Poemas de Janela

Cerca de 3436 poemas de Janela

Que insônia! O sino da igreja já badala
O galo da vizinha o canto já embala
E o sol pela janela a noite ameaça!

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

PARALELA (soneto)

Deixe o sorriso adentrar a janela
Do viver, traga luz na escuridão
Aprecie a rosa desde ser botão
Designe a vida a ser leve e bela

Tenha no rosto só boa expressão
Sofrer em vão põe dor na cancela
Da felicidade, então permita a ela
Inundar-ti por todo o seu coração

Transborde de harmonia, seja dela
A lamúria destila toda boa emoção
Nesta reta com amor trace paralela

Estar vivo é um motivo de gratidão
Pense positivo, e dele tenha tutela
Ser feliz traz sonhos, é pura razão!

Luciano Spagnol
Agosto/ 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

AMANHECER

Abra a janela dos teus olhos,
preze a maravilha
do amanhecer.
É a vida renascendo, cantante,
bela,
No seu fugaz instante.
É preciso ir além, da cancela...
Acreditar,
tudo é constante,
quando existe o admirar...
Da dor faça um mirante
pra ver a alegria
contemplar.
Sorria! É mais um dia...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

CANTO (soneto)

Na janela pro cerrado, solitário
O apressurado vento na fresta
Amigo de exílio, o meu cenário
Sibila, e teu sibilo me molesta

E, lá no ipê, alto, canta o canário
Ouvindo o canto de sua seresta
A saudade crê, no extraordinário
A alegria, no som, a alma atesta

Mas, poucos ouvem o meu dia
Calado e frio, numa poesia fria
Ajuntando o meu aflitivo pranto

E neste choro, um choro estridente
Que me faz chorar tão incontinente
Muitos pensaram que é meu canto

Luciano Spagnol
2016, novembro
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Não adianta fechar a janela, o sol e a lua estarão lá fora...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

POEMAS (soneto)

Navego os poemas, linha a linha
Ergo mastros, porta e tal janela
Por ela, os devaneios donzela
Em nudez, trespassam, asinha

Nesse instante imaculado, vela
O verbo e, que no senso avinha
Onde velejo com a alma sozinha
Que esmoe olhar e dor em tutela

Nesta maré anino, e gavinha
A solidão na ilusão que fivela
Cada estória na história minha

Então, faço versos tal caravela
Navegante e, tal qual grainha
Na vinha, germino em aquarela

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março, 2017, 05'02"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

AFORA DA JANELA

Plumas de nuvens no céu profundo
De Brasília, alvos lençóis esvoaçantes
Se desfazem num piscar do segundo
Ao sopro dos áridos ventos uivantes

Ali, acolá, riscando devaneio facundo
Na imaginação, e sempre inconstantes
Vão e vem tal desocupado vagabundo
Ilustrando o azul do céu por instantes

Em bailados leves e soltos, voejando
Na imensidão do horizonte em bando
Vão em poesia na sua versátil romaria

E num ato divino, faz-se o encanto
Tal como flâmulas por todo o canto
Tremulando no cerrado com euforia

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Brasília

Inserida por LucianoSpagnol

A ALVORADA DO DIA

Vê-se no cerrado; e vê, pela janela
A beleza diversa na vida vespertina
Casto, nasce o sol. A noite termina
Outro raiar, luzidio, e a magia trela;

Outro espanto, no apreciar revela
Encanto feroz que a alma morfina
Presenteia-lhe o dia, prova Divina
Mais que seduçāo, ato de ser bela!

Fios dourados... Ouro... composto
Enche-a de luz, para despertá-la
No surgir que aí vem... Só dá gosto

A surpresa, na admiração enleada
Altiva, e a cintilar, no atônito rosto
Os primeiros raios da rútila alvorada...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Final outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO CAIPIRA

Fogão de lenha na poesia a poetar
Panela a chiar, vastidão pela janela
Cheiro da noite no negror sem tramela
Desprendendo olor na roça aformosear

O entardecer se tingindo de canela
No céu estrelas soturnas a navegar
Em uma sensação de paz, de amar
Amassando jeito matuto na gamela

É só silêncio, cigarro de palha a pitar
Saudade esfumaçada na luz de vela
Arando sensos num canoro devanear

Depois, uma pitada de solidão donzela
Acalentando as lembranças a revigorar
Ah, gostoso a vida caipira na sua tutela

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

a coitada

fui ali na janela
ouvir a chuva
magricela
tão turva
ela estava chiando
ai, como sussurra
fica só reclamando
da secura, e hurra
e empurra a poeira
do telhado
escorre pela beira
da rua, e desanuviado
refrescado, na sua eira
ah! feliz, está o cerrado...
e numa tranqueira enleada
a chuva desce a ladeira
a coitada!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
outubro de 2919
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Tem algo a fazer para o bem?

Faça imediatamente, pois a janela de oportunidades pode se fechar a qualquer momento.

Inserida por JaneSilvva

⁠⁠No meu cárcere, olho e vejo através da janela do meu inconsciente.
Estou muito tempo nesta prisão, e onde encontro-me, perco-me nas curvas da longa estrada.
Meus pés doem muito.
A coluna sente o peso da idade e, nem sempre, permite-me levantar do leito para espiar o que foi feito dos meus sonhos.

Inserida por JaillsonFernandes

Me desfaço para encontrar me
Procuro uma saída
Portas que se abram
Encontro uma janela ali outra aqui
Vou seguindo meu caminho em busca de algo
Que muitas das vezes nem eu mesma seu dizer o quê
Apenas procuro...
Procuro...procuro ...
Me desfaço
Encontro laços
Encontro sorrisos
Encontro amor
Encontro o carinho
A vida sorri pra mim
E eu me entrego
Entrego-me
A essa luz
Que em meio a escuridão
Trouxe paz ao meu coração
E nela me fortaleço
Obedeço!
Obedeço meu desejo
Obedeço meu coração
Obedeço meu querer
Obedeço meu pensar
E sou eu outra vez a decidir
Coloco um sorriso no rosto
Tiro a mascara
E me atrevo
Atrevo-me a ser quem sou
Me desfaço do que me faz mal
De tudo o que tenta me impedir
De viver a vida que escolhi
Deixo o amor vir
Dele sou fã
A ele me apego
A ele me entrego
E com ele sou feliz!

Poetisa
IsleneSouzaLeite

Inserida por ISLENESOUZA

DEVANEIOS:


Sozinho, em meu quarto estou
A janela entre aberta seduz a brisa fria
A entrar
Sobre a platina está
O cálice já embriagado com o licor
Que faz acalmar
O orvalho da madrugada fria
Sucumbe em meu corpo nu
E me faz despertar
A aurora já adentra
As frestas da janela que não mais
Entre aberta está
Meu corpo ainda moribundo
De uma noite ébria
Me faz delirar
Procuro-te ao meu lado
Não tenho teu corpo febril
A me deleitar
Assim desperto
Para mais um dia em devaneios
Me embriagar.

Inserida por NICOLAVITAL

"Os vencedores, pegam o trem do tempo
e vêem a vida pela janela."
☆Haredita Angel

Inserida por HareditaAngel

Expressões do olhar.


A janela da alma.

O amor chegou de mansinho, no peitoril do olhar.
E os ólhos disseram tudo o que os lábios não quizeram falar.

Os ólhos são as janelas da alma, onde o amor se faz revelar.
E na cutis reburizada, com vergonha de se expressar;

Vai destruindo tudo por dentro, para simplismente,
deixar o amor falar.
Quem ama não vê defeitos, pois o grande defeito da vida é viver sem amar.

Cícero Marcos

Inserida por Ciceromarcos

A VIDA PELAS JANELAS DA VIDA.

Da janela da vaidade eu vi a vida,
Disfarçada de verdade iludida.
Vi tudo que a vida dizia me dar.

Da janela da incoerência, eu vi a vida em decadência.
Vi quem tinha a vida em complacência, vendo a vida se acabar.

Da janela da serenidade eu vi a vida de verdade.
E... Vi que a vida é bem mais do que a vida tem para ofertar.

Da janela da vida eu vejo a vida,
Posso decidir em qual janela ficar.
Vaidade, incoerência ou serenidade, sabendo que um dia a vida vai me cobrar.

Autor: Cícero Marcos

Inserida por Ciceromarcos

⁠INFÂNCIA PERENE
Quem me dera ter ficado,criança para sempre.

Observaria com cuidado, da janela do tempo, aqueles que seguiriam em frente.

Conduzindo os seus fardos, carregados de pecados de uma vida descontente.

Hó infância perene,de alma pura e de mente.
Desconhecerias as agruras que a vida traz pra gente.

Cícero Marcos

Inserida por Ciceromarcos

⁠Meus 28 anos

O tempo passa depressa agora

O sol que entra pela janela às 5:00
O despertar para mais um dia de trabalho
O contar das horas por mais um entardecer

A descida e subida das ladeiras
Os compromissos agendados
O desfazimento de alguns
O refazimento de outros

Ora estou cansada, ora repouso em minha beleza
Porém, em meio a tantos compromissos
Há algo que chama a atenção
Não é mais sobre o externo, é sobre o que vem de dentro.

O que vem de dentro tem importado muito.

Inserida por JacileneArruda

⁠Pela janela do meu carro - 2

Era próximo de 13h e o movimento na rua estava intenso. Eu seguia rodeada por carros e à frente também tinham aproximadamente seis motoqueiros.

De repente o que ia no início teve a "brilhante ideia" de realizar um "cavalo de pau".
O que aconteceu depois?
No mesmo instante todos os veículos que vinham atrás desaceleraram e os outros motoqueiros se afastaram.

Imagino o que pensaram: IMBECIL!!!!
Eu pensei: "Se ele cair, qual será o veículo que irá passar por cima do corpo?"

Sinceramente, fiquei irritada. O cara atrapalhou e atrasou o trânsito e, se tivesse acontecido o pior, alguém poderia ser acusado por homicídio sem ter culpa alguma.

Oh gente louca que não respeita o trânsito.

Inserida por TATISISA