Poema Metade
Tudo tem seu momento de viver: o momento de chegar, o momento de ficar e o momento de partir. Metade da vida é escalar a montanha e gritar aos quatro ventos: "Eu existo". E a outra metade é para a descida em direção ao nada luminoso, onde tudo é se desprender, se alegrar e celebrar.
se quiser me ver, é pela metade.
pois o pedaço que você ver, sou eu, o outro pedaço que você não ver, sou eu também.
O maior dilema de toda pessoa que busca a sua outra metade, é encontrar o AMOR e a AMIZADE na mesma pessoa.
Uns dizem que sou mulher e a outra metade menina.
Sou a menina que canta desafinadamente, que brinca, companheira, carinhosa, acredita nas pessoas, que ri, que corre descalça, anda na chuva, brinca na lama, que rola com seus bichanos no chão e na cama, que faz graça e que não tem medo de se mostrar. Também sou a mulher que sonha em ser amada por inteiro e sou e , daquele amor que você sente que é verdadeiro. Eu sinto . Sem meias palavras, meios gestos e de sentimentos calculados. Sou menina e mulher ao mesmo tempo. Quando se trata do meu mundo, não cabe viver de quase momentos . O quase, não me satisfaz. É ou não é. Que seja tudo por inteiro.
É engraçado, e ao mesmo tempo constrangedor, porque passamos metade de nossas vidas acreditando que certas qualidades poderiam nos livrar de algumas saias justas, mas aí vem vida, suas situações cotidianas e tudo mais, e a única coisa que você consegue sentir é um direto no queixo, depois a lona, enquanto uma pequena sequência numérica ecoa pela massa encefálica.
com o passar de folha, apagou-se metade do meu sonho, já a memória se esquece da antiga disciplina, comovidas as flores na jarra, afirmam que estou delirando... e deixam um aroma fresco ao alvor, em minha almofada... a memória é pois um cântaro cheio de saudade, resgato o sonho, e lá volta a brisa com a claridade da infância...nessa hora sonho com o tanger do sino, cujo som mágico consigo ainda recordar, e o rio, éden da minha infância, águas cristalinas espelham o céu e nas margens crescem flores como meninas joviais...meu sonho continua à sorte, e vai jogando o jogo da vida e da morte...o tempo cega-me, mas as estrelas avivam-me os sentidos e a lua escuta o meu coração, solidária dá-me a mão e o sonho continua...
Ela é aquela metade menina, mulher que sabe o quê quer, com ela não existe meio termo ou vai ou fica.
Eu choro de forma profunda e dou risada escandalosa, comigo nada é pela metade eu me entrego por inteira
“ Gostaria de desconhecer metade das pessoas que conheço, mesmo que isso me custasse um esforço bruto de trocar de nome, ou mudar de cidade. Porque, pôrra, cansa levar pessoas de um lado pro outro, na mente, de lá e pra cá, quando tudo o que nos resta delas são belos momentos juntos enterrados na memória, mas que já não significam nada. Cansa ter a agenda preenchida de contactos que nunca ligaremos, cansa ter a mente abarrotada de nomes de pessoas sem significado, e que connosco partilham de forma paralela a tristeza doce e infinita de uma solidão que nos abraça. Gostaria de poder ser outro, em outro lugar, sem essas crises constantes de desistência, e essa mania dóida de fazer os pensamentos sobre a morte uma ideia fixa. Talvez eu seja triste, acho que é isso ─ ou depressivo. Ou talvez só tenha entendido que todos, nalgum momento, precisamos recomeçar, mesmo que isso signifique que tenhamos que mergulhar perdidamente nos nossos pensamentos mais loucos. Gostaria de ser um fluxo contínuo, e para alguém significar mais do que um livro do qual se cansaram, uma pessoa que não gostam mais, ou um cigarro jogado no asfalto. Se eu pudesse conhecer alguém, gostaria que me olhasse nos olhos, e me lembrasse que as pessoas são isso, abutres, devoradores emocionais, nos dizendo que pode ser a última vez e que devemos amá-las com tudo o que temos. Ou que me recordasse que por mais que no presente as pessoas nos dêem tanta importância, um dia seremos lembrança, e noutro seremos menos que um pedaço cigarro jogado no asfalto.”
__ José Alexandre
SOU UM VULCÃO ("Porque metade de mim é o que eu penso... e a outra metade é vulcão..." — Oswaldo Montenegro)
Não sou apenas professor de Língua Portuguesa, preparei-me para falar com língua de "fogo", pois tenho o que falar e dou o que falar, e tudo que quero é falar; mas, você não reconhece a obrigação de receber esta fala que lhe envolve. Não conheço outro inferno, senão jogar pérolas aos porcos; nessa oxidação, quem explode sou eu, mas quem morre de irradiação é você. Seria melhor se me absorvesse lentamente, assoprando para esfriar. As lavas não fazem mal ao vulcão, só à natureza que não as compreende. As pedras vulcânicas além de lindas possuem diversos benefícios! Quando me recolho para dormir já petrifiquei tudo ao meu redor. "Sou apenas vulcão, com gotas de erudição" (Natasha Treuffar). Todavia, vomitar é, TAMBÉM, necessário aos filhotes de pássaro. (Cifa
Metade de nossa vida é gasta tentando encontrar algo para fazer com o tempo que nós corremos por toda a vida tentando economizar.
O que você viu foi apenas uma metade, apenas uma parte do todo que eu sou. Mas você não teve tempo, você não teve a disponibilidade de me conhecer por inteiro. A pressa e a oportunidade não deixaram você querer criar laços...
Quando a vida te entregar um limão: use a metade para fazer uma limonada, a outra metade para fazer uma caipirinha, plante as sementes para gerarem outros frutos e por fim, aproveite a casca e bagaço para adubar a terra onde as semente foram plantadas. Valorize e, se necessário, resignifique tudo o que receber.
Passamos metade das nossas vidas atrás de títulos, a outra metade lutando para esses títulos ter validade.
Os restos verdadeiros são a maior iguaria formada pela fermentação de vários alimentos pela metade. É o epítome do gourmet.
Geralmente não faço essa coisa de pesagem. Metade do meu peso são joias mesmo. É o que sempre digo. Mas não é verdade. É uma piada.
O fundo do poço faz parte do processo. Se chegou nele, parabéns, você está na metade do caminho! O importante agora é não aceitar a escuridão e persistir no caminho da luz.