28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida
Eu vi, vários amigos de infância e da escola formando no tráfico
Percebi, nada disso é por acaso o governo e seu esquema tático
Assisti, a morte levando vários cria que pela sua favela era fanático
Entendi, que uma caneta mata mais que Mil pistolas dentro daquele falho poder democrático
Efêmero
Uma gota
Uma paixão
Um sorriso
Uma canção.
A infância
A lembrança
A folia
A desesperança.
Tantas coisas boas e ruins
Tantos desafios e conquistas
Tanto rancor e perdão.
Tudo é passageiro
Tudo é efêmero
Tudo vira história!
A adultez e a infância que estão de mãos dadas, representando um laço muito forte, apoidas na profundez de um amor puro e respeitoso, através de uma, na outra, a gratidão ao Senhor se propaga, um divino tesouro.
Quiçá, na fase mais relevante ao passar tão rápido e logo estará no passado este presente tão edificante, então, o tempo compartilhado é honroso e certos momentos são raros e marcantes.
Os quais manterão este vínculo fortalecido mesmo que os caminhos fiquem separados, os reencontros serão sempre benquistos e o carinho recíproco será felizmente demonstrado.
Na infância, eu ainda criança,
brincando, correndo, caindo e tendo a ele para me ajudar,
a quem me dera poder, Deus me conceder vê-lo hoje no dia dos pais, só boas recordações.
Você não foi apenas meu pai,
mas também meu melhor amigo,
meu mestre!
E o grande exemplo da minha vida.
Hoje carrego essa missão também de ser pai.
Tento ser exemplo como você foi.
FELIZ DIA DOS PAIS PRA TODOS!
Durante o período
da infância no interior
não existe ninguém que
foi criança feliz ou triste
que não tenha ouvido
alguma lenda ao redor
de um Mussum num rio,
Eis a nostalgia de uma Pátria
ingênua de um destino
que não volta nunca mais:
(Uma memória de quem viveu
na roça para que também
não seja apagada esta singela
história de um tempo que
éramos felizes e não sabíamos).
Desde a mais tenra infância sentimo- nos fortemente atraídos pelo Mar e aquelas embarcaçōes coloridas e pitorescas, onde chegamos a sonhar que poderiamos abdicar de viver sem ter endereço fisíco em Terra, mais a bordo de um embarcação…
-Certamente que algumas experiências tendem a ser mais especiais, por ser o mais perto que chegamos ao imenso Mar… pois lá se sente o sol quente na pele e a brisa fresca do Mar arrefecendo…
Poder ver o por do sol, com aquele céu azul e laranja, com o sol tocando o Mar, não tem igual…
Infância
Saudades é como um filme de drama,
E nossas lembranças são como um cinema.
Felicidade é como um final de semana,
E ser criança é viver sem nenhum problema.
Realizava meu sonho de teletransportar, e nem sabia,
Teletransportava do sofá, pro quarto.
E olha que isso acontecia quando eu dormia...
Na verdade era minha mãe que me carregava, de fato.
A inocência fazia parte de mim,
E o aprendizado me dava inteligência.
Hoje sei que o aprendizado não tem fim,
E que nossa sabedoria, não entra em decadência.
"Devemos lembrar de quem fomos na nossa infância, do nosso caráter, inocência e da nossa essência. Portanto ponha para fora a criança que está dentro de você e segue feliz."
—By Coelhinha
Armaria, banhos de chuva na infancia são que nem amor correspondido na vida adulta...
Socorro Oliveira Vieira - 22.03.15
(Facebook)
Haredita Angel
Lancei toda minha infância
em uma estrada de chão,
ali, parte de mim floresceu,
da imaginação surgiram histórias
Do alto monte o olhar
até onde levarão os meus pés?
perguntou o viajante.
§
Ontem perdi um avo
Perdi um amigo
Perdi alguém que amava
Perdi um pedação de minha infância
Um pedaço de mim
Um pedaço de vida
Ontem perdi mais alguém
Um alguém dos sábados sozinhos
Um alguém das manhas de domingo
Um alguém
Um que sentava do meu lado e contava causos
Contava onde foi
Onde eu fui
Quem nós éramos
Onde perdi mais alguém
Rolando Boldrin
Meu amigo de infância
Um dos poucos que sempre foram
Obrigado
Toda vez que cantar um verso seu
Seu olhas vais estar comigo
‘Soneto poesia’
— Poesia, é retroceder ali no jardim de infância, recordar do coleguinha, que tinha tranças,
cumpria promessa, mesmo tão jovem já falava de fé, sem entender direito como é!
— Poesia, é rasgar a neblina do tempo, voltar lá naquele momento, e novamente dar vida ao acontecimento
— Poesia engavetada bloqueia, não presenteia!
— Poetizar, é pousar no papel, palavras que estavam em pleno voo
— Dando sentido, à alegria, ao comprazimento, as experiências vividas, sentidas, e muitas vezes sofridas
— Ser poeta não é nenhuma pretensão, é a forma mais saudável de enfrentar a solidão
— É ser grata pela vida e, dobrar os joelhos em oração
— É compreender com quem temos de ter comunhão
— É fazer de cada afastamento uma saudade
— De cada lágrima vertida a esperança do retorno
— É se sentar à beira do rio, se encantar com o balancé das águas,
— É olhar para o alto, se perder e se achar na rima estelar
— É olhar para as árvores e bailar com farfalhar das folhas,
— Ser poeta, é se sentar pra tomar um vinho, não resistir, e fazer poesias para as rolhas, nunca esquecendo do sentimento chamado ‘amor’ mesclado com a beleza e a simplicidade da flor!
Rosely Meirelles
Monsaraz da minha Infância -
Monsaraz da minha infância, clara estância,
céu azul, verdes campos, negra bruma,
no horizonte desse monte com distância
revejo minha Vida que se esfuma ...
Fica na memória! A Alma alcance-a,
guarde Monsaraz, branca como a espuma
na solidão do velho barco da infância,
porque a amo tanto, mais que mulher alguma!
Foi lá onde nasci, lá me irei a enterrar,
e se vivê-la é um imenso recordar,
recorda-la também é triste sofrer!
Aí Monsaraz dos olhos meus que trago nos sentidos,
devo-te quem sou, quem tenho sido,
da alvorada em que nasci ao meu triste anoitecer!
Poema de infância.
Uma folha de papel
Creio eu que era de pão
Nem chegava a ser folha inteira
Acho que meia folha não era
Creio eu que era quase meia
Era infância ainda
Talvez fosse um dia de verão
Creio eu que era primavera
Só me lembro que fazia uma tarde linda
Creio eu que depois choveu
Faz muito tempo aquele dia
E, se é que choveu
A chuva foi mais linda ainda
Era um tempo de paz, talvez
Não existe certeza de mais nada
Hoje eu penso que paz nunca houve
Então eu desenhei um peixe no papel
Me deixem chamá-lo assim, de peixe
Pode ser que fosse um golfinho
Pois não caberia uma baleia
Numa folha tão pequena, diminuta
Que não chegava nem a ser meia
Daquelas que, na alegria da infância
Se cata na ventania
E guarda pra sempre na alma
Com a calma dos anos passados
Mas agora eu compreendo
Que momentos bobos assim
São os que vão ficar eternizados
Uma tarde chuvosa
Num papel amassado
O mesmo sol, que hoje arde no céu
Mas compreenda
Que há tardes em que brilha diferente
O Sol, o céu, o golfinho, a felicidade
Na verdade essas coisas existem
Muito menos neste mundo em que vivemos
E muito mais
Aqui, no coração da gente.
Edson Ricardo Paiva.
No Enterro da minha Gente -
Sou ultimo vivente
d'uma infancia mal fadada
e recordo essa gente
numa fria madrugada
onde minh'alma sò
se via sem nada! ...
Minha vida foi diferente
do que queria a minha gente!
Eles nunca me entenderam...
Eles nunca me sentiram...
Eles não me deram nada ...
E a repulsa que lhes tive,
amargura que senti
fez de mim estrangeiro em casa ...
E o que ficou dessa ferida,
nessa fria madrugada,
entre a casa abandonada
e a minh'alma sem nada?!
Ficou a morte dessa infância
no enterro da minha gente ...
E alguém mais sofrerá a dor desta distancia?!
Haverá alguém mais que assim sente?!
Qu'importa?!
Sepulto os mortos do meu sangue
nessa casa abandonada.
E repouso por fim em paz, nesta hora,
no frio da madrugada...
Eles nunca me entenderam...
Eles não me deram nada ...
O Leque Rendilhado da Infância -
Recordo um tempo que passou
da minha infância tão longínqua!
Quando vivia acompanhado mas tão só ...
E alembro o olhar doce de meu Avô
sobre o rosto de minha Avó!
Mas minha Alma fica amargurada
ao sabe-lo morto, tão distante,
e minha Avó, ao vê-la, tão velhinha,
em ultima jornada!
Que lúgubres caminhos!
Que solidões ardentes!
Vendaval de lívidos horrores
onde nem as orações já salvam
os seus crentes!
Que triste sonho o meu!
Vejo-me sozinho!
Sem ninguém que me conforte!
Nas tristes ilusões do meu caminho
só já pressinto as lágrimas da morte!
Que triste sorte!!!
Os anos vão passando ...
E essa branca Senhora, serena, minha Avó,
que sempre vi atrás de mim chorando,
no decorrer da minha curta Vida,
vai a cada dia, a Deus, sua Alma entregando ...
Recordo o leque preto, rendilhado,
que nas suas alvas mãos, tão delicadas,
lhe refrescava o colo, na Igreja!
Com ele, tapava as lágrimas choradas,
nas longas Orações, rezadas, tão sentidas,
que fazia à Senhora da Orada ...
Era branca, minha Avó,
como as esculturas
dos mármores Cristãos!
E em suas pálidas mãos,
tinha o leque preto, rendilhado,
sempre refrescando o Coração ...
Ai aquele leque!
O leque preto da Avó!
O leque rendilhado da infância!
Que ao recordar
me deixa menos só!
A criança que mora em mim vez ou outra abre um sorriso e lembra da infância e com certeza com muita saudades, de um tempo que não volta mais.
Cheirinho de comida da vovó saindo quentinha com o tempero do amor.
Cheirinho da mãe, de dormir agarradinho nela, até a coberta tinha o cheiro dela, onde ela agasalhava e a noite era tranquila e segura ao lado dela.
A criança que mora em mim contempla o céu, as estrelas, a lua e o sol.
Contempla as flores, os pássaros e brinca com nos animais na mais sintonia pureza e inocência.
A criança que mora em mim faz oração ao Papai do céu e pede um mundo melhor.
Essa criança que mora em mim ainda acredita no amor ao próximo e que juntos podemos fazer o mundo um paraíso.
Liddy Viana.🌻✍
Será mesmo que nossas crianças têm infância?
Ou será que fomos nós adultos os responsáveis em tirar o direito de as crianças terem infâncias?
Quem é o responsável das atitudes do modo de viver das crianças, será delas mesmo?
Ou será que nós adultos em querer felicitar nosso dia-a-dia tiramos os direitos das crianças.
Será que percebemos o que estamos fazendo para colaborar para o futuro das crianças?
Estamos mesmo educando e servindo de exemplos para nossas crianças, sendo responsável pela educação inserindo na infância a moralidade, decência, poder brincar, ter honra e princípios, independente que seja pais, parentes, amigos, colegas, conhecido e desconhecidos?
Será que estamos cientes que nós fomos crianças no passado e a forma que fomos educados servil como influencia para que educamos nossos filhos hoje e que em um futuro não tão distante, eles vão ser pais e terão de educar seus filhos com base na educação que receberam de nós?
Tanto se fala que as crianças de hoje não têm infância, sem perceber que nós adultos colaboramos para este fato!
Nossas crianças perderam a inocência, seu jeito de ser transformou em uma metamorfose de querer ser adulto em um corpo de menino e menina sedo de mais!
Durante a sua infância rara, a sua essencialidade era bela e resplandecente como uma linda estrela na terra conectada com o mar,
cujo amor por si mesma era vivo e inocente e estava sempre a brilhar.
Sendo feliz, não se cobrava excessivamente, nem se importava em disfarçar a sua essência, assim, sua postura era espontânea, sossegada e sua presença era tão amável e reluzente que superava constantemente as suas falhas.
Com o passar do tempo, foi se perdendo do que lhe era essencial, seu brilho já não era mais o mesmo, pois de tanto se decepcionar, tinha ficado insegura, não se amava mais como antes, mas graças a Deus ainda tinha uma fagulha de esperança, perceber a sua tamanha importância.
Graças ao Senhor, a partir do momento que lhe veio esta percepção, sua vida passou por uma linda metamorfose, a qual fez valer tudo o que enfrentou, logo, seu amor próprio ganhou asas e seu essencialismo foi renovado, dessarte, uma bela borboleta avivada.
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