Poema sobre Existência
Canta o bom artista que a boa obra dispensa explicações, ainda assim, não deixarei de dizer do porquê do meu 'Para Sempre' ser você:
Pensava não merecia poder amar
Pensava não merecia ser amado
Pensava não poderia mais achar
Alguém que seguisse ao meu lado
Até que me peguei ao alto olhar
Até que às estrelas resolvi pedir
Até que os céus puderam ouvir
E desenharam o nosso encontrar
O encanto não foi a primeira vista
Nem amor acreditei poder existir
O encontro sim, obra de artista
Nem se quisesse, poderia desistir
Assim criamos o nosso universo
Verso, avesso, cheio de delícias
Assim somos e além do diverso
Versando o existir com carícias
Neste jogo só fazemos golaços
Vidrados na obra divina a enfeitar
Me deleito, envolto em teus braços
Chapados de amor por aceitar
Que no caminhar belas paisagens
Que a existência seja bem-vestida
Que nada pareça ser bagagem
Que Para Sempre seja a vida
Espírito, alma e corpo
Entende-se de forma sucinta que o ser humano é formado de espírito, alma e corpo. Espírito - comunhão, consciência e intuição. Alma - pensamento, emoção e sentimento. Corpo - cabeça, tronco e membros.
Corpo e alma existem na terceira dimensão e são inseparáveis. A terceira dimensão é o mundo que existimos, onde tudo existe – carros, casa, mesa, avião, corpo, abraço, carinho etc. Tudo é existência e está fora de você. Os pensamentos, as emoções e os sentimentos estão na terceira dimensão, mesmo dentro do corpo; não faz parte da vida. O poder da alma é sobrenatural, para mover muita coisa na existência.
O espírito vive na quarta dimensão, lá na quarta dimensão não há tempo nem espaço. Todos nós existimos e temos o espírito, porém nem todos os seres humanos vivem. Vive o ser humano que alimenta e proporciona a vida para o seu espírito. O espírito é alimentado pela comunhão com o Deus Criador através do Espírito Santo de Jesus o Cristo, do amor e da caridade incondicional etc.
Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, por isso se a alma está forte o espírito estará mais fraco e vice-versa. O homem forte na sua alma, na sua razão e paixão é fraco espiritualmente. O homem com seu espírito forte é humilde, sábio, obediente a Deus e ama a verdade.
Há os seres celestiais e os terrestres. “Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais.” 1 Coríntios 15:48
O ser terreno apenas existe e alcança as coisas terrenas. O ser celestial existe e vive e alcança todas as coisas, inclusive a visão na quarta dimensão. Porém, nem todo ser espiritual decide alimentar e cuidar corretamente da sua alma e do seu corpo.
Só existe um caminho, uma verdade e uma vida. Seja qual for a decisão, o resultado ensinará qual o próximo caminho seguir.
Seja Jesus sua Luz!
Sim... revela um sorriso no rosto.
O Não... só o esconde mais um pouco.
Vencer... recompensa a luta...
Perder... ensina a lutar...
Desistir... É aí que eu me lembro que preciso existir!
Eu existencial
Vivendo e aprendendo
Com a vida ensinada,
Sei um pouco de tudo...
Sou um pouco do nada...
Porém, em nada creio...
Nem em tudo confio...
Escrevendo, sempre anseio...
Lendo então, desconfio...
Vivo bem sem crença sim,
Que nem delirando estou...
Sem importar para mim
Quem ainda está... Não sou!
Ninguém me impõe conselhos
Sobre velhos mistérios,
A prostrar-me de joelhos
Sob novos impérios.
Mas, minha paz me convém,
Sem alguém ou deus algum…
Nem do mal – nem do bem...
Pois não há, no além... Nenhum!
Também, nem há alma
Em mim... Nem me acalma
Enfim: deuses,
Anjos ou demônios!
Tão bem, que me defina:
Dopamina e serotonina,
Na reação hormonal
Dos meus neurônios!
Apenas a Morte confina
Toda força que domina
Minha natureza sina
Eterna que me fascina!
Jeazi Pinheiro, "Eu Existencial" in "O Último Poema".
Tempo ao Tempo.
Questão existencial.
A questão existencial passa a existir quando tenta-se explicá-la.
Se não tentarmos, a complexa questão está resolvida.
A poesia é doce alegria,
que envolve o poeta em reflexão,
incentivando todos a ter uma apreciação
e ser melhores observadores da existência.
MISTER
E foi ali: mergulhado no firmamento
Bem Te Vi: no apelo de um pareamento
No exato Fiel entre a noite e o dia
Algum gosto de fel na rotina vazia
No balanço da vida algum feito é preciso
E diante de Ti não há que ter indecisos
Muita Força e Coragem a sina requer
Justificar a existência se faz mister.
Quando desenvolvemos a capacidade de ler e interpretar textos filosóficos, deixamos de viver na ignorância. Nos distinguimos daqueles que dependem de coaching, das pessoas vazias que se deslumbram por qualquer fotomontagem no Instagram, dos indivíduos que se iludem com discursos polidos e frases de efeito, ditas por alguém que ousou estudar. A sensatez entre o Coach e o Coachee está no "Cogito".
Ensaios de Angústia vol2 - Dilema de vida e de morte
Thiago S. Oliveira (1986 a)
Provavelmente a crença e o possível amparo do "metáfisico",
o divino ou deus, e nunca o amparo em socorro ao humano, e suas aflições, por sermos extremamente temerosos em passarmos pela furstigação e tormenta psicológica da DOR, permanecemos fieis na crença.
Porém caso tivéssemos algumas certezas e uma delas esse tal livramento, de um chamado "castigo", abandonariámos tal pressuposto.
Mas, ao observarmos um total abandono pelas horas de nescessidades e socorros não atendidos, diga-se de passagem, de um deus socorrista e misericordioso, entende-se que além de ser um mito, e por nunca ter sido um fato, comprovadamente visível, a não ser por possíveis evidências, entende-se não existir.
Muitos a contar da história, jamais tivera uma vivência em perceber sua presença, a não ser psicologicamente.
A decadência é tão grande
Nestes tempos atuais
Que nas próximas gerações
Talvez não exista mais.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
12 janeiro 2025
A loucura ela existe
Por alguma ocasião
E ela vive escondida
No oceano da razão.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
25/03/2024
Não se demore no lamento, apenas aprenda e siga.
Há quem te ame e há quem te odeie.
Há quem te engane e há quem te saboreie.
Há quem te cale e há quem amplie a tua voz.
Há detratores e há os que te celebram.
Apenas aprenda e siga, e habite onde as existências te favoreçam.
Existe uma linha no horizonte
Porque a Terra é plana
O globo é quadrado
E o triângulo é redondo
A cor da beterraba é verde repolho
A jabuticaba é rosa por fora e amarela por dentro
A noite engoliu o sol
Porque os dias tem sido curtos
E as noites se faz longas
Porque o hoje existiu
E e o amanhã a Deus pertence
Sempre gostei do céu à noite, me parece infinito, e é assim que me sinto quando o observo: infinito! Com o universo em mim.
Mas então somos só um ponto e eu sou só um grão que faz parte de um conjunto grãos.
Mas isso é maravilhoso, e só de saber que toda essa imensidão é parte de um conjunto bem maior de estrelas e galáxias e que existe mais além do que se pode ver, já vale à pena existir, fico feliz de ser só um grão.
As dúvidas... essas dúvidas aprisionam minha Consciência, como um pássaro em uma gaiola
batendo as asas contra as grades na esperança de
um céu que nunca toca.
Deitar-me em meio às gramas
Fecho os olhos e respiro o ar fresco.
Sinto o vento passar suavemente.
Abro os olhos
e nele enxergo o universo.
No silêncio, sem dizer uma palavra,
sinto-me abraçado por sua imensidão.
O lapso de minha consciência
Me responde com deveras clareza
De onde vim, onde estou e para onde vou e com
Enorme certeza
A respeito da minha existência.
As incertezas não é algo diferente,
para nos preocuparmos.
Elas são as únicas certezas,
que sempre estiveram presentes
em toda nossa existência.
O que há diferente
é que agora as enxergamos como reais.
Alfétena III - Ómma
Eis a profunda tristeza que o tempo, sob sua forma melancólica, impõe a estes olhos envelhecidos e opacos: uma névoa opressiva e inexorável que encobre o caos primordial como uma cortina obscura. A cada instante, o vislumbre de outrora se desvanece, como um grito silenciado, perdido nas sombras abissais.
Diante de tal agonia, o silêncio é um testemunho desta calamidade que permeia os limites da existência, onde, por fim, também jaz, deixando muito pouco. Não restam vestígios, apenas a mera lembrança de um esplendor há muito extinto.
Assim, o tempo esvai-se, e o silêncio amarga seus segredos, como um abismo inerte.
Nella città II - Identidade
O homem, por mais que se erga sobre inúmeras sobreposições, não se afasta de si mesmo, pois é projeção de sua própria essência. Com respeito às sobreposições, não são estas desvios de quem ele realmente é, mas sim manifestações da mesma identidade, como reflexos de uma virtude essencial que se desdobra de diferentes formas sem perder-se.