Poemas da Pátria
As pradarias no final
da tarde esplendem
com a cor de uma
reluzente Brasilianita,
Continuo intrépida
buscando pela poesia
que desperte o seu amor
e traga a sua companhia.
Diante de uma macieira
elegendo as melhores maçãs,
Assim sou eu buscando
pelo Rubi dos seus beijos
para alegrar as noites e as manhãs,
E vir a te povoar de incontroláveis
desejos até onde o improvável,
o impossível e o impensável
se encontrem e o destino nos divirta.
Quando às vezes
o nosso Hemisfério Sul
se veste de Ametrino,
Não há como correr
da memória de como
um dia cada um de nós
teve orgulho de ser
hospitaleiro e amigo,
Não importa o quê
aconteceu conosco
devemos resgatar
o melhor de nós
para que o essencial
por quem quer que
seja não seja destruído,
e jamais abandonar
a fé no Deus do destino.
O Sol da tardezinha
faz luzir o bosque
que parece um santuário
feito de Aventurina,
pleno de poesia e de música
celebrantes do dom da vida,
quem tem um bosque
por perto tem uma grande
companhia e não precisa
temer o tédio que tiraniza
o humor, a inspiração
e o sonho de cada dia.
Quando o mar
alcançar a cor de Berilo,
Eu quero que o destino
facilite para a gente
na vida se encontrar,
Você será o meu
barco e eu a tua onda
para a gente navegar
e o amor tomar conta
de nós dois sem parar.
O Sol da inspiração desperta
as águas da existência
das profundezas do rio
que têm cor de Hessonita,
A Chalana em prece faz
o seu percurso tranquila,
mesmo que você não queira
em mim estão vivos
a poesia e uma Nação inteira.
Os teus olhos quando
me encontram sempre
acabam me vestindo
com diamantes coloridos,
Tenho uma certeza
intuitiva sobre tudo isso
o quê sentimos é forte,
incrível, imparável,
só um nome faz sentido
e posso falar que o nome
disso se chama 'amor infinito'
com profunda intimidade,
Porque o destino nos tomou
para ele com imensidade.
Pintei os meus lábios
com a cor de Almandine,
A noite acendeu os astros
e enquanto isso um poema
a todo o momento acendeu
pelo mundo a sedução
como estratégia para capaz
de capturar um coração.
Com as cores da Alexandrita
a Via Láctea está vestida
mostrando a importância
de olhar para cima
e para todos os lados,
Cada povo tem o seu
próprio relógio histórico,
Nenhuma guerra é
capaz de trazer luz
perfeita a consciência,
Não existe sociedade perfeita,
Tudo aquilo que nunca
será perfeito toda a guerra
sempre é capaz de piorar,
Por isso é importante buscar
o entendimento para nada
nesta vida se agravar
e não fechar a porta na cara
de quem apenas só está
querendo na vida caminhar.
Um caminho claro
como Ambligonita
que poderia ser
mais aproveitado
com outra energia,
Muito longe de ser
poesia e que insiste
na ironia em vez
do entendimento
não pode oferecer
um bom futuro,
Só não entende isso
que não faz questão
de querer entender,
Quem quer solução
sabe que qualquer
nó se desfaz aos poucos.
Nos olhos de quem
sabe ler a poesia
tem nuances de Opala,
Discretamente a entreter
assim sou vou dando
as pistas para a gente se ter.
Sempre que o Sol
cumprimenta
as grumixamas,
elas retribuem
se parecendo
como rubelitas
suspensas,
Pode ter certeza
que coincidências
não existem até
quando se tratam
dos meu poemas,
e de nós dois
tomando coragem
para não temer
receio do depois.
Entregar o Ouro
do meu amor
nas tuas mãos
não é difícil
e não é impossível,
A vida curta,
o mundo gira
e somente é o amor
que sempre fica.
Ser agraciada
com a sorte absoluta
de cortejar você
com Cerejas de Joinville
doces, saborosas
e com cor de Granada,
Quero que você saiba
que você é a minha
vontade que não passa,
e toda a poesia que não cala.
Quando olhei a minha
própria imagem
no lago cor de Jade,
Gostaria mesmo estar
olhando no fundo
dos seus lindos olhos
e entregar o meu
amor com profundidade,
Espero que comigo
um dia você se encontre
e sinta o mesmo de verdade,
Quero o seu embalo sem compromisso com a sanidade.
Quando a Safira
do mar se unia
a Safira celestial
formava sem
precisar de palavras
a atlântica poesia
que da memória
ninguém apaga,
e que sempre faço
questão de recordar.
Parecem até crisoberilos
as folhagens dos arbustos
do campo de altitude
sob o sopro da ventania,
Ter a certeza que és meu
na poesia e na vida
sempre me faz renascida.
Não dou ouvidos para tudo
aquilo que destrói
da pior maneira a vontade
de seguir adiante em nome
do quê realmente importa,
Ser existência que toca
inquietude doce que devota
arrebanha as multidões
habitantes do teu mundo.
Para que continuemos
altivos, firmes e de pé,
sigo firmando o pacto
profundo de resistência
porque quero que nossos
nomes sejam lembrados
na História por todos
aqueles que virão depois
de nós da melhor forma possível,
Por isso embalo tudo com amor
mais forte, inabalável e incrível.
O meu coração já foi
partido em milhões de pedaços,
E estes pedaços que foram confundidos com cacos,
Na verdade detinham as cores próximas das andaluzitas
que cobri a minha estrada,
Quando pensaram que
eu não era de nada,
foi aí que me vesti de poesia
e deixei muita gente envergonhada.
Olhar para o Céu
se tornou o meu
passatempo mais
aconchegante,
enquanto não
encontro o romance
sonhado para viver
o meu céu
de açúcar na Terra,
continuar sempre
tentando em companhia
de tudo aquilo que é feito
para seguir encantando
e o coração vibrando...
Da Espodumena
da nossa História
pedi para prosseguir
senhora com energia
necessária para
ser a sua inspiração
em todos os planos,
Porque seja na Terra
ou pelos desígnios do Céu
você está escrito
que é o meu destino
e meu melhor poema.