Poemas de Janela
ACORDAR CEDINHO
Acordar bem cedinho,
olhar o nevoeiro pela janela.
Acordar bem cedinho,
com um barulho causado por ela.
Água caindo na folha,
pingando no chão.
Alegria caindo em mim,
inundando todo o meu coração.
Só de vê-la ali,
com a mangueira nas mãos.
Só de vê-la ali,
com os pés no chão.
Só de vê-la ali,
colhendo o fruto fresco no pé.
Só de vê-la ali,
plantando, colhendo, torrando,
moendo, passando e servindo o café.
Só de vê-la ali,
cuidando da terra com dedicação.
Biólogo deixa de ser profissão,
para ser efeito da qual a causa é ela - minha inspiração.
Queda-se o dia, desmaia o sol,
A janela desenha o crepúsculo,
A noite chega, a solidão surge,
É hora de sentar e escrever.
'O ser humano está tão preocupado em olhar na janela do vizinho para
ver seus defeitos. Que esquece de abrir a porta do seu próprio quarto e ver o que tem dentro da sua própria casa.'
—By Coelhinha
De madrugada tudo sempre faz tempo
Da janela eu ouço passar o vento
De madrugada eu só escrever
Tudo o que não cabe em mim
E talvez dormir sem saber
Que do nada
Chegou-se o fim
Da minha janela vejo lindas borboletas.!
Vejo os Pássaros que cantam pela manhã,!
As borboletas são como anjos,as asas....
são frágeis que pousam sobre as Orquídeas!
Suaves borboletas,suaves lembranças.!
A borboleta parece a flor que o vento levou.!
Passa uma borboleta por diante de mim.
Assim como as flores têm perfume e cor.
As asas das borboletas têm varias cores.!
As borboletas gostam do perfume das flores.
As borboletas são anjos do céu...
que amam as flores e a sua violeta.!
Anoiteceu tao cedo...
O frio bate na janela...a chuva insiste em visitar a rua...
Permaneço aqui esperando..
Refletindo sobre o passado que já passou...reconheço que ensinou...
O presente tao glorioso que me traz a honra de ainda sentir..
Sentindo poder sorrir...deslumbrando a luz da certeza do...
Meu amor existir e comigo compartilhar nao só as alegrias...
Que envolvem a minha alma e todos os meus dias...
Na luz das estrelas que de tao radiosas fingem por vezes...
Imitar a vida...na intimidade da cama que na sabedoria da vida...
Sempre diz que a melhor parte do amor encerra-se sempre...
No escuro do quarto no calor do corpo da mulher amada...
Sacramentando a mais verdadeira das verdades...
Onde se encontra a ...
Melhor parte do casamento!!!
Através dessa janela me senti como um prisioneiro olhando uma linda paisagem sem poder sair do meio dessas quatro paredes como se eu nunca mais pudesse sentir o chão, o ar livre e tudo.
Tem certas coisas que a gente só da valor quando sabe que é tarde de mais.
Mas.. E se não fosse tarde de mais?
Titulo : A janela e o trem.
certa vez me vi sentado,viajando na janela de um trem,
e a cada paisagem que via passar pela janela,
eu via relacionamentos, passando, alegrias ,sorrisos e lagrimas
que ficavam pra trás!
Mas a cada nova parada ,
a cada nova estação, pessoas subiam , pessoas desciam do trem da minha vida!
E pensei:
que viagem é esta ?
Em que estação eu devo descer ?
Será que existirá alguém em alguma estação me esperando ?
Ou será melhor ficar e esperar alguém?
ou seria melhor ir até o ponto e estação final?
Assim, as vezes, é a nossa vida...como numa viagem de trem,
o trem para e descemos...
o trem para e subimos...
o trem anda e ficamos inertes, olhando a paisagem de nossas vidas passando pela janela !
O trem da vida é sem volta,
sempre em frente na direção do desconhecido futuro que nos reserva algum estação !!!
Ao abrir a janela,
curiosa, espio as
cores da manhã e
encanto-me com o
cenário da vida,
tecido pela luz do sol.
A moça dos correios hoje faz anos
E sempre vive à janela
Pensando que todas as cartas
São de amor e são pra ela!
Que bela, tão ela...
A moça dos correios hoje tem o dia todo e todas as cartas de amor
São todas dela!
A noite acalma a chuva que passa na janela
A madrugada é uma menina insegura que tem medo de olhar por ela
O pensamento é a alma que sussurra no coração de Rafaela
O sono é a cura que cuida todas as noites dela
Penso tanto... tanto nela.
De contínuo, mas enfim!
Olho triste pela janela...
Ah... sera que ela pensa em mim?
Ausento-me de mim mesmo.
Com o pensamento eu corro!
Alegro-me quando de súbito vejo,
Os traços inocentes do seu rosto.
Ah... mas se ela soubesse,
O quanto me dói sentir!
Ah... mas e se ela dissesse:
- Eu sinto o mesmo por ti.
Quando recomponho-me,
Julgo não saber ao certo o que vi.
E ao espelho fitando-me...
Noto, que estou a sorrir.
Penso tanto... tanto nela!
Constantemente, mas no fim;
Fecho triste a janela
E esqueço-me de mim.
Abri a janela do meu coração
Para viver feliz cercado do seu amor
Não esperava sofrer tamanha traição
De quem me dediquei na alegria e na dor
LEMBRANÇAS
Já não disputa o assento da janela
Não conta os carros que ultrapassam apressados
Não ouve atento o causo do caipira falante
Não conversa com o senhor atencioso do banco da frente.
Hoje, entra despreocupado demais com o cansaço
Fica em pé para não amassar o terno
(Olhos apenas aos obstáculos da industrialização)
Fecha a janela para não sentir o vento que traz saudades
Aos causos reserva tempo nenhum
Nada conversa com os senhores 'suspeitos'.
Pobre homem! Pobre homem!
Não sabe quão infeliz é seu apático comodismo!
Nem parece aquele menino risonho, que outrora
Acenava, cheio de vida, da janela do ônibus.
Lembrança III
É tarde de outono,
O oceano, da janela do apartamento, se apresenta mais cinzento.
O homem nada todos os dias no mesmo lugar,
Deve ser norma do seu médico, pois água está fria.
Mergulha e, em cada braçada quando,
A cabeça vem à tona para respirar
É você a nadar no meu mar.
Corro à varanda
Fixo bem os olhos para distinguir quem realmente é,
Leva tempo para decifrar.
O cérebro está condicionado
Para enxergar o que desejo
Que deveria além do horizonte estar.
Depois de algumas horas
Com olhos a transmitir ao cérebro a real imagem,
Conscientiza a interpretação,
É outra pessoa a se exercitar e, já caminhando,
Ele sai do meio da nuance preguiçosa da estação.
Achei que seria possível ser você vindo a nado,
Mas você já cá está a nadar em outro mar.
Talvez, mesmo sendo outono,
Seja um mar mais significante e mais brilhante
Que o mar que lhe tenho a ofertar.
Abro a janela e vejo uma criança,
sentada na calçada do Centro da Cidade;
Aparência triste e de desespero
com medo do mundo e de tudo,
com medo de andar,correr
com medo de ser feliz.
Sozinha não sabia o que fazer
não conhecia ninguém,era quase invisível.
Estava perdida.
Sem rumo,sem experiência de vida.
De repente uma chama de esperança aparece,
uma criança.
Feliz,cheia de vida
convidou a criança triste a sua casa.
A mãe da criança feliz,resolve então
adotar a criança triste,
e deste modo
a tira da tristeza e a aproxíma da felicidade.
MEU PEQUENO LUGAR
Gosto do acorda
Da pureza do ar
Da Vó na janela
Da porta aberta
Gosta da vida mansinha
Das ruas serenas
Dos amigos
Das alegrias
Do café? Gosto e cheiro
Do tradicional pão-de-queijo
Gosto do doce da feira
Das rezas das freiras
Gosto do queijo curado
Do frango ensopado
Da abóbora, do quiabo
Do gado no pasto
Gosto do leite “gordo”
Da fava do coco
Do cavalo arreado
Do Vovô e seus causos
Gosto do cheiro da pinga
Do bar da esquina
Do pingo de gente
Do brinquedo inocente
Gosto do jeito festeiro
Do povo hospitaleiro
Do canto do galo
Do meu CANTAGALO
Na janela de Deschermayer
Sob na janela, bota a cara no mundo e mostra do que é você é capaz…
Sob na janela, bota a cara no mundo e grita pedindo a sua paz…
Sob na janela, bota a cara no mundo e veja o que nossa sociedade faz…
Sob na janela, bota a cara no mundo, bota a cara no mundo e bota a cara no mundo…
Subir na janela não significa somente transportar-se ou elevar-se a lugar mais alto.
Subir na janela é possibilidade que a vida te da para liberta-se, livrar-se ou isenta-se.
Subir na janela ou estar sobre a mesma, é presenciar momentos inexplicáveis.
Subir na janela ou estar sobre a mesma, é entregar-se a devaneios.
Subir na janela ao lado de amigos é ter a certeza que o mundo necessita cada vez mais, de palavras para descrever tamanhas sensações de felicidade.
Enfim, subir na janela com a senhorita Deschermayer é entender o sentido de: felicitações, congratulações, regozijo, amizade e coragem…
Madrugada de garoa fina,
a lua menina, à desfilar na minha janela,
um tanto inibida pelas nuvens à encobri-la,
mesmo assim ainda bela.