Poema palavras
ESSE É UM POEMA SOBRE MULHERES,
E TALVEZ! UMA MOTIVAÇÃO.
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Mulheres,
Aquelas que a sociedade não atende mais seus prazeres.
Diferentes dos homens,
Que se abrir a boca sua resposta deve ser "as suas ordens"
Oq quero trazer a cada uma é motivação, que não a deixe ir em vão em mera discussão daquilo que deveria ser para ti uma superação.
Os homens disseram que aquilo só foi uma expressão,
Mas você não os pediu a sua opinião.
E interprete isso do modo que quiser,
Aonde se quer.
Mas não abaixe sua cabeça,
Esperando a coroa que você a pertença.
Mulher, você é mais que isso,
E pode botar fé nisso,
Sem cogitar em pensar que algum dia possa ser mais uma vez submisso.
Então ande, Vá se empoderar,
Mostrar oq é capaz de Gerar,
Salvar e como pode nos ajudar.
Como Claudia Andujar,
Ana Cristiana Cesar
E Hedy Lamarr.
A esquerda fica o Rio Esequibo
o poema da fronteira
entre Guiana e Venezuela,
No centro fica Bartica
a segunda cidade mais populosa
do Esequibo
com toda a poesia,
A direita fica o Rio Mazaruni
repleto de si em abundância,
E eu de longe ainda tenho
a esperança da notícia
deste território em total
liberação porque ali pertence
as estrelas onde perenes
teceram o destino e a bandeira.
Aceitarás o amor como eu o encaro?
Adaptação do poema de Mario de Andrade, por José Adriano de Medeiros
...Alvo e bem leve, lindo, suavemente como sua pele
Tudo o que há de melhor e de mais raro
"Vivo" em teu corpo nu de ardente
Meu olhar preso ao teu perdidamente.
Não me exijas mais nada, além do desejo
A realidade é simples, e isto apenas.
Também mais nada te exijo, só teu beijo
Jacinto Machado Poética
Na planície costeira foi escrita
como um verdadeiro poema
quase ao pé da Serra Geral:
um pedacinho do coração nacional.
Trilhas seculares com belas
paisagens contam lendas
e levam o espírito tropeiro:
um lugar para o encontro perfeito.
Jacinto Machado poética
nos cânions vejo os sinais
que aqui tu és o meu recanto
que amo todos os dias sempre mais.
o poema mais belo
ainda está por escrever
há de ser feito de luz e de trevas
e de ardor
terá contendas e querelas
reencontros, choros e muitas flores amarelas
e dissabor
e no final,
o poema mais belo
serás tu,
meu amor
Jardinópolis poética
Este poema gravado
na tua madeira,
é para exaltar a tua
gente honrada
que sabe trabalhar,
e vive para te amar.
Alimentada pela tua
bravura na agricultura,
Não me canso de amar
a tua gente e este lugar.
A tua bonita História
de colonização italiana,
cabocla, alemã, polonesa
e teu modo de vida
quem te conhece
de perto sempre volta.
Quem te ama nunca
cansa de elogiar
o quê de belo conserva
no coração e na terra.
Querida Jardinópolis poética
tudo o quê tu fostes, és
e para sempre serás na vida:
és fé, razão e orgulho
para quem aqui vive
e para toda a Santa Catarina.
Poema
À Nossa Senhora D' Africa
À te tesouro de espontaneidade suntuosa e benfazeja,
dama de irradiante luz, essência e excêntrica venustidade, beleza.! Dádiva concedida do Pai, teus
títulos são que afagam os âmagos, diferenciados e apreensivos corações. És bendita e escolhida dentre todas as nações.
O indispensável, imprescindível à te foi dado,
mesmo que o exorbitante queiram te ofuscar,
Mãe Rainha " Nossa Senhora D' Africa, só tu podes nos ajudar!
Maria fostes a favorita. escolhida dentre todas para que pela intercessão de teu filho possa nos beneficiar! Solange Malosto
Poema da pedra
Era uma vez uma pedra
que tinha muito para contar,
passara por muitas coisa
mas não se conseguia lembrar.
Uma delas porem lhe apareceu no pensamento,
e dando-lhe especial atenção,
viu-se nos tempos da criação
em que Deus por ali passara
e com ela falara.
Disse-lhe Deus -
acredita que um dia hás de ter vida
e minha filha vais ser
pois o mundo que está por vir
tão mau e vil vai ficar
que se à idade da pedra voltar
terei que fazer seres novos
pois estes ficarão tão nocivos
que para o mundo não acabar
terei que os descartar.
Mas tu, pedra genuína
sem maldade e sem malicia
transformar-te - ás em menina.
E assim foi.
Num dia muito triste,
numa noite fatal
o Homem explodiu a bomba ,
ficou estátua de sal
e a pedra virou real.
O meu poema de amor, os versos que eu fiz pra você, tentando demonstrar o quanto eu te amo pra valer...
Minha emoção acabou, minha tristeza veio falar que tua indiferença faria minha poesia se calar...
Minha alegria se foi. E eu tive que sofrer calado,ao olhar você feliz, com outro alguém ao seu lado.
Uma canção de amor, uma frase ou um poema, me fazem lembrar você, morena.
A saudade é uma poesia estranha e sem alegria. Lembra muito seu adeus, morena.
Eu vou pedir a Deus para fazer você pensar em mim ao menos uma vez...
Morena...
Poema de infância.
Uma folha de papel
Creio eu que era de pão
Nem chegava a ser folha inteira
Acho que meia folha não era
Creio eu que era quase meia
Era infância ainda
Talvez fosse um dia de verão
Creio eu que era primavera
Só me lembro que fazia uma tarde linda
Creio eu que depois choveu
Faz muito tempo aquele dia
E, se é que choveu
A chuva foi mais linda ainda
Era um tempo de paz, talvez
Não existe certeza de mais nada
Hoje eu penso que paz nunca houve
Então eu desenhei um peixe no papel
Me deixem chamá-lo assim, de peixe
Pode ser que fosse um golfinho
Pois não caberia uma baleia
Numa folha tão pequena, diminuta
Que não chegava nem a ser meia
Daquelas que, na alegria da infância
Se cata na ventania
E guarda pra sempre na alma
Com a calma dos anos passados
Mas agora eu compreendo
Que momentos bobos assim
São os que vão ficar eternizados
Uma tarde chuvosa
Num papel amassado
O mesmo sol, que hoje arde no céu
Mas compreenda
Que há tardes em que brilha diferente
O Sol, o céu, o golfinho, a felicidade
Na verdade essas coisas existem
Muito menos neste mundo em que vivemos
E muito mais
Aqui, no coração da gente.
Edson Ricardo Paiva.
Poema inacabado -
Numa praia distante
ficou meu corpo abandonado!
Sonho esquecido,
coração afogado,
naufrago perdido,
abraço não dado.
Numa praia longinqua
ficou este Fado, intimo gemido,
Poema inacabado ...
Para que fingir, então, quando
O poema não é valorizado,
Contemplado nas esquinas
Ou nas grandes reuniões?
A poesia,
é o ar que nos humaniza,
potencializa, a eternidade que habita em nós.
o poema é um consolo
uma casa de hóspede,
a voz de um outro lugar,
um apelo espiritual
O MEU POEMA MAIS CURTO - o primeiro
Plantei uma árvore.
Sem enxada.
Não precisei de mais nada.
A não ser as mãos.
E a árvore.
(Carlos de Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 14-10-2022)
Ofereço uma rosa e este poema
a todas aquelas que dedicam
sua vida a ensinar pessoas a viver...
Beijos poeticos, Marcial
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PROFESSORA
Marcial Salaverry
Professora, é aquela doce criatura,
que sempre nos desperta para a vida,
sua lembrança para sempre perdura...
é sempre uma recordação querida...
Quem não tem no escaninho da memória,
uma doce lembrança de um gesto de carinho,
quando de uma queda... uma glória,
ao ganharmos dela um leve beijinho...
Doces lembranças... de um tempo feliz...
seu avental sempre sujo de giz...
Doces recordações... de nossa mestra querida...
Lembranças de um passado... para toda a vida...
Lembrando da querida Prof. Rosina Pastore,
transfiro meu carinho para todas as Rosinas.
E que também, daqui a 60 ou mais anos, provoquem
essas mesmas lembranças nos Marciais de quem
cuidaram... e educaram...e a viver ensinaram...
Algo que ficou para toda a vida,
merecendo o carinho de uma lembrança querida...
Marcial Salaverry
Teorema do Poema
A gente roe as unhas
se o amor demorar a vir...
Talvez venha nas asas da liberdade
onde a verdade chega por primeiro...
O coração apaixonado é como veleiro
Precisa do vento da sua boca
Para enfim não ser perder
E logo encontrar o paradeiro.
Aquele seu fogão
onde eu ponho a lenha
e o amor arde em chamas por inteiro.
As vezes tudo vira cinzas
mas a esperança é sempre viva.
Há canções que diga em suas rimas
Os seus braços fazem
minhas cinzas ressuscitar!
Eu sou a lenha
que acende a sua chama
Não se engane não,
eu sou o calor do seu fogão.
O perfume do seus cabelos
O suor do seus desejos
O emaranhar de seus apelos
Eu sou o fogo que não te queima.
Eu vejo e ajoelho diante o espelho,
Dos seus olhos que eu amo.
O castanho perdido no ar...
A saborear todo meu desejo...
Mesmo nesta distância
Ainda lembro as curvas da sua boca.
É vida louca a essência dos seus lábios
Os teoremas do nosso poema!
Tu és a alma a pequena joia..
Os pés e as mãos o coração e a sensasão,
O toque do olhar a gentileza do cuidar...
O cabelo negro na imaginação
o silêncio da espera...
Os momentos que a concepção
arde no peito...
De qualquer jeito
o correr para mais perto,
Você é o lago o feto de minha alma...
Anunciada...
Maiúsculo poema do submundo
da síntese cinética irrelevante
moldado em letras fúlgidas qual Dante
em seu inferno sórdido e imundo.
Torrente de palavras calam fundo
quando a quimera é ínfima, maçante
e apela pro telúrio inebriante
sob o cinéreo céu plúmbeo profundo.
As chuvas anunciam: vem a morte!
E quem clamou por frio vai ver na alma
a raiva, a dor sem cura, a contra calma!
Eu vejo essa tragédia em grande porte
deixar atordoado a fraco e a forte
e o maldizer calor, qual firme trauma.
Choro (poema autoral)
"Mesmo eu, que sempre sorri
Agora estou triste
Dor e desespero
Agora me atingem
Na cama, o meu choro grita alto
E a morte nunca ficou tão do meu lado
E isso eu ressalto
Que me sinto abandonado.
- Isso é bobagem
- Isso é louco!
Duvido falarem isso
Quando estiver morto
O meu choro é alto
E que meia-noite
Dura muito tempo
Vejo a morte com uma foice
Ela vem até mim
Acho que não tenho escolha
Vejo ela bem
Acho que ela é caolha
- Jovem, rapaz, como foi chegar a está situação?
- Quero falar disso não.
- Desculpe intrometer,
É chegada a sua hora.
Então falo:
- Até que enfim, senhora.
- Rapaz, de mim não tem medo?
Sou a morte
Terrível e mal
Destruidora de fortes
Sem medo de mim,
Até estranhei
Dou medo em todo mundo
Tem alguma coisa de errada com você
- Desculpe,
Triste eu estou.
- Por que?
- A pessoa que me amaste, tu levou.
- Este é o meu emprego
Me desculpe o que fiz
Que te deixei mal
E bem triste.
- Você é uma miragem,
A qual me visitaram
Sei que as portas do inferno
As correntes arrebentaram
Seu vulto não sumiu,
Grito por socorro
Mas não adianta de nada
Porque agora estou morto
A Noite de Évora -
A Noite de Évora escorre-me os Sentidos!
Meu intimo Poema, meu corpo de Saudade,
meu jardim feito de cedros, eternos e perdidos,
minha Terra dolorosa, sem Tempo nem Idade ...
A Noite de Évora grita-me ao ouvido!
Quadras, versos, Sonetos de solidão ...
Mortos os Poetas, vagueando sem sentido,
buscam pelas ruas um singelo Coração ...
A Noite de Évora é feita de Silêncio,
pausa e Silêncio, mil aromas d'açucenas
que arrastam pela Vida muitas penas ...
A Praça, a Fonte, o Templo, a Sé,
tudo em mim, oculto e presente,
tão perto, tão longe e tão distante ...