Poema sobre Existência
Viva, viva o meu mundo sem cor,
a minha existência só me trás dor .
Nasci em um mundo que tinha o dever de me fazer feliz,
mas tive a má sorte de nascer de um jeito que eu quis.
O mundo até que me deu oportunidade de ser feliz com os meus defeitos,
mas eu tenho medo de fazer amizade e, em algum momento descontraído,
eu ouvir eles falarem mal do meu jeito.
Tive uma outra oportunidade de ser feliz com uma pessoa incrível,
mas minha falta de autoestima desconfigurou o nosso destino.
Talvez seja melhor eu viver em um quarto trancado,
sem falar com ninguém,
até porque eu sou um lixo, também não vou me importar com mais ninguém.
Já amei muitas pessoas ao decorrer da minha vida,
mas entre tantos, eu sou como uma cadeia vazia,
sem nada de interessante para prender alguém na minha vida.
As pessoas me trataram como uma bengala de um cego,
quando elas não precisaram mais de mim, me jogaram no ferro-velho...
Só quem pode amar e ser amado é gente que é considerada atraente, porque a aparência conquista o nosso coração e engana a mente. Quem é considerado feio ainda é obrigado a viver sorrindo, mesmo com tristeza nos olhos de um amor não correspondido.
Existiu um profano, que desacreditava na existência do Inferno. E zombada tanto da possibilidade de sua existência, quanto de quem, nele, acreditava. Lucius, profundamente revoltado com essa, como assim julgava, "profanação", pronunciou suas secretíssimas palavras mágicas e, após proferidas, imediatamente arrancou a Alma de dentro do Corpo do profano e a fez viajar ao mais profundo abismo do Mundo das Trevas. Mergulhando no mar negro, sem fim, do Tártaros. Conhecendo o âmago do mais profundo Orco. Quando voltou ao seu Corpo, alucinado e melancólico quando surgiu, NUNCA mais ousou blasfemar das forças ocultas do fantástico plano Espiritual. E mesmo que quisesse algum dia voltar a usar as palavras para blasfemar, jamais poderia: pois chocado em demasia com o que viu e ouviu, nunca mais saiu do estado de choque e jamais conseguiu voltar a falar.
Às 14h14 in 30.07.2024
A diversidade na existência do ser humano
É certo que o ser humano muda muito ao decorrer de sua existência, muda desde o modo de comer até o modo de usar o seu tempo. Falando em tempo, este, para o ser, é sinônimo de espera por mudanças e até da paranoia de voltar a uma época que julgava ser mais feliz e/ou produtivo e, diante do tempo, cada pessoa analisa e julga seus próprios feitos.
O julgamento de sua história do mundo das coisas está totalmente correlacionado com o que o individuo foi, viveu, até o que ele é ao julgar-se, ou seja, o modo como o individuo julga-se no passado, diante do que viveu, vai determinar se este passado foi bom ou mau e, da mesma forma, o que cada um viveu e foi no passado, vai determinar como ele vai julgar-se hoje!Tomemos, por exemplo, o estágio da infância.
Se você brigava muito com seu irmão você vai, hoje, dizer que você era ignorante e não sabia aceitar opiniões contrárias , do contrário, se você ainda briga muito com seu irmão, você irá dizer que ele é um ignorante e não sabe fazer as coisas certas (do seu modo).
Eu não preciso de motivos para te amar...
A sua existência é bastante.
Em você eu encontrei tudo que sempre procurei, oque falta em mim, eu tenho em você.
Você não é a minha cara-metade porquê você me completa por inteiro.
Não julgo aquele que diz ter o desejo em abreviar sua existência...
Só ele e Deus, caso nele acredite, sabe o que, realmente, se passa, em sua vida.
No tecido invisível da existência, o papel do pai transcende as simples relações entre gerações. Tornar-se pai é um estado de ser que ressoa profundamente na vida. Não se trata apenas de orientar ou proteger, mas de inspirar o desabrochar da essência de outro ser, permitindo-lhe tornar-se quem está destinado a ser.
Assim como um filósofo reflete sobre as nuances do mundo, um pai observa, questiona e abraça as contradições da paternidade. Ele é ao mesmo tempo a raiz de sustentação e o vento condutor; é a sombra calmante nos dias quentes e a luz que guia o caminho na noite escura.
No Dia dos Pais, celebro não só a figura do pai, mas também o conceito filosófico de paternidade – ideia que nos ensina a arte de amar sem possessividade, de educar sem impor e de viver plenamente através dos outros. Tornar-se pai significa ser mestre e discípulo no ciclo eterno da vida.
A mitologia grega conta a história da existência de um pássaro. Não um pássaro qualquer, mas um pássaro de rara beleza, com penas douradas, vermelhas e arroxeadas. A FÊNIX!
Essa ave com características tão singulares, possuía longa vida e era “capaz de suportar o peso de fardos gigantescos”. Sua habilidade especial era a de, após se pôr em chamas, renascer de suas próprias cinzas, ainda mais forte, ainda mais belo e reluzente! Era uma “especialista em RECOMEÇOS”.
Ah, a fênix…
Quantas vezes você foi como uma fênix? Quantas vezes precisou suportar fardos inimagináveis?
Quantas vezes, precisou juntar seus próprios “cacos" , um a um…
Quantas vezes você, fênix, precisou chegar às cinzas, usar o chão como último e único recurso para tomar impulso e se reerguer? Quantas vezes precisou se levantar, se reinventar, renascer?
Quantas vezes você foi “do chão ao céu”?
Muitas vezes, né…
Então, seja qual for o motivo que esteja te levando ao chão, apenas descanse em Deus e, enquanto isso, se prepare, se fortaleça, fortaleça suas “asas” para um novo e mais alto voo!
A doce lembrança da sua inestimável existência, que participou de vários momentos, queridos encontros e tantas bênçãos será na mente como uma luz forte de esperança, de felicidade, principalmente, naquelas ocasiões árduas de tristezas, de lutas, de grandes dificuldades, quando a saída não estiver muito aparente, uma poderosa luminosidade.
As recordações avivadas pelo seu sorriso serão transformadas em força, fortalecerão o coração e o espírito daqueles que amavam profusamente estar na sua presença e que amarão carregar uma parte da sua essência consigo, nos pensamentos, refletida em algumas atitudes, comportamentos, reafirmando a sua influência ilustre com os seus ricos ensinamentos.
Graças ao Senhor, O amor que demonstrava com muita maestria, tanto no seu jeito de falar quanto na prática permanecerá vivo, um brilho amável em certos olhares, que jamais será esquecido, nem perderá o seu significado, o verbo amar sempre fará sentido por mais que seja desafiado, que muitas vezes não seja correspondido, sem dúvida, o seu melhor legado, um regalo divino.
Perceção confortante que ajuda a afastar um pouco a dor da perda por intermédio do sentimento de gratidão, mas por enquanto, as lágrimas da despedida vão escorrendo pelo rosto, um choro normalmente inevitável, um desabafo imprescindível, o luto é doloroso, porém, necessário para se continuar lutando, lembrando que o viver é temporário e aqueles que amamos mesmo após a morte, de alguma forma, permanecem conosco.
A um grito que ecoa nas matas
Um grito da existência ameaçada
Pela maldade da ganância
Que dizima vidas preciosas do equilíbrio do ecossistema sistema
São os indígenas caçados desde o falso descobrimento até hoje são vitimados pelo descaso de uma justiça cega
São as espécies vivas e raras da Flora e da fauna
Desprotegidos arrancados pela avarenta ganância de quem não tem alma
É vidas de homens e crianças das tribos que resistem a ignorância
Ouçam é um grito de socorro
Pois as espécies extintas se calaram por que já não existem
As límpidas águas dos rios estão condenadas
As árvores centenárias que restam já se despedem estão sendo derrubadas
Não haverá no futuro nenhuma folha de verde ou mata se a ganância não for punida e parada
Como será o futuro do ecossistema se a vida do planeta está sendo destruída...
Um grito
Feliz aqui contigo.
Tão mais feliz sozinho também.
Amo a existência em quê pertencemos agora, mas amanhã não sei...
Por trás dos véus da existência a silhueta do espírito amigo.
O perfume do desconhecido
impregnado na gélida sala de conveniências.
O arrepio da energia sombria
e desbotada
cavalgando nas paredes cansadas
e nas redes de proteção suspensas no ar.
O fogo brota da luz
de mãos dadas com os pingos da chuva.
No canto da mesa,
repousam serenamente
Aparecida e Iemanjá .
Valnia Véras
Dor
Por que não aceitas a tua dor como direito,
Tentando fugir do vazio da existência
Se a saudade é sempre a futura experiência,
Que vem chegando te doendo no peito?
Por que queres procrastinar o conceito
da tua solidão, se somente há emergência
nua à tua involuntária insurgência
Crua, que só a Morte vencerá no teu leito?
Despojado ao medo da grande lista
De ritos mitológicos à tua essência,
Apela-te à egéria simbologia mista...
Ser humano da moralidade individualista!
Procuras apenas esconder a iminência
Dor da tua depressiva solidão moralista!
Sobre a inutilidade do ser
Inutilidade do ser é a perspectiva da existência de um motor perpétuo, onde você tende a acreditar que o motor precisa de uma potência, cuja força advém de si mesmo e que a maquinaria resiste ao tempo. O tempo em potência para morte mantém a expectativa de satisfação existencial, somado a invenção da satisfação de prazeres efêmeros. Em resumo mp+p-p-t= inutilidade
A Alma precede a Consciência!
Porque,
a Alma é a Existência ou o Nada que pode se tornar algo ao apegar-se a alguma Essência ou Consciência ou Visão de Mundo!
Isto é,
a Existência precede a Essência.
Algum tempo atrás, um vagante sem predicados que cumpria sua existência, deixará uma semente num solo acidentado, baldo mas com a incrível capacidade de fornecer o pouco que tinha, em prol da geração.
Há quem disse que seria só um caule
Já outros... nem transpor
Mas aonde esperavam quase nada
...nasceuumaflor
Viver e digerir
o paradoxo da existência humana:
a alma (eterna) é apenas inquilina do corpo (efêmero)
Tramas da Existência: Medo e Rotina
Ao longo do percurso da vida, somos compelidos a desvendar emoções até então desconhecidas.
Descobrimos como seguir em frente sem vacilar, como continuar a jornada sem permitir que o peso do cotidiano nos subjugue, e aprendemos a iluminar nossos próprios dias.
Tudo isso sem desamparar aqueles que nos são caros, enquanto absorvemos silenciosamente suas preocupações e temores.
Chega um momento inevitável em que percebemos: é mais fácil se apegar à segurança da rotina do que se lançar na vastidão incerta da existência.
O medo, por sua vez, é o espectro que mais nos atormenta — a inquietante ignorância do que o futuro pode nos reservar.
Talvez sejamos surpreendidos por um vendaval que desalinhe nossa mente, ou, quem sabe, por nossos próprios fantasmas interiores.
Talvez, diante de nossos passos, desabroche um caminho suave, como um portal aos serenos campos Elísios.
Entretanto, o medo é uma constante. Ele devora, subtrai, enquanto o conforto, por mais tentador que seja, é algo com o qual nos habituamos.
O verdadeiro desafio, o que é inestimável e insubstituível, reside no equilíbrio mental
— o único alicerce capaz de nos manter eretos diante das tormentas invisíveis da vida.
Eu te chamaria de meu bem
visto que sua existência
me faz um bem absurdo
eu poderia te chamar de meu amor
poderia também te chamar de vida
meu tudo, anjo, docinho...
pois você e a personificação dessas coisas todas, mais continuarei te chamando pelo seu nome e tão bonito.
Para muitos, o amor não existe,
mas para mim, a existência é apenas
uma falha em comparação
com a verdadeira essência do amor.
Na Vertical da Existência: Uma Jornada pelo Rapel da Vida
A prática do rapel, escalando montes e descendo pedras, transcende a aventura física; é, acima de tudo, uma jornada de reflexão sobre a própria vida.
Nesse percurso desafiador, aprendemos a lançar um olhar retrospectivo, identificando erros, celebrando acertos, valorizando cada experiência significativa, e, com esse aprendizado, seguimos adiante com mais sabedoria.
Desbravar caminhos, testar vias, saber improvisar quando necessário, estar imerso na imensidão da natureza, transcende o mero desafio físico: é uma exploração estoica da vida.
Assim como enfrentamos as alturas das montanhas, enfrentamos as alturas de nossos próprios desafios. Conectamos passado, presente e futuro nas cordas que nos sustentam, pois, ao encarar o desconhecido de frente, descobrimos que a verdadeira recompensa está na própria jornada.
Nos erros, encontramos oportunidades de crescer; nos acertos, celebramos nossa resiliência. Na fusão entre o ontem, o hoje e o amanhã, perpetuamos a busca constante por superação, equilíbrio e autenticidade.
Assim como nos desafios do rapel, encaramos os altos e baixos da existência com coragem e determinação. Cada descida é um lembrete de que, assim como dominamos as rochas, podemos moldar nosso destino.