Poema sobre Julgamento
"Não há nenhum inocente aqui que possa vir a ser salvo: somos todos diabos."
(trecho de "O Conde de Santo Amaro")
Irmãos em Cristo que julgam os próprios irmãos, baseando-se em fatos mundanos, de fato, são mundanos.
... me libertei da manipulação social quando perdi o medo de desagradar. Quando assumi que erro, me pus a mercê dos julgamentos alheios, mas principalmente a mercê dos meus próprios.
Ninguém tem o direito de me julgar, pois ninguém, além de mim, sabe quantas vezes consegui me reerguer após cada tombo, não existe melhor opinião sobre mim do que aquela que eu possa dar. Se quiserem saber sobre mim, é a mim que devem perguntar. Como julgar, se nem sabem de onde vim, nem quantas lágrimas meu travesseiro já enxugou, não sabe das dores de minhas renuncias, e muito menos das escolhas mais acertadas de minha vida. Podem até achar que o próprio caminho que seguem seja o melhor, porém, jamais será o único. É muito melhor admirar alguém por ser diferente, do que julga-lo por ser igual. A arbitrariedade de um julgamento precipitado fere muito mais a quem julga, após conhecer a verdade, do que para o julgado, que tem convicta, sua consciência. A pior leviandade percebe-se naquele que julga até pela aparência, sem conhecer o caráter, é como se julgar as flores pelos espinhos. Se quiseres estar certo sempre, nunca julgues.
A sensação é de que vivemos em um grande Big Brother, julgados por olhos que, muitas vezes, existem apenas em nossas cabeças, e que, se não vencermos em todas as áreas da vida, não ganharemos o prêmio final.
Só vou julgar quem julga e criticar quem critica. Sei que sou hipócrita neste sentido, e por isso não sou. Tenho orgulho disso. Sim, este é meu ego.
Servimos a Deus aqui. Sei que nem todos acreditam em Deus, e tudo bem, é o mundo moderno, não julgamos ninguém, mas protegemos uns aos outros, cuidamos uns dos outros.
Preciso entender que a conversar será com a minha consciência e tendo Deus como testemunha.
Por isso, o julgamento do outro não cabe nessa conversa!
Nós temos a mania de julgar e condenar as pessoas com base em critérios que nos são bastante convenientes.
Um dos maiores valores morais da advocacia encontra respaldo na defesa daqueles que se invertem em vítimas pelo injusto penal transfigurado de medida certa aplicada, no qual o absurdo jurídico em detrimento do “justo” tem “fundamento” arbitrário em cunho pessoal doentio, o vingativo social, dos hipócritas obcecados por impelir a “justiça com as próprias mãos”, seja por atos mais simples, ante os sórdidos e às escondidas,a exemplo se negar informação jurídica quando solicitada a quem deva informar.
Não me culpo, julgo ou condeno pelo que fiz no passado, muito pelo contrário, orgulho-me. Se pudesse voltar atrás talvez fizesse diferente, talvez, mas na época sei que fiz o melhor que eu podia fazer levando em consideração as condições que a vida me deu.
Não transforme o remorso dos outros em seus próprios pecados. A crença, a realidade e os desejos de cada indivíduo são únicos. O verdadeiro erro (que eu considero) universal é privar o outro de sua liberdade! Certo e errado são características de pensamento arcaico, o que de fato existe é a consequência e essa pode ser favorável ou não. Devemos, portanto, analisar a projeção das nossas escolhas e não apropriar-se de julgamentos alheios.
Enxergar uma pessoa pelo o que te oferece é o mesmo que guardar a embalagem do presente e jogar seu conteúdo fora.
“Ser contrário ao que uma pessoa faz, fala ou defende não confirma sua superioridade perante a ela.
Levando em consideração que cada um vive o mundo que criou, a crítica é válida e o julgamento analisado.”