Poema palavras

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Criar a vida nas palavras,
Seria tão fácil mentir,
Cultivar o mal daquilo que se desconhece,
Ou só apenas fugir,
Queriam apenas ser elas e sorrir,
Mas apenas julgam conhece.
Corram! Não a lugar pra se esconder.
Virou o dia a noite e são palavras que vão te enlouquece

Inserida por DeadfelizorDeadtrist

Será?

É madrugada
A lua sussura-me algo
Porém o vento dispersa as palavras no ar
Não permite que eu as ouça

Será que a lua também conversa contigo?
Diz-lhe o quanto te amo...
Diz-lhe que nas madrugadas corro para a sacada imaginado que está vindo ao meu encontro...

É madrugada
A lua sussurra-me algo
O vento já não se importa
Meu coração chora ... chora a sua ausência

Inserida por lucia_moraes_2

Sobre Ser Poeta -

E como é fácil bancar o idiota.
Por mais belas que sejam as palavras.
Por mais intensas que sejam as atitudes.
Por mais sinceros que sejam os sentimentos...
É tão fácil bancar o idiota.

Inserida por SilvioFagno

Tons de Marrom

Caminho por aí, ainda que permaneça aqui.
Gelado vento, congeladas palavras.
Parado momento, como aflição em garrafa.

Encho-me até que transbordo.
Corro e pulo, saltito correndo.
Tons de marrom, amarelo e vermelho.

Sou tão preenchida que vivo vazia.
Sou tão grandiosa que me torno pequena.
Eu sou eu mesma, coisa óbvia a se dizer.
Eu sou eu mesma, complicada de ser.

Borboletas pairam no ar
como se estivessem a anunciar
algo tão belo e incompreendido,
a morte de algo querido.

Deseja-se tanto que se perde no tempo,
este de fato mal interpretado.
Tons de marrom e rosa.
Sou como o tempo: imortal prosa.

Inserida por sinestesiam

Palavras não são como folhas ao vento,

Dizem até que o vento as leva,

Mui diferentemente das folhas,

Elas - as palavras - sempre chegam ao

destino, - não duvide disso.



Lá do alto do Monastério,

Com os braços em direção ao céu

De tom opala e repleto de mistério,

Em busca de retirar todo o véu,

Ele que abriga o mel que te aflige,

Assim bem doce tu redige.



Palavras não voam com o vento,

Elas só trafegam,

Mui diferentemente do que pensam,

Elas ocupam o teu coração,

E tomam conta do teu pensamento.



Vejo no firmamento

do teu corpo,

Tatuadas as setes artes

liberais,

Inscritas deliciosamente,

Capazes de me endoidecer,

E de me invadirem ardentemente,

Rendendo-me severamente.

A tua retórica hipnotiza

a minha dialética,

A tua música a minha gramática

não traduz,

O teu beijo é expressão

- e o teu corpo seduz.

A tua aritmética domina

a minha geometria,

Somos uma constelação

- e uma só astrologia...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Estou aqui na ilha das palavras,

- gozando da condição de prisioneira

O firmamento me fitando,

chego até a escutar a voz de Deus:

"- E agora, minha filha? ".


Só me resta recordar o teu arfar,

e com o teu amor sonhar...

Porque até o mar brinca comigo como

um jogo de espelhos que quando penso

que estou me vendo: na verdade é você

que estou vendo e rememorando...



O azul do mar, a areia branca, as rochas

e o meu cantar - estão a te procurar...

Do que adianta ter veia poética, e o teu

coração não ter conseguido tocar?

Resolvi de vez me ilhar aqui (na ilha das

palavras), fazer rendas com as meninas e

ainda crer que o seu amor poderá voltar.


Porque até a brisa e a maresia à partir de

hoje não tem mais o mesmo perfume,

Não sei mais se devo te escrever, te falar

ou apenas cantar. Só Deus é quem sabe.



Uma coisa é certa: os meus dias não serão

como antes: irei dedicar cada rosário

para a Nossa Senhora dos Navegantes.

Para que ela te lembre das noites amantes,

nas quais as estrelas e o luar se fizeram

ainda mais brilhantes - extasiantes!...

Estou como uma felina estendida no

tapete (esperando) o afago do dono;

com os meus olhos caídos,

e versando sobre o abandono na esperança

de receber um carinho e o nosso reencontro.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A nossa aliança é sublime

Mais do que palavras

- elas cultivam a atitude:

Nunca subestimamos o acaso.

O amor sempre esteve conosco

- lado a lado

Determinação do Bom Jesus dos Navegantes,

que fez a gente ter se encontrado.



A tarde chega misturando amorosamente

No céu as cores rosa e lilás...

Sinto gotejar o aroma de lavanda

- estou aqui na varanda...

Contando os versos

Que vem atrás dessa saudade,

Que você me faz;

Está retido na minha boca o teu beijo

que me embalsama,

e no meu corpo está a tua mocidade vivaz.



O mundo pode cair à deriva...

Temos em nós uma paz infinita,

Uma vivacidade que não se apaga

E um encanto além da chama...

Sim, nesta tarde que saúda

As minhas três palmeiras,

Estou aguardando notícias suas

[alvissareiras] - cá estou sereníssima...



Quando se ama é assim: não se teme dançar

no [precipício,

O coração busca o outro até no

[abismo,

Vive-se a profunda certeza de estar

Vivenciando a amorosa serenidade

[mais extrema]...

É na certeza de ter a proteção

Do teu colo dando o meu em troca,

é que a gente se amplifica e se serena;

certeza longe de ser pequena.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Podem até me faltar as palavras

Sempre saberei por onde começar,

Talvez você não me compreenda

Sou uma equação sem solução,

Ainda posso aprender a amar.



Com a cabeça no mundo da Lua

Os meus olhos só conhecem o Sol,

O meu coração é uma galáxia

Sou da noite, e também da manhã;

Sou um tanto doida, corro do divã.



Existe um tempo que é só meu

Só o amor pode me transformar,

Vou dançar um blues em cima da mesa

Não acho que esse coração seja meu,

Quero conhecer o lado azul da tua sutileza

Toda mocinha tem síndrome de princesa,

Querendo um princípe que a obedeça.



Com a cabeça querendo ser tua

Os meus olhos só conhecem os seus,

Os teus olhos são um par de planetas

Que serão para sempre meus,

Sou da noite, e também da manhã;

Sou um tanto doida, corro do divã.



Um pedaço de carinho

E outro só braveza,

Que para te silenciar te beija

A boca com certeza,

Inteiramente não resisto

Ao teu corpo quente,

Na verdade sou um bicho selvagem

Você é acha que sou meio ausente,

É a maneira de estar com você

Sempre presente,

Um gato para colar comigo

Tem que ter coragem,

E tem que ser antenado e muito valente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠PALAVRAS SE REVELAM

A poesia encontrada é um sorriso esboçando a alegria de viver.

Poesia são letras, palavras traduzidas pelo coração ditadas por Deus.

Palavras ao vento revelam a mais bela poesia em letras jogadas soltas em um mero pedaço de papel.

Inserida por LeonardoPacheco

⁠PALAVRAS E SENTIMENTOS

Hoje lido com palavras
E sentimentos vividos
Mas ninguém sabe por onde andei
Assim meu dom apareceu
Ser poeta é viver
Ser poeta é compreender
E por caminhos por onde ando
Amigos poetas vou encontrando
Que sempre vão incentivando
...e assim sigo sonhando
Pois os sonhos não se acabam
A cada dia surge mais um...
E assim vou vivendo e não posso parar
Ser poeta é sonhar
É aprender a observar
É descrever sonhos
Mesmo sem sonhar

Inserida por LeonardoPacheco

Amor, perdão, ódio, medo e conquista.

Cada uma dessas palavras estão ligadas à uma coisa: viver aprendendo a lidar com a vida!!

Pois é com o amor que cuidamos das pessoas ao nosso redor;

Pois é com o perdão que aprendemos a amar;

Pois é com o ódio que aprendemos a perdoar;

Pois é com o medo de perdermos alguém que amamos, que deixamos o ódio de lado;

E por fim, é com as conquistas que percebemos que o medo, foi como um cadeado, e sua chave foi perdida e só precisava ser achada!

Vamos tentar viver do jeito certo...

Inserida por KlausLira

⁠ORAÇÃO 1

Senhor, esta é a minha oração.
Não é feita com palavras audíveis,
Mas com lápis e papel.
Como todas as orações,
Esta também brota do coração.

Quero, pois, abrir-te o meu ser,
Expor-te meu íntimo segredo.
Tenho andado agitado por muitos dias,
Esquecido de que permaneço em tuas mãos
Para o bem ou para o mal.
Às vezes não consigo distinguir o que sou:
Um grão de poeira nesta tua criação.

Porém, os teus olhos me conhecem –
Ao insignificante;
Inclinas o rosto
D’além das extremidades do céu.

Teu olhar perpassa as galáxias,
A luz pura do teu olhar varre o universo
E me encontra, e me convence
Da inutilidade das minhas preocupações.

(17/10/1994)

Inserida por JCassais

⁠Eu só queria a veracidade das palavras proferidas pela magia da sabedoria, que atenderia meu chamado e enterraria minha dor.
Em meio a personagens da vida me sucumbo a ser aquele que não exerce afeto, não por falta de tentar mas por falta de receber.
Aquele que almeja o melhor para os outros, é carinhosamente rejeitado por palavras proféticas ou mesmo amaldiçoadas.
A razão de ser o que esperam é clara, não seja mais do que eles merecem, pois na tua ausência não choram por ti, mas na tua queda fingem ao menos um choro esquecido em meias verdades, já esquecidas na memória ilusória da afeição.
Ilusão achar que estão aí, no choro mudo proferido por ti a mania de querer ser, já não é escutada por tuas entranhas
O resto de esperança que existe no teu coração vai sendo dissipado na ausência da palavra do teu irmão, estar só é uma reciprocidade entre coraçõesperdidos..

Inserida por magromatheus

⁠Fardo.

Quantas palavras escrevi, mas não disse?
Quantas vezes senti, mas não transmiti?
Quantas vezes tive de aguentar fardo de outras pessoas, mas não consegui?
Quantas vezes eu disse as tão belas palavras que eu queria ouvir?

Eu me sinto vazio.
Por que eu me sinto quebrado?
Eu fiz de tudo para você, eu me quebrei em pedaços para te ver feliz.
Eu queria me sentir bem ao seu lado, ao seu lado e o de mais ninguém.

Quantas vezes eu te disse as palavras que queria ouvir?
Quantas vezes eu te elogiei com elogios que queria ouvir?
Foram incontáveis, incontáveis vezes.

Sei que o errado fui eu, esperei um milagre em meio ao pecado.
Esperei uma ação do Divino, em meio a humanidade falha.
Busco me agarrar em cada memória de você; sei que falta pouco para te perder.
Eu tentei, eu juro que tentei. Cada lágrima derrubada prova isso. Lágrimas amargas, como o seu olhar.

Quantas desculpas eu disse, sendo que eu que queria ouvi-las?
Quantas vezes em meio ao silêncio, tudo que eu queria eram palavras confortantes?
Eu não te julgo por isso, eu nunca serei capaz de te julgar.
Esse é um dos primeiros poemas pelo qual vou escrever, quando eu te perder.

Esquecerei o opaco do seu olhar, o castanho da sua íris.
Esquecerei sua doce voz, pela qual você tanto odiava.
Esquecerei seus perfeitos cabelos, dos quais eu só queria passar dias acariciando.
Esquecerei das suas pequenas demonstrações de amor, pelas quais me encantavam.
No final, nada vai sobrar, nem mesmo memórias.
Me perdoe por não ter suprido suas expectativas, eu sei que não fui capaz de ser aquele pelo qual você amou.

Inserida por Seijii

⁠se apenas minhas palavras fossem
rosas e cravos caindo na neve macia
do seu coração

Inserida por rizdeferelas

⁠Pensamento

Não me demoro, acolho-te em palavras
Escutas minha prece desejosa e me olhas
Feita de fogo me enterneço em teu braço
Em meus ouvidos, tua respiração pousa leve
Fagulha que sou, acendes-me...
- Rahssi

Inserida por Rahssi

⁠Insuficiência de palavras

te condenaria por haver um dia desistido de ler-me?
minha bagunça enlouqueceu-me, minha alma só produziu gemidos, o coração desaprendeu a escrever

insuficiência de palavras

[...]

é a vida?

e o que é a vida?

um milagre que busca a morte, o Amor, sentimento que trás tristeza, as palavras, gritos para almas surdas

isto a poesia quem me segredou

[...]

a calmaria veio com teu Amor, a tempestade veio com sua partida, choviam lágrimas no seu adeus

encharcando-me de sentimentos remorsos

[...]

ainda hoje busco palavras
não as encontro

o vento as levou

lhe dedico então todas as palavras, que habitam no meu silêncio..

Inserida por arremedos_poeticos

No corredor da morte

quais palavras buscar para expressar o abortar voluntário dos sentimentos que dão vida as flores

nada que se diga esclarece o que parece ser, mas não é

é deste arremedo de poema de onde as letras sangram que meus sentimentos expressam um silêncio a dizer que Te Amo

se soubesses o quanto me dói, rasga a alma escrever tais palavras, expressar os gritos de minha alma

posto que o Amor foi tudo que expressei, e não foi suficiente, bem disseram que o Amor vai muito além do que pobres palavras podem expressar

ainda assim, tal qual o último pedido de um condenado no corredor da morte, suplico-lhe

atente seus olhos a onomatopeia dos meus versos rotos

não é a alma a busca do reencontro onde de dois se tornam um e um de dois?

como, quando e porque nunca importa

vê, ouve o silêncio no desabrochar das flores, sinta o aroma no abrir das pétalas

a suavidade do pólem que escapa ao toque da borboleta e sobe rasgando o firmamento chegando as estrelas e as fazendo sorrir

eis que tua divindade se faz presente, te venero

como um sacrílego, temo olhar-te, muito menos tocar-te

no entanto, tal qual uma divindade, em ti sinto o desprezar pela morte, sinto em ti o tempo como um eternizar este sentir

não serei mais um dos que morrem enquanto Amam e deixam versos na alma sem expo-los a sua Amada

cada sentir, tu o saberás, enquanto seus ouvidos estiverem abertos a ler-me

jamais enterrarei em minha alma e meu coração, o mínimo sentir que seja..

Inserida por arremedos_poeticos

O poeta sangra


⁠A caneta é sua lâmina, o papel, seu altar,
No silêncio das palavras, seu tormento a ecoar.
As letras se entrelaçam, dançando em desespero,
O vento um mistério, seu amor verdadeiro.

A tinta escorre como lágrimas da alma ferida,
Cada palavra, uma cicatriz, uma ferida abatida.
Entre versos e rimas, ele derrama sua verdade,
Como um rio de emoções, fluindo na saudade.

Sobre as páginas brancas, o poeta desnuda a dor,
Desenha com versos as sombras que traz no interior.
Seu sangue, a tinta que colore a narrativa,
Cada estrofe, um eco de sua jornada sensitiva.

Talvez o protagonista dessa história seja o coração.
Mas, é na boca do estômago onde se encontra a emoção.
Borboletas presas moram lá, e quem será capaz de as libertar
O poeta sangra, sobre as páginas que estás a escrever.
Pois cada gota derramada é a própria ternura.
Sonhar com um amor real é uma verdadeira tortura.


- Nanda Caelum

Inserida por nandacaelum

Marginal

Às margens profundas do meu ser, vagueio como um rio agitado sem leito. As palavras, como pesadas pedras, afundam no abissal silêncio impenetrável.

As pobres almas que toquei, como folhas secas outonais, desprendem-se e voam para longe. Desaparecem na bruma do cruel tempo.

Ó rio, sem rumo, sem destino, és espelho da minha própria existência.

Rio sou. E fluí.

Leva-me para além.

Que eu seja a folha seca que flutua em tuas correntezas, que se despede, e que o tempo, implacável, me leve para a outra margem.⁠

Inserida por GabrieldeArruda