28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida
Porque a gente como mulher que não teve infância, foi abusada sim, quase 100% de nós, tivemos responsabilidade nas costas desde sempre, passamos situações horríveis, temos que aceitar grosseria, falta de carinho e afeto, e carregar um bebê gigante que diferente da gente que oferece aquilo que queremos receber e não os dissabores, nos oferecer suas justificativas para ser omisso é um irresponsável afetivo?
A gente já tem nossas demandas, e luta para se aceitar, mas, não dá para aceitar homem nenhum com desculpa de que sofreu, não teve infância, não sabe o que é carinho(quando é para lidar com mulher negra), quando a gente sabe isso de traz pra frente como é... e ainda assiste que eles curtem louras e brancas, brancas, porque a cultura é pá... diferente de uma falta de conhecimento vasta que temos hoje, o passado que ensinou a Gente se odiar, hoje ensina demais para a gente além de aderir o amor não tem cor para eles, porque “as academicistas não querem a gente”, para quando estarem com a gente, não querer aprender se reconhecer e aprender a aprender amar...
Rogéria Cardeal
Show de resposta.
Saudades.
Saudades da infância,
Saudades da escolinha do interior,
Saudades da chinelinha simples,
Saudades das professorinhas,
Saudades da bolinha de gude,
Saudades da fieira e do pião,
Saudades de fazer ele rodopiar,
No chão bruto daquele sertão,
Saudades dos parquinhos,
Saudades da maçã do amor,
Saudades que ficaram,
O tempo passou e apagou,
Se foram e se perderam.
Veio também chuva e levou,
Mas na minh'alma ficou registrado,
Esses tempos de criança,
Que foram tempos de glamour....
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Vidas
Vidas!
Momentos de doce ilusão,
São lembranças da infância e do coração,
Vidas,
Nascente que jorra com emoção,
Águas que descem e regam,
E vai inundando o meu sertão,
Vidas,
Chuva fina que brota do céu,
Vai lavando a terra,
Me afoga nesse imenso colorido véu,
Vidas,
Vidas vivas de um paraíso colosso,
Maltrata a mente do moço,
Que escreve isso com amor,
Por ser jovem,
Por ser homem,
Por ser poeta,
Por amar o que faz,
Esse sou eu,
Um admirador da natureza,
E apenas Deus,
É capaz de tirar de mim,
Esse dom de amar a vida,
Com todas as suas belezas....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
A simplicidade da infância
de outrora
é uma preciosa lembrança
que, às vezes, ausenta-se,
mas sempre volta
numa ocasião oportuna
pra renovar a esperança.
Se não fosse o Senhor!
Se não fosse o Senhor,
Na minha infância, meguardando.
Eu não sei o que teria sido
de mim.
Hoje já estou velho, masainda sim : Sinto
Deus, cuidando de mim.
Passei pelo vale da sombra da morte,
Quem me viu, não acreditava,
que do vale da sombra da morte,
o Senhor mim livrava.
Eu venci um câncer maligno, depois de
uma oração de imposição de mãos.
Que estava na base da língua, e Deus
ouviu a oração, que foi feita em silêncio
sem chamar atenção.
Sete de novembro, de dois mil e quatroze,
o milagre aconteceu, na Catedral da Benção,
tudo pra Glória de Deus.
Deus abençoe ao bispo, o seu servo Daniel,
que tem por sobre nome Oliveira, o profeta de Israel.
O Israel, de Deus somos nós, porque ele nos amou, nos danado a Jesus Cristo, o nosso eterno Salvador.
um tapa na cara na infância
uma briga familiar na adolescência
um pai alcoólatra
uma mãe desnorteada e
uma geração de filhos traumatizados.
LABIRINTOS
Saudosos medos de infância
Em mitológicos centauros
Mas na firmeza da confiança
Vão se espantando os minotauros
Velhos temores são extintos
E quando tudo há de ser áureo
Vem outros novos indistintos
Mais importante é estar no páreo
Para enfrentar os labirintos.
O cheiro de chuva com seus artifícios
Imagens de infância
Sinetes, avisos: é preciso viver
Como vivem as luzes assim
Luzindo nos aços
Você indo lá fora pra olhar
O lugar onde tantos olhares
Cederam a vez a espaços vazios
Que deixamos ficar sem abrigo
O inimigo imaginário
A força da imaginação
O ponteiro, o vento, o calendário
O céu, que não tinha esse azul
Não era assim
Chega a ser engraçado
Mas não era assim
Tantos passos
Se forçar a vista, dá pra ver o fim da estrada
O cheiro da chuva
Um meio sorriso
A primavera que não veio
É preciso viver
Como vivem as luzes
Mais nada.
Edson Ricardo Paiva.
A infância
Sempre recordamos nossas infâncias
Lembramos das flores
E encaixotamos as dores
Negligenciadas
As flores
Murcham
Apodrecem
E morrem
Quase sempre solitárias!
Já aquelas dores...
Inquietas
Naquela caixinha
Tão apertada
Crescem
Consomem
Matam
Mas nunca morrem!
PERA, UVA, MAÇÃ OU SALADA MISTA?
Na inocência de uma brincadeira da infância.
Na espera do prêmio desejado; o beijo!
Assim lembramos do tempo de criança!
Nesta inocente brincadeira de desejo.
Desejo que só o coração sabia!
E assim que tudo começava.
As emoções! Inocentemente fluíam.
Quando os olhos eram tampados! Nos enervava.
É esta? Assim perguntavam!
O frenesi da resposta à vista.
É este? De novo balbuciavam
Sim!!! Pera, uva, maçã ou salada mista?
Talvez fosse à tão sonhada pessoa!
Inocentemente; o que fazer!
Uma fruta a escolher; e teria que ser a boa!
Pois o selinho na boca era de todos, o bem querer!
A pera! Um aperto de mão; de bom gosto.
Uva! Um abraço fraternal!
Maçã! começa a ficar bom! É um beijo no rosto.
Salada mista! Este sim; é fenomenal!
Ah! Que tempo bom; brincadeira gostosa.
Que pela criancice era inocente
Ter a sensação de ser uma pessoa vitoriosa!
Com um selinho na boca puramente.
Mudamos de infância para adolescência,
De adolescência para juventude,
Tornamos adultos.
Muita coisa fica,
Nem tudo se vai,
Nem tudo muda.
Mudamos de máscaras.
Porém a verdade
Está no íntimo,
No mais íntimo de nossas mudanças.
Cheiro de infância risonha no fogão,
Lenha queimando em ardente brasa
Criança adormecida voando alto
Num mundo colorido e sem asa.
Gosto de café com amendoim torrado,
Perfume do campo lembrando flor.
Lençol branco secando no varal
E no peito da criança somente amor.
Quando na infância, a criança é repreendida por conduta ou por vocabulário inadequados, como sendo algo feio, condiciona-se a mente desta criança a associar a feiura a algo ruim e errado, logo, toda vez que vier a deparar-se com algo que avaliar não estar em consonância com seus padrões de beleza, este indivíduo inconscientemente não enxerga apenas uma ausência de beleza, mas percebe-a como algo errado e, portanto; ruim.
Sendo a linguagem o principal meio pelo qual os indivíduos se desenvolvem socialmente, a dissociação dos termos atribuídos à características humanas correlacionados a bom ou ruim, torna-se essêncial para uma dissolvição da superestima da beleza em detrimento dos valores e do caráter, os quais são as verdadeiras belezas sob a perspectiva humana.
Minha mente se perde com tantas histórias, algumas são da infância outras são de agora.
Rimo sem pensar em rimar,e quando eu paro pra pensar eu já criei meu próprio mundo ,onde os sentimentos mais ocultos estão nas profundezas desse mar.
Amante da filosofia e de grandes conexões mentais, porém, às vezes me perco em tantos sonhos e idéias que eu nem percebo a onde eu quero chegar.
Quem dera voltássemos a infância
Em que nossa única preocupação era brincar...
Quem dera tocássemos as estrelas e a lua
Para mesmo em noite de chuva, fazê-las brilhar...
Quem dera não houvesse lutas, nem guerra,
E que a verdade do mundo, fosse apenas ajudar...
Quem dera nossos melhores sonhos se tornassem realidade, ao abrirmos os olhos quando acordar...
Quem dera fôssemos apenas uma canção
Para com nosso toque, a todos emocionar...
Quem dera entendermos que a Vida é uma criança
Para sempre nos braços, podermos aconchegar.
"Infância, bons tempos de criança"
Que saudade de ser criança, de girar naquela ciranda, de entrar naquela dança, viver cheio de esperança, sonhos e mais sonhos, que saudade da minha infância. Agora que cresci, a vida me cobra preços muito caros, e eu só tenho centavos, minha dívida é a fortuna de um bilionário, mas é o preço, por ser um adulto salafrário... que saudade daquele peixe no meu aquário, quando tinha 10 anos e vivia em um mundo imaginário, saudade do meu primeiro cachorrinho, que eu queria que fosse eterno, mas a vida levou embora junto a minha juventude e disse: “agora chora, vou levar tudo embora”.
Eu choro, como antes chorava por ralar o joelho, só que agora o motivo das lágrimas são outros, e o peso de cada uma equivale a um colosso, tristeza colossal, pelo simples fato de ter de encarar o mundo real. Que saudade de ser criança, ingênuo, achar tudo legal, que saudade da minha infância.
A infância é o tempo
de brincar com alegria
em castelos de areia
sob os raios da magia.
É surfar na ilusão
e não ter obrigação
até o final do dia.
Quero desfrutar
de cada fase da tua infância
que está passando tão depressa,
amanhã não serás mais uma criança,
confesso que sentirei um pouco de tristeza,
mas será momentânea,
pois estamos construindo inesquecíveis lembranças
que sempre poderei visitá-las
e sentir uma necessária
bem-aventurança.
Ela teve uma infância abençoada,
sempre gostou de estar cercada de leveza
como a cantoria de um pequeno pássaro
o encanto de borboletas voando
como se vivesse num mundo encantado,
portanto, hoje, guarda as adoráveis lembranças
da amada criança que foi no passado.
Lembro da minha infância com pouca clareza, mas..
Certa vez, com apenas 09 anos de idade, eu trabalhava como ajudante em uma construção de casas populares. Lembro que havia cavado um buraco enorme, muito maior do que a minha altura.
Eu era apenas uma criança que deveria estudar, brincar e se divertir...e estava trabalhando para garantir o básico da vida.
Lembro que com uma semana de trabalho, muito pesado para uma criança, a minha mãe foi ver aonde eu estava trabalhando e, perplexa com o que viu, me tirou de lá. Fui forçado a deixar o trabalho.
Lembro que a primeira coisa que fiz com o dinheiro, foi comprar um par de chinelo Kenner no camelô de Madureira... não dava pra comprar na loja e estava cansado de usar o meu chinelo havaiana que a tira estava presa por um prego.
Hoje, já um adulto, lembrando desses momentos, percebo de onde vem essa minha veia empreendedora; essa força interior; essa sede insaciável de sempre querer evoluir buscando sempre o melhor.
Percebo que aquele momento fazia parte do treinando para enfrentar as dificuldades da vida adulta.
Tudo bem que eu era muito pequeno…porém hoje, tenho forças para enfrentar as grandes dificuldades que a vida me impõe —Demissão, divórcio, falência, desilusões...eita!
Haja força!
Que bom que creio em Deus, o meu único pai!
Algumas pessoas dizem que tenho sorte.
Eu sei que tenho que lutar todos os dias para permanecer de pé.
Agradeço por todo o aprendizado!
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