Poemas da Pátria
“Há vários motivos para a criação do movimento mundial, chamado **1a Escola do Pensamento Fora do Padrão**, de reflexão sobre o universo da Pessoa Fora do Padrão de todos os níveis e condições físicas, intelectuais, culturais, etárias e econômicas; que sofre o estigma da DESIMPORTÂNCIA SOCIAL e o PRESSUPOSTO DA INADEQUAÇÃO.
A lista de motivos é enorme, mas os principais são: ter um filho autista de 24 anos, sendo que um ano antes do seu nascimento, a minha mãe tornou-se cadeirante, por causa de um AVC, assim permanecendo por 12 anos; cuidada pelo meu pai, que se tornou alcoólatra, graças ao impacto da entrada deficiência na nossa vida. Mas, os três principais motivos que fazem a força da minha caminhada são os seguintes: é muito triste ver uma criança com deficiência chorando; é mais triste ainda ver uma mãe de criança com deficiência chorando. Agora, eu assistia a minha mãe, cadeirante, chorando, e não podia fazer nada. Ela sofreu todo tipo de injustiça do Destino no fim da vida. Hoje posso fazer algo por outras mães e farei tudo o que puder.
Prof. Guto Maia, fundador da 1ª Escola do Pensamento Fora do Padrão – Ensino por Outro Caminho, apresenta os motivos pelos quais propôs a 1a Conferência Brasil-Angola/Os Novos Rumos da Docência para o Ensino Adaptado.
Muitas coisas
precisam
serem ditas:
que eu nasci
numa Nação
que fizeram
dela um
abacaxi
desgovernado
no oceano,
o mundo
todo já sabe,
o quê aqui era
para ser uma
festa sempre
acaba virando
um desastre.
Mal iniciamos
o mês:
somamos
ao saldo
dos prejuízos
a tentativa
de incriminação
da opinião
do general
e a agressão
a mais um
candidato;
as péssimas
surpresas
que jamais
serão
esquecidas:
não prenderam
os terroristas
que atacaram
os refugiados
venezuelanos,
o incêndio
do Museu
Nacional
e o atentado
que quase
matou
o candidato
presidencial.
Depois não
me digam
que crime
político é coisa
do passado,
pois se trata
de presente
consumado.
Eu só sei de uma coisa:
enquanto continuarem
com essa história boba
de intransigência tola,
jamais descansarei.
Não haverá trégua
de clamar a misericórdia
em nome do irrenunciável
e justo apego à terra.
Essa criancice de quem
começou me esgota,
e entendo que todos
começaram porque não
estou vendo ninguém
com iniciativa corajosa
de renunciar ao ódio como
propôs o procurador.
Não vou arredar mesmo
que no momento mal
consiga andar e ao pódio
não posso tão cedo pelas
minhas pernas chegar.
A vida é um bem sagrado,
onde quer que ela se encontre
minha doçura por ela estará
como sentinela em nome
dos princípios que defendo,
o direito à ela não pode
ser tratado como brincadeira
de mau gosto ou relativizado
por quem quer que seja.
Uma mente em distúrbio não
pode atingir o seu princípio
da mesma forma que a faca
feriu gravemente o candidato,
se essas duas são maiores
para você: é um sinal que o
teu desejo é lançar o processo
democrático ao precipício.
Não é de hoje que venho pedindo
aos meus compatriotas um
diálogo mais gentil e maneirado,
eu quero um Brasil recuperado.
Audaz pavilhão é honra
De quem crê no futuro,
Na sua gente e no seu país.
Seduz gloriosa a honestidade
Do coração desta Nação;
Faz da exaltação à Pátria
Tão grata e fértil aragem.
Vivaz paixão é a virtude
De quem a carrega consigo;
Na semeadura não correrá
Nenhuma dúvida ou castigo.
Assaz entre todas as misturas,
O meu sangue verde e amarelo;
Azul e com o brilho dos astros
Publicados pelo seu decreto.
Reluz o clarão da honra
De quem a carrega com orgulho,
E reafirma esta diretriz.
(...) A poesia segue
- implacável -
A te procurar,
Nada mais me importa
Só você me importa;
- Eu vou te encontrar! -
A poesia aliada
- interminável -
Da procura,
Nada vai me impedir
De te encontrar;
- Eu não vou desistir! -
A poesia eterniza
- a dor -
E toda a busca,
A venda retira
De tudo o que os olhos
- [ofusca...
- Não desisto dessa busca! -
A minha jura
- eterna -
É declaratória,
Irrevogável,
Irretratável,
Intransferível,
Impenhorável,
...é interminável!
De uma loucura de amor
- endoidecida -
Por ti filho de Santa Catarina
- desaparecido!
Que por ti não como, não durmo,
Não desisto e atravesso
Qualquer desafio! (...)
Talvez foi tudo ilusão,
Talvez sim, talvez não,
Dizem que já podeis,
No entanto, nunca podes;
Nunca podes nada,
Sempre mentiram para você,
A Mãe sempre fingiu,
Foi obrigada a ser gentil,
O horizonte nunca existiu.
Do Universo das Nações,
O Brasil deixou de resplandecer
Busque amplitudes e inspirações
Ainda há tempo para vencer!
A liberdade não raiada,
Ainda está acorrentada,
Não fizemos a muralha,
Vive aqui o astuto e ardil,
Mais do que uma mão,
A Nação precisa de ti,
O Brasil precisa do seu coração
Para aprender viver livre como Nação.
As ímpias falanges de mil faces,
Em mil e umas épocas,
Com mil cantares derribaram
A nossa fibra de povo por epopeias.
Eu nem mais sei chorar,
Eu só sei cantar...,
Na esperança de um dia esse país mudar,
E fazê-lo das cinzas renascer;
Deus tenha piedade de nós,
E nos dê ânimo juvenil,
Para que tenhamos que lutar
Por nosso imenso Brasil.
Neste canto de independência,
Precisamos recuperar a excelência,
Porque Pátria é lugar de morar
E, não lugar de viver em dormência.
Ao Hino da Independência,
Ofereço este poema que é sangue
Repleto das cores do Pavilhão;
Para que o povo preste a desobediência
Reagindo por uma nova Nação
Pautada na liberdade e na decência.
O Brasil precisa entender:
Que viver em paz é desobediência.
O Brasil precisa entender:
Que nem sempre vale a pena viver
Somente por causas pequenas.
O Brasil precisa vencer:
E acabar com toda a violência
Jogando fora as miudezas...
Que venha a mão poderosa de Deus
E arranque de nós os grilhões;
Que aprendamos a viver,
Não temendo nem mil corações,
Fazendo-as entender que o Brasil é,
E também pode ser o lar de todas as Nações.
A poesia da gente nordestina
Lá de Simão Dias
Declamada em oração.
Rezou o terço
Para Nossa Senhora de Sant'Anna
Durante a procissão
Com todo amor e devoção.
A poesia da gente brasileira
Lá de Simão Dias
Tocou o meu coração.
Sou sulista e nordestina
Escrevo em linhas com paixão
Poesia brasileira
Em todos os ritmos do coração.
Do Sul até o Nordeste
A minha fé celeste
Não abandona a oração.
Peço a Nossa Senhora Sant'Anna
Que coloque o seu manto
Sobre o Brasil
Colocando-nos sob sua proteção.
Verde, amarelo, azul e branco
Pedi para cantar o Hino Nacional
Não sei se alguém me ouviu
O mar levou o meu pedido
O céu se abriu invernal
Talvez o meu pedido ele tenha levado
Talvez ele sequer tenha chegado
Na esperança de que o país me escute
A voz de alguém que não cansa de amar tanto
E de se dedicar não temendo nem a eternidade.
O rancho rodeado
pelo verde esmeralda,
A vida rural seguindo
o seu destino,
O sul do país possui
uma verdadeira joia,
A vida rural possui
o seu fervoroso ledo,
O amor dela é afeito
aos detalhes,
A vida rural enfrenta
muitos entraves,
E tem dado provas
que com fé na terra
quase tudo
- se resolve -
tudo liberta!...
O homem do campo é o herói
que tem calma,
A vida rural
é o vero paraíso,
O sul do país tem mostrado
que é aguerrido,
A vida rural não
tem nenhum segredo,
O amor dela se revela
em todos detalhes,
A vida rural é vida
por todos os lugares,
E tem sido a vera
heroína desta terra
resistindo as ditaduras,
e vivido de espera.
De sol em sol,
com as mãos em ação
O homem do campo
segue plantando:
o futuro da nação.
De sol a sol,
com as mãos ocupadas
O homem do campo
segue plantando:
enfrentando as gentes
de 'poder' e as geadas.
De chuva em chuva,
e com as mãos ocupadas
O homem do campo
segue cuidando:
do futuro do país.
De chuva em chuva,
e com a mãos em ação
O homem segue cuidando:
Do dever de casa
que todos deveriam
ter feito.
Moro numa
rua cercada
por morros verdes,
amáveis árvores
e agraciada por
um coral de aves
mesmo quando
o tempo não
está azulejado,
A trilha sonora
por aqui é quase
sempre regional,
e se conhece
uma harmonia
fora vida deste
mundo a cada
dia mais brutal.
Se vive bem
porque a gente
sabe conviver
e se gosta,
a cada dia
noutros lugares
só o dinheiro
é o que importa.
O obscurantismo
do olhar daqueles
que creem no amor
clandestino como
caminho certo:
comigo não irão
obter sucesso,...
nada me distrai
para deixar
de escrever
para o amor
que virá
anunciado;
confio neste pacto
que há de
ser apaixonado,...
esse romance
que um dia virá
palmilhando
os prateados
paralelepípedos
da minha rua,
e se orgulhará
de cada verso
escrito por
esta pluma.
Desta rua
de paz
inabalável
aqui tenho
o meu
nobre abrigo,
Temos um
endereço
invejável,
Brotam versos
de amor
e o desejo
incontido.
Porque sei
que ele virá,
mas nem
quando
e como virá.
E me orgulho
de estar em
companhia
diária de tão
bons vizinhos.
Enquanto
ele não vem,
tenho tempo
para sarar
a minha dor
e daqui enviar
todos os dias mil
versos de amor.
Caminhando
pela minha
rua com amor
no coração,
Tenho flores
de pessegueiro
sobre a cabeça
e poemas
de revolução
de uma impossível
latino-americana
alvorada
que nenhum
ofensor há de deter.
Porque sei que
cedo ou tarde,
A vida há
de nos aproximar,
e ninguém
há de impedir.
Tenho fé na vida,
e um sonetário
diferente todo dia
para não manterem
neste caleidoscópio
os nossos sonhos,
E mesmo que você
não mais acredite,
O mundo é nosso
e vamos vencer
esse jogo
que tem nos
afastado
um do outro.
A cada sorriso teu,
A cada olhar meu,
O céu reverencia,
Amar é rebeldia,
O amor tudo muda,
Nos deixa mudos,
Bom ouvintes,
E melhor observadores...,
É próprio dos amantes
Ter esse tipo de comportamento:
Enxergar no corpo do outro o rio
cristalino e se ver no reflexo dele.
Só o prazer do outro satisfaz,
A fome do outro é audaz,
Tudo sempre surprende,
Tudo muda, brinda, liga,
- e nos religa
Celebrando a vida,
O dia fica mais belo,
A tarde vira audaciosa,
A noite mais brilhante,
Ninguém sabe um terço,
Do que o amor é capaz
De fazer e de revolucionar.
Caminho com o meu tato
Pelo teu corpo,
Como quem caminha
Por uma estrada rural,
Experimentando o teu perfume
Campesino e sensual,
Cheiro de capim-limão
Que inunda o meu coração,
E pertence ao meu olfato,
- fato -
Consumado, escrito e confirmado,
- celebrado
Provocaste-me com o teu jeito de mato.
A chuva chegou,
Eu já posso plantar!
É verdade, Padre!
Não me canso de plantar.
A chuva chegou,
Antes do direito!
É verdade, Padre!
Deus é sempre perfeito!
A chuva chegou,
Ela pode ir embora,
A vida é assim mesmo,
O ser humano não toma jeito!
A chuva chegou,
Só não chegou
- a vontade de mudar -
Desses políticos que não param,
- nunca -
De zombar da cara do sertanejo,
Não pensem eles,
Que o nosso povo desatento,
Nós sabemos à que viemos:
O sertanejo é poesia,
Não para de sonhar,
O sertanejo é um forte,
É o poeta da seca,
É o poeta da própria sorte,
O sertanejo é um forte,
- exausto -
Como disse a senadora,
Como disse o poeta,
E como canta o repentista:
- O sertanejo é um forte...
- Sobretudo! -
O sertanejo tem vontade de vencer
Quem fala o contrário:
Não conhece o sertão,
E não sabe o quê é viver...
A chuva chegou,
O ser humano continua o mesmo,
Ele não toma jeito,
Não conhece a vergonha,
Só conhece o ano eleitoral,
Zombar com a cara do sertanejo
Para alguns políticos se tornou normal!
Das mãos da monja,
Das mãos do frade,
A nossa genealogia,
A nossa origem,
Tão humilde,
E guerreira da paz,
Tão serena genealogia,
Quanto as violetas,
Somos espirituais,
Família Schmitt,
Que tanto bem fez,
Não desiste de fazer,
E sempre faz,
Herança sublime,
Que orgulha,
Somos amor,
E plantamos a ternura.
O tempo não apaga,
E nem a eternidade,
Que nos une,
Em vibração,
Emoção e canção.
As guerras,
As contendas,
As diferenças,
Foram superadas,
Ainda em terra distantes,
Aprendemos juntos,
E ensinamos juntos,
O valor da vida,
A ser sempre apreciado,
Por mais que as dificuldades
- sejam persistentes -
A Família Schmitt nunca
Desistiu da luta e da lida,
Vivemos a vida nos amando,
Como se não houvesse o amanhã,
A nossa história está escrita na terra,
Embora tenham a tirado de nossos pés,
A nossa honra permanece firme,
Com o aroma da maçã,
Com o aroma das araucárias,
Dos pêssegos e das nectarinas,
Todas nas lembranças, ainda as sinto,
E cada uma delas
Foram tecidas e são de muita honestidade,
Cada membro da nossa família é defensor
Da Pátria e da suma verdade...
Ainda persistem as flores de mim,
A crença na liberdade,
A rebeldia diante da subserviência,
Algo de revolução e desobediência,
Que me conduzem para a coerência.
Nem tudo está perdido,
Ainda bem, surge um novo preâmbulo,
Um olhar sobre o Brasil,
Através de um novo ângulo.
Querem que venha a noite escura,
A Ditadura,
Mas dentro de mim persiste,
- vive -
Um imenso jardim.
Ainda sobrevivem as flores de mim,
A crença num Parlamento,
Nem todo corrompido,
A desobediência coerente,
Reagindo a mordaça imposta,
Derrubando cada canalha,
E varrendo aos poucos as tralhas,
- do nosso país -
Permitam-me sonhar, que o Brasil
Ainda será uma terra de gente feliz.
Anna Flávia, Rosana,Liliana,
Katharina, Daisy, Rejane, Janice,
Nejmi, Iracema, Manu,
Vanessa, Kátia, Sônia,
Benedita, Mara, Elba,
Vânia, Luciana, Marinara,
Priscila, Celly, Regina,
Adriana, Samira, Vivi...
Eis algumas das flores do meu jardim!
O Estado aqui é o estado do absurdo,
Precisamos até de Estatuto
Para garantir o que é absoluto:
Precisamos de Estatuto para o futuro.
Nesse Estado que todos esqueceram,
Da juventude que movimentou,
Abrindo caminhos para a liberdade,
Precisamos de Estatuto para a verdade.
Talvez ninguém me leia,
Aqui está resoluto,
Que o Brasil urge proteger o futuro,
Ensinando o jovem não só o direito,
Mas, também o dever:
O dever de sempre o futuro proteger.
Aguardam 53 milhões de futuros,
Um dia que serão maduros,
Para isso precisam de um Estatuto,
Mas, precisam entender que o destino é duro;
E, não só ao Estatuto se prender,
Precisam aprender a crescer.
O Estado está em atraso,
Ele preteriu,
Ele preferiu,
Ele deliberou,
Esquecer do futuro,
Não penso que o Estatuto será a solução,
A leis sempre acabam virando uma porção de lixão,
Não existe reciclagem para as leis,
Existem reformas e revisões,
Ou inovações,
Existe mais jeito para o lixo do que para as leis?
Não duvido, e desejo que você não duvide;
Você que é jovem tem o dever de mudar o mundo,
Para que o futuro não dependa de Estatuto,
E que ele tenha o direito de crescer
Como uma flor que não se deve arrancar.
Porque ainda lei no Brasil é assim:
"manda quem pode, e obedece quem tem [juízo".
O setor privado é quem tem ficado no [prejuízo].
Não se deve negar os fatos,
Mas, está feito o [registro.
Que venha a paciência
Unida com o [Estatuto da Juventude],
Que venha a consciência
Para que um dia esse país [mude,
Que venha o [compromisso,
E o jovem aprenda a não ser um adulto [omisso.
Nós? Quem?
Representantes do povo brasileiro!
Mas que coisa!
Em Assembleia Nacional Constituinte,
- estabeleceram os direitos deles.
O povo ficou de fora,
Menos da proteção de Deus,
No final, só e com Ele, que é sempre Fiel!
O valores supremos foram preteridos...,
A ordem foi deixar-nos perdidos
Entre tantos pedidos:
Direitos sociais existem para quem pode mais,
Direitos individuais só para quem satisfaz,
Liberdade só para quem manda,
Fica no sonho de quem obedece,
Desenvolvimento virou estagnação,
Justiça só para quem pode pagar,
Foi embora o Bem-Estar,
O negócio lucrativo é violar,
A segurança ficou na esperança,
De plural esse país não tem nada,
O preconceito ele esbanja,
A igualdade é distante da verdade,
- Deus nos acuda!-
Está mais do que promulgada:
A CONSTITUIÇÃO FEDERATIVA DA REPÚBLICA DOS CANALHAS!
- Vivemos numa Terra que ninguém cumpre mais nada! -
Desculpem o desabafo, não aguento mais ver a minha Constituição sendo descumprida nesse país.
Precisamos de uma Reforma Republicana!