Poemas de Horacio
Se sua crença (ou não crença) te torna um ser humano hoje melhor que o de ontem, então siga a vontade de seu coração. Sempre!
Gosto de acreditar que essa voz que me diz: "As coisas vão melhorar" é, na verdade, Deus, e não o meu cérebro me dizendo isso só para me confortar.
Prefiro acreditar que uma força metafísica rege o meu destino. Não sei se eu mesmo teria capacidade para fazer isso.
Tinha o coração dos poetas, a mente dos surrealistas, a coragem dos samurais. Mas a imaginação dos prisioneiros.
As vezes, 90% não é suficiente.
Pessoas sempre fazem o que as convém. De formas diferentes, regras diferentes, mas fazem mesmo assim.
As pessoas sempre saberão de você apenas o que as permitir saber. Isso será um trunfo, mas no pior momento, pode tornar-se sua dor.
Não quero ficar preso a sua lembraça, mas meu coração insiste em te ver e minha alma em sonhar com você.
Se uma mudança de atitude for necessária para seguir em frente, sofra, chore,... mas faça o que for preciso para sair do lugar.
Três anos se passaram minha pequena e ainda acordo sonhando com nosso reencontro.
Eu quero seguir, mas meu coração me chama pra você todos os dias.
O pensamento de que ninguém é totalmente bom nesse mundo vem da premissa de que o mundo já não é bom.
Na verdade, esse nunca foi um mundo de reciprocidade. É algo muito mais próximo de uma grata surpresa do que de um acontecimento normal.
Pedro era sim uma persona ímpar. Não havia feito nada de grandioso, nem realizado grandes momentos. Seu principal diferencial era se sentir genuinamente feliz pelos feitos de quem amava. Pedro gritou como nunca na formatura de sua amiga, Helena. Quando soube que Bruno tinha conseguido o "sim" de uma garota, Pedro o abraçou. Quando Gustavo, seu primo, finalmente chegou no altar, Pedro chorou. Ele percebeu que a alegria poderia vir, não só das coisas que fazia, mas das conquistas de quem amava. Como alguém assim não mereceria o mundo?
A vida continua sendo bela. Mesmo tendo sua imagem modificada, desvirtuada, algo me trás leveza ao ver o sol brilhar através da janela, enquanto os pássaros cantam a mesma sonata diária. A canção da nostalgia.
São irrisórias as lutas travadas pela humanidade. E, por isso, que caminhamos, cada vez mais, para o fundo do poço.
É uma poesia aos olhos. O amor sempre foi, sempre será. É bonito ver as pessoas correrem atrás de presentes, pessoas jovens e até mais velhas. Seria de uma natureza ranzinza e amargurada dizer que isso não nos comove, ou que não trás a beleza da vida em si. É claro que para mim é apenas mais um dia, como foi ontem, como será amanhã. Mas gentilmente eu brindo tudo que é recíproco, e toda beleza natural que rodeia o amor, os gestos, e o carinho eterno de quem ama, e por amor se casa, e vive uma vida junto de quem, independente de idade, sempre será aquela namorada.
Não é uma condição saudável essa de nos prendermos a "como a vida poderia ter sido", se o que está sob nosso controle é como ela pode ser.
Chegar a ter como primeiro pensamento do dia esse "O que mais agora?", revela muito sobre os pensamentos cansados que se arrastam em suas fantasias de sorrisos frouxos e olhos sem brilho.
O amor é um deus. Não sinta nenhum tremor religioso com a frase, mas é a verdade. Ele só existe à partir de uma crença inquebrável, uma fé inabalável, e à partir dele se constroem coisas e se destroem também. Ele tem sua contra parte (ódio) como todo deus que se preze. Sua ausência mostra o que há de pior nas pessoas. O amor é uma divindade própria, com suas próprias leis, que nos elevam, e ao não ser presente, revela nossas maiores mazelas.
Lamento morena, desculpa dizer. Não fomos longe como achávamos possível. Planejamos a longo prazo sem resolver as pendências do agora. Lamentamos os lamentos de dois jovens que acreditavam serem vividos ou sábios o bastante para reconhecer e perseverar na verdadeira natureza do amor. Agora somos assim. Indiferentes, frios, distantes como uma estrela que viaja só no espaço gelado. Faltou diálogo, meu bem. Mais do que isso, faltou conexão. Daquelas que a gente olha no olho e sabe que não tá bem, e que reconhece no tom das brincadeiras que o riso é agora frouxo e sem viço. Nessa dor sem fim, o fim veio a galope. Devorou os planos como a personificação da fome, bebeu da nossa pureza como a encarnação da sede, deixando no nosso oásis particular esse Saara de agonia, árido, seco, vazio...