Poema palavras
Infinito Poema
Um Poema
Jamais substituirá o que já nasceu.
Para ser um Poema,
É necessário que haja excência, criatividade e muito amor.
Existem plantas milenares que nascem e crescem sem ao menos serem regadas.
O homem com sua natureza hóstil e impiedosa as derruba, com havida increpação.
Mas a natureza por sua eterna misericordia,
Faz nascer, florescer e crescer em outros lugares.
Assim é o meu Amor por você!
Ele nasce todos os dias.
Ele é o início e o infinito desse poema.
Já tentaram isso de mim tirar.
Como?
Se onde estou a semente brota e cresce na cláusula principal que és tu.
Por isso, faço de ti
O Tema desse infinito
Poema.
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Tudo o que aqui vês por mim publicado;
Tem um POEMA pra que o teu olhar;
Em ler mais… se possa deliciar;
Com este partilhar a ti tão dado!
Para ti LEITOR/A das minhas publicações…
Tudo o que aqui vês por mim publicado;
tem um POEMA, pra que o teu olhar;
em ler mais… se possa deliciar;
com este em verso dar, aqui tão dado!
Tão dado, por ser meu desejar tal;
de te pôr de poesia a gostares;
que bastará a um ver, te dedicares;
que DELA jamais irás pensar mal.
Desfruta desta forma de a ti dar;
por ser que a escrita a em nós, tal mais antiga;
por sua pura forma de expressão…
Devido a ter pra nós conter mostrar;
de quem recita ou ouve esta em nós amiga;
nascida pra a tais dar, consolação.
POEMA DE MOTIVAÇÃO
DO OUTRO LADO DO TEU MEDO HÁ UM PALÁCIO (motivacional)
Do outro lado do teu medo há um palácio
guardado por arautos transidos em armaduras de grafeno
que empunham a mais altiva das bandeiras
onde tua “A Experiência Capital” luz timbrada
do outro lado do teu medo há um trono
de jasmim e memórias de lágrimas extintas
no centro do palácio, aeródromo sem check-in
que dá acesso direto ao terceiro céu
do outro lado do teu medo, muralhas
após há um ápice, pontiagudo platô
donde é possível contemplar, descarnada
e finda, tua ígnea saga de arromba-portas
do outro lado do teu medo, logo
ali, centímetros além de tua prematura
derrocada, há um jardim imorredouro
erigido em âmbar gris pelo Rei dos reis
do outro lado do teu medo, sete véus
d’além d’Avenida dos Procrastinados
ruas de honradez rebrilham sob o sol invicto
que lança sombras no ossário das desculpas
do outro lado do teu medo, enfim
há um princípio que a tudo dilacera, renovo
que além do precipício vocifera
e, em urros contra a tua covardia, aguarda.
Do livro CARTAS E RETORNOS (2021).
Poema inacabado
É Poeta,
És Tu!
Sua poesia solitária nas iniciais de uma escrita qualquer.
Surgem versos improvisados, há alta hora da madrugada.
Tuas asas se fundem com a dela, uma dor e uma cratera.
Abandonado...
O poema encetado se perdeu e ficou para trás.
Em breve, o Sol irá nascer e mais uma vez ficará exposto ao tempo e uma poesia inacabada se diluirá.
O que era para ser doce, azedou!
Daquela alegria ingrata, carrego o que me restou:
Saudade e amargura sentida de mais um verso que não se findou...
Sofrido e gelado é o tempo onde meu coração ficou.
Mas ele é gentil, e me fez olvidar a dor, trazendo-me de volta um Amor que nunca acabou.
Por isso me declaro á ele.
Um solitário,
Inspirador......
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
(O primeiro poema)
Nascido com a raiva
Criado pela ira
Envolvido com o ódio
Então assim
Fui construído pela dor
Sim, é ele
Aquele que não teme
Mas medo não tem?
Tens medo de perder o nada?
As vezes um poema uma história escrita ou falada
caí tão bem, mas em outras ocasiões o silêncio é melhor.
Sabedoria é definir o tempo certo da fina sintonia.
Nao adianta tentar escrever um poema se a caneta sempre esta falhando no papel.
nao e sobre canetas.
POEMA DE FATO
Um dia, vesti o meu poema
De fraque e gravata
E lantejoulas,
Como num dia de ir à missa.
Depois, tive pena
Desta cena
E até me deu um baque
Numa bravata
De ceroulas,
Em noite de derriça.
E os deuses da poesia
Me apareceram a talho
E aconselharam:
Um poema, mesmo de elegia,
Não precisa de fato de companhia,
Basta-lhe a roupa de trabalho.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 03-11-2022)
Retracto de Celeste -
És filha do Fado! Irmã do Tejo ...
Um verso de Poema! Uma guitarra ...
És silêncio de seda, Lisboa de mil beijos,
que sobre a vida se debruça e amarra!
És a glória do meu punho de poeta
que treme ao sentir o coração ...
És a cor de uma imensa aguarela
que alguém pinta ao vencer a solidão.
Teu cantar é de cetim, em mim, é saudade,
de Camões, a voz, num semblante Portuguez!
És poema inacabado, tempo sem idade,
que repousa no regaço da eterna D. Ignês!
Óh Celeste derradeira, Fonte de Leanor,
descalça pela cal da madrugada,
pisando lirios, alabastros, sobre a dor,
indo e caminhando pela vida, tão amada ...
tão amada ...
(Para Celeste Rodrigues)
À Beira de um Poema -
À beira de um poema
lembro a noite que então havia ...
Fecho os olhos, morre o dia,
onde foste coração
num morrer que me doia?!
À beira de um destino
fui além do meu tormento
sem verdade nem tino
com a cruz no pensamento!
Num sentir que me tortura
num viver que não sentia
sobre a minha sepultura
nem uma cruz havia...
Somos dois universos de um universo ainda maior;
Um verso raro do mesmo poema;
Me lês, e eu te vivo;
Ao me tocares acendo todas as estrelas do teu lindo céu, para que notem a sua beleza;
In, magnata tocador de sinos
Sou o teu poema predileto, te é dado o direito de me ler, pois, possuis uma ousadia divina;
Meus versos, de subjugar a teimosia morante nos confins da tua alma humana;
Uma mistura de bons sabores sou, deguste-me, te foi dado um paladar aprimorado;
Homem moço, não ousa pisar meu solo interior sem saber o que vem buscar;
In, sanctus Graal
POEMA PARA O VIOLÃO:
A poesia que nasce
Das cordas do coração
É sentimento que freme
Num turbilhão de emoção
Confunde-se ao som da gaita
Ao oco da solidão.
É como se fosse a lira
De uma nova paixão
Repicada nos acordes
Desse comboio de cordas
Que se chama violão.
POEMA TRISTE:
Quando me procurar
E não me encontrar
Deveras se fará tarde
Não chores!
Nem muito alarde...
Deixeis que o tempo enterre
As mágoas, as intempéries,
Aos sonhos que não se mede
Risos que antecedem
Soluços que há de vir.
Ah!...
Quando me procurar
E não me encontrar
Verás que a tudo inexiste
E assim eu te escrevi
Esse poema triste.
LEIA
Se encontrares esse poema leia.
Rasgue e jogue-o ao vento.
Para que seus sobejos se espalhem no variado universo.
Depois procure-o!
Vasculhe o coletor de lixo, as orlas e até tua casa.
Só leia e, leia!
Porque o sol, a chuva, a lua e, o moço do lixo.
O destruirão de vez...
Por fim procure-o em si.
POEMA ÍNTIMO II
São muitos os que estão comigo.
Muito mais aqueles que me acompanham.
Outros, diversos, me “abraçam”...
No entanto, muito, muito mais
Que os muitos...
São os poucos a me afagarem!
Sigo caminhando nesta ilusão.
Nas calçadas repletas...
Nas entranhas dessa procissão ...
Me vejo em todos os rostos.
Me sinto em todas as mãos.
Não fico, não sigo, não saiu
Do chão.
Se penso que sou ...
Sou a solidão.
Uma de Noivinha-de-rabo-preto
pouso na minha janela,
Resolvi escrever um poema
para perder o medo de amar
e assim pouco a pouco
vou abrir a porta do coração
para o teu amor entrar e ficar.
Uma Maria-leque-do-sudeste
pouco no galho,
Um poema da manhã cheio
de orvalho,
Em breve ocuparei espaço
no coração do meu amado.