Poemas de Amor Perdido
Por vezes perdemo-nos na procura pelo amor,
e não percebemos que ele pode estar ao nosso lado...
A PROCURA PELO AMOR
Marcial Salaverry
Sempre haverá alguém no mundo,
procurando o olhar de outro alguém
que esteja pleno de amor e esperança...
Ainda que seja apenas um sonho,
um só pedacinho de sonho,
já poderá fazer a diferença...
Este pedacinho que estás buscando,
pode ser quem estará te procurando...
Alguém que está te amando,
e que não estás notando...
Basta olhar em tua volta,
e vai acabar encontrando..
se o medo de perder fosse maior que o wilu da traição AINDA TE TERIA COMIGO!
se a força do amor fosse maior que a razão AINDA TE TERIA COMIGO!
se o dom do perdão fosse maior que o ego, preconceito, rancor e outros males AINDA TE TERIA COMIGO!
O amor é feito de paixões
E quando perde a razão
Não sabe quem vai machucar
Quem ama nunca sente medo
De contar os seus segredos
Sinônimo de amor é amar
E o amor perdido se transformou em ventanias
Para deste andar pelo mundo...
E deixar de ser tolo, não mais viver de silêncio!
Luciulla Tzoulas
Direitos autorais reservados
Lei 9610/98
P.G
Somos mais que vencedores
Quando permitimos que o amor maior
Que a paz infinita
Que o perdão
A gratidão
E a misericórdia
Façam parte das nossas vidas
Paz❤️
O desejo de Jesus para conosco é o singelo amor pelos perdidos. Fomos marcados para servir. Este é o caminho para o despertar da graça...
E é com essa marca que somos desafiados a sairmos do conformismo abrangente que muitas vezes acaba por estagnar nossos ideais.
Foi essa marca que transformou a vida de ministros como João Wycliff, Juan Huss, Martinho Lutero, João Calvino, William Tyndale e John Bunyan.
Livro: Servir, o maior dos desafios
Que o Cordeiro nos leve a uma profunda compaixão pelos perdidos, amor pelo próximo, compromisso real com o evangelho da graça.
Que nosso inconformismo nos leve a galgar os ideais da busca pela verdade única do evangelho da graça.
Que nosso foco seja dia a dia a cruz: “porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” (1 Co 1:18)
Livro: Servir, o maior dos desafios
Aliança desfeita
O amor deixa de ser amor...
quando os passos
perdem os compassos
quando a dor
deixa rastros
e os traços
desencontram...
quebram-se os laços.
Nivaldo Duarte
VEM ME PROCURAR
Me encontra, eu me perdi de você…
Me encontra amor, eu me perdi.
Se a força do seu amor me procura,
Oh, me ajuda, vem me procurar!
Fragmento da música: VEM ME PROCURAR - AUTOR: DIBARBOSAD - Composição de: Dinaldo Barbosa da Silva.
O Amor no coração dos animais ❤️
Ao perder seu dono...👩🌾
🌾 No vasto campo, onde o sol se põe, um grupo de animais silenciosos se reúne. O velho cavalo, com olhos tristes e crina desalinhada, abaixa a cabeça em respeito. Ao seu lado, uma coruja sábia observa com olhos penetrantes, asas estendidas como se quisesse proteger os segredos daquele momento.
🐶 O cachorro fiel, deitado na grama, mantém a guarda, mas sua expressão revela compaixão. Ele conhece a dor da perda e sabe que o coração dos animais também pode quebrar.
🐄 A vaca, com seu olhar doce e sereno, balança a cabeça em concordância. Ela já viu muitos amores se desfazerem, e agora testemunha mais um.
🦉 No galho da árvore, um pequeno pardal permanece imóvel. Suas penas tremem suavemente, como se ele também sentisse a tristeza no ar.
🌟 E assim, nesse cenário de beleza e melancolia, os animais se unem em silêncio, compartilhando a dor e a compreensão que só os corações sensíveis podem conhecer. 🌿
UM AMOR PERDIDO
Pelo verso passaste no correr da inspiração
da inspiração ao decorrer da poética passei
perdeu-se na imaginação a doce sensação
nem sonhos especulei e tão pouco imaginei
Os planos, desenganos, os deixei no coração
e, quanto aos versos, desperdiçados, eu sei
engavetados, tolos, mortiços, sem emoção
nestes danos, por não ter prosa, amarguei
Mas, tudo tem o seu percorrer pelo destino
tudo muda, tudo passa, me vi apaixonado
o olhar dominado num pegajoso desatino
E, hoje, o soneto cadenciado, já desiludido
suspira o romantismo por haver encontrado
também, chora, os versos do amor perdido...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08 junho 2024, 19’22” – Araguari, MG
Sereno e calmo é o amor
paciente espera sem tempo e sem pressa
não perde a crença acredita
que a vida trará quem se espera
para assim por fim amar seu amor como recompensa
Uma Canção de Amor Silencioso
Seus olhos, pérolas perdidas na vastidão,
Com a tarde que se esvai em tons de aquarela,
O sol já não é fogo, mas sim delírio terno,
De quem anseia se entregar, mas teme a revelação.
Queria ter coragem, mas a hora ainda não chegou,
Imagino te beijar, mas o medo me acorrenta,
Temo que se afaste se a verdade eu revelar,
Assim, disfarço meu amor sob a máscara do "anônimo".
Persisto nessa loucura, de te confessar meus sentimentos,
Mas a coragem é como onda que vem e vai, incerta,
Em pensamentos, ecoa teu nome, meu doce tormento,
E o quanto te desejo, meu anjo, minha secreta oferta.
Quero ser teu amigo, confidente e protetor,
Teu anjo da guarda, em silêncio e devoção,
Te desejo intensamente, com fervor e ardor,
Esperando o dia em que me amarás, com profunda emoção.
Sou teu admirador secreto, silencioso e apaixonado,
Com amor puro e sincero, em meu peito guardado.
Perdendo-te Aos Poucos
Perdendo-te aos poucos, meu amor,
Vejo a distância crescer,
Um vazio invade o peito,
E não sei o que fazer.
Cada dia parece um adeus,
Cada olhar, uma despedida,
Como se o tempo roubasse
A essência de nossa vida.
Amo-te ainda com fervor,
Mas sinto-te escapar entre os dedos,
Como areia fina ao vento,
Levando consigo nossos segredos.
Coração apertado, olhos marejados,
Pergunto-me onde errei,
Se posso trazer-te de volta,
Ou se para sempre te perderei
No sepulcro gelado do meu ser desfeito,
Sou apenas o eco de um amor que se perdeu.
Não sou vivo, nem morto, apenas um sujeito,
Afogado em lembranças do que já se dissolveu.
Meus passos ressoam como suspiros ao vento,
Nas ruas vazias da despedida e da saudade.
Alimento-me de silêncios, lembranças de um lamento,
Onde sonhos desvanecem na cruel realidade.
Oh, como é amargo o gosto deste fim inevitável,
Onde meus olhos buscam somente o vazio.
Meus dias se esvaem na sombra indesejável,
De um coração que sabe que está sozinho neste rio.
À luz trêmula da lua, procuro um alívio breve,
Mas só encontro o frio da solidão que me assombra.
Neste corpo cansado e triste, um naufrágio leve,
Para a certeza amarga de que morrerei sem sombra.
Sou o espectro de um amor que já não arde,
Afundado nas águas profundas da desilusão.
Onde tudo se desfaz no adeus que não tarda,
De uma história que termina sem perdão.
Não me chame de vivo, pois já não sinto a vida,
Sou apenas um eco de um tempo que já foi.
Fragmentos de um amor que se despedida,
Sou o que resta de um sonho que já não ecoa mais em mim.
Como palavras escritas em um papel sem cor,
Sou a dor que caminha na estrada da solidão.
Um destino traçado pela dor do dissabor,
Busco em cada adeus um novo caminho, uma nova razão.
Mas só encontro o vazio, a certeza de um adeus,
Neste mundo onde ser é um fardo, uma sina.
E assim sigo, sem vida, sem morte, sem um novo adeus,
No labirinto do destino que insiste na dor que destina
Eu não irei mais falar...
Eu tentei não falar do amor, mas me perdi no refrão
Fui pedir ajuda ao meu coração, mas ele se fez ladrão
E roubou todas as palavras possíveis que me fazia lembrar do amor
Eu tentei falar da dor, mas a única coisa que me lembrava sobre ela
Eram as lágrimas que caiam eu tentei não falar mais de religião
Mas logo me vi De Joelhos no chão
Eu prometo que não vou mais falar de paixão
eu prometo que não vou mais falar do meu coração
eu prometo que não vou mais falar de religião
por mais que há poucos minutos eu estava de joelhos no chão
falando daquilo que falei que não ia falar
mas eu prometo que agora não irei mais falar do amor
prometo que agora não irei mais falar da dor
por mais que ela sangre por mais que ela doa
por mais que ela me machuque eu não vou mais falar da dor
só para te dizer eu tentei não falar do amor
mas me perdi no caminho
eu tentei não falar da dor
mas logo me perdi no destino
eu não queria falar de religião
Mas agora eu estou de joelhos no chão.
ass.: kiq
Na encruzilhada dos sentimentos, onde o amor se perdeu,
Um coração partido, um lamento no breu.
Conheceram-se na escola, num amistoso de vôlei,
Ela, a lua, ele, um marinheiro sem lei.
Um mês de conversas, um pedido de amor,
Mas as sombras se ergueram, o destino traiçoeiro e traiçoador.
Três dias de namoro, uma pausa por desamor,
A família em aflição, um coração em dor.
Quatro meses se passaram, ele recusou tentações,
Sete garotas, sete sussurros, todas em vão.
Ela retornou, desculpas em mãos, um beijo no escuro,
Mas o frio chegou, seu amor tornou-se obscuro.
Conversas de sexta-feira, risos e planos ao vento,
Mas no sábado, o silêncio, um eco no tormento.
Três dias de espera, uma mensagem cortante,
Amor confundido com amizade, um adeus distante.
O coração dilacerado, lágrimas no olhar,
Ele busca suas roupas, a dor a se espalhar.
"Eu ainda te amo", murmúrio no vento frio,
Na rua deserta, ele chora, em desafio.
Um ano se passou, lembranças como punhais,
Ela segue adiante, em novos vendavais.
Enquanto ele, na rua de sereno e frio,
Ainda sente sua falta, num eterno desafio.
Quem desiste do amor não merece ser amado Desistir do amor pode parecer uma escolha segura, mas perde-se a beleza das conexões que poderiam ter sido.
O que te inspira a manter essa perspectiva sobre o amor?
Vestígios de um amor perdido
As lembranças de um amor perdido são como cicatrizes que nunca cicatrizam por completo. Cada brisa, cada cheiro, cada canto, tudo a remete para aqueles momentos intensos ao lado de seu amado. A saudade é uma constante companheira, e a dor de não mais ter seu abraço, seu beijo e sua companhia é insuportável. A vida segue, mas os vestígios daquele amor permanecem, tatuados em sua alma, como um lembrete eterno de um amor que se foi.
Perdoa-me, amor, se te causei dor,
Em um momento de fraqueza, de erro,
Minhas palavras, às vezes, sem valor,
Machucaram teu peito, eu sei, e desespero.
Não quis te ferir, nem ver teu olhar triste,
Mas a pressa do mundo e o medo me cegaram,
E no turbilhão da vida, eu não vi o que existe
De mais precioso, que é o amor que partilharam.
Se pudesse voltar no tempo, eu faria,
Apagaria o rancor, suavizaria a angústia,
Com cada gesto, com cada melodia,
Mostrar-te-ia o quanto sou tua, com justiça.
Mas hoje, apenas a humildade resta,
E a vontade sincera de te pedir perdão,
Pois sem teu perdão, o peito não protesta,
É só silêncio, é só saudade no coração.
Perdoa-me, amor, pelo erro de um instante,
E, se ainda houver chance, de um novo amanhecer,
Vou te amar mais forte, de modo constante,
E fazer de cada dia um renascer.