Poemas de Flor
CATIVEIRO
Aquela flor nunca chegou
E nem se sabe o paradeiro
Perfumada jamais flagrou
Algum retorno ao forasteiro
Que com ardor lhe enviou
Ficando a esmo em cativeiro.
Beleza de se ver em São Paulo
uma Amendoeira-do-campo
em flor as suas pétalas
florida e o vento espalhando
pela rua como quem
escreve uma bonita poesia.
Alzheimer
Uma bela flor já conheci!
Não lembro mais seu cheiro;
Não lembro quando foi a última vez que a vi;
Não lembro da sua cor;
Não lembro o que é amor;
Nem lembro, ao menos, se era uma flor;
Mas sinto que era importante.
Nos campos verdejantes, florescerá,
Uma flor singela, ao vento a bailar.
Seu perfume doce, deveras a encantar,
Trazendo aos corações um novo despertar.
O amor é como a flor, suave a desabrochar,
Nos jardins da vida, seu brilho a irradiar.
Entre pétalas e sonhos, por ventura a encontrar,
A beleza pura que o amor nos faz celebrar.
E no abraço terno, o amor se faz canção,
Como a flor ao sol, enche o coração.
Crescendo juntos, toda-via, sem ilusão,
Flor e amor unidos, em eterna conexão.
Manhã de Ibirapiranga
em flor e de poesia de amor,
Escrevendo vou preparando
o nosso caminho com louvor.
Mulher Linda
Traços únicos
Olhares escondem a beleza
Flor que floresce a cada dia
Sorriso singelo
Olhar profundo.
Nome: Uma poesia para um Dragão Ruivo.
Toda fruta vem de um fruto que veio de uma flor.
Essa flor era bela e amarela.
Perfumada com a alegria e o amor.
Uma flor jovem a florescer, a única flor do único tomateiro de um campo onde só havia mato.
Mas era tanto mato!
Opa!
A flor polinizada já floresceu e virou fruto.
Que grande momento astuto!
No fim, o fruto amadureceu, cresceu.
Cresceu... Agora é um Dragão de Thomate.
O amarelo é a alegria, a energia, a luz e o calor, assim como os olhos do dragão.
E o vermelho de seus fios de cabelo já era o amor e o fogo que queima no coração.
O amor se espalha, espalhando futuros tomateiros.
O fogo e o calor aumentam sobre o campo, que já não era mais puro mato.
Eu confesso que, apesar de pioneira, não estive sempre presente.
Confesso que não consegui te conhecer e me arrependo por isso.
Mas confesso que você ainda assim me deu muito de seu amor.
Confesso que por sua culpa, conheci pessoas que me amassem.
Eu quero acreditar que seu Adeus era um sonho ou uma falácia, uma mentira.
Pois queria passar tempo com você.
Agora só terei memórias antigas, que irão me confortar, mas continuarei triste e arrependida.
Eu quero você de volta.
O que eu posso fazer agora é agradecer-lhe, por tudo que me deu.
Eu conheci mais pessoas graças a você.
E todos nós possuímos a mesma dor de ter te perdido.
E todos nós temos a mesma energia e fogo de lhe dizer: Eu te amo, Thomas!
Arte
A arte é uma flor nascida no caminho da nossa vida, e que se desenvolve para suavizá-la.
Para lhe dar a verdadeira cor, a cor da liberdade.
A arte, nos ensina a valorizar o outro que é uma obra de arte divina.
Amor Flor de Liz Emanuel Bruno Andrade 2024
Sim eu estou a gostar de si, quem é que não gosta de si?Tenho o meu pulsar a palpitar mas tenho os meus medos e tenho pensado muito em tudo o que está a acontecer entre nós, o que desejo realmente é fazer- lhe feliz, com meu afecto, mas como nada ainda está materilizado estou na espectativa, como lhe disse preciso ser beliscadopara acreditar.
Nececito sentir seu cheiro tocar-lhe, olhar-lhe nos olhos, nessa dança perder-me e encontrar-me em momentos de puro gosto da suavidade de sua pele seda suave nutrida que desliza, num corpo belio esculpido , seus cabelos negros e sua boca doce apelativas a cada momento que contemplo uma foto e me encontro com ser divinal.
Apaixonado revelado afinal, não me lembro de escrever tantas sinonimos com prefixos e sufixos para dizer os verbos estar e amar.
Confesso que gostaria
de ter asas para alcançar
a mais distante para sentir
o aroma da flor de Araucária,
pedir que venham pinhas
maiores e encostar as minhas pestanas com todo respeito.
Flor Serena
Amo, você é bela como a rosa
Sua pele tão cheirosa atrai-me feito um beija-flor.
Beijo os seus lábios bem macios,
você pede meu carinho
e me dá o seu amor.
Uma linda moça meiga
Restaurou o meu sorri
Me atraiu com sua seiva
No seu colo fez dormir
Foi um encontro de almas gêmeas
Como naquela canção
Deu sentido a minha vida
Preencheu meu coração
Amo, você é bela como a rosa,
sua pele tão cheirosa
atrai-me feito um beija-flor.
Beijo os seus lábios bem macios,
você pede meu carinho
e me dá o seu amor.
Das flores dos jardins é mais bela
Um cheiro de amor exala
Pintura de uma aquarela
Textura macia que me acalma
Te amo minha flor Serena
Me diz que seu corpo ainda me chama
Eternamente seu minha pequena
Se tu confessar que me ama.
Amo, você é bela como a rosa,
sua pele tão cheirosa
atrai-me feito um beija-flor.
Beijo os seus lábios bem macios,
você pede meu carinho
e me dá o seu amor.
Doce e rara flor,
Teu nome é poesia que encanta,
Nos versos do tempo, eterno amor,
Tua presença, alma levanta.
Teus olhos, estrelas a brilhar,
Faróis no mar de minha existência,
Teu sorriso, aurora a iluminar,
Cada momento, pura essência.
Nos livros, mundos desvendados,
Refletem tua mente, tão bela e vasta,
Em teu olhar, sonhos guardados,
De uma vida plena, rica e casta.
Teu jeito amável, um suave vento,
Acaricia o coração com ternura,
Em teu abraço, encontro alento,
Refúgio seguro, paz e candura.
Musa dos meus dias,
Culta, gentil, és inspiração,
Contigo, florescem poesias,
quero te amar além da imaginação.
São Paulo, 18 de julho de 2024
Margaridas não tem espinhos.
Em nome de meu jardim, lhe declarei flor. Uma margarida, a sua favorita.
Aparei todas as ervas daninhas que se alastraram em seu arredor, reguei-a para que crescestes bela e saudável.
Você deixou com que eu escorresse lágrimas em suas pétalas, absorveu e mesmo com o gosto salgado fizestes delas uma dádiva.
Porém, mesmo com todo cuidado e carinho, no final, tu não pudeste pertencer ao meu jardim, não pode ser a minha flor.
Afinal de contas, margaridas não tem espinhos.
Uma flor de Ipê-roxo-anão
caiu na palma da mão,
E eu com a mania de insistir
de não tirar você do coração.
O que canto em abundância
são retratos de saudade...
És a flor da minha infância
E um cartão de identidade.
I
Nas passagens do rossio
o colorido do ervado,
velhas eiras, algum gado
e cem anos de pousio...
Na riqueza do teu brio
eu vivi sem importância,
sem o vício da ganância,
no carinho do teu leito,
é sincero e por direito
o que canto em abundância.
Ii
Para sempre a minha escola,
o meu teste de memória,
professora dona Vitória
e mil sonhos na sacola...
Sua imagem me consola
num padrão de eternidade,
vi em ti a liberdade,
muita força e muito medo,
e as promessas dum brinquedo
São retratos de saudade.
III
Aquela imensa multidão,
as promessas arrojadas,
com pessoas encantadas
oferecendo a exaustão...
Boa-Nova e devoção
demonstrados na constância,
o teu povo em abundância
vê passar mais um petiz,
mas que hoje ainda diz:
És a flor da minha infância.
IV
És a página mais amena
no meu livro desfolhado,
o sentimento emocionado,
a nostalgia que me acena...
Neste abraço para Terena
há carinho e amizade,
e aquela fraternidade
que eu guardo de criança...
foste tu a minha esperança
e um cartão de identidade.
Tu és a flor mais bela do meu jardim, entre bilhões de borboleta colorida, você foi a única que sorriu pra mim.
Cada passos do meu caminho você chorou e sorriu comigo.
Você prometeu ficar comigo por resto da vida, mas na primeira oportunidade você me trocou por outra pessoa mais bonita.
Foi bom ter ti conhecido, apenas tô seguindo adianta, triste e sorrindo, pena que você não passava de um caso perdido.