28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida
►Indiazinha
As curvas dela eram perigosas
Não gostava das garotas vaidosas
Ela era entretida
Todos ao seu redor ela divertia
Era bela, divertida e animada
Toda manhã perguntava como eu estava
Nós dois conversávamos
Nós nos abrasávamos
Brincávamos
Ela era um tanto quanto diferente
Bastava olhar para nós, o assunto entre a gente
Qualquer conversa se tornava fluente
Muitas pessoas pensavam que ela era minha namorada
Que nada
Ela se encaixava mais como uma garota despreocupada
Pois, o que diziam sobre nós ela não se importava
Ela não "ligava", ouvidos ela não dava
Era realmente uma doida, boba
De certa forma ela era fofa
Vegetariana, brincava com ela dizendo
"Você come folha?".
Ela me ajudou quando precisei
Até o fim, conversando com ela eu fiquei
Creio que nunca me decepcionei
Por ela uma rima farei
Como forma de agradecimento
Lembro de você em meu pensamento
No passado você não fora um lamento
Que eu já deixe esclarecido
Fui feliz contigo.
O tempo não volta mais
Falta faz
Poder rir sem se preocupar
Poder brincar sem limite para me barrar
Para você a folha irei dedicar
Leia com atenção o que estou a expressar
Tente, então, se deliciar
Com os versos que irei formar
Obrigado pela ajuda que prestou
Lembro de algumas vezes que se preocupou
Não te abandonei, e amizade continuei
Porém, quando eu me formei
Nossa conexão se perdeu
Mas não esqueço do sentimento seu
Talvez você mesmo já se esqueceu do meu
Tudo bem, não é erro teu.
A nossa amizade eu guardo
Não se tornou um fardo
Alguns dizem até que por ti fui amado.
Castanhos seus olhos, eu sei
Linda, não te deletei
Acredito que não te esquecerei
Rindo de quando uma flor eu te dei
Agora, daquela vez me lembrei.
Era até quieta na sala
Mas não era "santa"
Saudades, Ana.
Crônica do Ratinho
Cresci assistindo, os salvadores, Bernardo e Bianca. O Topo Gigio era meu amigo. Chorei com Fievel, quando ele se perdeu e vibrei quando, finalmente, encontrou sua família. Adotei, também, o Stuart Little. Corria com o Ligeirinho. Sempre torcia pro Jerry, embora gostasse do Tom.
Meu super herói? Supermouse. Planejei dominar o mundo com Pink e Cérebro.
Quem não queria um amigo como o Timóteo? Sentia inveja do Dumbo.
E a Cinderella? Cuidava de seus amigos como ninguém; costurava, alimentava, protegia e cantava para eles.
Rémy, doce Rémy. Me fez entender o mundo da culinária. Me fez acreditar que poderia cozinhar, me fez querer comer Ratatuille.
Quem não conhece o Mickey Mouse? E a Minnie? Que garota não queria usar aquele laço na cabeça? Hein?!
E, hoje, estava lá, o corpo estirado, daquele que poderia ser um cozinheiro, ou detetive, ou um mago, ou, se tivesse chance, nosso super herói.
Foi-se a fantasia e o drama se instalou.
Superar, Papai Noel, foi fácil, não encontrei ele morto, não precisei ser mandante do seu assassinato.
Crescer, às vezes, é muito cruel.
Num dia você está sentada, vendo seu ratinho preferido e comendo pipoca; no outro, você está vivendo, como num filme de terror, com um rato de verdade, morto de verdade; muitos gritos e ranger de dentes.
Não me restou outra opção, a não ser: Pedir perdão aos deuses da fantasia, cobrir os olhos da minha menininha interna e seguir velando, de cima da cadeira, o pobre cadáver morto, mortinho da silva.
Saudades das brincadeiras de pega-pega com a turma da rua de cima, de esconde-esconde na hora do recreio da quarta série
Saudade daquela amiga inocente que sentava no fundo da sala de aula, hoje ela é o "furacão sexy" da rede social
Saudade daquele amigo engraçado e bacana que hoje sofre de depressão
Saudades das cartinhas no portão,
Saudade de uma época que não precisava ou importava estar na moda para sair de casa
Saudade de receber uma ligação de um amigo querido ou um parente no telefone fixo porque celular era raridade
Saudade de quando se matava a saudade fazendo ou recebendo uma visita de alguém querido
Saudade
Saudades
De um tempo em que tudo era assim, daquele jeito meio sem jeito
Às vezes fico deitado em minha cama nessa escuridão total, aí paro e penso, "como será a minha morte? ".
Sei, isso é a maior besteira de se pensar, mas imagino que no dia em que eu morrer irá passar um filme em minha mente e lá eu ficarei, a melhor fase da minha vida, aquela onde vivia sorrindo, então voltarei a ser criança, voltarei a brincar no lago sorrindo, voltarei a brincar com os meus amigos e sorrindo,voltarei a andar de cavalo e sorrindo. Nossa Deus como eu era feliz!
Se eu pudesse pedir a Deus uma única coisa seria pra viajar no tempo, pois iria atrás da minha felicidade de novo, sei que minha vida não é das piores que no mundo existe pessoas em más situações, mas Deus como queria isso, pra sorrir de novo.
Você se lembra?
Lembra como a gente era feliz?
Vivia cantarolando uma canção dançante,
marca eterna de um coração pulsante!
Lembra da menina debruçada na janela?
Carinha sonhadora,
esperando, sonhando...
A serenata ao luar,
o pai se fazendo de bravo a espionar...
Lembra do lampião a gás?
Crianças felizes, na rua a brincar?
E dos bondes nos trilhos a deslizar?
Lembra dos tempos de escola,
daquelas colas riscadas nos braços?
E os laços?
Tantas fitas nos cabelos a enfeitar...
E os bailes de formaturas?
Lembra das orquestras?
Waldomiro Lemke, Radamés Gnattali Silvio Mazzuca, Zezinho,
ninguém ficava num canto sozinho!
Lembra das festas em famíla?
Os homens num canto contando piadas infames, as mulheres, lindas madames, fofocando... Os modelitos copiados das revistas mostrando...
Lembra de alguém ter depressão?
Síndrome do pânico,
mal de ação?
Eu confesso que não...
BONS TEMPOS!
"Quem não viveu, não sabe o que é paz e amor!"
E pensar que ainda somos os mesmos,
mas não mais vivemos como os nossos pais...
A ESCADA DO MEU ABISMO
Ao meu redor não vejo nada, a escuridão esconde o horizonte, a minha frete apenas uma escada que não leva a nada, vejo anjos, vejo demônios, sinto o sangue que corre em minhas veias sei que estou vivo apenas não sei porque!
Pensamentos de ódio e rancor invadem a minha mente, aquela escada me atordoa,
pq ela esta ali?
Pra que ela esta ali?
sabe.. aquela escada parece comigo, também não sei o porque ou pra que eu estou nesse mundo.
Nada faz sentido aqui nesse meu abismo, e aquela escada continua a me atordoar...
Estou subindo ela, cada degrau me faz lembrar de um momento de dor, de ódio de solidão...
Aqui no topo eu pude compreender o porque ela esta aqui.
Ela esta aqui pra eu matar esse Jhonatan que se alimentando de lembranças do passado as vezes fica mais forte que eu e me domina, chegou a hora do adeus, chegou a hora de mergulhar pra salvação, estou caindo, não sei se vou poder completar essa historia, essa lágrima que escorre, o fim que se aproxima, o chão esta mais perto, minha alma voltou a brilhar e as trevas já não estão em mim.
A. Takay Stronger
A caminho do trabalho, fumando um cigarro
vi um senhor tamborilando em uma grade
Lembrei de mim mesmo quando pequeno
O hábito de dedilhar os portões sempre me acompanhava,
algo que me fazia imensamente alegre.
Hoje batuco um cigarro em quanto caminho,
e a vida me leva para frente e para trás no inspirar e expirar de fumaça e lembranças
Deixei de dedilhar portões mas não deixei de ser feliz afinal
Descriançar-se
No fundo, no fundo, somos todos aquela criança que se negou a crescer. Apenas aprendemos a disfarçar. O mundo nos forçou a isso. Nós nos descriançamos. Convenceram-nos de que o recreio acabou. Como num pique-esconde, escondemo-nos atrás de nossa profissão, do diploma universitário, da religiosidade, e dos diversos papéis sociais que nos são atribuídos.
Mas sob todo este verniz, ela ainda está lá, à espera de quem a encontre, perdida no labirinto dos nossos sentimentos.
Como toda criança, ela quer experimentar. Quer sentir novos sabores, texturas, cheiros, sensações. Por mais crescida que seja, ela ainda sonha ser um super-herói. Chega mesmo a acreditar que um dia vai surpreender todo mundo e sair voando por aí.
Por onde anda, busca outra criança com quem possa brincar. Mas todos parecem tão normais. Estão todos tão ocupados fingindo ser gente grande... e fingem tão bem que convencem até a si mesmos. Mas lá no fundo... são mesmo crianças... indefesas... curiosas... manhosas... às vezes pirracentas.
Até que um dia encontramos alguém com a coragem de revelar seu rosto infantil. Mas infelizmente, assim como nós, também tem que manter a pose. Ninguém pode perceber que aquela criança está viva. Para todos os efeitos, ela foi sacrificada no altar da vaidade. O culto à performance exige isso. Todavia, ela está ali, vivíssima, procurando por outra criança para brincar. Esperando um momento de distração dos adultos para extravasar sua meninice. Nem que por um instante... mas um instante que traga a semente da eternidade. Pelo jeito, estamos todos condenados a ser crianças para sempre. Se assim for, o céu é um playground onde brincaremos por toda a eternidade.
O inferno é para os adultos. Para os que se levam a sério demais. Para os que abusaram do próprio ser. Os que se negaram a ser crianças para entrar no reino dos céus.
E aí... bora brincar?
Já fui criança,
Agora adulto sou;
Fui as vinte mil léguas submarinas,
Sentindo uma adrenalina,
Pra pegar uma bola
Que lá no fundo ficou.
Minha mente era estranha,
Eu me sentia criança
Que lá no fundo ficou.
Entusiasmado com os adventos,
Criava meus próprios inventos;
Cheguei até consertar um helicóptero
Que em Nárnia ficou.
Subi numa árvore
E vi uma lua girando entorno de mim,
Eram meu Aforismos,
Que se diziam meus amigos;
Mas que no passado os esqueci.
Desde a infância
Já era uma criança
Que com esperança
Ia do início ao fim.
Hoje cresci,
E meus pensamentos
Ficaram segmentados,
Corro de volta ao passado;
Mas já atormentado,
Não sei se é o início ou fim.
ESTAÇÕES DA VIDA
Ela era feliz com a vida que tinha quando ele cruzou seu caminho
naquela tarde encalorada da primavera da vida,
na juventude mal iniciada dos dois.
Sua felicidade aumentou de tamanho, mal cabia no peito.
De início se encontravam às escondidas,
faziam planos ousados,
casar, ter filhos, emprego estável, bens materiais.
o tempo passou...
o seu amor por ele solidificou
e numa tarde quente no final do verão da vida
ele a deixou...
mudou de casa,
juntou suas coisas,
a deixou desamparada.
Pobre menina
Ultimamente seu coração está apertado, dolorido, em frangalhos.
É que o amor bateu na porta, entrou em casa, trocou os móveis de lugar e foi embora.
Restaram a ausência, a carência, a saudade e a casa vazia de gente.
Restaram os móveis empoeirados na sala, encobertos com tecidos encardidos pelo tempo.
Um amigo lhe dissera que é assim mesmo, o amor às vezes nos prega peças, nos faz sofrer sem querer porque buscamos o melhor e ficamos na pior.
Vou trancar as portas do meu coração disse ela revoltada.
Desilusão dos sonhadores.
E ela ficava debruçada na janela daquela casa
olhando para o horizonte distante,
como quem procura respostas no lugar errado.
O tempo passou e numa manhã de frescor do outono da vida ele voltou, entrou pela porta do fundo e ela nem viu.
A porta estava trancada com correntes mas ele tinha a chave do cadeado.
E quando ela se deu conta os móveis já estavam arrumados,
a casa estava perfumada,
e lá estava ele sentado naquele sofá empoeirado a observá-la.
Ela olhou nos seus olhos e caiu em seus braços,
deitou-o em seu colo e pediu para que ele ficasse.
E sonhou...
E chorou...
E sorriu...
E ele fez promessas vãs.
E ingênua que ainda é.
tem a esperança de se casar no próximo inverno,
num asilo qualquer.
Sobre girassóis clandestinos e borboletas sem asas
No quintal dos nossos sonhos, plantamos o que quisermos. Nos meus, moram girassóis clandestinos. São nascidos de sementes especiais que lhes dão o poder de olhar para onde haja luz. Mas, ao contrário do esperado, eles miram para as mais diversas direções. Brilham ao ficar frente a frente com um parceiro, reluzem ao perceber seus próprios movimentos suaves, sorriem para o sol, mas também vibram para a lua.
No quintal dos meus sonhos, moram borboletas sem asas. Elas não têm asas porque sabem que sensibilidade pede casulo e, após breves momentos de realidade, voltam-se para seus espaços, e crescem, amadurecem, num infinito ciclo evolutivo. Suas asas? Ah, essas estão dentro de si.
Dizem que só as veem quem tem olhar encantado e sabe ver beleza de avesso.
No quintal dos meus sonhos, moram crianças sem idade. Elas sabem que a pureza essencial pede a permanência do próprio sonho. Elas rodopiam em rodas de esperança e jogam amarelinha com o vento.
Não querem crescer, pois crescer mata sonhos. Permanecem brincando, alheias ao mundo que está além do quintal.
E é lá, no quintal dos meus sonhos, onde girassol é clandestino, borboleta não tem asas e criança não quer crescer, que
Quisera eu poder me transfigurar
E no meu silêncio ser percebido
Sem gesticular ser compreendido
E impedir que feridas sejam abertas!
Mesmo na opulência da natureza
Me devoras sem piedade e frieza
Não escuta meu clamor de socorro
Mata a ti mesmo e por ti eu morro.
Quando lhe vier o último suspiro
Lembranças terás desde a infância,
O ar que te propus falta lhe fará,
Agora me transfiguro em ti, em clamor
Aos outros, por essa triste lembrança!
No tempo em que tudo eram possibilidades.
Não alimentávamos medos e dúvidas atrozes.
As coisas eram simples, fáceis e realizáveis...
Desconhecíamos as mesquinharias dos homens,
e o contentamento nos fazia companhia...
Leda
Minha avó Leda está doente. Não se sabe bem ao certo se é orgânico, se é cansaço, ou se é uma soma das duas coisas.
Acho que a preocupação, o querer alguém tão bem a ponto de desejar pegar todo para si o seu sofrimento, é a maior prova de que amamos alguém. E eu a amo pelos seus detalhes.
A amo pelas pequenas mesinhas de abrir que mantinha em sua casa em minha infância, nas quais eu desfrutava de sua deliciosa salada de maionese nos almoços de domingo.
A amo pelos vistosos brincos de pressão que nunca deixaram de estar pendurados em suas orelhas, pelo batom coral em seus lábios e pelas suas unhas sempre bem feitas.
A amo por ter uma poltrona só dela em sua sala de estar, e pelo jornal rigorosamente posto a sua frente.A amo por seu amor à leitura.
A amo por sua intimidade e gentileza aos garçons, aos porteiros de seu prédio, aos filhos desses porteiros.
A amo até mesmo por sua sinceridade muitas vezes cruel, mas, acima de tudo, por sua sinceridade consigo mesma.
A amo pelo cheiro, pelas camisolas, pelos olhos azuis brilhantes, pela inteligência, pela coragem, pelo medo, pelo senso de humor, pela preocupação, por ser minha.
GUARDEI
Brinquedos em uma caixa,
bonecas descabeladas,
peças de quebra cabeças
fios de telefones estragados.
Guardei sem saber porquê,
juntei tudo sem saber como,
e no meio de tudo que somei,
achei,
uma blusa, uma meia e uma tiara,
perdidas na minha organização.
Coloquei bijuterias em uma pequena mala,
brincos que amarelavam,
anéis de plásticos,
pulseiras de miçangas,
colares de sementes emaranhados
que jamais ficavam desembaraçados,
Coitados.
Em uma bolsa pequena,
guardei minha mocidade.
Pós compactos,
rimeis,
lápis de olho preto,
gloss labial e corretivo.
Guardei meu eu em uma bolsa,
tornei-me palhaça,
maquiada,
uma farsa,
que deveria ter deixado guardada.
Guardei palavras dentro da boca,
engoli gritos que se alojaram em meu estomago,
me afoguei em lágrimas guardadas,
quase transbordadas.
Na mente da gente, há sempre uma semente guardada,
semente semeada, mágoas que guardamos,
de coisas que escutamos.
Guardei sentimento,
e hoje lamento,
ter guardado
o que de mais valioso eu tenho
e poderia ter compartilhado.
Episodio de hoje: Vai meio sorriso aí?
- Eita Renata, de onde essas crianças tiram tanta energia? Affff
- Da alma!
- Vixi, mas precisam gastar tudo de uma vez só? Economiza minha geeeente.
- Então se uma criança te der meio sorriso, ou meio abraço, tá bom?
(...)
poemas retalhos
Hoje vi a vida.
Parecia feliz!
Tinha um belo sorriso no rosto
enquanto flutuava pela rua.
Hoje quando cheguei...
Estava a maior confusão.
Ufa!
Um sufoco.
Hoje não conseguia falar,
repeti duas vezes.
Não sobrou histórias
para contar.
Parei
para curtir
o último pedaço
de ser criança.
O lado doce de minh'alma
Não mate a criança que habita o teu ser, brinque com ela, sorria junto com ela, e ela o ajudará a ser um adulto melhor.
Lembranças de amizades curiosas
É neste humilde verso que as resgato;
É como a fonte que dá vida às rosas
Adormecidas pelo tempo ingrato.
Situações inocentes, carinhosas,
Da nossa infância no momento exato.
Imagens da lagoa, bichos, prosas...
Na memória, belíssimo retrato.
Relembro cada lance motivado
Pela saudade, no contexto puro
Da emoção e constante aprendizado.
Dez anos passam em segundos, juro.
Nossas cartas escritas no passado,
Nossas vidas, distantes no futuro.
O mundo das crianças não tem dor
O sorriso singelo o olhar a brilhar,
envolvidos em braços que amparam
Crescendo como uma sementinha,
e faz da sua infância uma magia
Imaginar que é piloto de avião,
e flutuar no céu com seu coração
Brincar de mocinho usando o estilingue,
e prender todos os bandoleiros
Se os brinquedos quebram em pedacinhos,
nunca, jamais perdem a esperança.
Pezinhos no chão chutando as pedrinhas,
brincando na chuva saltando nas poças
Enquanto a chuva molha seu o rosto,
respira fundo a água é gelada
sentindo o cheiro da terra molhada
Nos pequenas detalhes , nos pequenos gestos,
Encontra o amor nas coisas tão simples,
Sua maior riqueza ser uma criança,
Seu maior tesouro sua inocência,
Por isso, feliz o dia em que nasce uma criança.