28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida
AMIGOS DE INFÂNCIA
Do meu tempo de criança,
Muita coisa não sobrou.
Brinquedo não tenho mais,
Mas o amigo perdurou.
Hoje juntos viajamos,
E às vezes nós brincamos
Como tudo começou.
A infância é a fase
de viver numa festança,
acordar sem a pressão,
o estresse e a cobrança.
Queria voltar no tempo,
rápido como o vento,
para ser uma criança.
DOZE ANOS
A criança que faz doze
já virou adolescente,
mas infância continua,
ela está sempre presente.
Só pensa em brincadeira,
com bagunça e "zoeira"...
nada muda, minha gente!
Até quando é mais jovem,
diz que nunca terá medo,
mas não gosta de escuro,
e mantém isso em segredo.
Porém, no aniversário,
tem festinha com cenário,
e pede muito brinquedo!
Do tempo de bebezinho,
os pais ficam com saudade...
e os filhos vão crescendo,
completando mais idade.
Só nos resta querer bem,
desejar os parabéns,
e muita felicidade!
A infância é o tempo
de brincar com alegria
em castelos de areia
sob os raios da magia.
É surfar na ilusão
e não ter obrigação
até o final do dia.
Minha querida Rosário
De eternas lembranças
De minha infância...
De minhas andanças.
Confidente de meus
Medos e ilusões.
O PASSADO PERDIDO.
Eu poderia ter desfrutado mais da minha infância, poderia ter passado mais tempo com a minha primeira namorada, acho que eu poderia ter dado mais importância aos conselhos que meus pais me deram, ter ficado mais tempo ao lado das pessoas que pediram para eu ficar.
Eu poderia ter demorado mais no bar da esquina para ouvir as palavras que o bêbado ao lado queria me dizer, ter tido mais conversas aleatórias com as pessoas que sentam nas calçadas, mesmo não estando acostumado a ficar onde não fui convidado.
Eu poderia ter ficado mais nos braços das pessoas que me pediram um abraço, eu poderia ter pedido para a mamãe repetir aquele carinho na cabeça mais vezes, mas o tempo não espera, pensei que tudo nunca fosse acabar, o velho amigo tempo dizendo que tinha pressa de passar, por isso tentei fazer tudo sem demorar.
Eu poderia ter ajudado o cego a atravessar a rua, ter pedido para aquele carro parar, mas ele vinha em alta velocidade e passou como o vento, quando olhei, o cego já não estava lá.
Eu poderia ter feito mais coisas, mas nunca saberemos se um dia as coisas vão mudar, era para eu ter feito aquele café quando você me visitou, mas você passou tanto tempo sem me visitar que, em vez de passar o café, vimos o tempo passar.
O café já não é o mesmo, pois hoje eu só tenho lembranças do que eu poderia ter sido, do que eu poderia ter feito.
o tempo cruel me levou a infância querida
a vida que era tão simples
que o tempo parecia não existir
o tempo me roubou a fase mais feliz e apaixonada
a minha juventude despreocupada tudo era emoção amores e muita imaginação
uma energia que nunca acabaria
mas a maturidade trouxe a experiência
e cuidados junto com a paciência
era a velhice cansada
que se acomodava parada observando o tempo passar
por fim o tempo cruel me levou a vida
a infância é um tempo corrido sem tempo
passa ligeiro
quando se dá conta
a infância se foi
levada pelo tempo
A Vida Passa... A Alma Não
Na velocidade do vento a vida passa
A lentidão da infância o tempo abraça
Os ganhos e perdas ora caçador ora caça
A biografia e as lendas nossa carcaça
Fervilhando nas macambúzias alegrias
Entre as expectativas e melancolias
Nas promessas feitas pelos momentos
Tudo passa com os seus contratempos
Renascem as flores da confiança
Morrem primaveras de esperança
No vai e vem da eterna mudança
Firme é o Espírito, sua semelhança.
Na estória a doce loucura teórica
Confabulada em silenciosa retórica
De paixão, desilusão, recordação
Pois a vida passa... A alma não...
FELIZ DIA DOS PAIS
LEMBRANÇAS DE MEU PAI
Pai, o herói de nossa infância
Conflito na rebelde juventude
Amigo em nossa inconstância
Na ausência, saudade amiúde
Você foi mais que tolerância
No sim e no não, foi atitude
Ao seu lado conheci virtude
Hoje na lembrança, radiância
Estava lá na minha vicissitude
Foi presença na minha distância
Nobre paladino na uma solicitude
Exalto o sentido da exuberância
Dum amor acanhado, diria rude
Que define: PAI, vital importância...
(Minha gratidão, nesta lassitude.)
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
SONETO À ARAGUARI
Os pés da infância de te é distância
O olhar ainda em ti é de lembrança
Que veem e choram na sua fiança
Dentro do peito com significância
És cidade mãe, de minas a aliança
Em ti sou vinda, a mim és rutilância
De alusão, quimeras e substância
Desenhando e roteirizado herança
Vida que morre, é tal, a vida que vive
Caminhando comigo, assim, mantive
A minha história, que eu nunca perdi
Menor dos meus desejos, de te tive
Boas memórias, em ti sempre estive
És flor na lapela: altaneira Araguari!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2016
Cerrado goiano
128 anos de Araguari (MG)
SONETO NA CHUVA
Quantas vezes, pés descalços, enxurrada
A minha infância, na inocência eu brinquei
Águas em versos, chuva molhada, sopeei:
Quantas vezes eu naveguei na sua toada?
Na narração me perdi, no tempo maloquei
As lembranças ali no passado deixada
De memórias fartas, meninice, criançada
Aqui no peito guardada, e nelas estarei...
Céu cinza do cerrado, nuvem carregada
Deixa chover, pois só assim eu alegrarei
Da varia recordação da pluvial derivada
Pingo a pingo, trovoada, no outrora voltei
Água na cara, cachoando na alma calada
De saudades, neste soneto na chuva, falei!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Dezembro, 2016
Cerrado goiano
A realidade é sugestionada desde a infância, na família, na redes sociais, na mídias em geral, ao qual a nossa mente acata.
Um quadro vai ser a vida inteira apenas um simples quadro se você não submeter-lo a uma análise para descobrir a obra de arte que ali se esconde.
Rebele-se e descubra a obra de arte que é a sua vida.
Quando na infância, a criança é repreendida por conduta ou por vocabulário inadequados, como sendo algo feio, condiciona-se a mente desta criança a associar a feiura a algo ruim e errado, logo, toda vez que vier a deparar-se com algo que avaliar não estar em consonância com seus padrões de beleza, este indivíduo inconscientemente não enxerga apenas uma ausência de beleza, mas percebe-a como algo errado e, portanto; ruim.
Sendo a linguagem o principal meio pelo qual os indivíduos se desenvolvem socialmente, a dissociação dos termos atribuídos à características humanas correlacionados a bom ou ruim, torna-se essêncial para uma dissolvição da superestima da beleza em detrimento dos valores e do caráter, os quais são as verdadeiras belezas sob a perspectiva humana.
Na minha infância
Houve uma conexão entre você e eu
Você me sentiu e eu te senti
Eu vi o seu amor por mim a cada dia
Dia após dia, pensava em você
E te via em cada amanhecer
Também te via na escuridão
Você sempre estava lá!
Nos lugares sombrios
Nos lugares mais distantes
E inimagináveis
Eu sempre te sentia e queria estar perto de você
Como amava te ver na montanha!
Como amava te ver no mar!
Mas sempre amei te ver nos céus
Teu lugar de morada
No lugar onde a luz não chega
Ou demora a chegar
Meus pais falavam de você
As pessoas falavam de você
Eu me perguntava: Quem é você?
Você me mostrou: Você!
Eu pude ver com os meus olhos!
E pude sentir você ao meu lado
Em cada momento
Em cada alegria
Em cada tristeza
E em cada dor
Você era um dos meus maiores medos
Medo de desagradar
Medo da sua ira contra mim
Medo de estar longe de você
Tudo que fiz foi por você
Você sabe disso!!!
Foi pensando em você!
E agora não sou mais criança
E meus sentimentos não mudaram
Continuam vívidos
Meu amor por você continua forte e inabalável
O que passou
O tempo que se perdeu...
Você não se esqueceu
Da nossa conexão e do nosso amor
Agora minha vida corre perigo...
Mas você não se esqueceu de mim
Pegue na minha mão
Me ajuda a levantar
Quero te ver novamente
Você também quer me ver
E me contar as novidades
Vou olhar para você com alegria
E você vai continuar a me mostrar o teu amor
Que o nosso amor seja pra sempre!!!
Véspera de Natal, lembrei da minha infância. Família reunida, amigo secreto, sorrisos! Lembranças tão boas e cheias de nostalgia. Saudade infinda daquele tempo, às vezes ficamos presos lembrando de um passado distante e deixando de aproveitar o presente, o agora, que marcas estamos deixando em nossa família e amigos? Aproveitem cada momento ao lado das pessoas que vocês amam, curtam a presença de quem ainda está por perto, um dia pode ser apenas lembranças.
Que Jesus nasça em nosso coração diariamente nos dando esperança, alegria e paz! Feliz Natal! ❣️🙏🏻
Minha aldeia e dique!
Em ti fui criança!...
Sem ter, infância.
Quando, aos seis anos, vim de Monchique.
Meus amigos, oh Montes de Alvor!
Não foram, teus meninos, que me batiam,
Sem a Deus, terem temor!
Nessa escola, onde os gritos de Maria Emília, entoavam.
Mas meus amigos, foram:
As hortas, com as batatas…
E o milho, que meus pais, semeavam.
Montes de Alvor! Montes de Alvor!
Foram ainda, as tourinas vacas.
Sim tu aldeia! Dos meninos sem amor!
Infância
Há quem diga que o Novo Testamento não faz alusão ao período da infância de Jesus Cristo. Claro que não é feita qualquer referência à infância do Senhor! Tudo isto deve-se a uma razão, que é o fato do ministério de Jesus Cristo, ter-se iniciado quando Jesus Cristo tinha 30 anos. Não era conveniente falar da infância do Senhor, pois isso não estava no plano de Deus! E aqui, não há que apresentar contestações, pois simplesmente Deus não quiz falar no assunto. O ministério do Senhor começou depois dele ter sido batizado no rio Jordão, portanto só este período tinha que ser referido. Por isso vão aparecer evangelhos apócrifos e gnósticos, que querem contar alguma coisa, sobre este período, mas que não contam nada de verdade, já que Deus os impediu de dizerem a verdade. Simplesmente o que estes escritos contam, não está em acordo com os livros canónicos! Depois falam estes livros de um Jesus Cristo, sem autoridade e um Jesus místico, (feiticeiro) que não se identifica com o Jesus dos verdadeiros evangelhos. Deus não queria que se falasse nada desse período! O que se tinha de saber referente a este período, foi Deus que contou. Os evangelhos canónicos falam um pouco sobre o menino Jesus Cristo. Fazem estes escritos uma alusão ao nascimento de Jesus Cristo e à Idade de 12 anos do Senhor. Só nos contam estes aspectos. Mais que isto não interessava, por isso não se fala neste assunto!
Pauliane, nome que ecoa no tempo,
Sussurro doce, meu maior lamento.
Na infância, quando o mundo era vasto,
Teu sorriso era o brilho do espaço.
Teu olhar guardava segredos do céu,
Um mundo de estrelas sob um fino véu.
Mas eu, tímido, prisioneiro do medo,
Deixei calado o amor em segredo.
Cada passo teu, uma dança discreta,
Cada riso, a melodia mais completa.
Cada chute que ela dava na bola era um sonho embalado,
Ela usando aquela mecha dourada no cabelo me deixava todo encantado,
Mas minhas palavras, presas na garganta,
Fizeram-se silêncio que a alma canta.
Os anos passaram, levaram-te ao longe,
Mas teu nome em mim é fonte que não se esconde.
Pauliane, guardo-te no peito como canção,
A lembrança de um possível amor, minha eterna estação.
Se pudesse voltar, ao tempo voaria,
E no murmúrio do vento, teu nome diria.
Pauliane, és a história que ficou sem final,
O poema que vive em meu coração imortal.
Ser infeliz na infância
pode não ser um mal legado...
não se sofre tanto de saudade
nem se fica amargurado.
Se a lembrança não for boa
logo fica no passado,
ninguém gosta de lembrar
de ter sido mal tratado.
Mas se sua infância foi feliz
se tudo foi meio encantado
você foi o escolhido,
e pra sempre está condenado.
Quando as pessoas se vão...
e a verdade se apresenta
começa o seu martírio
e a saudade se alimenta.
Os dias parecem um calvário
nada importa sua vontade,
só as dores se ampliam
é a "sentença" da saudade.
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