Poemas de Juventude Poetas Conhecidos
Nós poetas somos pessoas carentes
Que enxergamos o mundo na sombra da letra
Nós poetas somos pessoas envolventes
Que mostramos ao mundo nossa arte
Através da letra.
Um brinde aos românticos incuráveis, aos poetas insanos e aos embriagados de paixão.
Um brinde aos bregas que dão flores, aos que escrevem cartas feitas à mão e choram no chuveiro ouvindo alguma canção do Caetano.
Que se mantenham vivos os que não tem medo de amar e se entregam de corpo e alma às borboletas em seus estômagos que voam boca à fora em forma de versos e poesia derramada em seu peito feito casa e acolhe o pranto, chorado entre quatro paredes que escorre pelo rosto, finalizando seu percurso no início de um sorriso singelo.
Somos românticos incuráveis querendo eternidades mortais e vivendo milênios em décadas de amores irracionais.
POETAS E LOUCOS
Dizem que poetas são estranhos, criaturas do avesso, mas fazer o que? se meus olhos vivem ainternalizar o mundo.
Aos leitores amigos
Poetas não podem calar-se,
Querem às turbas mostrar-se.
Há de haver louvores, censuras!
Quem vai confessar-se em prosa?
Mas abrimo-nos sub rosa
No calmo bosque das musas.
Quanto errei, quanto vivi,
Quanto aspirei e sofri,
Só flores num ramo – aí estão;
E a velhice e a juventude,
E o erro e a virtude
Ficam bem numa canção.
Uma derradeira homenagem aos e às poetas
que agora estão poetando ao lado do Amigão.
POETANDO DO ALEM
Marcial Salaverry
Além de aqui poetar,
do além poetarei
depois que me for,
se tiver lá um teclado a meu dispor...
Poetando, de ninguém
fico aquém,
e sempre poeto para alguém,
não importando a quem...
E se estiver além do além,
ou se ainda aqui, como Matusalém,
levando meu poetar para além,
ou para o além...
Antes da Net, era um ilustre "quem?"
algo mais do que simples ninguém,
mas se poetando, chego a alguém,
como me disse um certo "alguém",
que muita competencia tem,
claro, que seguirei poetando do além...
Se às queridas amizades deixo meu adeus,
agradeço estar agora na companhia de Deus,
que me fez a poesia amar,
e com alegria, minha alma poetar...
Inspiração para os que amam
Musa dos poetas
Das marés a regente
Da terra o natural satélite
lindo enfeite
Para os que sabem apreciar
Encanto e eterno deleite
༻… Que Seria De Nós༺
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Palavras
de muitos fazem escritores
de outros tantos poetas
É o que dizem
Pode ser
Pode não ser
Não sei bem
E se palavra não tínhamos?
… que seria de nós
Seria a vida um dó
se não existia a palavra
Que faríamos nós
de e com tanta letra
Sem palavra
dizeres se iam
silêncio berrava
Escritores se iam.
… que seria de nós
Sei lá
Não me é possível imaginar
Deixem para lá
nem quero pensar
Sem as letras
como construir
poéticas fantasias
para a vida fluir
… que seria de nós
Pobres criaturas
seríamos por aqui
almas secas de ruas
por aqui e ali
Coração seco
Sem poesia
Sem eco
O mundo seria
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Tc.24022024/29
Vivemos dentro de um texto
Sem contexto
Onde os poetas são vilões
E amantes heróis
Onde a vida é colorida
Mais não é sentida
Com amor, com carinho.
A vida é um destino, que o destino nos deu.
E se ele nos deu, devemos fazer somente um coisa viver
Nas ruas de São Luís, onde poetas repousam,
A Praça exalta versos, em honra aos seus laços.
Ferreira, Catulo, Nauro e Sousândrade,
Caminhamos pelos versos que a memória invade.
Bandeira, José, Gonçalves na trama,
Maria Firmina, Dagmar, e Lucy na chama.
Palavras que dançam como folhas ao vento,
Na Praça dos Poetas, o tempo é momento.
Mirante que abraça o horizonte vasto,
Vendo o Maranhão, onde o passado é contrasto.
Entre versos e olhares, a cidade se revela,
No poético trajeto, a alma se encantela.
"Corações Ancestrais", São Luís em poesia e pin-hole,
Nas páginas, o tempo se desenha como um farol.
Cada verso, um eco de corações que resistem,
Pin-hole, artista da luz, em cada imagem persiste.
A cidade, um poema entrelaçado nas vielas,
Corações ancestrais, guardiões de memórias singelas.
O pin-hole, como um portal para o passado,
Em cada clique, um diálogo com o tempo marcado.
Palavras e imagens dançam nessa sinfonia,
São Luís, em cada rima, uma poesia viva e vazia.
Corações ancestrais, pulsando nas linhas,
Pin-hole, capturando instantes como pequenas vinhas.
Caros escritores e poetas brasileiros,
Se há um conselho que vos posso dar é este: escrevam como quem planta árvores cujas sombras talvez nunca venham a usufruir. A literatura é um campo vasto e fértil, mas, muitas vezes, o retorno que desejamos vem muito além de nossos dias ou das expectativas imediatas. Não façam das vendas a medida de seu valor, nem do marketing o motor de sua criação.
Vender livros no Brasil é, de fato, um desafio. Muitos caem na armadilha de transformar a arte em produto, sufocando a espontaneidade e a beleza das palavras com a pressão de cifras e números. No entanto, a posteridade não se apressa, ela se alimenta do que é genuíno, do que transcende o tempo. Focar nas vendas pode desviar o olhar da verdadeira essência do que vocês são chamados a fazer: criar algo que ressoe na eternidade, um legado que possa ser descoberto por aqueles que ainda virão.
Escrevam para o coração do amanhã, sem pressa e sem pretensões desmedidas. Deixem que o reconhecimento venha, se e quando ele tiver de vir. Mas, acima de tudo, escrevam para a alegria da criação, para a satisfação de expressar o que é verdadeiro, belo, e, muitas vezes, invisível aos olhos imediatos.
Não permitam que o desgaste das expectativas mercadológicas roube a nobreza de vossa missão. Quem escreve para marcar seu nome no tempo raramente se deixa abater pelas dificuldades do presente. Afinal, o que é a posteridade senão um presente estendido às gerações futuras?
Persistam.
POETAS MORTOS
Ensandecidos: Vagueando à multidão
Eu vejo alegria, ansiedades e chorar...
E dentre o meu peito falta vida, me falta ar
Por sentir os temores da ilusão...
Insanidades, eu vejo a toda alma o coração
Por falsidades que os fazem fadigar,
E, ensandecida, navegando sobre o mar
Eu vejo a minh'alma à solidão...
Versos entoam dos meus sentimentos:
Tão Igual é nosso sonhar, nossos lamentos
Por virtudes nosso luar ser de alegria...
A sofrer sinto-me brando, sou louco?
Eu sou d'um Poeta o fogo intenso e absorto
A mentir o nosso amor: Que fantasia!
Será que os poetas famosos também sentem um frio na barriga toda vez que colocam um ponto final, após tantas palavras serem despejadas incontrolavelmente em uma folha?
Será que eles já se sentiram incompreendidos, ou até sem noção, por colocarem tanta emoção em algo tão simples como um rastejar do grafite na superfície branca?
Será que eles me entenderiam?
Será que minhas guerras interiores fariam sentido para tais artistas?
Não passamos pelas mesmas coisas?
Queria poder publicar cada um de meus poemas.
Mas sei que detestaria lidar com as consequências.
Ja pensou que terrível ter que me explicar, após derramar todo meu coração em um pedaço de papel?
Como os alvos de minhas poesias reagiriam, sabendo que suas faces estão cravadas em meu caderno, em forma de letras e mais letras, rimas e mais rimas, lotadas de sentimento carregado?
Sinceramente, eu ficaria assustada. Iria querer ir embora, sem me despedir.
Fugir.
Engraçado, porque é isso o que sempre acontece. Consigo entender tal visão do acontecido.
Ameaçados por um pedaço de papel, com alguns rabiscos que fazem sentido.
Ameaçados.
Quer saber? Farei um poema sobre isso.
Vai que o sentimento de vazio queira ir embora, sem se despedir também…
Mais um fugitivo de minha listadeconvidados.
Os poetas
Os poetas, depois que nascem.
Vão vivendo e ganham idade.
Prorrogam a vida, nunca morrem!
Apenas se mudam para eternidade.
Alberto Duarte Bezerra
Matamos Poetas
É a era das trevas
Onde quem não tem o dom
Quer matar poetas
Como se...
Fossemos nós culpados
Pelos seus fracassos, sua falta de palavras e argumentação,
Pelos seus disturbios e falta de ética.
Mas nunca se esqueça
A poesia é que escreve a vida
Ja dizia a poetisa
Morre o poeta fica a poesia.
Thibor
Poetas não amam, poetas declamam.
Fazem cenários, constroem fantasias,
Pintam amores em telas vazias.
O verbo amar, em suas mãos, é moldado,
Mas será que já foi vivido, ou só sonhado?
Diz que ama, mas será que sente?
Ou o amor é um eco, distante e ausente?
Declama o desejo com precisão,
Mas o coração pulsa ou é mera encenação?
Queridos poetas!
Em presença angélica, fiquei sem fôlego, Um encontro que me elevou além do
mundano.
Eles, criaturas de essência divina, Desafiados pelas ruas pedregosas da terra.
Pés de nuvem, olhos de luar são incompatíveis com o concreto eo ferro.
Sua beleza é para os céus, não para aqui, uma beleza que me deixou sem palavras.
Tive o privilégio de contemplar um, e vocês me perguntam como ainda estou de pé?
Na verdade, são eles que enfrentam a dificuldade,
Pois suas formas não são feitas para nossas ruas terrenas.
Seus pés leves não podem pisar em calçadas duras da terra.
O coração fica quente
quando a alma recebe um afago
como aquele que os poetas sentem quando ficam intensamente inspirados.
EU AMO VOCÊ
Os poetas antigos
contavam as silabas
substituíam palavras
mediam versos
e combinavam os sons.
Como irei
substituir as palavras
quando o meu intelecto
produz milhares e eu
consigo escrever algumas.
Como irei
combinar os sons
se o amor possui
varias canções
que eu ainda
não aprendi
Pra que treino ortográfico
se a dor do coração
tem poucas palavras
Eu amo você...
Poeta Francis Perot
Ah!
Se todas as andreias fossem deia
Se todas as poetas fossem musa
Se todas as prosas fossem poesia