Poema que Descreva uma Pessoa
… se minha história ajudar uma única pessoa, já será muito bom.
Tenho a minha história ,
nas letras procuro o sentido,
com emoção escrevo a minha inspiração,
pra mim e pra você.
… eu escrevo.
Há um momento muito raro,
peloo qual esperamos bastante,
quando pela primeira vez,
percebemosque graças a Deus,
as renúncias, todo o nosso esforço
e as mudanças valeram à pena,
tu por exemplo não és a mesma pessoa de alguns anos,
teus risos ganharam outras razões,
teus chorossão por outros conflitos
ou até mesmo por alguns contentamentos,
a vida é uma constância de transformações,
para cada um de nós num ritmo específico,
uma inquietação constante que nos moves,
que traz conforto, que dá sentindo
a nossas lutas,
a propósito, haverá outros momentos desta percepção durante cada ciclo,
mas é imprescindível termos
o sentimento de gratidão,
assim, vivemos, inspiramos e seguimos.
Nem sempre um bom profissional é uma boa pessoa, assim como nem sempre uma boa pessoa é um bom profissional.
"Hamilton Jr.
DUPLO
Algo que em mim não dói
talvez em meu outro até doa.
Não confunda a pessoa do artista
com o artista da pessoa.
O Lado Bom De Ser Chato, É Que Se a Pessoa Me Aturar, É Pq Gosta Muito de Mim... Não Sou Pra Qualquer Um Não.
Palavras de Um Virginiano
Já escrevi tanto sobre tantos,
que me perco entre meus entretantos.
No entanto,
sou vírgulas ao invés de pontos.
"Coisa interessante essa vida
Conhece-se a pessoa num instante
E no outro ela já nos é muito querida
Fazendo-nos sentir uma alegria constante!"
Mais Justo –
O que estamos fazendo
por nós mesmos?
Que sejamos mais justos
com os nossos atos
e sentimentos.
E ser justo, talvez signifique,
muitas vezes, desistir de algumas
coisas e pessoas que
desistiram da
gente:
Um emprego que se tornou maçante;
um belo par de sapatos apertado;
um grande sentimento inútil que
agora só maltrata, só distrói,
só machuca.
E quem sabe esteja aí o começo
para um recomeço mais justo
com nós mesmos, com
o outro — com a vida.
O Vírus –
Que coisa:
Já estamos, outra vez, na defensiva!
De novo, cancelam–se os
encontros — as conversas de perto,
o toque dos dedos e mãos
e pele.
Cancelam–se as ruas, as casas
e calçadas alheias.
Estamos, agora, outra vez, sozinhos:
sem visitas, com dúvidas — com medo.
O quão insignificantes, frágeis
e vulneráveis somos,
quando somos dominados
por algo, fisicamente
mínino, ínfimo,
invisível?
De onde vem tanta arrogância,
meu Deus?
Acúmulos -
Talvez seja um dos maiores males
deste século:
Esse sentimento de rejeição
crônica, acumulada e
negada.
Pessoas sentindo-se solitárias
em meio à multidão,
acumulando palavras
não ditas,
desejos não expressados,
choros não chorados.
Pessoas, cada vez mais,
sentindo-se totalmente inúteis,
incapazes,
rejeitadas por tudo, por todos...
pela vida.
Pessoas (normalmente
responsáveis, cuidadosas),
mesmo quando inocentes,
com um estranho sentimento
de culpa.
Ninguém entende nada,
no entanto (dizem), está tudo
normal.
(Não, não está!).
(As relações humanas estão saturando — esgotando-se).
Expectativas criando ansiedade.
Ansiedade criando mais ansiedade, desencadeando pânico — medos, aflições.
Por fim,
uma enorme frustração — angústia.
Um enorme peso — desânimo.
Pessoas, extremamente frustradas,
tendo que submeter-se a trabalhos "pela metade", relacionamentos "pela metade",
vidas "pela metade".
Com isso, sentindo-se ainda
mais reduzidas.
(Sim, isso é muito velho). Mas isso,
como consciência, é destes
tempos — inconscientemente esquisitos.
É um sentimento rejeitado;
Um sonho rejeitado;
Uma vida rejeitada.
Uma geração de "robôs"
que cultuam o desapego, a frieza,
a superficialidade — uma espécie de não amor.
Movida por sentimentos ínfimos, relacionamentos fúteis — facilmente descartáveis — em que alguns (e não são poucos),
hora ou outra, se quebram por, naturalmente, criarem raízes, desabrocharem confiança,
fantasiarem sonhos.
Mas o que está à mostra,
o que vemos:
semblantes felizes, corpos firmes, festas, sorrisos — gente bem vestida, bem amada, bem resolvida — online.
A tela apaga-se e o que
sobra é outra coisa:
Uma realidade fria e sombria,
de gente solitária, ferida, magoada,
que não cabe em Rede Social.
Acúmulos, mais acúmulos,
ainda mais acúmulos
e um estouro.
Tarde demais:
não há mais tempo para
mais nada.
Gente cansativa e cãibra são iguais... Só serve p estressar os músculos e causar dor. Pra nada mais.
F.Fidelis
Graciosidade em pessoa
Uma alma iluminada
pela natureza!
Gira como um sol
que seduz!!!
Grinalda de flores do campo.
Chuvas Tristes –
Eram onze e meia da noite,
eu já estava na cama como que pra dormir,
e em meio ao barulho do ventilador,
as futilidades das redes sociais
e a realidade amarga da
vida, eu notei — através
da janela ao fundo —
que chovia.
Então, de súbito,
levantei-me para olhar com um pouco
mais de atenção, e percebi que já
chovia há, pelo menos, uma
meia hora.
Era uma chuva calma, tímida — triste.
E chuvas tristes são como
pessoas tristes:
Quase ninguém nota.
Serve Para Quê? –
Num mundo em que uma bala
perdida tira a vida de um
bebê no berço,
Deus serve para que
mesmo?
Aprisiona Os Dois –
A grande maioria de nós,
de alguma maneira,
deve algo, alguma coisa
a alguém.
E isso, no fim, numa relação,
de certa forma prende,
aprisiona os dois.
Assim,
um rompimento ou uma permanência
nessas circunstâncias, abre uma enorme
cratera de dúvidas, traumas, mágoas...
decepções na alma de,
pelo menos,
um.
Raramente, muito raramente os dois
podem decidir ficar ou
partir em paz.
Acabam Por Morrer Inúteis -
Uma grande maldade da vida
é que, inexplicavelmente,
os melhores sentimentos:
os mais sinceros, os mais cuidadosos,
os mais nobres — esses todos —
quase sempre são ignorados, rejeitados,
esquecidos — desperdiçados.
E, por fim, esgotados,
acabam por morrer
inúteis.
Vestido de Mim Mesmo -
Não adianta muito, no calor da decepção,
a gente tentar autoenganar-se com
frases tipo: "essa foi a
última vez."
Eu não quero, como a maioria,
viver numa farsa.
Eu não quero tentar ser aquilo
que mais me machuca.
Eu não quero ignorar minhas
verdades, sabotar meus desejos,
destruir minha essência.
Eu posso me rever, me reorganizar:
tentar melhorar algumas
coisas — cortando alguns excessos,
corrigindo algumas falhas,
fortificando algumas
virtudes.
Mas quando o próximo amor chegar
eu quero estar lá:
intenso, louco, devoto — vestido
de mim mesmo — e com algum
verso por começar.
Se for ajudar alguém, faça sem esperar nada em troca...
Você terá menos decepções e aborrecimentos durante a sua vida.
Você pode ser boa pessoa, mas não espere o mesmo das outras pessoas.
O mundo de uma forma geral é individualistas e poucos espaços sobram pra gratidão
Sobre o amor, na língua portuguesa sou muito mais o sentimento de Luís de Camões do que o de Fernando Pessoa. O meu "Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer."