Poema palavras
Poema da parede branca dos futuros filhos
Risco e rabisco,
desenhar palavras
comendo misto,
não se preocupar
em rimar com fisco.
Um por dia
Vou escrever um poema por dia,
Por em palavras meu dia-a-dia,
E quando minhas mãos não aguentarem mais escrever,
Começarei do zero todas elas á ler.
Mão será pelo fato do impedimento,
Que estacionarei no frio e relento,
Aquecerei minhalma com a leitura,
Dos poemas que fiz porventura,
Tentando explicar a toda criatura,
Que o que mais temos é calor humano.
Auto-poema-resposta
Já perdi a conta de quantas vezes passeei os olhos pelas tuas palavras, violentei, violei e ainda mais, forjei tais vocábulos de despeito. Não compreendo como tuas pequenas mãos embalam tantos esbravejantes decretos de saliência, essa revolta ímpar, essa crua permissividade que não esmorece mesmo diante da minha persuasiva desistência!
Assim como esse teu curvilíneo corpo esguio que me deplora tantas proibições, mas que conheço tão displicente, tão involuntariamente despudorado...Que mente-me tua pouca habilidade, tua irrefletida sedução sublimada no orgulho que te estampa, arredia, quando te ponho inofensiva.
Queria te ofertar bem mais do que tais dimensões paralelas de sub-vivência, queria poder consentir tua destreza nessa conquista que me ilumina sob belas palavras, ainda que não consiga permiti-las em meu sentimento... Poder enxergar essa alegoria na qual nos transforma, com a devida imparcialidade crítica com que me roga, sem afetações de meu ego... Ser-te luz bem mais do que inspiração, te fornecer meu olhar sob tais versos e causar-te a fosforescência com a qual me convidam ao infinito.
Como resisto ao teu aprazível jogo de causa e efeito? Como posso negar-te o direito de perturbar-me, de deixar-me insone relembrando tuas vestimentas de pecado, a tua boca colorida de um tanto de ardor e audácia?! Como podes acusar-me de evadir-me de nossas instâncias, se as carrego com a mesma urgência de cada pulsar irrefletido?
Injustas palavras, Menina. Injustas.
Hoje eu queria. Ah, como eu gostaria!
De escrever um poema
Que entrasse na ordem do dia
Palavras que a ninguém ofendesse
mas que porém, confundisse
e quando finalmente você visse
Achasse que é poesia
um poema que vencesse
concurso de fotografia
poema que te pedisse
pra aparecer qualquer dia
Que agradasse a Ana Júlia
A Patrícia e a tia Luzia
Que fosse tão interessante
a ponto de ficar exposto
na sala, na sua estante
botasse um sorriso em seu rosto
se a letra fosse miúda
você fosse procurar a lupa
e te fizesse ficar muda
ao perceber o meu pedido de desculpas
uma mensagem subliminar
neste poema tão vulgar
mas eu já sei que não vai ler
então eu vou ficar assim distante
sem um poema em sua estante
e um cantinho em seu coração.
REGAÇO MEU
Meu corpo é um poema sem palavras...
A minha alma escuta o meu silêncio..
As lágrimas inundam o meu regaço.
Rezo o rosário da dor da minha alma
Onde silenciosa sepultei os meus poemas
Gosto quando me olhas com os teus sentidos
Tocas-me com os teus pensamentos....
E beijas-me com o teu silêncio...
Tango de uma alma traída quando a afastam
Um mergulho no tempo....
Feito num momento.... de um lamento
Um sofrimento num cansaço....
Pranto de um desejo, de um abraço
O grito silencioso de uma lágrima reprimida...
De uma dor aprisionada
Onde a poesia é a minha companheira...
Das madrugadas mal dormidas..
A solidão sempre foi meu caminho...
Onde sigo.....a rota do vento....
E atravesso a tempestade.
Agora enxugo minhas lágrimas cheias de saudades.
De tristeza entregue a uma dor intensa...
Onde só queria uma pausa para poder colher a lua.!!
PALAVRAS QUE FEREM PALAVRAS QUE CURAM
Do alto de uma colina
Eu fui tecer um poema.
A vida em dor me ensina
O quanto temos problema.
Saí, busquei um refúgio.
Um outro ar quietude.
Queria ser bem mais ágil,
Seguir em melhor atitude.
Me faltam palavras corretas
Em momentos decisivos.
E ditas se tornam setas,
Ferindo os melhores motivos.
Será que um dia aprendo
Tratar melhor as pessoas.
Caindo, subindo, vivendo.
Agir e falar coisas boas.
Na dor nasce mais um poema:
Pavor, vazio e culpa.
Sem cor, a mais triste cena!
Não tenho e não dou desculpa.
Pois o que fiz foi errado
E muito mau, eu assumo.
Talvez, espero que um dia
Eu mudo, melhoro, me aprumo.
Mas sei que todo humano
Com seus defeitos, virtudes,
Pode vencer seu engano,
Falar mais solicitudes.
E enquanto ali escrevia,
Aqui o meu desalento,
Anúncio de morte eu ouvia.
Pensei, fiquei bem atento.
Sonhei com a própria morte
Daquilo que é mau em mim,
Tentando, em dor, ser mais forte.
Ter limpa a nódoa carmesim.
As manchas ficam bem grudadas
Em nós e em quem maculamos.
Remédio em porções acertadas
A cura, sarar, que as tomamos!
É muito bom se ter amigos
Que ajudam curar suas feridas.
Nos ouça os gritos e os rogos
E as dores, enfim, repelidas.
Mas sei tem alguém lá em cima
Que pode e sempre olha por nós.
A minha fé nele se atina
Com ele não estamos sós.
E antes que à colina fosse
Pensei e ensaiei alguns versos
Pra quando de lá então saísse
Pudesse alinhar-me aos processos.
As coisas que devo falar
Pra não ferir nobres pessoas.
Entenda, pois até um poeta
Não fala só as coisas boas.
Derrama em letras seus erros
Da dor, tristezas e alegrias.
Têm altos e baixos, uns morros
Sim leia, veja a serventia.
Poema que escrevo à grafite
Borracha precisei usar.
Na vida a coisa é mais triste.
Palavras não podem voltar.
11/01/2015 editado às 13h03
Este poema a seguir,inspirado nas palavras e frases soltas tiradas
do pergaminho de OG MANDINO.
Saudarei este dia com amor no coração,
Pois este é o maior segredo da vida.
Podem desconfiar de minha apregoação
E enaltecerei a você amigo e amiga.
E como o farei? Olharei as coisas com amor.
Amarei o sol, porque aquece os meus ossos.
Amarei a chuva que minimiza o calor.
Amo o vento mesmo que traga destroços.
Saudarei este dia com amor no coração.
Farei pontes, para que meu amor possa entrar
Em suas almas e colocando na sua mão,
A esperança, a caridade e a fé sem par.
E como farei? Amarei a natureza.
Amarei a luz porque me mostra o caminho,
A escuridão porque me faz ver as estrelas,
Amarei a humanidade com carinho.
Saudarei este dia com amor no coração.
E como falarei? Hoje encorajarei
Meus amigos e eles se tornarão irmãos,
E a meus inimigos enaltecerei.
E como sentirei neste momento em diante?
O ódio que nas minhas veias desaparece,
Dá lugar ao amor e seri um amante,
Da fé, felicidade que me engrandece.
Saudarei este dia com amor no coração.
Todos bons comportamentos dos homens amarei.
Todos têm qualidades frutos da criação.
Hoje sabendo tudo isto renascerei.
Tentado criticar, a língua morderei.
É muito melhor a alguém elogiar.
De hoje em diante simplesmente relembrarei,
Este é o maior segredo: para sempre amar!...
Para construir um poema é fácil, basta ter rimas palavras bonitas ou pelo menos desconhecidas...
Fazer o poema ter sentido e fazer com que as pessoas reflitam sobre ele e a parte difícil...
pois cada um tem sua forma de pensar e nem sempre é a mesma que a sua...
Poema vivo
Ao receber as palavras enviadas me sensibilizo.
No coração está a morada das emoções...
A vida é sentida num dar e receber sem fim...
E nos relacionamentos tudo pode acontecer.
Meus olhos são reflexos da minha alma!
Percebo quando ela está feliz ou abatida...
A cada saída novas pessoas eu conheço.
Isso é presença de vida dentro de mim...
Sou mais um nesta terra querendo ser feliz...
E por isso, eu vivo sempre muito afim.
As decepções, alegrias e paixões fazem parte da vida.
E as coisas só acontecem para quem está vivo!
A natureza também mostra a sua existência viva,
Na riqueza de muitas belezas estendidas...
Vivo estou quando percebo as quatro estações.
Delas eu desfruto muito, extraindo todo o seu mel.
Vivo estou quando vejo o desabrochar das flores.
Sinto o aroma na variedade dos seus perfumes...
Vivo estou quando aprecio os animais nas suas diversidades.
Suas caçadas pela sobrevivência sempre me encantam...
Vivo estou quando observo os ciclos lunares.
E faço o meu pedido quando aparece uma estrela cadente...
O divisor de águas entre a vida e a morte é o espírito,
Ele é o responsável direto pelas nossas vidas...
A sensibilidade é mais apurada no seu quebrantamento,
Neste momento eu vejo nas lágrimas toda sua ternura...
Assim como a alma viva, o poema vivo se apresenta;
Numa inspiração combinada entre o espírito e o poeta.
Ler é visão
Ler é tão bom
Vale a pena
Mergulhar nas palavras de um poema
Ler é visão
Nos engrena
É o empenho a resolver algum dilema
Visão é um dom
Graça plena
Como ter asas pra voar por onde queiras
Liberta a noção
É centelha
Desenbaraça e engrandece ideias pequenas
No fogo da imaginação
Ler é lenha
Ideias assam e projetam-se em cena
Essa visualização
É a gema
É onde esboça, onde brota, onde drena
Quisera transformar o meu sentir
no mais lindo poema,
nas palavras mais perfeitas
e nunca antes ditas!
Mas qual o que, não basta querer!
É preciso que a poesia queira ser escrita,
que se deixe "incorporar" e que flua com leveza,
que execute, no papel, a sua dança...
Simples, bela, diáfana
qual asa da libélula.
Cika Parolin
"No último poema
pedirei a Deus
que me permita escrever palavras simples
cheias de emoções
e que não haja lágrimas
nem uma súbita falta de ar."
Amor de mãe
Amor de mãe não tem palavras, não cabe em versos, nem em poema
É algo fantástico, se vê no abraço, se sente no beijo
É completamente indefinido, inatingível, indiscutível
Amor que não tem tamanho, não tem ângulo, nem plano
Um amor que não é estranho, nem diferente,
Não é frio, é quente, muito quente
Amor de mãe é formoso e nobre, sincero e gostoso
Amor de mãe não tem mistério, é puro, vivo e sincero
É forte e ao mesmo tempo doloroso, sofrido, doido
Amor de mãe não é traiçoeiro, é justo e verdadeiro
É amor sem interesse, não espera nada em troca,
Amor sem dia, amor sem hora, amor que sobra
Amor de mãe não tem barreiras, não tem fronteiras
Amor único e profundo, amor ilimitado, amor doado
Amor de mãe é inexplicável, é inigualável, é transparente
Amor que não vê defeitos, amor que não tem erros
Amor de mãe é eterno, amor de útero, amor de colo,
amor de berço, amor de peito
Não tem como explicar esse imenso amor materno
Amor de mãe é tudo isso, não se compra e nem se faz
É amor pra toda vida, que nunca acaba e sempre tem mais.
Poema
O quê é um poema?
Se não um amontoado de palavras.
Que trazem em suasrimas a dor e o amor.
Feitas por mim, por eles o por nós.
Mas ainda assim me pergunto, o quê é um poema?
Uma reflexão da vida em versos?
Um entulho de sentimentos perversos, ou uma tristeza sem fim?
Um alento para alma, que traz consigo um abrigo para mim?
Mas o quê é um poema?
Um texto pomposos, que abriga um vida em si.
Talvez nenhuma dessas seja a definição do poema.
Mas seja o que for, ele sempre será a fuga do escritor.
Esse é o meu primeiro, espero dicas para que com o tempo melhore a minha qualidade.
Poema do dia das mães
Não tenho palavras pra falar
Então mãe...
Vou contar
Mãe você é amor,
Mamãe você é a minha vida.
Eu te ofereço um poema com grande emoção
Poema com cem palavras.
"Babel em festa, ninguém se entende
Toda língua
O que sabe quer anunciar
Blasfemamos na brisa
Gritos, suspiros
A palavra "tempo" revela tudo que passa
E o que nunca há de se esperar.
Ora!
O que dizer
Se não sei o que dizem tantas linguagens?
Quantas palavras definirão a água
Ou o verbo amar, se vou morrer?
Nem sei ao menos combinar as rimas
Mas escalando em versos desastrados
Alcanço a torre incompreensível de todo meu ser.
Quero falar aos ouvidos do mundo
E, por detrás das portas
Ouvir conversas sussurradas.
Adormeço num colchão de letras
E amanheço cem palavras".
ENCONTRO
Vou repetir as palavras
num poema diferente,
entregar as fantasias e criar novamente
o amor.
Vou escrever em versos, em prosa, em detalhes
tudo o que se vai dentro de um coração.
E assim,
talvez poder expressar qualquer e todas as emoções.
Quem sabe resgatar o riso,
resgatar a vontade de viver e de sonhar.
Talvez ainda, poder trazer à tona
o verdadeiro e único sentimento do universo;
o AMOR de todas as coisas e pessoas,
a qualidade do se entregar sem se preocupar,
o encanto de tornar cada momento
o mais importante,
e além de todas as guerras e de todos os sofrimentos
poder sentir fluir da pele o que já estava morrendo.
Tentei em palavras dizer ao mundo
nas muitas vezes que passei a noite em claro
imaginando um mundo melhor,
fazendo poemas,
inventando frases,
na tentativa de encontrar o Eu que se perdia,
a metade de uma pessoa que não mais vivia,
um Eu que insistia em se manifestar,
mas, outras forças impediam.
Um Eu
que encontrei
em versos,
em poemas,
em músicas,
em mim mesma,
quando finalmente encontrei Deus!
E Ele está para minha vida assim como poderá estar para todos que O buscarem...
Poema Sozinho
Na solidão do poeta
rota certa
entre as palavras e as entrelinhas.
Conjugo eu sou,
eu vou,
eu sigo.
É só o que me cabe.
Quem quizer venha comigo...
“Dois pontos distantes” Poema
Entre linhas escritas eu vi...
Doces palavras de amor.
Cujas palavras escritas...
Deixaram marcas profundas e dor...
Entre linhas escritas eu vi, o nascer de um grande amor.
Recitando verso suave como o cantar do Beija flor...
Pousado na copa frondosa...
Sentindo o perfume das rosas...
Nascia um grande amor.
Entre as escritas eu o vi...
Como um raio de luz...
Entrando em minha janela.
Era a escrita mais bela...
Dizia frases singelas que toda mulher espera...
Ouvir de um grande amor.
Suas palavras escritas...
É a Luz mais infinita
Iluminando todo meu ser...
Transmitindo a essência do seu amor.
De repente você surge entre as minhas linhas escritas...
Cuja voz é suave como a voz de anjo, através de meu sonho...
É como a voz dos anjos em uma só sinfonia...
Como um raio de sol dourado ao raiar de um novo dia.
Imagino seu olhar...
Vejo-o como as estrelas mais brilhantes...
São dois pontos distantes.
Suspirando todo instante...
Desejam sempre...
Se amar.