Poemas de Encontro
Toda vez que eu te encontro
Já me dá um arrepio
Os olhares se cruzam
Mas eu não consigo te olhar
Eu não posso entender
Se o que eu quero é você
Por que não me entregar?
Se o coração diz que sim
#ABISMO
Num calafrio, junto ao abismo que me encontro...
Eu penso...
Por que as flores morrem?
O vento se estendendo...
Em volta, do alto, embaixo...
Um sopro denso...
Em minhas noites estreladas...
Em que a lua esqueceu sua memória..
Tenho medo do sono...
Tenho medo de dar meu próximo passo...
Tão longa a jornada...
Nenhum som me importa...
Só o som do nome que eu adoro...
Não há tempo consumido...
Tanto o ontem como o agora...
Deixo a luz fazer parte de mim...
Infinito de uma alma que se guarda...
Abro as asas da esperança...
Vôo sem destino...
Libertando meus pensamentos...
Deixe-me nesse tempo...
Aonde encontro...
A paz...
Sandro Paschoal Nogueira
Deserto
Atravesso desertos fora de mim.
Não encontro oásis no recôndito de minha alma.
Deserto incerto...
Nada é proporcional.
Miragens de mim.
Desejo intencional.
Deste-me um beijo.
Disseste-me adeus.
Gosto amargo e seco.
Tempestade de areia.
Uma serpente serpenteia.
Grito em silêncio.
Ecos num vazio amargurado...
Tudo desajustado.
Oásis embaciado.
Procura:
Busco a todo momento,
liberdade que só encontro,
debruçada no horizonte,
entre delicados filamentos...
Nuvens de pensamentos
que são meus sonhos,
meu Eu, meus sentimentos...
Suspiro-dos-jardins
Tira-me toda a angustia inquietante
Nesse labirinto, não encontro o caminho
E eu ei de vaguear por entre as estações sozinho
Bem vindo ao lar, com a dor causticante.
A flor-de-viúva há de brotar em mim
Formando suas raízes, que nada intera
O exórdio do nosso viridário de jasmim
Ao auge de minha quimera.
E toda a reminiscência, e o estigma por ti deixado
Lembrarei por toda a eternidade, o seu partir sem razão
Sinto que meus sentimentos precipitados, nada foi adiantado
Aos pensamentos sem fim, aos dias que não voltarão
O vestígio de ti, seu eflúvio atrativo, ainda me lança
“O passado se torna o presente na lembrança”.
Que encontro
Foi esse
Trânsito infernal
Com chuva ainda
Que louco
No meio
Do caos
Beijar
Uma estranha
Devo estar
Muito maluco mesmo
E só voltar a realidade
Com os aplausos
E buzinas
Viajei sem sair
Do lugar
Estou atrasado
Paro o carro
Vejo o guarda chuva
Não creio
Tem plaquinha
De identificação
Número do celular
Destino......
Dia de sorte
A curiosidade
Me corrói
Mas estou atrasado
Logo ligarei
O único momento em que encontro alento e refúgio é quando estou na calada da noite derramando as mais duras lágrimas. Todavia, estás lágrimas não são direcionadas ou derramadas ao vazio, muito menos expostas ao superficial, elas são manifestas para o meu Redentor e Salvador, Àquele que vê as mais profundas dores e aflições do meu ser.
Ao Único e Vivo Senhor seja entregue toda a vitalidade e expressão do meu ser, por completo, e sem reservas.
Portanto Ele vem e cura até às feridas mais escondidas, trazendo luz para a escuridão e restituindo àquilo que Lhe é de direito.
Encontrar-te
Ao teu encontro eu vou.
Tu sabes do meu amor,
eu sei que me queres,
mas não sabes quem sou.
Dou-te um resumo meu,
sou um homem,que muito
ama.
Por ti, há tempos,
procuro uma maneira
correta, para com jeito,
e carinho conquistar
teu amor.
Se, digno disso eu for,
terás de mim tudo que sou,
um homem que busca a cada
dia amar mais, o amor que
tanto procurou.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.R/J
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
"Sagrado Feminino"
O Sagrado feminino não são roupas, não são estilos, é o encontro de si mesma, sem máscaras, sem fantasia, se permitir ser quem é, cada uma na sua individualidade, se amando e se assumindo.
Olhar com amor ao Sagrado Feminino é recuperar sua força e confiança em si. É fazer uso do seu instinto natural, saber o que lhe faz bem, buscar caminhos, abrir portais, fechar ciclos, fazer novos inícios.
Ancorar o poder da intuição para firmar o sentir respeitando e aceitando os ciclos, honrando o sagrado que há em seu ser.
Que a vida é, justamente, a busca por uma resposta.
E nunca o encontro.
Porque se houvesse encontro,
não haveria mais porque caminhar.
Quando estamos diante de um Mar de Incertezas,
Uma brisa de conforto pode vir ao nosso encontro,
Soprando as tristezas e, aos poucos vamos recuperando o fôlego,
Sem calmaria, é mais fácil desistir,
mas qualquer sinal de alegria nos fará persistir.
Me encontro livre
Procurando a minha estrela que nasceu
Me encontro livre
Guiado aos olhos de Deus.
Livre, porém cego!
Rodeado de pensamentos
Ó mente, não me maltrate essa noite.
Eu imploro!
Me encontro perdido na escuridão.
Corpo, alma e coração.
Três folhas, três passos. Um dia, Eterno.
Um caminho e um sonho.
Uma vida e um sopro!
Uma última oração, um único Deus.
Em minhas mãos, não entendo.
A minha própria mutilação!
Em pedaços, desisto, minha mente não me ouviu.
Em quatro segundos, me maltratou.
Ainda me encontrarei, livre.
~Madrevin
Eu e ela
Nosso encontro na escuridão, sim, o íntimo oculto, detalhes fajuto, no caminho da paixão, os lábios se chocam e os espíritos se unem na intimidade, porém a personalidade escondida, do que se fez, se faz, do que é capaz, o defeito, que faz diferença, faz efeito, as descobertas, as surpresas, a aparência enganosa, cai naquela prosa, porém não sei me libertar, estou tomado pela covardia, ou não, seria eu valente, e ela, que suporta o meu eu indecente, verdade, verdade, não se pode julgar, encarando o desafio e aprender a amar, será que tu consegue, mesmo que a razão negue, confrontar, a máquina do pecado, da falha, da inconsistência, do aborrecimento, é assim os namorados, os romances, além de presente, de sexo, o espírito de vida, de pureza, deixar o orgulho preso na cela e aceitar, amor, amar, eu e ela.
Giovane Silva Santos
#Lágrimas_Do_Último_Encontro
Vim para encontrar-te
Pedir-te perdão por ter quebrado a promessa
É que precisava dizer-te que tu és especial Pra Mim
Eu sei que não devia procurar-te nunca mais
Mas é que estava precisando ver-te
Para dizer o que sinto
Dar-te um abraço e dizer Que Não Vivo sem você
Eu lembro que eu mesmo disse que não queria Ver-te nunca mais
A pena foi ter mentido pra mim mesmo
E toda vez que a noite Se Mantém a Espreita
Penso em você
Lembro de você
Daqueles momentos que Nós contavamos estrelas deitados para lua
Dizem que só valorizamos quando perdemos
Agora que te perdi
Intendo o qual valor você tinha
Mi perdoe mais uma vez
Só quero lembrar-te que tudo que ganhamos também perdemos
Por isso te perdi
Mas sei que você vai achar alguem Melhor que eu
Que poderão viver pra sempre
Apenas Saiba que Aproveitei o máximo ao seu lado!
Corpo e alma
Laços atados....
Me encontro assim.....
Eu e minha alma....
A carne clama.....
O espirito chora.....
E a alma voa.....
Onde mesmo na distância.....
Nossos braços sempre atados.....
Se entrelaçam num aperto fora da lógica......
Para o abraçar minha alma....
Faço me nascer junto a ela....
Assim.....
Nos tornamos amantes....
Mesmo por alguns momentos.....
Nessa intimidade......
Seguimos em busca do infinito....
Na mistura dos nossos sonhos....
Nos completamos no grande espaço.....
Asas na nossa mente.....
Num só imaginar.....
E nos mantém vivos neste voo......
Até a estação do êxtase.....
Onde pousamos e adormecemos juntos.....
Para sonhar com o Poema.....
Minha alma me ditará .....
Escrevo ao amanhecer...
E hoje......
Somos mais que enamorados....
Minha alma e eu somos confidentes.....
Cúmplices onde criamos com nossos versos......
Sem segredos e sem medos.....
Um verdadeiro amor......
Sem traições
Somos eu e ela.....
Dois românticos criaando algo pela vida.....
E num só meditar.......
Conseguimos fazer na Poesia.....
O nosso amor extravasar......
Nosso amor se realizar......
E fazer cada vez mais se multiplicar......
Autor:José Ricardo
O Ponto...
O café no ponto...
O tempo...
O encontro...
O contra ponto...
Os desencontros...
Cheiros na memória...
O tempo...
Ponto...
Os contra pontos...
Da nossa história...
Eu encontro refugio eu me isolo do mundo
O meu quarto é um reduto
Indeciso, inseguro, sempre anseio o futuro
Beijo
Vai além do toque, é viagem no intenso balé do encontro das almas, feito tornado sobre o solo fértil do amor.
Quero sair de mim hoje,
Apreciar a *Vida*,
Andar por aí,
Pra ver se me encontro,
Feliz ou não ser feliz,
A ponto de sair cantando,
Então resolvi fazer um redemunho,
Virar meu cerebro,
Seja lá qual for,
Encontrar uma rajada,
Que possa falar algo dentro de mim,
Buscar em todos os cantos,
Não buscando ser o certinho,
Também não me encontrar com qualquer vento,
No meio de tantos semáforos piscando,
Andando sem ao rumo certo chegar,
Ainda assim,
Seguir rumo a miragem,
Da certeza e incerteza,
Da convicção,
Colher todos os sabores e aromas,
Mas quem disse que posso resistir, Quando vejo,
Não quero baixo relevo,
Vejo, revejo,
Quero o alto relevo,
Tocar,
Sintir,
Mergulhar,
Falar rompendo barreiras,
Pois necessito,
Vou andando sem medo,
Ouvir a voz do além,
Rimar bobamente,
Sentir a areia na sola do pé,
Abraçar,
Passar,
Levantar,
Gritar,
Sorrir,
E se for o caso novamente repetir,
Então vou mais um o dia,
E tenho a certeza de que és tu.... *"VIDA"* !
Autor Ricardo Melo