Poemas da Pátria

Cerca de 11362 poemas da Pátria

⁠Catanduvas

Ajuntamento de mata dura
nela a alma brasileira pura
feita de imigração e coragem,
Catanduvas, amor bonito,
tu estava escrita nas estrelas
e para ser o meu destino.

Erva-mate em ti plantada,
chimarrão pronto e feito,
Por ti topo qualquer parada
e não durmo até voltar
para o aconchego de casa.

Querendo ir na Querência
do Chimarrão dançar,
Na Festa do Chimarrão
encontrar a tradição
para junto contigo festejar,
Catanduvas, amor lindo,
tu és a minha razão de ficar.

Chimarrão na cuia,
lembrança na prosa partilhada,
Catanduvas, amada,
tu me encantas sempre e fazes desta
alma por ti eternamente apaixonada.

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⁠Treze de Maio

O teu nome leva a data
do fim da escravidão,
És italiana de imigração
corpo alma e coração,
que veio para o Brasil
e ajudou a construir
a nossa linda Nação.

Treze de Maio, amada,
amo demais a tua
linda gente de coração.

No Rio Urussanga
o meu amor por ti
jamais se cansa,
e no Rio Correas
só cresce a esperança.

No Rio Lageado
o meu fica ainda
mais por ti apaixonado,
e Rio do Salto ou Caipora
a minh'alma se revigora.

No Rio Vargedo escondo
o meu sonho em segredo,
e no Rio Coruja velo
as estrelas com ternura.

No Rio Perdoná
revelo que encanto
maior na vida não há,
Treze de Maio, terra prometida,
amor maior que o teu nunca haverá.

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⁠Chapadão do Lageado


⁠Chapadão do Lageado
o meu coração por ti
encontrou o seu endereço,
e morar em ti não tem preço.

Neste Alto Vale do Itajaí
cercado por cachoeiras
vales e montanhas,
e por ti assumo ser a cada
dia mais apaixonada.

Chapadão do Lageado
os meus sonhos por ti
não param e ventos
fortes não desencorajam.

O amor só cresce por ti
linda jóia preciosa,
de origem germânica
cidade com amor erguida,
és toda a minha vida.

Chapadão do Lageado,
meu coração ultrapassa
o calendário de tão
apaixonado intensamente
por cada passo da tua gente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Rodeio lá no Gávea

Rodeio lá no Gávea
um casario antigo,
Clima de romantismo.

Rodeio lá no Gávea
um sabor de padaria,
Prosa de poeta.

Rodeio lá no Gávea
uma lembrança
da gávea herança
portuguesa de navio,

Rodeio lá no Gávea
outra lembrança
que no Rio de Janeiro
por causa de uma pedra
também há outro bairro.

Rodeio lá no Gávea
uma tranquilidade sem igual
num recanto muito especial.

Rodeio lá no Gávea
a música suave
nos leva, a brisa
e o tempo nos harmoniza.

Rodeio lá no Gávea
uma recordação de que
na vida tudo passa,
Só não passa essa ternura
que aqui nos abraça.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Bocaina do Sul

Tu sempre será o meu
Rio Bonito de ensinamentos,
do teu povo amigo orgulho
não nego que tenho, louvo
e poemas eu à todos dedico.

Nos Aparados de Piurras
reabro o livro da tua vida,
das origens carijó e jê,
Bocaina do Sul, ternuras
mil devoto todas à você.

Na Cachoeira Morro das Pacas
releio todas as páginas
de crescimento que te fizeram
na vida uma cidade erguer,
Bocaina do Sul és alegria de viver.

Nas cachoeiras e no Rio
na localidade de Campinas
agradeço a sua existência linda,
Bocaina do Sul, minha querida,
filha da Bela e Santa Catarina.

Na Pedra da Boca eu marquei
um encontro escondido com
você porque és tudo que amei,
amo e sempre na vida amarei:
Bocaina do Sul em ti me amarrei.

Nas tuas grutas e no teu memorial
de devoção rezo por mim,
por ti e por tudo que és,
Bocaina do Sul, minha amada,
não há ninguém que não se renda
aos teus pés diante de tanta beleza.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Versejar feito
de lama,
água, fogo
e luto,
tentando
entender
porque
nessa vida
ninguém
se previne.
Centenas
de almas
sacrificadas,
para lágrimas
ainda não
inventaram
barragens
de contenção.

Só sei que
dez estrelas
escapuliram
de várias
mãos;
dobraram
os sinos,
caiu a noite
e já não sei
mais o quê
escrever,
só sei que
o meu peito
não para de doer.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Vitor Meireles

Vitor Meireles é o teu nome,
mas quem te pintou com
atlânticas cores foi Deus,
Terra da minha gente linda
da Reserva Duque de Caxias,
e da minha gente imigrante
que veio fazer do Brasil
um país ainda mais gigante.

Vitor Meireles, preciosa,
teu nome era Forçação
onde os Rios Faxinal
e Palmitos se encontram
ali nasceu a nossa
História de amor e paixão,
tens em ti a reserva poética
que mais me fascina
as araucárias que sempre
fazem parte da minha vida.

Vitor Meireles é o meu amor,
com tudo o quê abriga
e a força desta gente que ergueu
uma cidade com alma bonita,
a cada verso e o baile
da Mata Atlântica poética
só aumenta a cada dia
a minha fascinação por esta terra.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Bom Jesus do Oeste

Bom Jesus do Oeste,
nasceste Linha Gaúcha
e o teu nome consagra
a quem se deve
toda a mais grata prece.

Bom Jesus do Oeste
tu és filha gentil dos caboclos,
e desta História todos
admiram, a gente reconhece
e virou o destino de povos.

Bom Jesus do Oeste,
tu és reconhecida pelas tuas
matas, cachoeiras e belezas,
e deste caminho de ternuras
o meu coração está entregue.

Bom Jesus do Oeste
amo a tua gente amável,
vou onde o vento do Oeste
a araucária ainda venera,
és fortuna brasileira e poética.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Guabiruba Poética


Eu te amo do pé
até o topo do Mirante,
e no Morro São José
onde o Sol te beija
como um diamante.

Tu és amada por mim
com vasos nas mãos,
com teus sabores postos
na mesa e com teu povo
que é a tua maior riqueza.

Eu te amo com toda
a tua História raiz
e imigrante europeia,
És a Guabiruba poética.

Tu ergueste cidade e memória
com teus bravos filhos
originários, alemães,
italianos, poloneses e austríacos,
e fez-se assim muito brasileira.

Eu te amo com as linhas
da vida entrelaçadas
com a querida Brusque,
por todas as jóias têxteis
que tu na vida fizestes.

És a Guabiruba poética,
e assim te amo por tudo
o quê fostes, és e ainda será,
no meu coração tu és o quê
demais precioso sempre existirá.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Balneário Barra do Sul, relicário

⁠Balneário Barra do Sul,
meu precioso relicário,
Te levo no meu peito
sacrário em no segredo
pintado de azul sagrado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Timbó Poética

Do Médio Vale do Itajaí
tu abriga a poesia,
o endereço da Casa do Poeta,
a minha alegria de te ver
esbanjando cada melodia
e a gentileza de sempre
que que me dá força
fazendo com que surja
um poema novo todo o dia
que tu me leva pela mão
para passear por cada rima.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A melhor forma de frear a violência doméstica é ensinar as pessoas a dialogarem usando a seguinte fórmula:

1- Um fala e o outro escuta até o final.

2- O primeiro terminou de falar escuta o outro.

3- Não berrar em hipótese alguma. Quando houver grito não conversem.

4- Quando um dos lados ou os dois estiverem exaltados não conversem. Cada um vai para um lado.

5- Quando o assunto for complexo troquem cartas. Não berrem e não se agridam de maneira nenhuma.

6- Aprendam a se divertir com pouco dinheiro e cultivem o romantismo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Treze Tílias

Ocupada pela
triste tempestade
do Contestado,
a bravura e a luta
são o teu legado.

Caingangue foste
e sempre tu será,
a tua memória
para sempre viverá.

Visionária feita
do poema épico
escrito pela pluma
inspirada do poeta
e cheia de belezas.

Terra de imigrantes
no Oeste Catarinense,
repleta de detalhes
da luta da tua gente.

Estou contando
os dias e a hora
sem parar para
no Tirolerfest
a gente se encontrar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Se você é autoritário o político será autoritário. Todo o político se assemelha com a classe artística.

Se a platéia é afável, o político será afável, e se a platéia é agressiva o político tende ser agressivo.

Quem faz o político é você.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Se você é autoritário todos ao redor serão autoritários.

Se você é democrático todos aos redor serão democráticos.

Todo o comportamento tem o poder de contagiar em onda atingindo as esferas mais altas de um país.

Escolha o comportamento democrático que é menos desgastante.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Envolvi-me pelo espírito
de São Vicente e Granadinas
com as memórias da Ilha da União
das Pequenas Antilhas.

Sopram memórias nos ouvidos
os bravos Arawaks e Caribes
para que não sejam esquecidos
vou pelo azul das coragens.

Em busca da rota por este
mar para encontrar o destino
que faça no seu coração morar.

As correntes vão fazer na bora
certa a gente se encontrar
no fundo um dentro do outro já faz o seu lar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A rua de paralelepípedo

- acarinhada,

Essa antiga rua percorrida,

Pelos teus passos

- apaixonada,

É noite, mas em ti é dia;

Respiras o verso,

e exala toda a poesia.



Vês nas casas antigas,

- mil alegrias,

Escutas as conversas,

que não foram ouvidas,

Porque és pessoa mediúnica,

Trazes contigo essa sina,

Quem te conhece,

Não questiona, e nem duvida.



A busca eterna por um amor,

que alucina,

E por algo que te comova,

e te impulsione;

Além das brumas que te escondem,

Os vestígios foram deixados ali,

Ao pé da montanha como oferenda.



Não te surpreenda,

e não te repreendas:

A fé no amor toma forma,

vai à tona certeira,

A forma que não a forma dela:

a forma de todo o amor...

Não desista da vida,

aos poucos ela vai dando a pista.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não há nada que me impeça,

E também não me detenha,

Não hei de me curvar,

Diante da voz que querem

Amordaçar, calar e queimar;



- a voz da imprensa





Começa assim:

Primeiro eles se reúnem,

Depois reunidos gritam,

Para a voz tentar abafar,

Partem para chibatar,

Cuspir, bater e pisotear;

Assim desejam a voz calar,

Para o povo se curvar,

Para o povo obedecer,

Para o povo não lutar,

Para a fé do povo se perder.





Não adianta negar,

E muito menos ocultar,

A voz da imprensa,

Eles querem exterminar,

O Governo já deu a sentença:

A IMPRENSA É A OPOSIÇÃO!

Inserida por anna_flavia_schmitt

Passam muitas coisas
aqui nessa rua
musicada pelos
pássaros até quando
desfrutamos das
mais frias temperaturas:

o tempo, o vento,
o pão quente, o queijo,
os doces, as verduras
e as amáveis frutas.

Por aqui até mesmo
nós passamos por nós,
as nossas visitas
e quem a gente
nem faz idéia,
mas passeamos.

Porém, por nós passam
os pensamentos,
e por mim os versos,
as poesias e os sonetos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Nestes últimos anos
ando me afogando
com as palavras
que ando calando,
e a rotina poemizando
para as dificuldades
da vida tentar suavizar.

O frio por todo anda
enorme e do desalento
do mundo ando aqui
pela rua buscando
não deixar me abalar
observando as flores
o cenário embelezar.

Creio que tudo isso
um dia irá passar,
e por aqui eu bem
estarei a espera
das redes coloridas
por mãos nordestinas
sendo vendidas,
para o meu cansaço
vir a se aconchegar
e de tudo me refazer.

Inserida por anna_flavia_schmitt