Poemas sobre a lua
A Lua e Eu
Muitas noites disse olá à Lua
e a nua Lua respondia-me:
serei tua até a tua vida amanhecer.
Estou a necessitar
de um mar, uma lua cheia,
e de ouvir os nossos olhares a conversar
até epidermicamente amanhecermos
Lua Cheia
Vamos encher a lua
com os nossos beijos,
quando a lua estiver cheia,
iluminará vagarosamente
a nossa porosa intimidade.
LUA
Numa noite de céu estrelado
A lua nasce, com seu brilho prateado
Iluminando o caminho
De quem anda sozinho!
Cheia, redonda e cativante
Vem vindo a lua
Surgindo no horizonte
Ela, sempre tão fascinante!
Lua nova, em constante transformação
De nossos olhos, acompanhamos a sua evolução
Sempre discreta e com beleza resplendor
Trazendo recomeços e quem sabe um novo amor
Em cada fase de nossa vida
É ela que está presente
E nós faz pensar:
Será que ainda devo continuar?
010724
"" Imagine uma lua quadrada,
o sol quadrado,
a terra quadrada,
a skol quadrada...
Os cantos do mundo são os encantos do coração...
E é lá que vc encontrará o que procura...
Somos todos viajantes,
Num universo onde tudo flui em função do outro
Até mesmo a lua viaja paralela à terra
Querendo chegar...
Mas de onde vem o oxigênio que alimenta o fogo do sol ?
E o fim , não será colado logo atrás do inicio
O indicio é claro
mas obviamente
ninguém prova...
Pode me chamar de louco
acho pouco
Até porquê, você também é parte da trama...
"" É noite e tudo vem sem esperar
até quando
se a lua foi passear
mas eu estou aqui
como quem apaixonado
sonha com o amor
e não desisto
mesmo quando a chuva toma conta do céu
embora eu saiba que tenho que ir
fico, mesmo sem saber se o tempo mudará..""
" Amar-te não
meu mundo é o da lua
onde tudo é possível
onde és minha
plenamente
amar-te
ainda que distante
faz um mundo especial, em mim
onde posso tudo, até mesmo
amar-te
com a cabeça no mundo da lua...
A lua clareou a noite que serenou,
meu coração me tocou, fui pra casa do meu amor,
sereno serenou na aba do meu chapéu,
meu amor me abraçou e me deu beijos de mel.
POESIA A NOITE DE LUA DUVIDOSA
Nas noites em que a lua nos abraça o tempo para em nós para nos provar o nosso amor.
Provar para nós ou para a lua?
Ela só pode provar para si por nunca ter visado paixão assim, tão pura, verdadeira em suas memórias ao longo da existência...
Nossos beijos e carícias exalam para a lua nossa poesia, somos únicos nesse universo, nossos olhares são nossos oásis, somos poemas, versos e reversos de momentos na memória da lua sobre nós.
Em noites frias somos para a lua referência de harmonia, pois só em tocarmos um no outro a lua se arrepia, imagina um cheiro no pescoço após decolar-mos um na boca do outro?...
A noite nos abraça sempre que quiser tirar suas dúvidas... dúvidas? Sei lua, eu sei ...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
PARA DE FALAR BOBAGEM
Mire na lua e acertará nas estrelas, pois sem descanso da sereia, não há serenata que faça os homens se perderem em seus deixa comigo.
Fale apenas o que viu,
Sustente apenas o que é de seu domínio de saber direito.
Para longe qualquer reencontro de falar, falar e falar em brasa.
Pessoas incríveis…
Há almas que caminham conosco como estrelas em noite sem lua, iluminando horizontes que antes pareciam inalcançáveis. São vozes que entoam verdades simples, mas profundas, como rios que jamais cessam de fluir. São mãos que se entrelaçam, não apenas na carne, mas no espírito, construindo pontes onde antes havia abismos.
Essas pessoas, jóias raras que habitam o âmago da existência, carregam em si a força de testemunhos que erguem montanhas e desatam nós de incredulidade. Suas palavras, tecidas com fé, nos recordam que para YHWH não há barreiras insuperáveis, apenas lições que lapidam a alma.
Quando famílias se unem, formando um só corpo, o ar se preenche de uma paz que sussurra ao coração: "Aqui está o reflexo do Eterno." Os risos ecoam como canções de esperança, e as histórias compartilhadas tornam-se sementes de confiança, plantadas no terreno fértil da comunhão.
Quem tem o privilégio de cruzar com essas vidas sente nascer dentro de si um calor inexplicável, como se o próprio céu se inclinasse para abraçar a terra. É o milagre da união, o testemunho vivo de que, com fé, o impossível é apenas um eco distante que se desfaz diante da grandeza divina.
ENTARDECER E A LUA
A noite descia como em voo de pássaros,
Em rajadas de flocos coloridos.
Meus olhos se deliciavam, estremeciam,
De prazer e dor.
Como cristalizar este momento?
De que forças retirar o fluído para tal proeza?
Pensamento tolo que me fez perder todo o poente.
Quando dei pela natureza,
A noite me abraçava,
Beijava meus lábios com o nascer da lua.
Espetáculo de noite invernal.
Como deter o astro prateado
No seu lugar de agora?
Para saciar o meu prazer,
Para matar a minha sede de beleza.
Oh maldito pensamento!
Fez-me perder todo o nascer da lua!
Todos os poentes, todo o sol no seu turno.
Todos os verdadeiros voos de andorinhas!
E aqui estou sem saber contemplar.
Desejando obras monumentais da natureza.
Maldizendo o pensamento,
Vi-me num túmulo frio, escuro,
Sem haver sentido o momento de minha morte
Por tanto haver pensado nela!
Conclusão de alma:
O belo está naquilo que se vê e sente
Não no que se quer!
Nov/ 1974
O UNIVERSO NÃO TEM PRESSA
Para que tanta pressa?!
Nem o sol, nem a lua.
Esse mal não lhes convém
Giram lentamente o tempo todo!
Por estarem acima
Refletem os mares e lagos
Aquele a quem pressa lhe faz bem
Seus passos serão sedentos.
Ah! Pra que tanta pressa?
Se o tempo que ainda resta
São sonhos que não veem.
Série Minicontos
O NOIVO
Sob juras de amor eterno saíram em lua de mel.
Na curva dos noivos, consuma-se a separação.
Crepúsculo
A Lua já esta exausta
As horas correm tudo corre ao seu redor.
Embriagada tudo o que vê parece rodar.
Será loucura? Será pintura? Ou invenção da criança?
Só sei que ela se cansa, mas não se importa em esperar.
Fez-se dona da madrugada
Princesa noturna
Dadiva do dia
E hoje embriagada, chora...
E descem com as lagrimas que escorrem pela sua face
Um leve toque de sua maquiagem,
E aos poucos se revelam suas olheiras
Marcas de um cansaço
Excesso de trabalho, talvez.
Uma bela atriz, que não decora um papel.
E por apenas aparecer na cena
Que de fato vive e não encena. Tudo se completa
Não se precipita, e não perde a hora.
Nada lhe atrapalha, e não me atrevo a dizer que erra.
Mas se sente só, pois seu amante trabalha dou outro lado da Terra.
E agora o que dizer se nada mais me convém?
Diz a mim crepúsculo. Aonde esta a jovem aurora que não vem?
Não tenho pressa: não a têm o sol e a lua.
Não tenho pressa: não a têm o sol e a lua.
Ninguém anda mais depressa do que as pernas que tem.
Se onde quero estar é longe, não estou lá num momento.
Sim: existo dentro do meu corpo.
Não trago o sol nem a lua na algibeira.
Não quero conquistar mundos porque dormi mal,
Nem almoçar o mundo por causa do estômago.
Indiferente?
Não: filho da terra, que se der um salto, está em falso,
Um momento no ar que não é para nós,
E só contente quando os pés lhe batem outra vez na terra,
Traz! na realidade que não falta!
Não tenho pressa. Pressa de quê?
Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.
Ter pressa é crer que a gente passe adiante das pernas,
Ou que, dando um pulo, salte por cima da sombra.
Não; não tenho pressa.
Se estendo o braço, chego exatamente aonde o meu braço chega —
Nem um centímetro mais longe.
Toco só aonde toco, não aonde penso.
Só me posso sentar aonde estou.
E isto faz rir como todas as verdades absolutamente verdadeiras,
Mas o que faz rir a valer é que nós pensamos sempre noutra coisa,
E somos vadios do nosso corpo.
E estamos sempre fora dele porque estamos aqui.