28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida
Amo
Meus amigos
Impossível viver sem eles.
Zé e Márcia desde a infância
Amigos de todas as horas.
Dá-me,SENHOR,
Especialmente um coração cheio de amor para preservá-los.
A VELHA INFÂNCIA
As lembranças vagavam como almas penadas pelo meu quarto. Quando abri meus olhos, já estavam deitadas na mesma cama que eu.
Vi-me pequena dançando pela casa mal iluminada de meus pais e me impressionei com o cheiro de medo que eu sentia quando acordava durante a noite e a cama estava mais fria que eu. Não entendia porque aquelas recordações estavam perturbando meu sono e porque apareciam tão assustadoras. Abri os olhos novamente, com muito esforço, e vi o corpo de mamãe, do mesmo jeito que encontrei naquela noite. Revivi seus olhos abertos e tenebrosos que não piscavam e como papai chorava. Tive a idéia que aquilo era um pesadelo e iria passar, então apertei meus olhos fechados, pressionando-os contra o travesseiro. O medo tomava conta do meu corpo em tempo recorde. Tentei ocupar a mente com as lembranças boas, mas só viam à cabeça minhas brincadeiras, frente ao espelho no corredor curto que dava acesso ao quintal. Em um repente senti a sonolência me aquecer o corpo e a cama em temperatura ambiente. Eu sabia que iria dormir novamente, entretanto também conhecia que quando eu acordasse, as lembranças já estariam de pé impedindo-me de abandonar a minha velha infância e a morte de mamãe.
Não sou menininha, sou moça e mulher.
Embora minhas melhores lembranças são as da infância;
Sou pessoa crescida, esperta e amadurecida.
Sou meiga, sou séria e também sou engraçada.
Sei o que quero pra mim. Sei das minhas metas,
dos meus objetivos e sei o quanto almejo os meus sonhos.
E uma coisa te digo.. São coisas simples.
Sou alucinada com a felicidade!
Sou amante da simplicidade!
Sou simplesmente assim.
A vida é cheia de gavetas
gavetas das lembranças amassadas,
gavetas dos vestígios de infância,
gavetas de peças usadas,
gavetas de flores perfumadas,
gavetas bagunçadas,
gavetas profundas,
gavetas escuras,
gavetas trancadas.
Só sei que da vida levo telas
Telas da minha infância
Telas de minha juventude
E de minha maturidade
E que insistem em povoar a minha mente
Acompanhadas de intensa dor
Ou de imenso amor.
Amigos de ontem, de hoje e de todas as gerações;
Amigos de infância, de faculdade e da terceira idade;
Amigos do trabalho, da praia e do coração;
Amigos de fé, de ciência e do saber;
Amigos de perto, de longe e de outro mundo;
Amigos de um dia, de todo dia e para sempre.
Feliz Dia do Amigo!
NAQUELE ONTEM
Um dia
Dos dias da minha infância
Eu desmontei a fechadura do quarto de meus pais.
Naquela noite, já de noite,
Eles dormiram de costas um para o outro
Naquela noite não houve a luta
Não teve coberto nem cobertor
Ninguém fatigou-se
Porque a fechadura desmontada
Estava comigo, na minha rede.
Uma noite,
Nessa noite eu não dormi
Contando, por minhas mãos no escuro
Pelo contato dentro de minha rede
O quanto eu encontrei
Da máquina daquela fechadura desmontada
E contava:
Um revólver
Uma mola propulsora
Que esparzia longe a pinguela
O pino que ficava no meio
Uma carrapeta que dançava
Uma chave que passava solta
No buraco dela entrar
De qualquer distância, para o alvo.
Eu me armei até os dentes!
E planejava a guerra já para a manhã, mais cedo
Contra os calangos, os preás, os galos do terreiro
A pessoa do meu amigo,
Os pássaros que me avocavam do alto
Das frondes cheias.
Infância.
Se tem algo que me acalma é lembrar da infância. Dos primeiros sonhos, das primeiras decepções, dos primeiros encantos. Era bom acordar todas as manhãs sentindo uma certeza que a vida era segura, era um sonho lindo, uma eterna magia. Com o tempo aprendemos que as coisas mudam, se transformam e, as vezes até se perdem pelo tempo. Mas é maravilhoso lembrar daqueles dias de inverno nas margens do rio, daquela relva verde e molhada, exalando um aroma tão suave quanto aqueles dias de minha infância.
Talvez por eu ter vivido um tempo no campo, eu guardo certos valores. Gosto da natureza e a respeito muito. Não tem coisa mais lindo do que dormir e acordar com a melodia dos pássaros, a vida fica até mais bonita. olhar os verdes das montanhas, seus mistérios. Apreciar a pureza de um rio que escorre suas águas serenas, que vai levando sonhos, lavando a nossa alma com tua beleza. Recordar minha infância e o lugar onde vivi, é reviver o melhor que plantei em mim, a pureza dos momentos singelos como o brilho do luar e as estrelas que só admiramos de verdade quando estamos no campo, sob o céu, sob o infinito que só ele sabe o que escondemos na alma.
O CÉU DA MINHA INFÂNCIA
Quando criança eu morava no colo de uma serra no sul de Minas Gerais. Lembro-me bem das tardes de céu aberto, cheio de nuvens e cores lá no topo da serra, com tons dourados e alaranjados, tão digno das tintas de um pintor.
Meus irmãos e irmãs, primos, primas, tias e tios, todos reunidos no alpendre da casa de meus avôs, sentados num grande e comprido banco de madeira, olhando para cima e admirando aquele céu mágico, feito tela de TV que nem imaginávamos que existia. Como se começasse a sessão de um filme, o céu aos poucos deixava mover as nuvens formando estranhas figuras, figuras de animais, de pessoas e de coisas que tirávamos do fundo da imaginação.
Era um encanto quando conseguíamos descobrir uma imagem no céu. E mais encantado ainda ficávamos quando conseguíamos dos outros o espanto repentino: “Nossa é mesmo!”, “Olha lá, estou vendo também!”. “Veja, estou vendo um cavalo enorme! (apontando com o dedo) Olhe cabeça dele lá!” Aquele céu era mesmo pra gente como um enorme aparelho de televisão, a qual nem imaginávamos que já haviam inventado.
O céu da minha infância foi a primeira televisão que assisti!
Saudades...
Às vezes sinto uma enorme saudade da minha infância:
Saudades de quando minha mãe nos reunia em uma esteira e contava estórias lindas de príncipes e princesas, e ficávamos imaginando o rosto dos personagens. Estórias que as vezes até me fazia chorar, mas eram lindas...
Saudades dos banhos de chuva...
Das brincadeiras de amarelinha, bandeirinha, esconde-esconde...
Saudades das escolas do ensino fundamental. Lá tinham merendas deliciosas... Oh, gosto bom!
Saudades de quando eu e minhas irmãs íamos dormir e ríamos tanto até chorar...
Saudades das festas de São João, ao redor de uma fogueira...
Saudades de quando éramos doze, e não onze irmãos...
Lembranças que as vezes dói, mas são momentos que vivi e tenho boas recordações para sentir essa tal SAUDADE!
Cresça sem perder a ternura da infância
Eternize palavras e sorrisos que lhe trouxeram felicidade
Não deixe novas lágrimas caírem por coisas velhas
Não aceite sofrimentos passados impedirem felicidades futuras.
Infância: ALEGRIA, DESEJOS INTENSOS DE COISAS SIMPLES, DO PRAZER DE SIMPLESMENTE SER...
Infãncia: AMOR SEM COBRANÇAS, PUREZA, SABORES E CHEIROS, SORRIR SEM TER PORQUE...
Infância: BRINCAR, CORRER, PULAR, CHORAR E ATÉ CALAR, VIVER, IMAGINAR, SONHAR...
ADULTO: Lembrar da INFÂNCIA e embolar na cama sentindo o sabor da lembrança!
Junta-te aos bons e serás um deles
Essa foi uma frase que eu ouvi muito durante toda a infância e a adolescência, épocas em que eu ouvia dos pais e avós as grandes e boas lições que não esqueci de todo.
E foi assim que ontem passei um dia muito agradável, proporcionado por uma pessoa muito boa, que tenta e consegue juntar pessoas bem diferentes. Ontem foi um dia de agradecimento.
É preciso lembrar sempre, que agradecer é mais importante do que pedir.
Obrigado, meu amigo.
Que bom que você não precisa de nada e que agradece sempre por tudo o que tem, reparte os resultados e multiplica nas pessoas a lembrança, de que o que se consegue com honestidade tem mais valor.
Deus consegue sempre separar o joio do trigo, escreve certo por linhas tortas e não tarda. Capricha.
Para os bons, o prazer de proporcionar se iguala o de conseguir e de ter.
E a recompensa vem sempre.
Do céu.
Os laços do amor
Os laços do amor não se perdem, sou nostálgica e gosto de lembrar da infância feliz, da juventude feliz, do ensino médio feliz e dos afetos felizes e dos momentos felizes. A minha lucidez não me permite rotular o que passou ou não deu certo em péssimo, ruim. Fui feliz e sou feliz, muitas coisas mudam na nossa vida, mas aqueles momentos únicos vividos independente de ter passado ou não foram maravilhosos!
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