Poema o Vestido
A mulher
Com um vestido rosa e branco
Segurando uma vara de pescar
Mostra-se a simplicidade e a beleza
Que modifica a forma de enxergar
Voa o anzol e pega o peixe
Tira-se o peixe e devolve ao rio
Que ato tão sublime que contagia
O ser numa tarde de domingo
Ninguém consegue guerrear
com quem se encontra desarmado e vestido de paz!
Mesmo estando VULNERÁVEL.
Mesmo estando com ferimentos ... com DOR!
Eu estou em PAZ!
ALGUÉM me falou assim ...
Antes de entrar na batalha
olhe seu adversário para ver
se vale a pena entra numa guerra.
Se NÃO valer ... esteja em paz!
E deixe ELE pensar que você PERDEU!
Plenitude sem Fuminação
Na invisibilidade noturna, vestido apenas do manto fantasmagórico da solidão, eis que então se revela a identidade outrora oculta, a face nua se faz notar.
Quem não dedica noites inteiras à solidão, na pretensão do silêncio, jamais chegará perto do que é uma lucidez refletida e libertadora, jamais se encontrará, mas não cansa de perder-se.
Vestido em Vestes Nuas
De uma moça
Atrás
Da porta:
" A essência
Que
Se busca
No
Que vemos
Perceber
Seu
Invisível
A dramaticidade
Da impiedade
Banalizada
Ver-se
A
Si mesmo
Tempos
Revoltos"...
Tempos
A verdadeira magia
Num lugar distante
Vive uma bruxa boa
Usa vestido roxo
Chapéu grande e um colar
enfeitando o pescoço
Está sempre rindo atoa
Cantarolando
voa livre na vassoura
Tem um nariz normal
Um olhar de esplendor
Não tem nada de verruga
Nem mete tanto terror
Vive curando o mundo
Seu caldeirão ferve só ervas
Perto dela ninguém fica triste
É amiga do gato e do morcego
Adora olhar a lua
E sabe guardar segredo
Ah, esqueci de dizer:
Que nas noites de lua cheia
ela sai para passear
Joga alegrim do céu
E faz a dona alegria voltar
Eu falei desde o começo...
É uma bruxa boa
Usa vestido roxo
Chapéu grande e um colar
enfeitando o pescoço
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 30/10/2021 às 19:30 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
UM VESTIDO CHAMADO AMOR
Após longos cinco anos, consegui remendar meu vestido. O cosi com muito carinho e paciência. Tinha certeza de que valeria a pena. Não economizei nos botões, nas linhas, bordados... usei até brocados. Foi-me recomendado usar dedal. Sei que está fora de moda, mas é que já haviam muitas cicatrizes, também, em minhas mãos. Depois de pronto, ouvi de algumas pessoas que eu era louca de acreditar que um dia poderia usá-lo novamente. Como boa sagitariana, não permiti que essas sementes germinassem. Acreditei sempre que algo de bom me aconteceria. Até que, não me recordo se havia luar, se o céu estava estrelado, se chovia... mas, acreditei ter chegado o dia de estreá-lo. Não era só o vestido que parecia novo, minh'alma parecia jamais ter se partido. Era tão revigorante, que confiei mesmo que era o momento certo. Vesti-me do meu maior tesouro. Em três meses meu vestido começou a se rasgar, pensei que poderiam ser as traças. Os bordados, os botões foram se soltando como se tivessem sido cosidos com linhas podres. Sei que não eram, mas pareciam. A verdade é que tudo só parecia. Sentar-me-ei mais uma vez de frente para a máquina de costura. Farei todos os remendos que necessários forem, não sei se precisarei de mais cinco anos para que todos os remendos sejam refeitos, mas acredito que ainda poderei vesti-lo e não mais retirá-lo, será minha veste eterna. A alma está sendo lavada, reparada com muita atenção e carinho também. Sei que ela precisará de cuidados especias, e que caberá a mim mesma, refazê-la.
vts - 11/04/2019.
O fotógrafo revestido
De fantasia
Mas com sintomas de paparazzi.
Saiu na captura daquele vestido
Que revestia aquele corpo,
Com destaque naquele "rosto desenchavido"
E tão monótono,
Que parecia uma flor do outono...
***
Vestido
Te procurei por todos os cantos,
Pra te vestir, preciso me arrumar, ficar linda,
Preciso sair agora, só você me cai bem, nada mais me cabe, ou fica justo demais, ou só sobras,
Só você mostra tudo que tenho a oferecer e que permito que vejam,
E olha só onde te encontrei, caído, atrás da porta, minha melhor lembrança, meu melhor sentimento, preciso ficar atento, ser mais zeloso, pra não te perder de novo.
'UM ANJO'
Essa noite eu tive um sonho,
Era como se fosse visão;
Um anjo vestido de branco,
Segurava minha mão.
Me abraçou com carinho e brandura;
Não era um anjo celeste,
Tampouco do agreste,
No abraço do meu anjo
Senti curada a tristura.
Trazendo de volta meu largo sorriso
Como o branco do narciso
No horizonte da vida
Trazia me com explendor
Pouco a pouco me envolvia
Com grande alegria
Na serenidade do amor !
Ah anjo....
Se tu soubesses como te quero ,
Abraçando me todas as noites
Até eu adormecer;
No despertar , aos raiar do sol
Ao meu lado, meu desejo é você !
Como a luz do sol ao nascer !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a
lei - 9.610/98
Ainda sou aquela moça
do vestido vermelho
que pego carona o tempo
todo nos seus olhos,
instigando intrépida
a curiosidade no coração,
sigo no seu pensamento
e com expectativas povoando
a imaginação a todo momento.
O Céu da tarde vestido
de Topázio Imperial
para receber a noite
parece comigo buscando
escrever um poema
que se pareça conosco,
E por ambição profunda
de abrir os teus
sentidos e colocar todos
nos meus sentidos
dançando os mesmos
passos do destino,
Não é mais segredo
que você se parece
comigo e eu pareço contigo,
a a cada dia a gente se merece.
Com peônias nas duas
mãos deixo os ventos
me tirar parar dançar
e a organza do vestido
ondular sem receio,
Como quem faz um rito
cultivo você no íntimo
e do desejo não me asilo,
Na imaginação preparo
o caminho para ser a tua
amável Lua secreta Lua.
Zabé da Loca
Coloquei o meu vestido
de renda branco,
e fiz uma prece para Zabé da Loca
tocar o pífano
do Universo para que eu desvende
o mistério para tocar
o seu coração do jeitinho certo.
A noite surgiu com o seu
vestido de veludo negro
no Médio Vale do Itajaí
e exibiu aqui em Rodeio
o seu pingente de ouro
em forma de Lua Crescente
anunciando que se aproxima
brevemente o Dia dos Namorados.
A noite veio vestida
de luar e estrelas,
O Ipê-mandioca
surgiu vestido de flores
e eu vestida de poemas
e morrendo de amores.
Dama trajada de vestido
branco de seda
como quem veste um poema
com direção rumo
ao Morro de São João,
Dama branca caminhando
solitária nas praias
da Cananeia deslumbrado
a atenção de quem passa,
Dama que não dá respostas
e fica na sua imaginação.
Estar na puba
é estar bem vestido,
Bolo de Puba
é bolo de aipim,
Eu prefiro os dois
para você e para mim.
Poema - Princesa do Senhor
De vestido
Ela é princesa de Cristo
Castelo é a igreja
Banco de igreja
O seu trono
Filha do dono
Rei dos reis
O verdadeiro rei.
Pode rolar de tudo
Mas não perde nenhum culto
Respeita outras religiões
Respeita outras opiniões
Não julgue para não ser julgado
Ame para ser amado
Aprendeu os mandamentos
Vivendo e aprendendo.
A Bíblia é o principal livro
No celular tem até aplicativo
Fazendo sua leitura
Também escuta músicas
Mas de preferência gênero gospel
Ela definiu como toque
O instrumental de um louvor
Ela é a princesa do Senhor.
De vestido
Ela é princesa de Cristo
Castelo é a igreja
Banco de igreja
O seu trono
Filha do dono
Rei dos reis
O verdadeiro rei.
Sonhei com você de novo!!
Que castigo !!
Não viver contigo
Estavas exuberante
Num vestido esvoaçante
Vermelho como sangue
Linda e fascinante.
Sou sorriso iluminava até o horizonte...
Sua luz interior alivia
meu sofrimento..
Nossa que tormento!!!
Acordar desse sonho
E perceber com mais clareza
Agora com certeza
você não está aqui
Aí que tristeza!!!
Vou ter que aceitar
Continuando a te
Amar.
Viver sem te beijar.