Poemas de Ausência
Os efeitos
do bloqueio
infame
mataram
cinco infantes,
Vejo ausência
real do apoio
dos aliados
para colaborar
com fim
da carência,
Dos filhos
do povo
ninguém tem
clemência,
E até agora
não pararam
de os colocar
no centro
de disputas
tão infames;
O futuro não
tem interessado
à eles mais.
Não param com
o mau hábito
de alimentar
o monstro diário
do espanto,
Atiraram o sargento
de um barranco,
Quando isso
vai terminar?
A interferência
externa deve
respeitar os
seus limites,
E devemos
entender
onde começam
e terminam
as nossas
francas liberdades.
A dança de agora
é norueguesa,
A alma acima
de tudo sempre
será llanera,
Do General
inocente preso
em Fuerte Tiuna,
Há mais de
um mês ninguém
sabe mais,
Enquanto
não souber
mais de nada,
não vou
sossegar em paz.
Alguém só
lamenta
uma perda
ou ausência
quando
conhece
ou mantém
vinculação
afetiva com
pessoas
e lugares,
ou por poesia,
porque sente
até aquilo
que não viveu,
e sobrevive
a sentença
e o quê
é profundo.
Perdoe-me
Jerusalém,
amada,
é preciso
noticiar
o crepitar
do incêndio
na mesquita,
embora não
exija de quem
a conheceu,
e esse choro
me compete
para que
a indiferença
não se repita.
Todos únicos
e de joelhos
diante
dos púlpitos
do mundo,
clamando
as liberdades
do General,
da tropa
e comuneros
em ritmos
do tempo
próprio
e llaneros;
cremos
na solução
contente
porque fé
temos que
Deus vai
libertar toda
essa gente.
NÃO
se trata
de uma
ausência
de sete
de segundos,
sete minutos,
sete horas,
sete dias,
de três
ou quatro
semanas,
e SIM
de uma
PRISÃO
POLÍTICA
que completa
SETE MESES
sem saúde,
sem provas,
e sem nenhuma
COERÊNCIA,
repletamente
COVARDE,
coisa de gente
sem nenhuma
HUMANIDADE.
Teus olhos tão perfeitos
de Gaturamo-bandeira
cuidam até da minha ausência,
Te beijo com ternura e me dou
inteira com este poema
de amor romântico sem fim.
Sem saber quem és
sinto-me dentro
por todos estes anos
Cercada pela ausência,
e pelo seu silêncio
que fazem uma orquestra
da minh'alma, do peito,
do corpo e do pensamento.
(Poema dos sete sentidos)
..."Sou ausência, presença
QUE MAS DÁ?
...O importante é saber que faço falta
para alguns que me fazem falta."
—By Coelhinha
"Ausência de Fala. Descobre que são nos meus dias de SILÊNCIO, que mais escuto. Quando me calo para o mundo é que estou falando com Deus."
―By Coelhinha
"SILÊNCIO pode ser AUSÊNCIA de som ou RESULTADO de quem não conseguiu ouvir, compreender o SOM enviado por DEUS até ele."
—By Coelhinha
' Se algo faz sentido
é esta minha ausência de pensar
que o que pensa a meu respeito
vai me incomodar.'
—By Coelhinha
“Gosto de sentir a ausência de mim mesma, para que minha essência sinta saudades na monotomia inércia do que foi e na clareza remota do que ainda poderei ser.”
—By Coelhinha
Nunca serei vazio
Por que estou cheio de saudade
E a cada gota de ausência
Um vasto mar de eternidade.
Só existe uma forma irreversível de miséria humana,
a completa falta de humanidade é a ausência de afeto
seja este amoroso, romântico ou parental.
Apenas destes seres ocos de divindade devemos ter dó,
por estes devemos ter infinita compaixão e lastima.
Miserável, portanto, é todo homem que não conheceu o amor,são de fato necessitados, carentes ao extremo deste bem supremo, destes eu tenho muita pena, e ao mesmo tempo receio mórbido de sua companhia, pois, ao passo que são miseráveis, são também perigosos e extremistas radicias.
**Convite à Saudade**
Se a saudade vier te envolver,
ou a ausência do café te fizer tremer,
não te prives da coragem de bater
à porta da casa que sempre te quer.
Aqui, entre xícaras e silêncios,
resolveremos o que o peito exige:
o calor de um abraço,
ou o fervor que a cafeína dirige.
Talvez, no amargo, encontre o doce,
e na pausa, o tempo que não cessa.
Talvez sejamos o instante que tece
o fim da ausência que o peito confessa.
Então venha, mesmo sem aviso,
que entre o café e a palavra dita,
cura-se o vício, acalma-se a alma,
e a saudade vira poesia infinita.
Sua ausência
Como sinto sua falta
Sua ausência preocupa
Pareces que me Culpa....
Por algo que não Fiz..
Sofro de saudades
Sem saber o que
Fazer
Sempre quis te ajudar
Não para te humilhar
Nunca foi minha intenção
Nunca te afrontar..
Mas você não entendeu
Sofro sua ausência até hoje não entendi
o porquê dessa exclusão
Saiba meu amor...
Que isso me machuca
Pois não tenho culpa
Do que aconteceu
sinto de verdade
Aquela saudade
De apertar meu
Coração.
Às vezes o viandante busca apenas a restauração da esperança, a fim de suportar a ausência do que tanto ele quer, e caminha novamente pelas veredas da vida, até conseguir conquistar.
💎
Orou LUCIUS:
Senhor Todo-Poderoso Deus,
Concedei-me tanto o que Vos peço - porque a ausência disso, é motivo de meu terrível temor!!! - Pois avancei e esperei muito tempo, para poder olhar para trás e retroceder, bem como já não há muito tempo para se olhar para frente e continuar caminhando.
✨
Às 00:00 - 05/06/2023
Ao contrário do que poder-se-ia imaginar, a guerra em nome de Deus, não é ausência de prova da Sua Existência. Nem demonstração de assunto sem significância alguma ou ideia pífia. A guerra em nome de Deus, mostra bem a grandeza de uma relevância que transcende a razão humana. A luta em nome de Deus, que por fanatismo não se justifica, mostra a magnanimidade de Seu Ser. Uma guerra em grande escala e de cunho Mundial, que "envolva" Deus, só nos mostra a dimensão dEle - que abrange todas as coisas. Seria exatamente a ausência de guerras em grandes proporções em nome de Deus, que indiciariam a nula relevância que Ele teria.
Mas grandes eventos Mundiais, sendo estes bons ou maus, que envolvam Deus como cerne desse acontecimento, só servem de corolário ou realçam mesmo, o quão importante e imponente, Ele É.
Às 15h59 in 12.10.2023
"O que faz cessar a longanimidade de Deus não é a presença do mal, mas sim a ausência do bem, pois depois da queda de Adão e Eva, o pecado sempre existiu e existirá no mundo; no entanto, Deus não consegue ficar inerte a um coração quebrantado e arrependido".
Anderson Silva
Havia um incômodo ante o silêncio do analista, pois soava como uma ausência.
E ausências, por vezes, implicam dores.
Silêncios, por vezes, falam de sufocamentos e impossibilidades.
Aventurando-se nesse desconfortável desconhecido, depara-se com um tiro à queima roupa.
Dessa vez, a sensação de ser deixado ao relento dá espaço à captura que, não sabendo bem como se define, varia entre provocação e amparo.
Haveria, ali, um atalho?
Talvez ele não saiba por onde se deve ir...
Mas parece que diz, sem dizer, que deve ir a algum lugar.
Há um novo olhar sobre o silêncio.
Ele é um ato, se faz presença.
Ele está ali, mais vivo que qualquer abraço, que qualquer palavra, apesar de não trazer na sacola uma resposta-alívio.
Ele mexe no que estava quieto, levanta a poeira que vivia por debaixo do tapete, descobre andares inexplorados abaixo do piso.
E, ao contrário do nó que antes causava na garganta, hoje, faz o corpo todo esperar por ele, aquele bendito, que o empurra pra dentro de si mesmo.