28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida
AMIGOS DE INFÂNCIA
Do meu tempo de criança,
Muita coisa não sobrou.
Brinquedo não tenho mais,
Mas o amigo perdurou.
Hoje juntos viajamos,
E às vezes nós brincamos
Como tudo começou.
GENTE GRANDE
Em minha velha infância eu queria ser gente grande
Quando eu tinha tempo para olhar o céu
Quando ficava de bem com o amiguinho entrelaçando os dedos
Quando dormia cedo para chegar logo o dia seguinte
No tempo em que as águas da chuva levavam meus barquinhos de papel
No tempo em que subir em árvores era tão normal quanto um sorriso ao comer chocolate
Mal sabia eu...
Naquela época é que eu era grande.
Quando crescemos, acabamos esquecendo,
de uma boa parte da infância e da felicidade.
Ficamos muito adultos e sem memórias,
consequência do tempo e a idade.
Perdemos partes das nossas lembranças e alegrias,
Esquecemos da vida a sua finalidade.
Tudo que fizemos na infância,
cada amizade e até um amor não correspondido,
pessoas que passaram em nossa frente.
Todos vão ficando perdido.
Olhamos para o relógio e vemos o tempo passar,
E parece que tudo ficou sem sentido.
É difícil olhar para trás,
e ver que tudo já passou,
é difícil acreditar que um dia o que era bom não existe mais,
que já existiu alguém que tanto amou.
E com o passar do tempo,
o que era antes, simplesmente mudou.
Onde estão meus amigos?
aqueles que disseram que sempre estariam perto
é muito interessante o que chamamos de vida,
pois nem tudo sabemos ao certo,
prezamos pelas melhores amizades,
Mas parece que nada é tão concreto.
Hoje eu olho álbuns antigo
e choro com cada recordação,
tudo que já se passou,
amigos, amores, desavenças e cada emoção.
Sentimentos guardado, talvez até rancor,
hoje parece que tudo era ilusão.
Oh MEU DEUS, como queria deixar de existir,
porque tudo parece estranho e não consigo entender.
A vida não tem mais sentido.
Perdi tudo e o que eu tinha que ser.
Sozinho eu estou nesse mundo.
Do que adianta viver?
Os pássaros já não escuto,
A chuva não tem mais melodia.
Queria ter mais tempo,
para aproveitar melhor o dia,
hoje terei meu tão sonhado sono,
onde já não haverá outro dia.
AMIGO(A) DE INFÂNCIA
Alguém: filósofo, o que diria para um amigo de infância, se descobrisse que, hoje, é um pervertido, bandido, assassino, ladrão e corrupto?
Filósofo: que ele continua sendo o meu amigo de infância, em um corpo adulto, cheio de defeitos. A amizade sincera nasce nas primeiras percepções, impressões, ideias e experiências individuais. Ainda, a amizade sincera é como o verdadeiro amor. A amizade sincera, não julga, mas continua na pessoa e não nos atos. Enfim, meu amigo ou amiga de infância, hoje seria meu amigo ou amiga de infância adulta, em essência, não pelos atos que pratica.
Alguém: Filósofo, seria bom que falasse mais sobre esses assuntos.
Filósofo: Nada sei, procure o Bom Psicanalista, também meu amigo.
Autor: Alfredo Soares Moreira Filho
Data: 13/09/2021
08:17 h
A DOR DA AMIZADE
Eu tive um sonho na minha infância, desejo profundo era realiza-lo, meus planos não deram certo amigos que eu tive, na hora da aflição abandonaram todos, me deixando na aflição hoje não tenho amigos, a dor da amizade, a amizade só existe quando a vida esta boa, ou seja quando existe dinheiro, na hora da aflição não existem amigos tanto na hora de muita dor assim como na hora da angustia não existe nenhum se quer, mais fora desses problemas amigos são muitos .
Desejo para este mundo,
Uma pitada de humanidade
E que o tempero da saudosa infância
Ainda que passada,
Despertem a tão adormecida sociedade.
Infância
O quintal de casa era o meu paraíso; sempre foi aquele mesmo lugar, mas nunca em minha imaginação, isso já fazia valer a pena cada segundo ali.
Infância, uma fase muito breve,
mas de suma importância,
uma constância de fé
num de olhar criança
Que ajuda a crença manter
numa Viva Esperança.
Em minha infância os meus problemas era esquecido na rua, na bolinha de gude, no futebol de rua. Na minha adolescência até minha fase meio adulto foi o momento de desaguar todo o meu sofrimento de indeferença, foi o meu momento de perdição, cheguei no fundo do poço. Agora nessa minha fase, fiz o poço ser meu amigo, o poço me forneceu um pouco de luz, água, eu de companhia e me ensinou a escalar.
Tenho muito para julgar e criticar mas oque aprendi com a minha vida, foi que reclamar do que não te pertence e nada me pertence é um erro, agora eu enxergo o futuro porque vivo o presente. Então antes de apontar o seu dedo para mim e interpretar a minha história do seu jeito, você está apontando quatro dedos para você e deixando o seu braço suspenso sobre a força do seu querer e o querer é oque te tornar ser.
E só para finalizar, digo que quanto mais difícil for mais forte fico e eu não tenho medo da minha queda pois já passei pelo caminho da subida. Quem eu sou e onde estarei destinado estar, nao mudará.
" Criança do interior"
O lugar onde nasci tem muito da minha infância. Gangorra, quintal grande, amigos e pés-de-manga.
Vi meu avô construindo carrinhos de Madeira e bonecos como Pinóquio. Meus irmãos e meus amigos olhando o horizonte pelo binóculos.
Minha infância colorida de aves no interior.
Bolo de tardezinha, a noite olhando a lua só.
Era tão divertido que às vezes eu repito ser a criança do interior.
"Em sua infância, o homem aprende a engatinhar. Com isso, alguns já saem andando, outros correm à frente, e a maioria continua a engatinhar. Quando olhamos para trás, como adultos, percebemos: o que engatinhou, e continuou a engatinhar, ficou para trás, fora lento; o que correu foi imprudente, acabou tropeçando e caindo, ou então se cansou e parou; e aquele que caminhou, independente se no começo tinha engatinhado, conseguiu chegar aonde almejava." Não adianta correr, mas você não pode esperar que as coisas saiam do jeito que quer. Querendo ou não, tenha noção disso.
Meu Rincão
Meu passado...
Ranchinho querido da infância...
Aqui estou eu...
Te trazendo em um poema meu...
La na gruta...
A terra que dava o arroz...
No horizonte de minha janela...
Pastos e cafezais...
Oh tempo passado...
Até hoje te aprecio...
Naquela natureza vivida...
Naquele chão pisado de terra batida...
Por trás da nossa casa...
Hortaliças que perdia de vista....
Ali...
Amendoim e repolho...
Alho, cebola e couve....
Alface, rabanete e mandioca....
Na palhoça...
Milho para as galinhas...
Os porcos gordos no chiqueiro...
Mais a frente....
Curral de tábuas manchadas...
Com óleo velho queimado...
O gado nelore...
Era de alta qualidade....
As vacas leiteiras....
Davam leite naquela mangueira...
O pomar era pura fartura...
Laranja lima e pera do rio...
Amoras e carambolas...
Polcãs e mexiricas....
Adolescência vivida...
Tinha tudo e reclamava....
E hoje....
Só o tempo marcado que ficou naquela tábua...
Na espera de um novo Sol...
Talvez o vento me leve pra rever...
Apreciar e contemplar....
Aquele abençoado lugar...
Assim como o rio que corre para o mar...
Onde as estrelas me falam....
O inacabado ciclo da vida...
Um dia posso eu...
Naquele rincão verdejante morar...
Baruck...
Famosa Fazenda São Jorge...
Nessa posse....
Sera modificado seu nome...
Darei á ela um pseudônimo...
Dedicarei também uma inspiração única....
Terra formada de outrora...
Um dia lá atrás...
Os meus olhos da inocência te viram...
Na mata ainda intocada....
Será o cravo tirado de um poema...
Para isso acontecer....
Não precisei muito sonhar....
Apenas tive essa visão...
Seu nome um dia será...
Meu terno...
E eterno sertão....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Uma semente.
Um certo dia...
No jardim da infância...
Alguém deixou cair uma semente...
Todos ali que passavam...
Estavam distraídos e ocupados....
E eu...
Ao perceber aquela semente sendo pisoteada....
Então...
Entrei no meio daquele emaranhado de gente...
E apanhei aquela machucada semente e levei comigo pra casa...
Ao limpa-la
Era um caroço duro...
E por dentro estava o conteúdo...
E por fora era a casca que á protegia....
A terra do meu quintal...
Era fértil e eu não sabia...
Mas de todo modo, á plantei...
Ainda criança imatura...
A Inocência em meu olhar se destacava...
Na janela do meu quarto...
Todo dia eu observava aquela planta....
No terceiro dia...
Suas folhas mostraram boas vindas ao mundo de fora...
Ali....
Doei o que eu tinha de melhor de mim...
E ao passar dos dias...
Dentro de mim...
Brotou uma alma poética...
Na época....
Fizemos um laço de amizade...
La fora...
Na época estava muito frio...
E em uma manhã...
Saí pra fora para vê-la...
E garoando estava...
Então...
Fiz um acordo com aquela planta....
Bem agasalhado...
Abrecei e agradeci....
Longe desse meu imaginário olhar que tenho hoje...
Jamais pensei....
Que a planta que um dia eu plantei...
Seria a fonte de inspiração que tenho hoje...
Mas...
Ao conservar isso comigo...
Observo algo diferente...
No verbo plantar....
Dentro do meu ver...
Existe uma terra...
E existe também umidade e humildade
Até porque...
Procuro sempre me nutrir....
De água pura da fonte...
O versos que em mim flutuam...
Se regam com a água que bebo todo dia...
De fato...
Aquele laço que fiz...
E o abraço que dei no passado
É a resposta em minha inspiração...
Talvez eu volte no tempo e tentarei uma outra semente plantar...
Mas aí eu penso...
Seria uma traição brutal com a planta que tanto cuidei e conservei aqui...
Dentro de mim....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Infância da saudade ...
Ah infância amada querida.
Pelas ruas do tempo tu ficastes pra trás.
Nessa esperança de um dia te vê-la novamente renovo cada dia minha alma em lembranças que marcaram época.
Ainda que o Sol abraça-me...fazendo-me lembrar dos dias gloriosos,gostoso e envolvente que tu deixastes.
Cada amanhecer é uma maciez na alma que me dá.
Afogo-me nos dias que ficou em outrora.
Ao longe, só vejo com saudade os dias que se passaram...
A primeira professora... nossa...nem do nome esqueço...rsrsrs
Isso é como se ela estivesse em qualquer lugar.
Como esquecer uma infância tão marcada com carinhos...?Não tem como esquecer. Paticamente minha infância foi marcada só de coisas boas.
Onde tantas vezes nós sentavamos debaixo de uma paineira onde a prosa não tinha fim.
Para degustarmos um delicioso assunto em família
Pamonhas acompanhadas daquele cafezinho feito no fogão a lenha.
Pãozinho feito com todo carinho que tanto amávamos.
*Ah fazenda "São Jorge...BARUK"*
Me recordo cada detalhe vivido nós seus encantos.
Talvez nos olhos de muitos não tem valor.
Mas minha infância marcada nela foi só bençãos.
Enquanto caminho percorros por aí...fica aqui registrado minha eterna saudade.
Pessoas passam por mim e algumas estão sentindo como eu.
Ainda dói...em lembrar de ti...
Pois, foi saudosos os dias que morei aí.
Procuro disfarçar as lágrimas, Meus olhos choram...em lembra de ti.
este lugar, esta fazenda, as árvores, os animais
as pessoas, a família...
Me lembra de você infância, tudo o que
vejo, o que ouço, fazem parte
dos inesquecíveis momentos
que vivi.
as lembranças ficaram gravadas
em minha memória, e se um dia eu voltar aí
neste lugar....
Louvarei a Deus por te rever.
Desse passado glorioso
tão lindo, tudo guardei em minha
alma e em minha mente,
Este lugar está cravado aqui.
Para fazer-me sentir saudades de vc
Ahoooooo Nova Fátima....
Autr Ricardo Melo
"NOVA FÁTIMA"
Dias passados.....
Dias de Glória....
Dias de paz.....
Cidade da infância.....
Era criança.......
Tudo foi esperança......
Sua força......
Sempre existiu......
Seus vizinhos.......
Cornélio Procópio......
E não muito distante......
Ribeirão do Pinhal........
Por outro lado......
Nesse mesmo estado.......
Sua linda Assaí......
E bem alí.........
São Gerônimo da Serra......
Como é linda essa terra......
Uma cidade pequena.....
Santo Antônio......
Que chamam de paraíso
Quem dera.....
Voltar um dia.....
E soltar meus risos......
Se eu pudesse ver.....
Tudo lá de cima...
Pairando no ar........
Nesse eterno lugar.....
Mas com minha inspiração.....
Pisei um agora nesse chão.......
Região nobre......
Sua existência......
Se faz presença......
No grande Norte......
E por sorte........
Se faz na grandeza.....
Trazendo riquezas......
Tirando muitos da pobreza......
Paranázão.......
Terra vermelha.....
Terra roxa.......
E seus canaviais.......
Grandes industrias.....
Trazendo o nosso alcool....
E também o açúcar......
Lindos cafezais........
Trigos e mandrigais....
Que hoje nos traz......
O pão e o café....
Se tivesse tempo.....
Ser levado pelo vento.....
Pisar nesse solo.....
Tudo novamente.....
E deixar rastros.......
Por todo esse Estado......
Seria um covarde......
Em não grifar isso.....
Deixando pra mais tarde.....
No céu e suas nuvens.....
Essas que cobre a luz.....
Um dia quem sabe.....
O Rei da Glória me dirá......
Um dia...
Ainda irei visistar.......
Autor :José Ricardo
Certa vez; um homem que morava em uma casa velha se cansou por já está ali desde sua infância, e resolveu ir morar em um palácio. Lá descobriu que não havia alimentos. Retornando a sua velha propriedade, onde a lavoura era farta, descobriu que ela estava habitada por novas pessoas, e assim ele mendigou o resto de sua vida.
Cuidado com as escolhas que você faz, pode não haver retorno, e nem sempre o luxo tem a felicidade que aparenta ter.
Fim do dia
Vem cheiro de reza
Tem súplica de infância
Promessa do possível
Um êxtase incomum
Olhos do fim do dia
Pensamento na noite que chega
Céu cobrindo-se de véu
Um descer da corda bamba
Ciranda que fecha o círculo
Pede silêncio insolente
Um dia pra nunca mais
Abstinência do que ficou
Esperança de perdão
Inquieta dor de saudade
Amor que segue a vida
É hora de vigília
Ave Maria!
melanialudwig
Enquanto você esperar algo dos seus pais, vai continuar regredido emocionalmente na infância e não vai crescer.
Uma das tarefas psicológicas na vida adulta é dar conta das necessidades emocionais não atendidas lá na infância através da maturidade que desenvolvemos.
Muitas vezes esse processo inclui aceitar pai e mãe da maneira como eles são, compreendendo que fizeram o que podiam e sabiam fazer por nós.
Para muita gente pode parecer difícil, mas dóimenos aceitar do que viver regredido perante algo que não é possível mudar.
Lembranças de infância...
Me lembrei disso agora pouco quando me dei conta do dia de domingo...
Não há ninguém na rua.
O fato me fez viajar no tempo.
Quando era criança
houve um fato que ruas ficaram vazias...
Pois as notícias diziam que o eclipse seria diferente as manchas solares causaria cegueira para quem olhasse direto para o Sol e a lua cheia azul
Lá vinha as crenças cobrir os espelhos janelas fechadas...
Quem estiver nas ruas anoite seria transformado em lobisomem.
As histórias de noite avançava e para piorar teve o ''apagão'' a energia elétrica teve seu fim...
Por conta das labaredas solares que causaria o dito cujo do "apagão"...
Imagino o mesmo apagão nós dias de hoje...
Um poema não é feito só de palavras,
mas de sentires
perdidos na infância,
num pôr de sol,
no amor que se foi;
nas noites insones
à espera de um simples verso
capaz de verbalizar o que vai no âmago.
Cika Parolin 13.12.2020
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