Poema sobre Televisão
Um Momento de Reflexão Minha...
Por ver notícias de Pandemia.....
Em todos canaias de televisão....
Parei por um momento....
E viajei nos meus pensamentos.....
Agora....?
Será só esse momento....?
Que devo parar...?
E refletir....?
Mas sem saber...
Optei em navegar...
E remei em alto mar...
Pra ter minha inspiração...
Nesse mundo vasto sem horizonte....
Onde pessoas morrem...
Sem saber....
O porque estão perdendo a vida...
Por doenças desconhecidas em... Epidemias e Pandomias....
E perguntei-me...!
O que fui....?
O que eu sou...?
Quem posso ser....?
Que futuro terei...?
E nessa euforia....
Onde as pragas proliferam....
Causando mortes em lote....
Devastando cidades e nortes....
Que se apodera da humanidade sem piedade....
E Minha pergunta é....?
Ou como seria...!
Se eu fosse....?
Saisse de mim....!
Pra onde minha alma iria....?
Preciso buscar o discernimento de Deus....
Para acalmar e regular meus pensamentos.....
Então....
Busco no alto.....
Pequenos momentos.....
Uma transação...
Da perfeita criação....
Como todos sabem....
Aqui somos todos iguais....
E desejo ao próximo....
A vida....
E principalmente à mim...
Assim...
Busco....
No espaço infinito....
Bem no fundo do meu coração....
Uma ssência para minha alma...
A Poesia que aqui se faz....
E minha alma vaga ao léu....
Buscando irradiar o âmago do meu sentir...
Para me confortar e me acalmar...
E assim...
Poder voltar..
A sonhar...
Viver....
E eternizar....
Autor:José Ricardo
PROGRAMA DA VIDA
Na volta pra casa
A janela do ônibus
Vira uma televisão do cotidiano...
Pessoas andando, pessoas passando
Os carros de hoje em dia não são tão coloridos
Mas o dia está lindo.
Ele olha pra fora
Viaja nas coisas
Vê crianças simples brincando
Vê as árvores na praça
Vê o céu
Tudo vira poesia
Nas mãos dele.
A tarde calma passa devagar
Assim como o ônibus no trânsito lento da cidade grande.
Ele sonha
Que são todos sonhadores.
Olha o comércio
Observa o cão passeando faceiro com seu dono
O melhor amigo do homem
Sem dúvida é Deus.
Ele crê em Deus
Ele enxerga Deus em tudo que acha bonito.
Na natureza, nas músicas.
E até num beijo de amor
O farol vermelho
As pessoas na faixa
Motos buzinam
Todos têm pressa
Menos ele
Que calmo
Continua ali
Impávido
Tem problemas como todos
Mas encara de frente
Faz da viagem enfadonha
Um acontecimento único
Um programa ao vivo
Da vida como ela é
Ele sorri sozinho em meio aos seus pensamentos
Levanta
Dá o sinal pra descer
Está leve
Está feliz
Chegando em casa vai escrever...
Vizinhos
Moro sozinho a muito tempo
Assisto televisão e no pé sinto o vento
É a porta do bloco que se abriu
Em seguida passos de alguém gentil
Não me incomodo apesar do barulho
Até agora meus vizinhos é só orgulho
Tirando os de breve morada
Que só brigavam e não davam gargalhadas
Alguns flertes de forma respeitosa
E cumprimentos de pessoas bondosas
Moro sozinho a muito tempo
Feliz com meus vizinhos sozinho eu aguento.
O QUE QUEREMOS VER
Foi conhecer o mundo da televisão
Quando lhe veio o raciocínio dedutivo
Que As pessoas eram atores,
As paisagens eram cenários fictícios,
E que as emissoras
Só colocam o que queremos ver !
O passado da televisão convencional e do rádio, assim como os
meios de comunicação modernos, já haviam causado mudanças sociais e
modificações políticas antes da aquisição pela humanidade da Rede Internet e dos meios eletrônicos de informação. Como os líderes políticos fizeram uso do rádio e da televisão para fazer seus palanques políticos, e como os atuais políticos são motivados pelo “marketing-mídia” e não mais por programas partidários e pelas idéias políticas
O mundo miniaturado, parecendo
televisão em polegadas, o mundo que cabe na palma da mão, o universo local
de cada nação sendo desmembrado em função de uma política imposta pelos meios de comunicação, conveniente e multinacional da atual globalização, onde novas tecnologias e meios eletrônicos fazem parte deste novo cenário político internacional.
Depois, com a invenção da televisão, o rádio perdeu a força de sua influência, permitindo que o novo veículo de comunicação se tornasse a
“toda-poderosa” máquina de influenciar a sociedade, aquela que faz com que
os parafusos de uma estrutura engrenem sem que se perceba que estão engrenando.
No Brasil, a televisão, oscilando entre um período criativo e um período sombrio, foi como um calmante nas massas, também; no período de
ditadura militar, atuou como remédio para fazer dormir longamente, remédio
que se perpetuou por cerca de - duros - 20 anos, mal resolvidos na mente
das pessoas até hoje, porque a ditadura passou, mas a força das imagens na cabeça das pessoas não se apaga tão simplesmente.
A televisão a cabo mostra não ser diferente da televisão
embrionária do sistema ditador brasileiro, porque tanto hoje como ontem está
preocupada não só com a construção de uma sofisticada infra-estrutura
tecnológica, cuja preocupação básica é a expansão de um espaço público
mediático mas com a redução das ideologias no espaço público não
mediático.
Sempre havia uma idéia de que a televisão era culpada pelo
modo que as pessoas buscavam meios de fuga para se ausentarem da
realidade política, ou para não assumirem quem elas são, o que elas acreditam ou o que vivem. Por estes motivos a televisão durante muito tempo foi chamada de um meio alienatório, que servia para que as pessoas não tomassem consciência da realidade que acontecia a sua volta.
O problema hoje é analisar se a televisão enquanto fábrica de
programações é culpada realmente por este processo de fuga do ser humano,
ou se ela só atende uma necessidade psicológica das pessoas de terem
sonhos e fantasias, que estravassem o território de suas vidas quotidianas e
que temperem-nas com pitadas de imaginação. Por isto é que a Internet pode ter dado tão certo; porque a rede é um lugar onde todo mundo pode mudar a sua identidade, falsificar-se, mascarar-se e modificar-se da forma mais completa; porque é um processo direto onde em um e-mail pode-se passar dados errados da personalidade de cada um, tanto quanto da aparência física, social ou psicológica.
Televisão: — Essa semana vai chover
Isso já faz três semanas!
Internet: — Amanhã vai chover.
Engraçado, isso já estava aqui ontem e anteontem!
Será que eles não sabem que tem gente que acredita neles e espera que isso realmente aconteça.
É como se a televisão convencional fosse uma loja popular, e os
canais fechados, a cabo, as boutiques de comunicação, como as dos “shopping centers”: em ambos os lugares há mercadorias para vender e vitrina para seduzir. A diferença está no público que atende, a marca (emissora, canal) e a forma de transmitir seu marketing
(entretenimento/vitrina).
crescer sem ninguém para compartilhar os sentimentos
apenas a televisão e suas programações ...
falta de amor e afeto...
Televisão
A televisão sempre veta
O que os olhos
Da gente quer ver
Porque está sempre alerta
E toda verdade tenta esconder
A televisão sempre teima
Com a verdade nunca mostrar
Todos os papéis ela queima
E os rastros tenta apagar
A televisão sempre deixa
Você imaginar o que quiser
E enquanto ninguém se queixar
Há de aceitar o que vier
E assim pra sempre vai ser
Se você nada disser
A televisão sempre se enjoa
Quando eu não faço o jogo dela
Ai é que a mentira quer voar
E arrancar o couro da goela
A televisão sempre deixa
Uma voz calada em algum lugar
Com tantas perguntas
Sem respostas
Bailando soltas no ar
Tantas propostas
Vivendo ali juntas
Num faz de conta
Ou deixa pra lá
A televisão me envergonha
E logo eu já passo mal
Ela tira a alegria de quem sonha
E acha tudo muito normal
No final só ela quem ganha
E acha que ninguém é igual.
Eu to olhando nossa foto deitado no chão
Apaguei a luz botei no mudo a televisão
Só ouço o meu coração
Eu sei que deve estar cansada querendo dormir
Mas espere um pouco por favor preciso te dizer
Dorme com Deus, boa noite
Eu ainda amo você
distúrbios,
sentimentos selados
somo monstros expulsos do paraíso,
a magia da televisão marca seu coração...
apenas sentimentos comprados,
numa novela barata
tenta refletir seus sentimentos oprimidos,
a sociedade torna se
um mundo numa simulação,
aonde uma tarde se passa num paraíso de compras,
no outro dia a dia o que tem?
apenas contas para pagar!
tudo recomeça numa fila de desempregados...
um suco e pedaço de pão mais nada mais um dia...
e a esperança parece tão longe
um gole d' café requentado é bom...
e um ônibus cheio de ironias,
abusos constantes,olhares frios.
os céus parecem um sonho.
Em certas emissoras de televisão, já não dá para confiar nem na previsão do tempo, por isso, sempre antes de sair de casa olho na janela para ver se não está chovendo.
E.L
Poço fundo sujo lodo lama.
A mercê de patrão.
Alienado financia a fama.
Ligado na televisão.
Descontrole, vigilância e Monitoração.