Poemas de Augusto Gil
Nascer, crescer, amadurecer
Trabalhar, dormir, acordar
Despertar, descobrir, sonhar
Tentar, persistir.
Brigar, suar, batalhar
Nunca desistir, sem trilhar
Correr, parar, olhar
Chegar lá, brilhar !
Tropeçar, balançar
Cair, e levantar
Esse é o "r" que nos faz movimentar.
Tudo para que no fim
Em um só lugar, sejamos levados de lá
E nosso corpo ficar.
Tinha preguiça, principalmente medo
Mas agora mudou, já passou,
Vou tentar ser um pequeno "escritor"
Mesmo errando em alguns momentos
Às vezes irei falar dos meus segredos.
Não vai ser um diário, apenas versos
Pois, sei que os tempos mudaram
E não estou mais no primário
Assim, os que dizem serem meus amigos, ficaram afobados.
Tenho várias ideias,
Mas elas desaparecem
Não sei onde foram parar
Estou me sentindo uma estande de bar.
Onde todos colocam sua mão,
E querem palpitar
Me deixa aqui quieto poxa,
Sei que ainda não estou lá.
Tenho esperança de um dia alcançar
Mesmo sabendo que um dia irei cair
Mas pelo menos quero se sentir um popstar.
A minha geração não tem cultura
Não sei onde foram parar,
Acho que o Bom senso cansou de ficar
E foi passear.
Geração da tecnologia, geração em plena agonia
Vendo nosso país ser massacrado,
É bombas na cabeça o tempo inteiro
Por pessoas de palito.
O pior é que dizem que isso vai melhorar,
Só não sei quando
Não sei mais por que esperar
Temos que batalhar, nunca para de lutar
E se um dia o cansaço chegar, teremos que enfrentar.
Palavras e atitudes são diferentes,
Mas uma puxa a outra,
Então se um dia lê falar que isso é uma bobagem
Pergunte como seu dia será, se deixar do jeito que está.
Desisti, não vou mais tentar
Cansei de pensar, pensamentos tudo em vão
Estou ficando aqui
Sem um pedaço do meu coração.
Não adianta repetir, não vou te impedir
Embora já não basta
Você quer mesmo é me destruir.
Vá embora, nunca te compreendi
Só estou aqui para dizer
Que nunca te esqueci.
É aqui, não sou daqui.
Estou cansado desta gente, gente que é igual à gente
Mas que por algum motivo se acha diferente
Não sei, mas acho que não sou daqui
Nem um pouco dali.
Tenho saudade quando era criança
Meu pensamento com a sociedade não passava de esperança
E lembro meu primeiro dia na escola
Quando senti vontade de ir embora.
Hoje assisto o jornal da Tv,
Onde mostra que quem rouba vai vencer
Todos os jornais ocupam seu espaço mostrando sujeira
E sem razão nenhuma, acabo ocupando minha cabeça com essa bobeira.
É, acho que não tenho movitos para sorrir
Com uma sociedade tão desumana
Os dias que eram para curtir
Agora são para entrar em cana.
Estou deixando aqui, o rastro de uma sociedade
Que não cuida nem de si mesmo
E querem mais é saber da fama.
Procurando um lugar pra ficar
Sentado, esperando chegar
Não sabendo onde está
Sem mesmo tendo espaço para pensar.
Esse sou eu, tentando rimar
Com esperança de estar lá
Para que um dia seja lembrado
Por enxergar.
Como foi bom estar com você hoje
Vivendo pro futuro,
Sem medo do presente
E tendo o passado como lembrete.
Venha comigo dançar, sair dessa solidão,
Assistir só televisão ás vezes causa aflição
Principalmente em época onde vivemos em plena Corrupção.
Pense que você sempre pode tentar
Sem medo de repetir,
Sem medo de errar,
Só basta executar
E nunca deixar de lutar.
Quando eu for embora
É porque chegou a hora
Mas não chore por mim
Sei que esse ainda não é fim.
O passado ficou para trás
O futuro, nunca mais
E o presente não rimás agora.
Todos pensamentos estão voltados para ti
Olhei para o passado e procuro entender
Sumiu da minha vida,
Sem ao menos dizer, "eu amo você".
Fui até a janela para poder te ver
Cheguei lá e não consegui encontrar
Será que você ainda contnua sendo assim
Sempre tentando me julgar ?
Quero lhe ver,
Do mundo não podemos mais esperar um dia
Pois o de hoje já está dificil
Imagine o de amanhã.
Já estou indo dormir
Quero só saber se você está bem,
Se está com saudade de mim
Ou se está com outro alguém.
Sei que é dificil,
Se contar ninguém consegue entender
Mas existe um nome chamado distância
Separando eu de você.
Escutando meu som aqui
Sem nenhum receio
Tentando, sei lá
Ser maneiro.
Deixar pra lá
Essa insanidade em que vivemos,
Uma sociedade correndo em desespero.
Somente quem está por baixo
Sabe qual a dificuldade
De subir na vida
Tendo em vista,
A honestidade e dignidade.
Caminhando pela rua
Achei uma pedra no meu caminho
Mas eu sei,
Sei que não estou sozinho.
Estou com uma multidão,
Multidão de pessoas
Que tentam se manifestar em solidão.
Vejo a alma corrompida,
A alma que sangra, que grita
Uma alma que por mais que se tentem
Sempre tem uma ferida.
Onde estão os sentimentos?
Se foram aos ventos,
Vejo pessoas pedindo socorro
Em pleno afogamento.
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