Poemas com Rimas Simples
Ensaios
Nos ensaios de ausentar-me de ti
O meu poetar só falou desta dor
Chorou nas rimas e assim escrevi
Poemas que só falam deste amor
É amor que se compara com flor
Não se esquece do teu perfume
Uma vez cheirado vira o teu odor
Aromatizando a paixão em lume
Às vezes no silêncio eu te ouço
Então aí vejo como é difícil lutar
Pra que eu saia deste calabouço
Olho o retrato, lembro o teu sabor
E a saudade de te me põe louco
Adoçados nestes versos de amor
Luciano Spagnol
20 de maio, 2016
Cerrado goiano
Naufrágio
Saudades ainda latentes
Versos sem as suas rimas
Palavras ainda presentes
Madrugadas sem estimas
Tantas vezes choradas
Na solidão das lágrimas
No leito ficaram caladas
Como uma flor sem néctar
E lábios sem boas risadas
Com acusações para julgar
E enganos como ciladas
Quando eu só queria amar
E assim, nos ais você partiu
Com a emoção sem pesar
Deixando o coração vazio
E o ponderar sem ofertar
Desmoronando em fastio
Os sonhos de se sonhar
Restando somente aflição
Entre os teus vários ir e ficar
Adormeci ao lado da ilusão
Após este amor naufragar
Luciano Spagnol
27 de maio, 2016
Cerrado goiano
IMMAGINAZIONE
Eu queria uma sumarenta poesia
Que as rimas dessem paladar e analogia
Aos aromas do fruto maduro do amor
Onde todos degustassem com prazer e sabor
O universo do vário gosto de cada verso
Do poema, carcomendo sentimento diverso
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2016
Cerrado goiano
perdulário
gastei todas as rimas ao sonhar...
gastei todos as ilusões ao amar...
me sobrou o poetar.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Sempre quando eu penso em nós dois as rimas fluem natural, sem nenhum esforço.
E penso como uma garota assim feito você, fez com que eu tirasse a corda do pescoço. Já estava sem esperança
Quase morrendo afogado no fundo do poço
É que já faz alguns meses que eu estava trancado no quarto e você tirou-me desse calabouço
Mas sempre quando eu penso em nós dois
E quando eu fecho os meus olhos sua voz eu ouço
E penso na obra de arte que foi criada em meus sonhos
E quando eu penso nisso, volto ao esboço
Moça?
Que que tá acontecendo, moça?
A Doce Poesia da Vida
A vida é uma doce poesia com rimas em cada verso, na magia das palavras escritas na linguagem do coração. Para entender, é preciso amar sem segundas intenções e assim descobrir as lições incutidas em cada estação.
Enquanto está quente no Ocidente, o Oriente vive um período muito gelado. Mas isso não significa que são menos amados, estão apenas em diferentes aprendizados. Aqui no Ocidente, a energia de Criação é chamada de Deus, que criou Adão e Eva. No Oriente, eles o chamam de Brahma, que criou Shiva e Shakti, e alguns vizinhos de olhos puxadinhos acreditam em Tao, que criou Yin Yang.
O amor incondicional nos permite abrir a visão e viver sem limitação de pontos finais ou interrogações sem respostas. Quem já entendeu essa lição não julga o irmão por pensar ou agir diferente, porque compreende que não há certo ou errado, apenas o verdadeiro significado da frase "Seja feita a Vossa vontade". Desenvolveu a capacidade de aceitar verdadeiramente aquilo que não podemos mudar e lutar pelo que faz nossa alma vibrar. Aprendeu a ter compaixão e respeito por tudo que vive aqui, e, então, não há mais competição, apenas compreensão.
Fazemos parte de um universo de bilhões de galáxias e podemos nos aventurar em novas experiências para a expansão da consciência. Nossa missão no palco deste pequeno planeta é apenas despertar para a lei cósmica do amor. Tão simples como o desabrochar de uma bela e perfumada flor.
é como se você pudesse invadir minha alma, decifrar meus pensamentos, adivinhar o que eu preciso e me trazer tudo isso com o simples fato de estar presente
A vida é mais simples do que a gente pensa; basta aceitar o impossível, dispensar o indispensável e suportar o intolerável.
Sabe, tá difícil amar, tá difícil esquecer, tá difícil achar alguém pra amar, mas que não seja você. Tá difícil chorar, tá difícil escrever, porque as lágrimas correm, na carta que escrevo pra você. Lagrimas malditas, que escorrem sem querem, chamam por teu nome, porque o que queria era te ver. Queria esquecer, e nunca mais lembrar, lembrar do teu sorriso, que ainda me faz viajar. Esquecer o teu olhar, queria esquecer você, mas é impossível esquecer, alguém que sempre vou amar, esse alguém sempre será você...
►Simples Anel de Coco
Ele estava sempre comigo
Aquele simples anel, sem brilho
Mas, que de alguma forma eu adorava
Eu o usava dentro e fora de casa
Mas, ontem quando o tirei,
Não mais o encontrei.
Ele era especial
Um presente vindo de uma musa celestial
Comprado em uma lojinha de rua, coisa e tal
Mas presenteado de modo tão singelo,
Que alcançou o meu lado sentimental.
Me perdoe, donzela
Acabei perdendo de vista a última lembrança
Sinto que estou te esquecendo
Como em um quebra-cabeça ficando sem peças
Aquele humilde anel guardava consigo a minha esperança
Hoje dormirei como um defunto, sem sonhos
Perdoe-me novamente, estou em prantos.
Ele era um simples anel de coco
Escrito com Gillette "Para o Meu Moço"
Se foi, como um sopro, sem eu perceber
Sei definitivamente que irei esquecê-la
Amanhã saberei realmente como é viver sem você
Perdoe minha conduta, minha outrora princesa
Em teu anel lembra-te para sempre do teu antigo Romeu.
►O Começo da Rima
Começamos com versos simples então
Escrevendo a caneta na mão
Procurando uma razão para eles
Tentando demonstrar interesses neles
Usando versos para contar
Usando versos para falar
Talvez uma historia recitar
Ou quem sabe o passado relembrar
Não é necessário contar tudo
Mas tentar expressar algo para todo mundo
Mas não transformar o papel em um discurso.
Procurando uma palavra para rimar
Na mente muitas iram se ausentar
Tudo bem, deves acostumar
A dificuldade é saber como começar
E qual verso a rima irá terminar
Analisar, está tudo que queira mostrar?
Se não, recomece do zero
"Não, farei novamente, afinal não é isso que quero"
Mas não se faça de esperto
Não pegue qualquer palavra que não fará sentido
Aja por puro instinto
"Vou escrever o que sinto"
Este já é um bom começo
"Melhor que já escrevo"
Podemos agora dar início
E cair neste vício.
Rimar é algo um pouco complicado
Mas tudo fica mais fácil depois do objetivo instalado
Difícil é rimar palavras menores
Também de cores, então decore
Logo, logo, os versos iram se envolver
Fará sentido ao ler
Continue contando acontecimentos
Continue mostrando pensamentos
Seguindo aquele movimento
Versos surgindo a todo momento
Tendo a certeza de ter mostrado o que queria
Pois é assim que eu faria
Contando uma história, fato, eu iria
Sobre tudo isso eu escreveria.
Agora se encontrar um assunto interessante
Talvez ao ler, outras pessoas ache-o fascinante
Escreva o que julgas importante
Não encontra palavras? Busque livros na estante
Começará a ter ideias em instantes
Dos papeis aos teus pensamentos, construa pontes
É assim que faço
Das rimas possuo um certo "laço"
E mais uma aqui, passo
Espero que seja boa como escrevi
Se estará da maneira que gostaria, então li
Em alguns versos, erros eu vi
Outros porém, não percebi
Mas sempre é assim
Fim.
Cancioneiro sonhador.
(Marcel Sena)
O cair em um sonho embalado por simples e belas canções
Que por horas seu tempo furtado, ouvindo rimas e versos cantados
Em uma noite embriagada de sensações.
O nascer do sol no cerrado, dando rumos a um refrão.
Aventureiro de estradas, rodando dias e madrugadas
Inspirado por sua amada a sempre fiel canção.
Como um sabiá entoando, um canto por garoa.
O violão implora para que sua voz ecoe.
Cá de longe observo um sabiá a cantar
Num sonho me embalo para sua voz escutar
Saberás que não és sonho, quando aplausos ouvires
Saberás que não és sonho, quando o pranto dos olhos descerem
Saberei que não é sonho, quando a cá regressar
E desperto a dizer, meu cantar venceu por você.
Cuiabá, de setembro de 2016
►Velas de Janeiro
À luz de uma vela simples,
Eu escrevo, para ti, acredite
Ainda penso em nós, ao arco-íris
Ah, mal sabes o tempo, o quanto queria
Que o infinito desse graças aos momentos
Como uma bênção, afastando assim, o medo
Medo de esquecer, medo do vento soprar e levar
Para longe, e nunca mais retornar ao lar.
Em pouquíssimas palavras, lacrimejo
Uma dor desfere golpes sobre o meu peito
Como se desejasse meus gritos em desespero,
Como se almejasse me despir ao relento
Enquanto a chama se contorce,
E a vela, aos poucos, morre.
Amada minha, minha estrela, guia-me
Para seus braços, para longe deste corpo em pedaços
Afaste-me destes espasmos, leve-os ao espaço
Dama, como desejo vê-la, fervorosa é minha vontade
Vontade de correr, pular o penhasco, e te encontrar
De corpo e alma, alma fogosa, em pura prosa, por horas
Senhora, dai-me a permissão, deixe-me vê-la, mais uma vez
Deixe-me senti-la, beijá-la, só mais uma vez.
Enquanto a vela falece,
O meu coração não mais se aquece,
Enquanto o tempo desaparece.
O amor não correspondido é totalmente desprovido de interesses, pois: ama-se pelo simples fato de amar, sem receber nada em troca, sem esperar nada do outro. É sofrer calado, é ter esperança.
É hora de fazer tudo o que sempre quis. E é maravilhoso ver que tudo o que sempre quis é simples, belo, acessível, fácil e do bem.
"As lagrimas não são simples gotas de água, vêm da alma, da dor que sente tua alma e seu coração quando teu amor se cansa de lutar, quando tua alma chora interiormente e há um mar imenso que sai pelo seu reflexo, pelos olhos que são o espelho da alma. É difícil agüentar tanta dor, tanta mentira, tanta decepção, tantos sonhos quebrados, tantas ilusões pisoteadas, aquele amor frustrado, carícias perdidas, tanta injustiça, e tantas feridas que doem como uma espada atravessando o coração. E dói tanto interiormente. Mas por fora... Você deve ter um sorriso materializando a falsa alegria porque poucas coisas te fazem sorrir quando tua alma esta esgotada, mas há uma luz que nunca se apaga porque segue viva a esperança!"
Seja alguém simples. Seja algo que você ama e entende. Esqueça o resto, tudo que você precisa está na sua alma e em seu coração.