Poemas de Lembrança

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Ainda sonho contigo,

Nada passa à toa;

A lembrança toma conta,

Deixando até tonta:

A lágrima foi vertida...





Não existe ninguém nessa vida

Que nunca tenha deixado

Algo ou alguém para trás,

Bem longe e em algum lugar,

E que muita falta sempre faz...





Ainda acordo durante à noite,

E até nas minhas manhãs

Procuro-te por causa do vazio

Provocado pelo (destino)...,

Obviamente não encontro,

Por razões óbvias não conto.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠'EM OUTRA PRIMAVERA'

Sonho doce que voa
Lembrança que não se vai
É como o sino que soa,
Um amor que se foi dizendo não volto mais
*
Em meus sonhos te amarei
e não deixarei que se vá,
Em minh'alma te eternizei
Para longe de mim não voar .
*
Com todo meu amor irei te alimentar,
seguindo meu caminho
Igual borboletas no ar.
*
Quem sabe em outra primavera
Meu beija-flor voltará
Para colher da flor o néctar que existe lá.

Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98

Inserida por mariafrancisca50leit

'RABISCO DE UMA LEMBRANÇA '

Lembranças dessa vida cheia de rabisco,
Entre eles uma belíssima história,
Que não se apaga fácil da memória;
História linda como flores de hibisco

Como a casca que abraça sua árvore,
As abracerei em minhas lembranças,
Até que um dia escrito em frio mármore
Às de ler meu nome e verás que essa vida
É Passageira;
e não passa de uma dança.

Gostaria de frisar, grifar
Que nada se resolve com orgulho ou
Rancor.
O que vale a pena na vida é amar,
É estar presente em todos os momentos
Principalmente no momento de dor.

Pense bem no amanhã e dele o que será
Hoje sou eu a pedir sua presença
Querendo ser por ti abraçada, amada.
Amanhã podes ser tu em meu lugar.

Daí se resume a história da vida;
Naquilo que você plantar;
Entre flores, versos e poesia,
Pense bem no colherás .
Quando chegar a hora
E daqui for embora
Nada, nada, levará.

Maria Francisca Leite
Direitos Autorais Reservados sob a Lei -9.610/98

Inserida por mariafrancisca50leit

⁠Da lembrança nada
apaga as memórias
nem tão românticas,
nas linhas atlânticas
tenho me distraído
porque sei que tudo
na vida pode mudar.

Com a esperança
convivo com o quê
insiste em caçar
as minhas utopias,
a fé e a leal crença
de que não se deve
perder a essência
de tudo o quê me
fez resistir até aqui.

Da temperança nada
e ninguém me tira,
do desejo de ter você
comigo além desta
Lua Cheia de abril
plantada como rosa
no jardim sidéreo:
do destino és mistério.

Longe de quem insiste
em furtar no mundo
a misericórdia, o sorriso
e a bondade da gente;
resolvi quebrar a corrente
com o quê faz respirar
para o coração continuar
como um refrão de amor
para você me encontrar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Pairou a lembrança
de uma dama
buscando pelo General
da Pátria dela,
E em cada linha
sul-americana
venho me irmanando
nesta espera,
Onde a agonia
implacável impera,...

Deste continente
tenho sido do cotidiano
a própria persistência,
porque cortaram cada
fibra da resistência;

Nego pedir retratação
porque o quê aconteceu
com o General tem nome
e por desaparecimento
forçado é que responde.

Não dá para pensar diferente,
o General continua preso há
mais de dois anos injustamente,
e desde o início da pandemia
dele não houve mais notícia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No silêncio desta
tarde de chuva mansa,
me veio a lembrança
de como disseram
que mataram o Capitão da Armada,
ela fez um barulho danado
só de recordar a voz impostada
de como papagaio da TV
teve a coragem de se referir
a este crime como um bárbaro:

Há erros que podem
ser perdoados,
mas nunca apagados quando repetidos,

Há velhos hábitos e vícios
de comportamento que precisam
ser corrigidos;

Por loucura política ele ter mentido
dizendo que o General
estava envolvido
em atividades conspiratórias
é algo de muito mau gosto,

Não se sabe nem quando
o General será libertado,
pois desde o dia treze de março
do ano de dois mil e dezoito
ele está injustamente aprisionado,
sem acesso ao devido processo legal
e continua em ISOLAMENTO TOTAL.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Um feminino
recordatório
da prisão dos 4F,
oportuna lembrança
para a situação
de uma tropa
numerosa na prisão,
uma carta quando
eles estavam
no cárcere de Yare
levou à luz do dia
para este tempo
triste e de pandemia,
que nenhum sofreu
maltrato quando
foram encarcerados;
situação que NÃO
está ocorrendo
nos dias atuais,... onde a vilania
tem transbordado demais;
e da mesma forma
a mentira televisiva
sobre a reputação
do General preso
injustificadamente,
e agora em sinistro
e BRUTAL ISOLAMENTO,
graças a anomia
da Justiça em total
ausência de devido processo legal.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Um General
ainda dedica
a lembrança
ao Eterno
Comandante,
Com igual
espírito que
o libertador
discursou
para a tropa
em Taguanes,
Ali vive
no coração
de um povo
a esperança.

O José foi
libertado
e o material
foi devolvido;
O Hugo Marino
ainda está
desaparecido.

Poesia como
a primeira
venezuelana
da diáspora
em cores
de araguaney,
ela foi coroada.

Distante sei
que ali onde
ninguém
pode entrar,
e se entrarem,
eles não sairão;
E se partirem,
não voltarão
aqueles que
não querem
entender o quê é
autodeterminação
de uma Nação.

Dos Generais,
da tropa
e de tantos outros
gentil peço
a justa libertação.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não consigo
tergiversar,
Quando há
autoritarismo,
É recorrente
a lembrança
Do que corre
nas veias,
não vou virar
este capítulo.

Da semente
da rosa nômade:
Eis-me o espinho!
Falo de flores
no calabouço,
Tropas diluídas
e do sequestro
De um povo.

Como letra
do deserto,
Não calo
o verso
da estepe,
Sou poesia
florestal,
Não oferto
vida fácil
para quem
não merece.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Criciúma Profunda

A memória originária
está no teu nome,
A lembrança da primeira
fábrica de cerâmica
por mim jamais será
da História apagada.

Das tuas etnias aqui
deixo as pistas para serem
recordadas algum dia,
Porque este poema
é de cerâmica, carvão
e de taquara pequena
para a sua (auri)curiosidade.

A memória ainda te trata
com saudade, fascínio
e festa com quem sempre
teve conversa aberta comigo,
e conhece o meu afeto
pelas araucárias do destino.

Mãe Luzia e teus filhos
Sangão, Maina, Criciúma,
Ronco D'água, Linha Anta,
por todos eles ainda
tenho alguma esperança
que flutuante nas correntes
até o Eldorado e Quarta Linha.

Minha Criciúma profunda,
pelas picadas abertas,
estrada de ferro
e a rodovia estabelecida,
Tu sabes como ninguém
que ocupas um lugar
importante na minha vida
na Bela e Santa Catarina.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Faxinal do Guedes

Ergueu-se o Astro Rei sobre

as florestas dos faxinais,

E a lembrança que foste

colônia militar veio

à tona e memória te honra.



Esperança erguida no Oeste

dos Rios Chapecozinho e Irani,

cidade profunda, celeste

e de gente catarinense

que sabe abraçar quem vem.



Surgiu a Lua e o céu estrelado

beijando as araucárias

dos nossos destinos,

Faxinal do Guedes é a rota

para quem busca fazer amigos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A animação da gente
no bailão dançando
a dança do caranguejo
que não apagou
da lembrança do coração,
A minha saia suspensa
por cada uma das mãos,
As tuas esporas fazendo
parte da percussão,
É a poesia do encontro
se espalhando pelo salão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A ventania minuana
balança com firmeza
o Brinco-de-Princesa,
Uma lembrança gaúcha
regressou na cabeça,
As rédeas do coração
hão de ser entregues
nas tuas mãos sedutoras,
E certamente há de ser
escrito o melhor poema.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Em noite de Lua Nívea
giramos a lembrança
da luta pela liberdade
e a memória da Lei Áurea.

Com os Parafusos de Sergipe,
uma História de amor
atemporal e sem limite,
e entre nós há encaixe.

Damos voltas para lá
e para cá foi o Padre Saraiva
que batizou o nome
por todos nós conhecido hoje.

Rotas de luta e anáguas atrevidas
nos trouxeram o justo e necessário,
te entrego o olhar poema
no pulo e giro sempre encantado.

De longe dá para perceber
que você é meu namorado,
que te pertenço e você
me pertence no ritmo apaixonado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Engenhos

A memória brinda com
a lembrança dos engenhos
de Açúcar e de Farinha
que serviram com alegria
muitas mesas à custa
de infindáveis tristezas
que até hoje deixaram
as marcas na História,
Poesia sempre para falar
de glória e também
do que nos envergonha
mesmo não tendo
ancestralidade culpada
pela parte mais inglória
e trágica da História.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Yalta

Dos andares da vida
e da afetividade infinita,
Guardo a lembrança
da tua altura e das ondas
do mar beijando a costa de Yalta,
Ali a poesia recorrente dos dias
e das noites continua a inspirar
e por corações a se espalhar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Bonita Cuia de Porcelana
campeira que traz a lembrança
faceira, viva e nativista
de manter sempre a chama
da poesia pampa acesa
com todo o sabor na nossa mesa.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Um Orabutã mágico florescido
nesta manhã acompanha
a minha lembrança de outrora,
O quê importa é somente o agora
em preparação ao amor que virá.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Uma doce lembrança
do Rio Grande do Norte,
Encontrei os teus olhos
debaixo do Pau-d'arco-amarelo
e eles passaram a ser o norte
que me levaram pelos mares
do amor e me fizeram a navegar
que hoje escrevo Versos Intimistas
só pensando em regressar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Doce lembrança boa
do Ipê-roxo-do-grande
da minha querida Bahia
que inspira com tanta
alegria a continuar sempre
escrevendo com muito
amor e alegria os meus
apaixonantes Versos Intimistas
para quem sabe conquistar
o seu coração com poesias.

Inserida por anna_flavia_schmitt