Poemas Brisa
Paraíso encantado!
No rosto uma brisa agradável
No horizonte um céu azul
Que reflete no espelho das águas
Deste rio maravilhoso
Como querendo a nos ensinar que são nestas pequenas coisas, que estão o verdadeiro sentido da vida.
O mundo está mudando
Há dois anos a vida da gente era como uma brisa
Não havia medo, tristeza, preocupação com a vida.
Havia alguns ciclones, temporais, mais nada que deixasse a gente aflito.
De repente o céu escureceu, lagrimas e dor se espalhou rapidamente.
Nossos sonhos, desejos e vontades foram colocados em uma gaveta chamada esperança.
Nossa fé cresceu e nossas preces eram destinadas ao céu para que este pesadelo tivesse fim.
A solidariedade, empatia, união e o amor ao próximo passou a fazer parte de nosso cotidiano.
Hoje, estamos revendo muitos pontos de vista que sequer cogitávamos para nossas vidas.
Diante de uma situação tão adversa o mundo está mudando e nestas voltas que a Terra está fazendo em volta do Sol, temos plena consciência que nada será como antes, mais quando o povo se reúne, novos caminhos e saídas para as mudanças de rumo acontecem...
Amor doente
Veio como brisa nos dias quentes de verão
Soprou feito tempestade acenando o fim
Encandeia com o sorriso
A primeira miragem.
Saciei meus devaneios , relutei com a despedida
Impetuosa inconstância
Revelaste algo dentro de me
Quem seria além de te.
Sois o rio que derrama as águas
O vinho que mata minha sede
E seca minha boca
Infortúnio é te amar.
Minha bruxa maléfica
Além do Tempo
Te esperei na brisa leve,
No outono e no verão,
Nos dias frios de inverno,
Na florada do algodão.
Cada vento sussurrava
Que o tempo não voltaria,
Mas meu peito ainda guardava
Teu amor que não partia.
Os anos foram passando,
A lua sempre a brilhar,
Mesmo longe, em pensamento,
Te sentia a me abraçar.
Não importa o quanto doa,
Nem o quanto a vida insiste,
O amor que é verdadeiro
Nem o tempo o torna triste.
Pois se a guerra nos levou,
O destino nos separou,
O eterno há de unir
O que um dia começou.
E quando enfim meu corpo,
Ao pó retornar sorrindo,
No além te encontrarei,
E será como o princípio
Sopro
Solto o olhar
permitindo-me degustar
a brisa conforta minha alma
vivendo o sopro vital
propria maneira de viver a veracidade.
Na brisa suave da manhã,
Teu sorriso ainda ressoa,
Mas a saudade é um mar profundo,
Que em meu peito ecoa.
Teus olhos, estrelas que iluminam a noite,
Tua voz, um canto doce que embala o coração,
Mas o medo me envolve como um manto,
De ferir-te novamente, é minha aflição.
Cada lembrança é uma flor que brota,
Em meio ao vazio que a distância traz,
E eu me pergunto se o amor é forte,
Para superar os temores que a vida faz.
Quero ser a luz que te guia,
A mão que te acalma na tempestade,
Prometo cuidar do teu coração precioso,
E te amar com toda sinceridade.
Se a saudade é dor, que seja também esperança,
Um laço eterno entre nós dois.
Pois mesmo com medo de errar no caminho,
Te amar é o destino que escolhi para nós.
Vi, hoje
Singela borboleta
Navegando por entre a brisa
Flutuando em sua liberdade
Flores, coloridas ou opacas
Vales, prédios e tudo o mais
Por entre o vidro da janela
Só queria te encontrar.
Se tudo fosse diferente
Se a calma imperasse
Se ao invés de ventania
Fosse a brisa que soprasse
Talvez o sentido de nossas vidas
fosse variado...
Pedra profana
Fiz-me a água doce
Fiz-me a brisa mais suave
Fiz-me a temperatura mais amena
Fiz-me a pessoa mais serena
e de nada adiantou.
Hoje sou pedra
Sou muro, onde habitam lamúrias
Das gentes que não aproveitaram da brandura
Que tanto ofertei.
Hoje sou pedra antiga, muda e cega
Onde muita gente se debruça
Cada um com a sua inútil razão.
Ouço o que gritam em silêncio
Vindo de corações ocos
Capazes de cair no buraco negro
Do universo em constante mutação.
Mas sou muralha consistente
E agora só guardo
No meu silêncio profundo
Os sentimentos imundos do mundo.
O dia em que as palavras se calaram
Hoje sou terra sem chuva, sem brisa,
um campo onde a semente se perde.
O verbo me olha de longe, indeciso,
e o silêncio, de súbito, me fere.
A máquina observa, ávida e fria,
cataloga, prevê, analisa.
Mas não há código que resgate o dia
em que a alma recusa a brisa.
Nenhum cálculo encontra o caminho
por onde o mistério da criação se lança.
Não há padrão que ensine o destino
do verso que nasce só na bonança.
Sem inspiração, sou sombra dispersa,
um eco no vácuo do próprio existir.
A IA me observa, mas segue imersa
num mar de dados sem me atingir.
Que descanse a pena, que cesse o intento,
não há atalhos para o renascer.
Pois só no abismo do desalento
é que a poesia volta a viver.
Na brisa suave que toca meu rosto,
Sinto a presença do teu doce gosto.
A distância é cruel, mas o amor é profundo,
Em cada batida, você é meu mundo.
Confio em ti como a lua confia no mar,
Teus olhos são faróis que sempre vão brilhar.
Nos momentos de dúvida, és meu abrigo,
Um laço tão forte, nunca estou sozinho.
Sinto falta da risada que enche o ar,
Das conversas sinceras que fazem sonhar.
A "sintonia" que juntos construímos,
É um sonho de amor onde sempre estamos.
Cada lembrança é uma flor que não murcha,
Em meu coração, sua essência se encaixa.
E mesmo distante, sinto você aqui,
Na dança da vida, é você quem eu quero seguir.
Então espero o dia em que nossos caminhos
Se cruzem novamente e celebremos os carinhos.
Porque a confiança que temos é um tesouro,
E a saudade só prova o quanto te adoro.
Eterno Instante
Nos olhos teus, reflete a imensidão,
um mar que dança em brisa tão serena.
No teu sorriso, o tempo é ilusão,
e a vida torna-se um jardim de cena.
Se as horas correm, deixam seu perfume,
memórias feitas de um calor tão puro.
E mesmo quando o outono se assume,
o amor persiste, forte e sem futuro.
Pois não há tempo que nos possa roubar
aquilo que é sentido em cada olhar.
O instante eterno vive no querer.
E se o destino ousar nos separar,
seremos sombra e luz a se tocar,
seremos tudo, mesmo sem saber.
Essência
Não sou o que dizem, sou o que sinto,
sou chama acesa no peito faminto.
Sou brisa leve ou vendaval,
sou calmaria e temporal.
Não me prenda, não me explique,
sou um verso que não se repete.
Um instante, um infinito,
um mistério que ninguém compete.
Relaxa ai
Tem gente que tem cheiro de rosa;
outros cheiroda brisa do mar;
alguns aroma do campo;
outros de CC;
alguns cheiro de orvalho em noite de lua cheia;
e cada ser é um ser divino.
Queremos ser muitas vezes mais que os outros mas apos um dia cheio de tarefa se não nos banharmos, somos fetidos e desagradaveis.
Mas oque quero afirmar com isso?
Quero dizer que na vida só oque importa são as gentilezas, o resto de nada vale.
Paz na mente pra sorrir;
Amor no coração pra se feliz;
E fé em Deus pra tudo isso fluir...
Sou nascente e poente!
Sou sol e sou lua.
Somos vento, somos brisa, somos temporal.
Somos essencialmente reguladores de uma essência abrangente nomeclaturada de vida.
Somos termômetro com escala ambivalente oscilando de Fahrenheit a Celsius velozmente dependendo do clima humano.
A noite chegou sorrateira,
E sem fazer barulho,
A brisa e seus meneios,
Tomam conta de tudo;
É noite, olhe para cima!
A Lua sereníssima,
As estrelas te imitam,
Todas bordadeiras...,
Vejo aves noturnas,
Gentis e faceiras,
Deus é o segredo!
A noite chegou agradável,
- serena -
Pelos fios bem entrelaçados,
Através das mãos da bordadeira,
E da grandeza da sua alma,
De menina e de estrela,
Que à todos ilumina!
Ao fundo ouvindo um violão,
Uma canção de Renato Russo
Vozes bendizendo:
"Quem um dia irá dizer
Que não existe razão
Para as coisas
Feitas pelo coração".
E assim segue a bordadeira
Cantando o refrão,
Com paz e fé no coração;
A bordadeira existe,
É crença feminina
No amor e na vida,
Alma forte e decidida.
Não menos delicada,
Não menos ternura,
Tão radiosa,
Bordadeira de Salinas,
Borda tão lindamente,
Encantando simplesmente,
Bordando o seu destino infinitamente...
Outonal presença que me inspira,
Brisa que cobiça com [requinte,
De tê-lo além de todo o limite,
As ânsias já foram [inflamadas,
Agora, elas são urgentes,
As nossas almas almejam
- insurgentes com o mundo -
O desejo de serem [libertadas.
Na verdade, és uma linda estação
- permanente -
Não me privo, e não me [sacio,
O teu cheiro provoca todo o cio;
Com o teu perfume escrevo,
Desenho, pinto e celebro,
Compônho o mais belo hino,
Celebrando os amantes, eu te [alucino.
Escrevo correndo todo o risco,
De ter cada texto [incompreendido],
O futuro é incerto,
O importante é plantar o amor,
Com firmeza, fé e ardor,
Corro o risco da transfiguração,
O amor não é metáfora,
O amor é concreto,
- mesmo que ninguém o enxergue
O amor existe, ele não tem limite;
É arco-íris, poesia e borboleta,
Não lê o exagero,
E o rejeita totalmente...,
Não mede o tamanho do [oceano],
O amor nunca vem acompanhado do engano.
Noite estrelada,
Aqui em Balneário,
Brisa macia,
Alma amainada.
Caminhei até o jardim,
Para ouvir o silêncio,
Que habita em mim,
Sozinha assim...
Crendo que está escrito,
- nas estrelas-
O amor e o destino,
Estão no nosso caminho.
Noite estrelada,
Alma desacorrentada,
Desapegada,
Flutuando libertada.
Respirando a brisa noturna,
E a leveza de todo o amor;
Olhei para o universo,
Procurando pelo meu amor.
Ainda vive no peito,
Nem o tempo acabou,
Com esse grande amor,
Que um dia ainda toma jeito.
O verbo se fez presente,
Emanado pelo coração,
Pedindo o teu amor ausente,
A tua volta através da oração.
As estrelas são letras do céu
Como as tuas letras feitas de mel,
Você é a calma que me falta
Sem você perco até a alma.
Ainda vive aqui dentro
Como rosas de todas as cores,
A lembrança e o soneto.
Por ti ainda morro de amores,
Mas sempre em poesia,
Nascendo, morrendo e ressuscitando
Em letras e com todas a letras,
Para que me guardes e nunca me esqueças.
É como o teu amor a me aveludar,
Senti exatamente hoje a brisa do mar
No auge percebi iluminada pela luz
- solar -
senti você a me acariciar...
As janelas e as portas do coração
foram por mim colocadas abertas,
- quero cair -
Na tua tentação,
E nessa perdição me encontrar.
Deixar o sopro da paixão
Para os teus braços me levar,
- é chegada a hora -
Da gente se amar,
não há mais o que esperar.
Quando a gente se encontrar,
Não precisaremos nem falar.
A gente se deseja, você tem
alguma dúvida?
Então, permita que o amor
Fale por nós dois,
ignore o mundo e coreografe tudo...