Poema sobre Identidade
*Sonhe, mas não viva de fantasias. Tem gente que de tanto sonhar assume uma identidade que não é sua, e isso e prejudicial. Para tudo tem que ter limites, sonhar e fantasiar demais não é normal. Sonhe, faça planos, mas lute por eles e mantenha-se na sua realidade, é nela que você vive!!! Pense nisso!!*
Se a consciência que tenho de mim mesmo — a identidade do meu “eu”– fosse um efeito da continuidade corporal, ela seria inconstante e mutável como os sucessivos estados do meu corpo, e não haveria por trás destes uma consciência constante capaz de registrar, comparar e unificar num conceito geral estável as mudanças que o meu corpo sofre. Se fosse um produto da impregnação linguística, um simulacro de identidade introjetado pelo uso repetido do nome e do pronome, como faria eu para saber que o nome pelo qual me chamam e o pronome pelo qual me designo se referem a mim? Se, por fim, fosse um resultado da abstração que por trás dos estados apreende a unidade da substância, QUEM, pergunto eu, operaria o mecanismo abstrativo? Conclusão: a identidade do meu eu é independente e transcendente em face do meu corpo, da linguagem e das operações da minha inteligência abstrativa. É uma condição prévia sem a qual não pode haver identidade corporal, nem linguagem, nem pensamento. A identidade do “eu” é a própria unidade do real que se manifesta na existência de uma substância em particular que sou eu. Nenhuma explicação causal tem o poder de reduzi-la a qualquer fator, pois é ela que unifica todos os fatores. A existência do “eu” é o inexplicável por trás de tudo o que é explicável.
O tempo marca-nos, mas o desafio é o de mantermos a identidade e o de conservarmos a frescura de sermos quem somos e o que somos.
Sempre estive em busca de minha identidade artística e recentemente fui convidado para dar aula de direção na HFA, um de meus objetivos é fazer o aluno desenvolver sua própria identidade, e nesse mergulho de buscar a forma, me deparei com minhas escolhas dentro dos materiais que produzi, descobri que retratam minhas experiências pessoais. Os filmes quais participei sempre possuem pós-produção, pois minha formação começou na edição, mas ao assistir as produções que dirigi, me deparei com algo novo que está sempre presente em meus trabalhos, porém de uma forma subconsciente. Apesar de essa técnica ser comum, ela não é muito explorada, pois geralmente causa um desconforto ao espectador, mas quebrar a quarta parede é algo que nos coloca dentro do filme e nos faz sentir parte do que vemos. Essa técnica que me refiro, se tornou mais famosa pela série "House Of Cards" da Netflix onde o personagem, Frank Underwood, está sempre falando diretamente conosco. Entretanto não foi nessa série que esse plano me fisgou, e sim no filme "Silêncio dos Inocentes" de Jonathan Demme, e em todos os outros filmes que ele utilizou o mesmo recurso. Via em seus trabalhos uma fonte de inspiração, da comédia ao drama. Fiquei muito triste pois ele faleceu esse ano.
Quando comecei na fotografia, sempre pedia para que as pessoas olhassem diretamente para a câmera, e na edição escolhia começar por essas imagens. Sempre achei que os olhos comunicam exatamente nossos sentimentos, e definem a maneira mais profunda de conhecer as pessoas. Nunca tinha percebido o quanto isso influenciou e influencia em minhas decisões, e o quanto está presente em meus trabalhos.
A falta de identidade é como um continente sem ilhas onde o sujeito possa ancorar-se. Um espaço infinito sem referências para um Ego em constituição.
Recebe essa palavra profética hoje dia 24/07/2017
Uma nova identidade Deus vai te dar uma identidade de vencedor. Comece declarar a minha casa meu casamento minha família é Abençoado pelo SENHOR JESUS. Deus manda você lançar fora sua capa da humilhação capa da vergonha, e pegue a capa da vitória, Declare agora eu não aceito mais essa capa de vergonha, lança fora de uma vez da sua vida. DEUS manda te dizer vai ter milagres na sua vida. Que DEUS abençoe sua vida sua semana, sua família seus amigos, e tudo aquilo que você por a mão vai prosperar.
Valorize quem fica ao seu lado, mesmo discordando de você. Relação não é a diluição da identidade, cada um precisa preservar a própria singularidade e ainda assim, se dar bem. O amor tolera aborrecimentos, e resiste às contrariedades próprias da vida a dois. Somos metade encaixe e metade desencaixe, para nossa sorte, temos uma dimensão que nos unifica e outra que nos complementa, um acolhimento temperado com um incômodo que não nos deixa cair na preguiça e nem nos permite naturalizar as rotinas degenerantes da admiração. Algo em nós só se manifesta com esse Diferente, enquanto outro algo não permite companhia, lá é onde só podemos ser na solidão.
Um negro com vergonha de sua identidade é como uma lousa de escola particular brasileira: serve aos brancos, e mesmo sendo um quadro negro, omite-se através do verde.
"Consulte sua documento de identidade; se estiver escrito 'brasileiro(a)' você tem direito à:
20 anos de pastagem garantida - renováveis por mais 20 e mais 20 -, uma saca de sal de segunda qualidade mas homologada pela EMBRAPA, um cocho de madeira ecológica, esfregar-se na cerca, espojar-se no charco depois da chuva, reproduzir e aumentar o rebanho, olhar pro céu com semblante calmo e sereno."
Meu Olhar, Minha Identidade, Minhas Marcas...
Sempre houveram coisas difíceis de serem entendidas, mas não impossíveis. Até conhecer as relações entre nós, seres humanos...