mais seja a mesma.
Jamais declare amor só por não querer magoar alguém. A mágoa mais dolorosa será descobrir que o amor não era verdadeiro.
Se suas palavras irão magoar ou ferir alguém, opte pelo silêncio, mesmo se for merecedora a pessoa ouvir....
Não chute cachorro morto.
Não acredite nos seus amigos, pois eles jamais lhe dirão a verdade para não te magoar. Olhe para seus inimigos, pois eles podem estar dizendo coisas sobre você que seus amigos não tem coragem de dizer.
Eu sei que eu tenho um jeito meio estúpido de ser, e de dizer coisas que podem magoar e te ofender. Mas cada um tem o seu jeito todo próprio de amar e de se defender. É assim que eu sei te amar.
Uma das melhores maneiras de observar sem magoar os Estúpidos que se acham Sábios, é fingindo Estupidez.
Eles a adoram!
Às vezes os Sábios precisam fingir Estupidez para observar sem magoar os Estúpidos que se acham Sábios.
É ruim perceber que falamos demais ou escrevemos algo que pode magoar outra pessoa. Sempre me arrependo dos rompantes, da impulsividade, em ser reativa. Não que eu esteja errada. Mas já estou errada por achar que a verdade que digo ou escrevo seja a validação que necessito para me dispor com as pessoas ou feri-las.
A fé cega em partido político ou em um candidato específico tem levado muitas pessoas a magoar pessoas próximas e de longe. Num ódio desenfreado vão deixando um rastro de inconsequência.
''Eu não nasci para ter ódio,ofender e magoar uma pessoa, eu nasci para amar e perdoar as pessoas.''
Auto perdão
Pessoas que foram magoadas demais pela vida.
Pessoas que viveram o abandono ou a frustração dos seus sonhos mais caros,
se perdem em total falta de autoestima,
caindo na depressão mais profunda, sem forças para reagir…
Para todas estas pessoas, o caminho mais rápido para a “luz no final do túnel”
é a o autoperdão.
É a prática diária e recorrente do perdão pelas ilusões que criaram.
Perdão pelas vezes em que acreditou demais nas pessoas.
Perdão pela falta de atenção para com as próprias emoções.
Perdão pelas derrapadas emocionais que viveu.
Nessa fase de autoperdoar-se, devemos começar a perdoar as pessoas.
Aquelas que levaram parte do seu coração, da sua emoção.
Perdoar nesse caso é jogar para fora o que de ruim ficou.
Aquele nó na garganta que não sai,
aquela lágrima que insiste em ficar no canto dos olhos…
E por fim, na prática do auto perdão, levantar-se.
Olhar para a frente e projetar um passo de cada vez.
De volta a caminhada rumo a felicidade,
que não tem tempo, nem idade.
Por isso não se avexe, nem se culpe, perdoe-se.
O sol continua saindo pelas manhãs bem cedinho,
espiando pelas frestas da sua casa, para ver se você se levantou.
Sorrindo espera que você venha ver como ele está lindo.
Pronto para aquecer o seu coração, cheio de esperança pelo porvir.
Afirmando que é tempo de reconstruir o castelo, pedra por pedra.
E para começar, é só sorrir.
Ruínas
(...)
Risos não tem, e em seu magoado gesto
Transluz não sei que dor oculta aos olhos;
— Dor que à face não vem, — medrosa e casta,
Íntima e funda; — e dos cerrados cílios
Se uma discreta muda
Lágrima cai, não murcha a flor do rosto;
Melancolia tácita e serena,
Que os ecos não acorda em seus queixumes,
Respira aquele rosto. A mão lhe estende
O abatido poeta.
Ei-los percorrem
Com tardo passo os relembrados sítios,
Ermos depois que a mão da fria morte
Tantas almas colhera.
Desmaiavam, nos serros do poente,
As rosas do crepúsculo.
“Quem és? pergunta o vate; o sol que foge
No teu lânguido olhar um raio deixa;
— Raio quebrado e frio; — o vento agita
Tímido e frouxo as tuas longas tranças.
Conhecem-te estas pedras; das ruínas
Alma errante pareces condenada
A contemplar teus insepultos ossos.
Conhecem-te estas árvores. E eu mesmo
Sinto não sei que vaga e amortecida
Lembrança de teu rosto.”
Desceu de todo a noite,
Pelo espaço arrastando o manto escuro
Que a loura Vésper nos seus ombros castos,
Como um diamante, prende. Longas horas
Silenciosas correram. No outro dia,
Quando as vermelhas rosas do oriente
Ao já próximo sol a estrada ornavam
Das ruínas saíam lentamente
Duas pálidas sombras:
O poeta e a saudade.