28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida

⁠Depressão

Essa perda, ausência de algo lá na infância
Essa tristeza intensa, levaria vários dias sem alimentar
Sem vontade para nada
Jogado na cama no chão na imensa lágrimas e dor
De tanto dias sem alimentar, chegou ao extremo
Não tinha forças para levanta do chão
Foi internado nas esperanças de dias melhores.
Procurou ajuda e buscou solidez.

Inserida por kaike_machado_1

⁠Amor Próprio

Em um mundo ideal, todos aprenderíamos na infância a amarmos a nós mesmos. Cresceriamos seguros do nosso valor e merecimento que, espalhando amor aonde quer que fossemos, deixando nossa luz brilhar.

Se não aprendemos o amor próprio na juventude, ainda há esperança.

A luz do amor está sempre em nós, não importa quão fria esteja a chama.

Ele está sempre presente, esperando uma fagulha que o inflame, esperando que o coração desperte e nos leve de volta para a primeira lembrança de ser a força da vida dentro de um lugar escuro esperando para nascer - esperando para ver a luz.

Bell Hooks em seu livro: "Tudo sobre o amor - Novas perspectivas".

Inserida por perolas




Os erros cometidos na infância não são cobrados na juventude; os erros cometidos na juventude são cobrados relativamente na maturidade; mas, os erros cometidos na maturidade são cobrados dente por dente, olho por olho, na velhice.

Inserida por NelsonMedeiros

Infância

eu queria ser um passaro
só para poder experimentar
ser eu mesmo.

Inserida por Ancelmobento

Minha infância decantada
em alegres madrigais,
fugiu um dia a danada
e não voltou nunca mais. ⁠

Inserida por jeca1498

⁠O PASSADO PERDIDO.

Eu poderia ter desfrutado mais da minha infância, poderia ter passado mais tempo com a minha primeira namorada, acho que eu poderia ter dado mais importância aos conselhos que meus pais me deram, ter ficado mais tempo ao lado das pessoas que pediram para eu ficar.

Eu poderia ter demorado mais no bar da esquina para ouvir as palavras que o bêbado ao lado queria me dizer, ter tido mais conversas aleatórias com as pessoas que sentam nas calçadas, mesmo não estando acostumado a ficar onde não fui convidado.

Eu poderia ter ficado mais nos braços das pessoas que me pediram um abraço, eu poderia ter pedido para a mamãe repetir aquele carinho na cabeça mais vezes, mas o tempo não espera, pensei que tudo nunca fosse acabar, o velho amigo tempo dizendo que tinha pressa de passar, por isso tentei fazer tudo sem demorar.

Eu poderia ter ajudado o cego a atravessar a rua, ter pedido para aquele carro parar, mas ele vinha em alta velocidade e passou como o vento, quando olhei, o cego já não estava lá.

Eu poderia ter feito mais coisas, mas nunca saberemos se um dia as coisas vão mudar, era para eu ter feito aquele café quando você me visitou, mas você passou tanto tempo sem me visitar que, em vez de passar o café, vimos o tempo passar.

O café já não é o mesmo, pois hoje eu só tenho lembranças do que eu poderia ter sido, do que eu poderia ter feito.

Inserida por Eraldosilva123

⁠A POLONESA

No limiar da minha juventude,
Inda trazendo restos da infância,
Do piano da jovem em plenitude
Escutei uma trilha d! outra instancia!

Revivido em sonâncias de virtude,
Chopin resplandecia em substância!
Então, pela primeira vez, eu pude
Aspirar da “Polonaise”, a fragrância!

Curvei o tempo e sentindo somente
A eterna inspiração daquele artista,
Quase vi sua musa polonesa!

A cena marcou tanto a minha mente,
Que até cri fosse aquela pianista,
Minha musa d! outrora, com certeza!

Inserida por NelsonMedeiros

⁠Lembro da minha infância com pouca clareza, mas..
Certa vez, com apenas 09 anos de idade, eu trabalhava como ajudante em uma construção de casas populares. Lembro que havia cavado um buraco enorme, muito maior do que a minha altura.
Eu era apenas uma criança que deveria estudar, brincar e se divertir...e estava trabalhando para garantir o básico da vida.
Lembro que com uma semana de trabalho, muito pesado para uma criança, a minha mãe foi ver aonde eu estava trabalhando e, perplexa com o que viu, me tirou de lá. Fui forçado a deixar o trabalho.
Lembro que a primeira coisa que fiz com o dinheiro, foi comprar um par de chinelo Kenner no camelô de Madureira... não dava pra comprar na loja e estava cansado de usar o meu chinelo havaiana que a tira estava presa por um prego.
Hoje, já um adulto, lembrando desses momentos, percebo de onde vem essa minha veia empreendedora; essa força interior; essa sede insaciável de sempre querer evoluir buscando sempre o melhor.
Percebo que aquele momento fazia parte do treinando para enfrentar as dificuldades da vida adulta.
Tudo bem que eu era muito pequeno…porém hoje, tenho forças para enfrentar as grandes dificuldades que a vida me impõe —Demissão, divórcio, falência, desilusões...eita!
Haja força!
Que bom que creio em Deus, o meu único pai!
Algumas pessoas dizem que tenho sorte.
Eu sei que tenho que lutar todos os dias para permanecer de pé.
Agradeço por todo o aprendizado!

Inserida por cleversonCosta

⁠Quero voltar a ser criança
à inocência da infância
eu preciso recordar.

Encontrar este menino
Que escreveu o meu destino
Eu desejo lhe abraçar.

Lhe contar as alegrias
que vivi No seu roteiro,
como até cheguei primeiro
onde ele imaginou.

Lhe falar do sofrimento
De deixar coisas pra trás
Do lamento da derrota
Mas o amor seguiu a rota
Que me trouxe muita paz.

Inserida por EvandoCarmo

⁠-Amor de Infância

Foi com ele que eu aprendi a amar, e foi com ele que eu aprendi a odiar.
Crescemos juntos, como naqueles filmes de adolescente clichês.

A vida foi passando, e ao olhar pra trás, nós percebemos que estávamos nos apaixonando.
Acho que essa paixão já era de outras vidas, já não tinha saída.

Foi a melhor decisão que quis pra mim, foi a melhor coisa ter dito aquele sim.
Crescemos sabendo oque foi amar, e sabendo a nós mesmos nos admirar..

E hoje eu ainda te amo, te amo como te amei em minha infância inteira, te amo e te amarei pra sempre, de qualquer maneira

Inserida por Juuh2509

Lembranças da Infância

Ainda me lembro da velha casa da minha infância de tantas magias
Era a casa do vovô e vovó paternos
Uma casa centenária do final do século XIX , ainda construída pelo meu bisavô quando chegou com a vontade e a coragem imigrante das terras portuguesas
Lembro da mangueira, do balanço feito por vovô para os netos quando viessem
E da alegria do encontro com os primos e todos os tios nas tardes de domingo
Vovó era uma doceira de primeira fazia questão de servir o lanchinho da criançada com bolinhos de chuva
O café era passado no coador de pano , lembro de vovó fazendo todo um ritual para o ato
Era uma casa grande cheia de quartos e quintal com variedades de plantas
Não posso esquecer do cão, chamava-se Bigurrilho em homenagem a uma canção, era arteiro e um otimo guardião.
Se foi velhinho com dezenove anos, muito idoso para um cachorro
Assim foi-se a infância passada entre os mimos da vovó e ensinamentos do meu avô
Foi meu avô que me ensinou as primeiras letras, e deixou o legado do amor pela música e a força das palavras
Os tios todos já se foram para a morada do eterno na saudade
Os primos fizeram seus sonhos pelos quatros cantos do mundo.
E vovó e vovô estão aqui dentro de mim, mesmo que meus olhos nunca mais puderam vê-los vivem eternamente na minha gratidão.

Minha singela homenagem pelo dia dos Avós-26/07

Escrito por Leovany Octaviano
@direitos reservados
#plagioécrime

Inserida por leovany_octaviano

⁠A época da infância e juventude, são momentos únicos individuais que os bons sentimentos e a alegria entra na espinha e percorre todo o nosso corpo até o coração e aí temos a sensação boa do êxtase momentâneo...
Mas ao passar do tempo, alguns tenta buscar formas de sentir novamente aquelas sensações.
Mas nunca será do jeito que já foi, são só alucinações temporária!

Inserida por Quiquinho1971

Guardo ainda, como um pasmo
Em que a infância sobrevive,
Metade do entusiasmo
Que tenho porque já tive.

Quase às vezes me envergonho
De crer tanto em que não creio.
É uma espécie de sonho
Com a realidade ao meio.

Girassol do falso agrado
Em torno do centro mudo
Fala, amarelo, pasmado
Do negro centro que é tudo.

Fernando Pessoa
Novas Poesias Inéditas. Lisboa: Ática, 1973.
Inserida por pensador

O FLAMENCO DA POVEIRA

⁠Como ela dançava e cantava o flamenco
Nas praças da minha infância,
À compita com Juvenço
Moço tropa de bota alta
Tipo peralta,
Mas homem sem substância.
Rodopiava louca
E batia em sincronia
O tacão
Dos sapatos da ilusão
E cantava com voz rouca,
Já com energia pouca,
Nos tempos de servidão.
Emília, a ti Poveira,
Mulher de raça
Sem trapaça
E dos copos
Só, sem tremoços,
Que a esmola não dava trocos
Para mais que o copito
Absorvido
Engolido
De súpeto
Feito ímpeto
Na garganta ressequida,
Ferida,
Naquela tarde de esfolar o pito.

(Carlos De Castro, in Poesia Num País Sem Censura, em 30-07-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠A demasiada esperança, a falta da infância e o pensar de mais, faz mal demais, o quarto que era claro, se escureceu, a noite caiu e a esperança quase morreu;

A vida cai em nossos olhos, tudo o que podemos fazer é assistir ela cair, mudanças são necessárias quando seu eu antigo se torna desnecessário, é como sair do armário.

Eu queria que a vida fosse fácil, mas ser adulto não é fácil, a vida não é dócil, as pessoas se tornam piores, e vão se distanciando dos dias melhores…

Ouvi dizer que a esperança quase morreu, mas como ela não morreu, junta seus pedaços, se reconstrua, vá a luta novamente, todos os dias tem uma batalha diferente pela frente.

Inserida por Trafalgar


Retorno

Raízes são
minhas sustentações
meu aroma de infância
minha pele escamada
descoberta de tesouros
a mais bela melodia
na inocência de menina.
Retornar
encontro do eu interior
combustível de trajeto
arvoredo das manhãs
sede enfartada
carcaça sustentada
alma festiva
rodeada de luz
pertencimento
confidências
reconciliar
com o passado
@zeni.poeta

Inserida por zeni_maria

Na infância pensei em ser jogador de futebol, não deu muito certo,
Lutei artes marciais, e desisti antes do sucesso
Tentei forças armadas, acabei levando excesso,
Por último estou me reencontrando, viu como é normal viver em um estado de hesitação?

Inserida por Luan22Ferreira

⁠Para as alegrias da infância
É que eu almejo voltar
O céu na Terra bailando
A delicadeza do ar
Um baile na primavera
Lindo verão a surgir
Ah, quão doce era
Sua presença em mim!
Para as alegrias da infância
Eu sempre volto a sonhar
Canções no pé da estrada
Cantigas que fazem ninar
Um vento e uma caldeira
Imagens podem cingir
Tão vasta de brincadeiras
De novo volto a sorrir!

Inserida por noi_soul

⁠ESCONDERIJO EM SI MESMO

É...foi na infância que tudo começou!
Quando eu te via e depois não te via
E que alívio era quando você dizia:
“Achooou!”

E era só uma brincadeira
Que durava a tarde inteira
“É pra esconder!”
“Xiiii...barulho não pode fazer!”

E hoje, pra me sentir protegido,
Pra passar despercebido
De me esconder precisei
“Me cansei!”

E nesse esconde-esconde me perdi
E tentando me encontrar já me percebi
Será que sou mesmo assim?
“É que me escondo até de mim!”

Talvez falte só resgatar
Da criança o brilho no olhar!
Brincar de viver é pesado!
A regra é se encontrar, se aceitar
E no escuro, escondido, fica ainda mais complicado!

Inserida por tania_junia_soares

⁠Quem dera voltássemos a infância
Em que nossa única preocupação era brincar...
Quem dera tocássemos as estrelas e a lua
Para mesmo em noite de chuva, fazê-las brilhar...
Quem dera não houvesse lutas, nem guerra,
E que a verdade do mundo, fosse apenas ajudar...
Quem dera nossos melhores sonhos se tornassem realidade, ao abrirmos os olhos quando acordar...
Quem dera fôssemos apenas uma canção
Para com nosso toque, a todos emocionar...
Quem dera entendermos que a Vida é uma criança
Para sempre nos braços, podermos aconchegar.

Inserida por GiseleScatamburlo