Poemas de Borboletas

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Precisamos aprender a ver as coisas simples da vida, uma flor, uma borboleta, um alvorecer e um pôr de sol, um canto de um pássaro, o cheiro da terra molhada que a chuva produz, até mesmo o silêncio de uma noite estrelada.
Assim sentiremos a essência universal e ela estará presente em nós. Tornando a beleza das coisas mais viva em nossos corações.
Esteja feliz!

A borboleta é um ser incrível.
Ela é humilde, sofrida e conhece as mudanças mais profundas desta vida.
Sua missão é ensinar ao mundo, que a adversidade pode ser vencida em silêncio.
O frágil pode ser forte;
O feio pode ser belo;
E o desamado se tornar amado.
Ser borboleta é olhar o mundo com mais sentido;
Apreciar o perfume das flores,
Conhecer a importância do tempo,
Saber o valor das pequenas maravilhas que a vida oferece.
É ser admirada, sem perder a simplicidade;
É ser aplaudida, sem se ensoberbecer;
É encantar, sem perder a sua essência.
Ser borboleta é aprender a voar sem desprezar quem está embaixo;
Porque ela sabe melhor do que ninguém, que a lagarta que hoje se rasteja, pode se tornar a borboleta que voa mais alto amanhã.

O pé da criança não sabe que é pé
E quer ser borboleta ou maçã...
Pois logo... os vidros e as pedras, as ruas, as escadas e os caminhos de terra dura,
Vão ensinando ao pé que não pode voar, então foi derrotado,
Caiu na batalha,
Foi prisioneiro
E condenado a viver no sapato.

Quero viver a mágica da lagarta
que deixa o casulo
e sai transformada numa linda borboleta...
A minha metamorfose será a da alma.
Deixarei para trás o escuro, o silêncio, o medo...
Voarei livre e leve pelos jardins,
de flor em flor,
entre rosas e jasmins...

Tenho
visão de águia
força de um leão
sensibilidade de uma borboleta...
A maldade pode até ousar pousar
por aqui ...
Mas não faz morada !

Nasci com os sentidos bem apurados
e com asas de garça
Eu sei Voar
quando sinto o cheiro ruim no ar
quando percebo o perigo me rondar
quando vejo certas coisas me incomodar ...

Por isso
sempre me afasto
e voou
Voou longe ao encontro do que
seja melhor pra mim !
Voou ao meu mundo sem pensar
quando devo voltar .

A borboleta voa,
Voa ao pôr do sol,
Sonhando,
Imaginando,
Feito girassol,
Ela é amarela listrada de branco.
Voando... voando...
E falando:
Como eu sou feliz.

Borboleta parece criança,
entre um voo e uma dança...
se fez forte,
a menina Esperança!!

No casulo em que se fecha a borboleta algo mágico tende a acontecer!
A transformação é dolorosa, é difícil.
Mas ela sabe que quando suas asas ficarem prontas.
Elas a conduzirão para o alto.
De onde poderá vislumbrar as mais belas coisas desse mundo.

"Tenho alma de borboleta mesmo.
Gosto de ficar no meu mundinho,
Não me force a sair dele.
Isso me mataria.
Minhas asas me dão liberdade de ir para onde quiser,
Minha metamorfose me colore.
Abra sua mão, eu pousarei,
Feche sua mão, eu passarei longe.
Me feche em sua mão e eu morrerei para sempre..."

Efeito Borboleta

Pra que brincar de Deus, querer mudar os acontecimentos e
acidentes da vida.
Mudar algo que tanto deseja em nome de um grande amor.
Onde seria possível em um toque de mágica fazer com que tudo fosse diferente.
Que o início fosse da mesma forma que começou, mas onde podemos ter o poder como se fosse Deus para ajustar os erros e danos cometidos.
Para que não houvesse dor e lágrimas desnecessárias, onde podemos construir um muro com alicerce firme.
Para que nada abale e faça com que o muro caia.
Que a queda seja sim em seus braços novamente, para que eu possa lhe mostrar o meu amor verdadeiro a você.
Meu carinho, respeito e amizade que o companheirismo faça com que tenhamos força para sempre manter o muro firme.
Tão firme quanto o meu amor por você...
Nem que para isso seja preciso morrer para que possa mudar os fatos e não cometer os erros do passado...
Me perdoe por amá-lo tanto assim...

Gostar
é saber miúdo;
coisa de gente criança.
É leveza de ser,
feito borboleta e passarinho
é acolhimento
de primeiro brinquedo...
Coisa que gente grande nem sabe...

FÊNIX

Pensei que fosse borboleta, mas não quero viver apenas 24 horas... Sou Fénix, renasço e recomeço quantas vezes forem necessárias!

Blog - FALAS DA ALMA

Borboleta Ousada

Passa leve, passa passando.

É uma com a brisa
É uma em encanto

Cores vivas que dançam sem compasso

Sem rumo ela vai,
sem rumo ela volta.
Como uma criança,
quando o pai a solta

Curiosa,
ela pousa ousada.
Calma Borboleta,
eu te quero bem.

Não se qual foi a causa
E quais serão as conseqüências
A borboleta bate as asas
E o vento vira violência

Não sei a soma exata
Só a ordem de grandeza
Não sermos literais as vezes faz nossa beleza

As vezes faz nossa cabeça um par de olhos
Um por de sol as vezes faz a diferença

Borboleta morena

Como uma rosa, é a minha amada...
Minha morena, linda, amante do amor,
Seu olhar é de um brilho esverdeado!
Suas asas prateadas,

Seu aspecto exuberante, imaculada,
Parece a flor colhida, ainda orvalhada,
Justo no instante de tornar-se rosa.

És tu a essência do amor sem igual, que desperta o meu amor,
Entre flores e nuvens,
estrelas e mar.

Por que amar igual eu te amo...
Sem medir distância!
Havemos de ser amantes,
Enquanto houver a luz deste sol queimante.

Assim hoje e sempre serás,
Só minha,
E sempre vamos nos amar,
Além do mar,
Do céu e do infinito.

— Ainda que humanos, limitados somos.

Por que voar? Não encontramos caminhos fáceis de andar.

Teu rosto irradiante desorienta as firmes pedras,
Que não sabem de água e de ar.
Que nem sequer dormem pra sonhar
O quanto nos amamos!

Tenho
Lírios nos olhos
E algumas orquídeas
Sobre a mão
Qualquer dia
Uma borboleta
Pousa no meu jardim
Talvez nas rosas
Que floresceu
Em meu coração.

"Existem vários mundos...

Imagine como é o mundo visto por uma borboleta!...”

Borboleta

Metamorfoseia borboleta
Ensina a conjunção ranheta
A transformar a solidão
Em acontecimento, e então...
Desenhar o dia com companhia
Alegria
Emoção com euforia
Sonhos e fantasias
Coonestando o coração
Com amor e paixão...

Voa belas borboletas
De asas multicoloridas
Brancas azuis e pretas
Glorificando esta vida
De chegada e partida
Em diversidade e brio
Colorindo o estio
Com felicidade, harmonia
Provocando na alma arrepio...
E na inspiração poesia.

Luciano Spagnol.

Borboleta Azul e o Casulo.





Suspiro, suspiro, suspiro

Borboleta azul para onde está indo?

Não me diga isso, vai me deixar sozinho?

Borboleta azul com suas asas quebradas

Não irá ao seu destino chegar.

Pra quê tanto sofrer?

Borboleta azul, não batas estas tuas asas

Elas são fracas, não mais valem pra nada.

Borboleta azul seu choro ninguém escuta

Baixinho desse jeito? Oh que loucura.

Borboleta azul desista, pra que tentar sabendo

Que nada vai dar?

Borboleta azul teimosa, formosa e triste

Chega desse teu querer, pois nada vai acontecer.





Suspiro, suspiro, suspiro

Casulo aonde eu vou, não sei, mas eu irei.

Casulo que egoísmo o seu, deixe-me tentar

Por mais fraca e quebrada minhas asas possam estar.

Sozinho? Sim o deixarei...

Não chore casulo, juntos tivemos dias e meses

Minhas asas, dentro dê ti formei.

Pra que tanto este teu choro alto? É um som tão amargo.

Digo-lhe que sentirei saudades deste teu conforto,

Aconchego que tínhamos um com o outro.

Mas irei para não mais voltar, quero poder agora voar.

Se choro baixinho é porque ainda sinto um medinho.

Loucura seria não tentar e para sempre em meu casulo ficar.

E depois de tanta luta e teimosia em nada der

A felicidade sabe, já alcançarei, porque pelo menos eu tentei.

O Navio Negreiro

'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.

'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...

'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...

'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...

Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.

Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!

Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!

Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!

Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia.

Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!

Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.