Poema sobre Cultura
A mitologia é um conjunto de narrativas que nos atravessam e coloca em cada "eu" o sentido da vida contribuindo com a nossa representação como sujeitos de si.
Uma das coisas que mais me agrada na pós-modernidade, é a humildade em admitir que não basta somente submeter um problema humano a um sistema lógico-racional. Há também de se submeter a um sistema de lógica cultural e social e lógica emocional, formando assim de certa maneira, uma evolução da lógica matemática e pura, uma lógica humana.
Quando começo a comparar as músicas e o futebol atual com as músicas e futebol dos anos 90, só desejo que o Dr. Emmett Browne com seu DeLorean se torne realidade e me leve de volta ao passado.
A Guerra Cultural não visa apenas conquistar bens e territórios, mas, sobretudo, a mente, a consciência e o espírito dos seres humanos.
Culturas são imposições mentais, dos que detêm o Poder e ditam o ritmo da vida, em todo tempo foi assim;
Não precisamos estampar em camisetas, nem tatuar na testa o nosso inarredável compromisso com a honestidade; quem nos conhece sabe do nosso amor a cultura da honestidade.
Já quase no final da minha existência comprovei que: Respeito e Educação não tem nada a ver com Cultura, Religião, Posição Social e dinheiro, quem tem tem e quem não tem não tem!!!
Ser cosmopolita não significa abrir mão de sua identidade. Cidades prósperas são cosmopolitas e não abandonam as suas tradições e a sua cultura. A tradição parte dos valores e dos costumes que são passados de geração em geração. A cultura fundamenta-se a partir do entendimento sobre os valores, crenças, línguas e linguagens desenvolvidas.
Uma diferença entre religião e espiritualidade consiste no fato de que a religião está intimamente ligada a dogmas e a um povo específico, diferente da espiritualidade, que é universal, não se limitando a áreas geográficas, a pessoas especiais e a uma cultura particular.
Em termos culturais, os antes invisibilizados estão tão visíveis que sua presença massiva (logo, e tome um absurdo ou uma redundância: opressora) já cria novos invisibilizados.
Poucos livros bons haviam aparecido. Entre eles, Literatura e Humanismo, de Carlos Nelson Coutinho; Os equívocos de Caio Prado Júnior, de Paulo Cavalcanti; Ferro e Independência, de Osny Duarte Pereira. Voltava-me para as revistas de cultura; apresentavam-se com dois tipos, pelo menos as universitárias, as dos docentes e as dos discentes. Eu concluia, por isso: "Em suma, provam os três exemplos alinhados que existe contraste, e até antagonismo, entre o pensamento novo, que se levanta nos meios estudantis, e o pensamento velho, que se aninha nas cátedras universitárias. É evidente que as exceções servem apenas para confirmar a regra. Nem tudo que surge do meio estudantil é de alta qualidade cultural, evidentemente; mas a esmagadora maioria do que surge do meio docente universitário é de qualidade inqualificável. Como pode haver respeito, numa atividade ligada ao conhecimento, quando os que aprendem sabem mais do que os que ensinam?
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 226-227
O que o professor burocrata, medíocre, displicente, sabe e ensina, não reforma, mas conserva a universidade. Logo, não pode ser ela o instrumento da transformação exigida pela sociedade no seu movimento histórico...Compete aos estudantes associarem-se a estes mestres mais esclarecidos, incentivarem as suas atividades inconformistas, apoiarem-nos, para no diálogo com eles mantido, conseguir fazê-los progredir o mais possível no sentido de compreensão comum do problema e da batalha em que necessitam aliar suas forças.
A QUESTÃO DA UNIVERSIDADE, pág. 90-91
Ser culto não é conhecer idiomas diversos. Não é o conhecimento do inglês nem do francês que vem comprovar cultura no indivíduo. Tanto marinheiro, tanto mascate, tanto cigano há a quem meia dúzia de idiomas são familiares sem que, no entanto, possuam cultura.
A maior parte das culturas populares persistentes, advêm das tradições familiares e dos modos de fazer oralmente transmitido a cada novo parente e amigo por gerações.
A beleza estética difere por padrões referendados por cada momento histórico e por cada valor social de cultura mas a harmonia das cores, não, ela é por assim dizer universal entre o reflexo da claridade da luz, da chama, do sol e da lua.
Existe um grande equivoco quando se acha que a avançada tecnologia vem se tornando uma grande concorrente da arte. Pois assim parece ser enquanto imagem mas entorno da invenção, imperfeição e criação da obra de arte, nada artificialmente substitui ainda a superatividade e a inteligencia emocional do pensamento ideia e visão do artista, que é e será por muito tempo ainda seu tradicional protagonista..