Poemas de Amor que Acabou
Final de Ano Chegando... pensamentos vagos dentro de mim.
Eu Mulher, abrigo da semente, moto continuo do mundo (C.E)
E Eu Mulher? Onde Vagueia Meu Ser?
Entre Retalhos e abraços ando eu abraçando a solitude como quem abraça a paz de finalmente existir e me pertencer!
No mundo em transe
celebrante do seu
próprio final,
Dele desejo fugir
para o esconderijo
lá nas alturas
para alcançar o teu
abraço que é
a própria Lua-de-Mel,
E assim faremos
do amor o nosso céu.
Sem querer ouço
por antecipação
os doces solfejos
da canção do milênio
que fala de amor
paz e libertação:
imaculados desejos.
Os corpos selvagens
e a juras sob
a guarda das carícias
irão além das paragens
de delícias capazes
de abrigar o amor
em todas as primícias.
É um imperativo buscar
no profundo do
teu sublime olhar
a fonte da paixão
para os versos nômades
que irão até você
como todos os arco-íris
que se abrem após
as maiores tempestades.
No sinal do nosso desencontro
não diminuiu a vontade de ter,
No final um dia eu te conto,
que nunca passou a vontade
De ter imensamente [você].
No final da minha noite
não tenho como não 'dizer':
- Transbordo a leveza de ser
e a indizível crença de te ter.
Da mais enternecida cadena,
sou a rebelde prisioneira,
Só você tem a chave dela;
que desperta a [obediência
De revelar a doce cadência.
No sinal que me trazes,
ele me deslumbra toda...,
A vontade de ter você
é incrível e não é pouca,
Tu me deixas [louca]....
Tu me punes e me abres,
eis o nosso paraíso!...
Tu me corriges,
eis o nosso feitiço!...
Tu me beijas e me levas,
eis o nosso rebuliço!....
Tu me dobras,
E eu não me nego;
Por você perco o juízo.
Feito ave rara a me procurar
no final deste verão percebi:
o quão próximo está o final
dessa nossa íntima espera.
Tenho tanto a te confessar
no início deste lindo outono:
que nunca deixei de pensar
no futuro do nosso encontro.
Ledos toques e cetins enredos
no bater dos sutis peitos...,
Não há nenhum (engano)
desta preferência e plano.
Viris sinais e doces enleios
na crença que me faz bela,
Na espera que me faz tua,
no estímulo que me inspira.
Porque você tem (nome),
para mim és o meu enigma;
Dotado de especial talento
e da inesquecível promessa
De ouvir até o teu silêncio.
Sou a polaridade que mexe
contigo e te 'emociona'...,
És a imensidade que desconcerta;
Tu és alma livre que me cativa
fazendo de mim coração em prece.
Sou o poema a ser lido por ti
bem no remanso da noite, corra...
Não me perca nenhum segundo,
te apresse e me 'desconcerte'.
"Sem briga...
Sem virgula...
Sem ponto final..
Sem rancor...
Sem dor...
Sem cobranças...
Só amor, por favor!"
☆Haredita Angel
Confia e vai!
A sensação de esta cada vez mais longe do final, tem o sabor de recompensa e motiva as forças da minha esperança,
Sempre que olho a noite para o céu, percebo a deslumbrante beleza paralela existente entre a distancia e o infinito,
O mar me intriga, me amedronta, ele é misterioso, mas a força das suas correntes, os seus diversos tons espelhados ao brilho do sol e o seu poder são magníficos,
Nada é tão comovente quanto um sorriso revestido de lágrimas, o silêncio caloroso acompanhado do sentir é formidável dentro da brincadeira do saber, dentro da conquista diária do abraço sem fim não á espaços para o medo de trovões, terremotos ou incêndios descontrolados, tudo isso sempre se transformará em poeira passageira,
Viver sobre a terra firme e na casa feita de rochas leva o coração apenas a um destino, o amor infinito, imenso, leva a um destino sem fim.
Amor em paz
Eu amei
Eu amei, ai de mim, muito mais
Do que devia amar
E chorei
Ao sentir que iria sofrer
E me desesperar
Foi então
Que da minha infinita tristeza
Aconteceu você
Encontrei em você a razão de viver
E de amar em paz
E não sofrer mais
Nunca mais
Porque o amor é a coisa mais triste
Quando se desfaz
Ai, quem me dera
Ai quem me dera, terminasse a espera
E retornasse o canto simples e sem fim...
E ouvindo o canto se chorasse tanto
Que do mundo o pranto se estancasse enfim
Ai quem me dera percorrer estrelas
Ter nascido anjo e ver brotar a flor
Ai quem me dera uma manhã feliz
Ai quem me dera uma estação de amor
Ah! Se as pessoas se tornassem boas
E cantassem loas e tivessem paz
E pelas ruas se abraçassem nuas
E duas a duas fossem ser casais
Ai quem me dera ao som de madrigais
Ver todo mundo para sempre afins
E a liberdade nunca ser demais
E não haver mais solidão ruim
Ai quem me dera ouvir o nunca mais
Dizer que a vida vai ser sempre assim
E finda a espera ouvir na primavera
Alguem chamar por mim...
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo...
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto...
Um amor, uma carreira, uma revolução: outras tantas coisas que se começam sem saber como acabarão.
Tudo aconteceu diferente dos planos, talvez para nos mostrar que mesmo quando existe amor, só ele não é o suficiente.
Regar a semente do amor é mesmo que regar uma flor. Se todos os dias você passar por ela e a regar, no outro dia ela vai está mais linda a te esperar, então para a proteger do sol e de outras pessoas você cria uma proteção mas sem tirar sua liberdade de ver o sol todos os dias e de ver outras pessoas que por ali passar, sabendo que é por você que ela espera ver no final de todas as tardes.
Nem todas as histórias de amor conseguem ou podem ter um FELIZES PARA SEMPRE, mas todas elas merecem um FINAL FELIZ!
Ao contrário da borboleta a metamorfose do amor é no fim. É no final que ele se torna uma sombra imprecisa, um espectro triste e pálido do foi. É nesse tempo indefinido e tardio que ele se arrasta como um verme multiforme entre migalhas, restos e sobras putrefeitas e mal cheirosas.