28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida


Nicole, Minha Luz Brilhante

Você é um raio de luz

Seu sorriso brilha tanto que faz tudo parecer certo

Você traz alegria para aqueles ao seu redor, com cada palavra que você diz

Você torna o mundo um melhor lugar

Você é a única que adoro

Você ilumina minha vida, como nunca antes

Você é uma menina tão verdadeira

Embora estejamos longe, eu sempre estarei ao seu lado, apoiando-a por completo

Você é um coração tão puro

Sua bondade não conhece limites, é um fascínio sem fim

Você me levanta quando estou triste, com seu jeito gentil

Quando o mundo fica difícil, e a estrada é difícil

Você sempre é suficiente

Com você ao meu lado, podemos conquistar tudo

Nicole, oh Nicole, nunca cairemos

Nicole, oh Nicole, eu vou te amar para sempre

Você é uma estrela brilhante, que sempre irei adorar.

Inserida por francisco_dantas

⁠⁠⁠Chega uma fase determinada da vida, a partir da qual, a maturidade passa a ser indispensável, sendo assim, precisa estar em constante atividade num contínuo desenvolvimento para se evitar pelo menos uma boa parte do peso desagradável da própria irresponsabilidade.

Entretanto, a sanidade também tem a mesma ou talvez até mais importância e uma das maneiras de defendê-la é colocar de vez em quando a perceção madura para descansar e enquanto isso, usar o olhar de criança, aquele mesmo que é trazido desde a rica infância.

E olhando gentilmente com esta apreciação infante tão valiosa, a bela simplicidade se une com a vívida imaginação, então, é notada com mais facilidade proporcionando uma imersão maior de deslumbramento, saída momentânea da normalidade em um necessário avivamento.

Exemplificando, as nuvens no céu podem ganhar formas semelhantes a coisas familiares que se tem guardadas na memória, é possível acessar outros mundos, peceber as lições que estão em algumas páginas ou em uma simples animação que são válidas para a fase adulta, uma saudável concepção.

Portanto, que o olhar de criança não se perca com o tempo, ao contrário, que esteja cada vez mais vivo, pois às vezes o que parece ser um chapéu pode ser algo totalmente diferente, mas que seja usado no momento certo para que não venha a ser inconveniente e sim ajude a manter sã a frágil mente.

Inserida por jefferson_freitas_1

A saudade é um reflexo do passado que se faz presente, acessada através das boas lembranças do que foi usufruído com entusiasmo numa felicidade explícita, o coração grato por cada instante e lembrando, vem aquela sensação de que passou tão rápido, de que nada será como antes.

As vivências exultantes da infância provavelmente são as que mais geram saudades, passam depressa demais numa fase que não se tem a consciência do quanto são valiosas entre banhos de chuva, desenhos animados, brincadeiras de rua e remédios feitos de abraços.

O tempo certamente não fica parado, mas não importa que hoje seja diferente, desde que a essência seja mantida assim como os aprendizados, as amáveis emoções sentidas, os momentos marcados ricamente pela vida, portanto, siga que enquanto houver fôlego, novas saudades serão construídas.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Bolinha de gude

Encanto de crianças
Na roda do ganha e perde
A vida se desenvolvia
Tempo de alegria
Eram de vidro,
Desejadas, e disputadas
Algumas coloridas
Em cada jogada uma batalha vivida
Às vezes, motivos de brigas
Brigas entre futuros homens
Que no exercício do jogo
Aprendiam a defenderem sem medo, o que sentiam no coração
E cresciam descobrindo que na vida
Ganhando ou perdendo, todos somos iguais
E no final da brincadeira, amigos sem rancor
Infância intensa, feliz, e cheia de amor
E linda demais...

Inserida por wilerjaeder

Quando pequenos queremos ser grandes,
Pôs não sabemos o peso da responsabilidade,
E quando grande queremos voltar ser pequenos,
Pôs sabemos o quão leve é não termos responsabilidade.

Inserida por G11MasterBR

⁠Século De Mãos

Cada criança que nasce é um tumúlo,
Que se abre no útero da sepultura,
Da consciência intra-uterina da alma humana.

Nascer é ser parte do fatídico da vida.
Viver é provar que a degradação não é congênita.

Ó caminhos da existência sobre a vereda da morte!
Ah, mãos da minha infância!
Da infância que ainda hoje sou.
Da adolescência que não tive.

Mãos que sustentam outras mãos.
Ah! – Deus! Deus! Deus!
Por que ainda fecunda-nos com mãos infantis?
Mutilações, substituições! – E sempre novas mãos!

E quanto a mim, que sou outra criança?
Então é uma criança a cuidar da outra?
Deus! – Há na terra um pacto de mãos.

As mãos infantis ardem!
O dramaturgo da vida é Deus.
Minhas mãos estão cansadas de tanto rezar! Abro-as!
Renego a tudo – Aos gritos!

– Mãos oriundas da criação do orgulho a dois.
Progenitores de séculos de mãos!
Não, eu não preciso de mãos para me proteger.
Talvez precisasse de Deus...

Mas cadê Deus? Onde está Deus?
As desgraças sempre foram distribuídas entre as mãos humanas.
Eu estou sozinho e o evangelho sumiu.

Inserida por AugustoGalia


DIVAGAÇÕES

Dentro da noite,

aparentemente calma,

a inquietude ronda a alma.

Pensamentos, lembranças.

Ausências, vazios.

A porta da saudade escancarada.

O aroma da flor da "dama da noite"

acionando o gatilho da memória.

Retorno à fazenda da infância.

Devaneios de uma noite de primavera.

A imaginação rompendo as fronteiras.

O pensamento vagando pelo passado.

Tempo, dimensão,

pragmatismo, divagações.

A urgência da vida,

dos dias, dos meses,

entre chegadas e despedidas,

impondo o seu preço.

No silêncio,

resta a certeza de que nada foi em vão.

O atraso, o sonho desfeito.

O silêncio, o inesperado, a reflexão.

Valéria R. F. Leão

Inserida por valeriafarialeao

⁠Entre sombras e luz, cresci a dançar,
Na melodia do tempo, oscilando entre dor e paz,
Levando comigo o eco de uma infância difícil de narrar.

Agora entendo, com o olhar de quem sabe,
Que os espinhos e as flores coexistem na vida,
E em cada cicatriz, há uma alma que brilha,
Fortalecida pela jornada que nada é capaz de apagar.

Inserida por Joyceguedes9422

TODAS AS FLORES DO MEU EXISTIR

Quero flores pela sala.
Em profusão no jardim.
Quero enfeitar meus dias,
com flores primaveris.

Quero flores enfeitando os dias.
Não importa a estação.
Quero-as todas multicoloridas,
paleta divina, matizes sem fim.

Quero flores, todas elas.
Quero rosas, orquídeas,
amor perfeito, azaleias, flores singelas,
memórias da infância de praças e jardins.

Quero flores do campo
hortências, violetas, jasmim;
infinidade de formas e aromas
que enfeitem e perfumem o meu existir.

VALÉRIA LEÃO

Inserida por valeriafarialeao

⁠Erva-doce tem cheiro de céu

Aroma de abraços

Jeito de sorriso bonito

Desses que te encantam, só de pensar

Erva-doce tem cheiro de reza, oração feita de quem tem, perdeu ou reencontrou sua fé

Tem emoção, sentimento bonito

De leveza de alma

Pés descalço

De quem faz amor com olhos fechados

Erva-doce beira o sagrado da alma

Com um punhado nas mãos a magia acontece

Casa perfumada com erva-doce

Tem energia bonita, que contagia feito sorriso de quem tem luz iluminada

Parecida com fogo de vela, acesa na escuridão da alma

Faz sonho encantado chegar de mansinho

Erva-doce traz a infância de volta

Cartas para Antônia

Inserida por AnnaAraujo3

⁠Saudades

Abraços que ficaram no ar,
Beijos que o tempo não deixou roubar,
O tremor da primeira vez a palpitar,
Brinquedos artesanais que aprendemos a amar.

Risadas partilhadas com irmãos,
Pipas ao vento, piões nas mãos.
Corridas sem fim pela rua,
Noites de escuridão ao clarear da lua.

Futebol descalço, a liberdade nos pés,
Sobre paralelepípedos, longe de leis.
O doce sabor do amor a descobrir,
Em cada jogo, um mundo a sorrir.

Esconde-esconde, a vida a brincar,
Bicicletas a girar, estradas a explorar.
Sem preocupações a pesar,
Infância, um reino que não queremos deixar.

Inserida por danyllo_formiga

⁠O web viajante

O jeito é sair da internet,
Já vi muita gente achando graça
De coisas que eu já vi
Isso dá uma angústia
e uma sensação de que nada novo,
Será tão incrível como "aquilo"
Sei que é só uma sensação de nostalgia!
Como se o passado fosse melhor...
Mas, é como se eu morre-se a cada informação já vista
Meu peito se enlouquece e minha mente se embaralha
E meus olhos se perdem nas fotos dela
Aquela que já me fez se sentir completo um dia
E entre todo esse frio
Eu sinto o calafrio do seu abandono.

Inserida por Efraim_Paiva

⁠Guerreiros eternos

A tempestade e a escuridão surgem
Trazidos pelo vento da morte.
Os guerreiros fazem uma viagem,
Para vencer a morte.

O toque na bola
E a morte a espera,
E os guerreiros com a cura,
Dando um show de bola.

Seja na rua ou no campo
Estaremos preparados,
Bebendo no copo,
Seu sangue derramado.

A surpresa,
Os guerreiros ganhando ou perdendo,
Saem com a majestosa
Sabedoria do mundo.

E a morte derrotada
Afasta a escuridão e a tempestade,
E traz a luz tão desejada
E a todos traz a eternidade.

Inserida por LeonesDiniz

⁠Não ter tido a família presente e estruturada que sempre esperei, por muito tempo foi um peso que serviu de alicerce para a crença por mim sempre repetida: “não tenho família, sou sozinha”. Hoje eu sento com a Michelle de pouco tempo atrás e a olho ao mesmo tempo que lhe mostro estas fotos, e explico: veja… família é tudo o que te acolhe.
Família é quando seu amigo te faz cafuné depois de um término, é quando ele dorme mal por causa do seu próprio luto, família é quando a mãe dele te chama de filha e ressalta “pode contar comigo”, família é quando você vibra com os planos como se fossem seus, é quando se emociona com algo que o outro escreveu de si. Família é a paciência de ensinar sobre assuntos que pela milésima vez o outro desconhece, é quando você entende a dor, é quando se tem história símile, quando relembra o outro do valor que ele tem. É aquele exato momento em que você não abre mão de se encontrar com a pessoa porque vai se mudar no dia seguinte. Família é quando o tempo não é capaz de dissipar o elo.
Neste dia que marca o início de um novo ciclo pra você, eu quero agradecer por todas as vezes em que vivemos e manifestamos família um ao outro.
Voe alto, xuxu!

Inserida por MichelleRamos

⁠Por vezes me pego pensando sobre a vida, sobre cada luta que a gente enfrenta desde o primeiro respirar. Sobre o que cada um carrega em si... E quem poderia imaginar quais dores e trajetos que constroem esse ser mais forte, mais seguro e capaz?
Lembro bem de, ainda pequenininha, carregar um desejo latente: "um dia quero ser assim, um dia quero viver tal coisa". E, "de repente" - depois de muitos trancos e barrancos, essa frase saiu de um futuro lúdico e veio parar no presente da forma mais bela possível: a forma vivenciada.
Oh céus, como me sinto grata por tudo! Por cada caminho, cada escolha, cada passo descalço, obrigada.
E este momento, tão querido e esperado, intitulo Realização.

Inserida por MichelleRamos

⁠Turma da Mônica

Na turma tem um pouco de tudo, tem amizades verdadeiras, tem pessoas que podemos contar. Se for falar da turma, vamos começar comigo. Sou forte, minha força é um mistério. Sou companheira, amiga leal, mas não me tirem do sério porque o Sansão eu vou girar e o problema vou solucionar.

Mas a violência não nos leva ao bom lugar. Sou a Mônica, muitos dizem que sou a dona da rua onde o Cebolinha quer de mim tomar.

Mas só quero ser feliz, só quero poder brincar e abraçar meus amigos. Sou a Magali, gosto um pouquinho de um lanchinho daqui ou dali.

Já comi um lanchinho às 2:10, já chegou o lanche das 2:15.
Mas fazer o que se comer é o que me deixa feliz!

Sou o Cascão, sempre com os meus amiguinhos, com o guarda-chuva em minha mão para me manter sujinho, para não perder meu nome lindo. Gosto muito dos meus amiguinhos, mas os planos infalíveis do seu Cebolinha se tornam falíveis.

Tenha fé, o Cebolinha nunca vai ser o dono da rua.

Sou o Cebolinha, eu sei que um dia vou lealizal meu sonho, pois um dia selei o novo dono da lua. Ninguém vai conseguil me segula e jamais vou desistil polque vou fazel o impossível pala chegal e com meus planos infalíveis vou conseguil a Mônica delotal e o dono da lua selei.

Cebolinha falar "R"!

Inserida por Davidpereira17

⁠Quando foi que eu deixei de ser criança
Lembro de quando pequena
Subia na árvore e os galhos eram como trapézio.
Não tinha medo, nem mesmo tontura
Só a diversão de estar ali pendurada.

Depois com o tempo
As árvores viraram meu refúgio
Lá eu ficava, ninguém me via
E assim acredito acabei crescendo
E com o tempo deixei de subir nelas

Hoje sinto falta delas. De sua altura
Mas com a idade é falta de jeito
Já não sei mais subir em uma árvore

O tempo passa , as coisas mudam
Não diga que não se esquece, esquece sim
Com o tempo perdemos o jeito.
Perdemos nossa desenvoltura
E acabamos por ficar adultos
E esquecendo de como é ser criança.

Feliz aquele que mesmo com o tempo
Jamais perdeu sua infância.

Inserida por Poema-as-Bruxas

⁠Crescer é Perder-se

Se soubesse, criança, como passa o tempo,
Voltavas a brincar com pedrinhas no rio,
Continuavas a sorrir para as borboletas,
Aproveitavas o viver como passarinho.

A vida adulta é pura lamúria,
Tem gosto de saudade e cheiro de chuva.
Queria ter ainda a confiança do abandono,
Quando me esquecia nos braços de Deus,
E era feliz nos desvãos do quintal.

Hoje, crescido, com o controle nas mãos,
Não vivo, apenas existo,
Prisioneiro dos meus próprios medos,
Carregando o peso das responsabilidades.

Se pudesse voltar ao ontem,
Onde o futuro era apenas uma ideia distante,
E cada dia uma nova aventura,
Entregar-me-ia à pureza da infância.

Na simplicidade dos dias antigos,
Encontrava a verdadeira alegria,
E na inocência do meu olhar de menino,
Revelava-se o segredo da vida.

Hoje, vejo-me perdido em meio ao concreto,
Nas rotinas sem cor e sem brilho,
E anseio pelo riso fácil,
Pelo despreocupado viver.

Se soubesse, criança, que crescer é perder-se,
Voltavas a brincar com as formigas,
Continuavas a sorrir para o vento,
Aproveitavas o viver em plenitude.

Hoje que cresci e assumi o controle, não vivo.
Tudo é se der,
Tudo é quem sabe,
E o coração ainda sonha ser menino.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠De como me inventei

Passei meus dias em meio às coisas miúdas.
Aprendi com as borboletas a carregar nas costas o mundo,
e com os pingos da chuva, a fazer serenata no chão.
A torneira aberta dos céus
jorrava horas inteiras de poesia,
e eu, menino sem bicicleta,
inventava que as palavras tinham rodas.

Brincava de crescer pelos olhos,
onde cabia o universo e um pé de grama.
Ensinava o absurdo a se acomodar no meu quintal:
uma pedra virava amiga,
uma nuvem, brincadeira de adivinhar.
Enaltecer os ordinários era meu jeito
de me desconhecer um pouco por dia.

As frustrações, eu punha no varal.
Torcia minhas tristezas até o último soluço
e pedia ao sol que secasse tudo antes da próxima chuva.
Porque a chuva sempre volta,
mas as tristezas, se bem secas, viram outra coisa:
lençol para embalar sonhos
ou sombra fresca para esquecer o calor.

Assim fui me criando,
com as faltas vestidas de beleza
e com os vazios repletos de poesia.
Nunca esperei o fim chegar,
porque quem vive de esperar
não interage com o presente,
nem cresce pelos olhos.

Escolhi viver assim:
de mãos dadas com o invisível,
sendo mais do que sou.
Ou sendo menos.
Afinal, quem precisa de muito
quando tem o céu inteiro dentro de si?

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Nunca me medi em centímetros ou metros.
Nunca me pesei em quilos ou gramas.
Mas meu pequeno
tem a leveza do tamanho de uma infância

Inserida por joaquimcesario