28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida

O adolescente emerge da infância vivida entre sonhos. Viver era bom, as pessoas eram calorosas, o universo era belo. O mundo era bem ordenado. Tudo ia bem, como se fosse o melhor dos mundos. Era a época em que a fantasia permitia o idealismo.
Ora, de repente, em apenas alguns meses, enquanto o olhar no momento da adolescência se faz mais agudo e mais penetrante, o jovem sai do mundo feérico, para mergulhar no mundo da realidade. Ele descobre, então, que dos sonhos que havia alimentado à realidade que descobre, não há nenhuma relação.

Fernando Cesar

Inserida por fernandocesarferroni

Relembrar da Infância , é algo sublime
as vezes contraditório ao que vivemos hoje .
Mas é eterno aos pensamentos de quem fez acontecer da melhor forma possível , mesmo sem saber que a melhor forma era aquela pra se viver ... Pois apenas queríamos viver um momento que seria eterno , mesmo sem saber que seria eterno em nossas lembranças ... Pois pra nós bastava o sentimento de apenas querer viver ...

Inserida por RobsonVenozel

LEMBRANÇAS COM MINHA MÃE
As grandes e preciosas lembranças que guardo comigo são da minha infância, exatamente dos anos em que nos meus dias a presença de minha mãe era constante...
Consigo lembrar-me com nítida precisão do sorriso dela, das rugas de preocupação, do seu andar altivo, suas atuações na capela do povoado onde morávamos. Sua liderança na comunidade, por ocasião das quermesses, as aulas de catecismo que ministrava e o que ainda ouço nitidamente é, ainda com emoção, da sua segunda voz nos cânticos da igreja. Eu tinha tanto orgulho de ouvi-la puxar as músicas! ( era assim que diziam..) e sua voz firme se sobressaindo sobre as demais...louvando a Maria... seu povo fiel...ave... ave... ave Maria...
Lá em casa, em certas noites de luar, sentávamos na varanda, cantávamos algumas cantigas em alemão que ela nos ensinara e outras da época que a gente aprendia através do radio...encosta tua cabecinha no meu ombro e chora... e conta tuas mágoas todas para mim... Ela, sempre fazendo a segunda voz....
Ai como era bom! Era uma legítima comunhão!
Lembro-me bem dela também, num quartinho de costura. Ali acho que era o seu refúgio, onde saiam, com seu amor e habilidade, todas as roupas da família, prontinhas para serem usadas. Vale lembrar que ela "vestiu" os seus oito filhos, meu pai e a si mesma, contando ainda as roupas de cama, banho e mesa. Neste quartinho de costura havia sacolas de retalhos, caixinhas de botões, carretéis e agulhas com os quais eu me deliciava remexendo. Foi sentada ali no chão perto dela, ouvindo o ruído quase frenético de uma Elgin, que eu aprendi a fazer os primeiros vestidinhos das bonecas de minhas irmãs mais novas...
Hoje, cinco anos sem minha mãe... Saudade infinita!

mel - ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

Um operário

Eu, um operário da canção e da palavra. Sofro desde a infância a influência destes esnobes de charuto na boca. Eu, um pobre espírito solto a qualquer sorte. Arremessado pelo vento. Não esqueço que sou uma insignificância. Um pequeno pequeníssimo que espera a sua vez para atacar – mas sabe que vai alcançar apenas o calcanhar.

Inserida por AtanazioLameira

Melancolía
En la penumbra de la noche se pone a pensar
En todo lo que pasó en su infancia
Este vivió intensamente y constantemente por ella
Ella insiste en que hasta hoy nunca pierde su lado infantil de vivir la vida
Hoy tan emocionado que ella recuerda su infancia príncipe
Lo que marcó su vida con un simple gesto
Y con la piedra del amor y sus diferentes anillo
Hoy ya no está presente
El hechizado con el empate primer amor
Hoy, que ya viejo y la ruta de destino
Sólo recuerda los buenos tiempos
Momentos de una infancia aman
Qué va a ser inmortalizado por el simple hecho de
Que nada en la vida sucede por casualidad
Y en todo lo que ya se había decidido en alguna parte
Tal vez en otras vidas ¿
¿Quién sabe
Tal vez esto es sólo un recordatorio eterno de niño melancólico.

Inserida por mdudalo

O silêncio reatou-me aos laços de infância, de pequenezes que fazem falta...
O silêncio que trago, carrega uma voz mansa, de menina que dança com ritmo inventado, de sobriedade invadida por estampas de borboletas, de brilho de girassol, de nuances sem destino.
A menina que sacode o silêncio, perpetua leveza, en(canta) com a penumbra do crepúsculo e ensurdece como a dama do mar, embala um som que enfeitiça esse silêncio, que jaz, eterno naqueles dias de ventos, desses varais da vida!

Inserida por SiResende

Infância

Na infância de hoje não há liberdade,
Na de antigamente você era livre para voar.
Na infância de hoje não há imaginação,
Na de antigamente você voava pelo ar.

Na infância de hoje não há diversão,
Na infância de antigamente ela corria livre e solta.
Na infância de hoje não ha brincadeiras
Antigamente nos escondíamos atrás de uma moita

Desta infância eu irei contar
Sem diversão, sem liberdade
E sem voar

Na infância passada, a vida era bela,
A imaginação corria solta
Sem passarinho preso em uma sela.

Por isso vou lhe dizer,
Na infância passada
Eu podia viver

Inserida por BeatrizLussari

Velha Infância

Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...

E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...

Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...

Você é assim
Um sonho pra mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...

E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...

Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...

Você é assim
Um sonho pra mim
Você é assim...
Você é assim...
Você é assim...

-"Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Penso em você
Desde o amanhecer
Até quando me deito
Eu gosto de você
Eu gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor"

Inserida por matheusqueirozpensou

Chuva...

o que simboliza a simples gota de água que cai do céu?
lembro da minha infância,
dos banhos na goteira da casa,
das quedas que proporcionava risos depois do tombo,

chuva...

como era doce a infância molhada,
melada pelo barro do campinho,
do couro quente depois de uma surra por ter sujado a roupa.

chuva...

inocente pingo que faz alegrar os dias quentes de verão,
abundando de graça, esverdeando os campos rachados do serão,

chuva...

lagrimas divina, riqueza, símbolo da vida e da força,

chuva... chuva... chuva...

que venha a chuva e as lembranças da minha infância.

Inserida por ReinaldoVasconcelos

Saudades dos momentos
Dos velhos momentos de infância
Como eu queria voltar no tempo
E voltar a ser criança

Quando caía de bicicleta
E ralava o joelho
Quando minha mãe fazia
Tracinha em meu cabelo

Quando brincava de boneca
E tinha medo de trator
Quando chorava ao dormir
Ouvindo histórias de terror

Inserida por RayssaBarreto

MEDOS

Que saudade dos medos, que minha infância imaginava
Que saudade dos monstros e fantasmas, que outrora me assustavam
Que saudade dos meus medos, desses medos, que não davam em nada
Que saudade que saudade, que saudade

Que PAVOR dos medos atuais , tão cruéis, tão reais
Que PAVOR dos monstros e fantasmas reais, tão comuns, tão fatais
Que PAVOR dos medos, desses medos, que maltratam, machucam e matam
Que pavor, que pavor, que pavor

SOCORRO! eu fui roubada
SOCORRO! não levaram só dinheiro
SOCORRO! levaram sonhos
SOCORRO! deixaram desespero
Socorro, socorro, socorro...

Inserida por GiMOTA01

Lembro da minha infância [e que bom lembrar]
vejo você correndo pelo nosso quarto
você dançando comigo na chuva
pulando no seu aniversário
e sinto o seu amor maduro, mesmo tão menino

Inserida por josaneph

Divinal Humor:
Fui criança no circo da navalha
da minha infância foi a mortalha.
Risos cruéis, talhados no escárnio pelo aço,
mal sabia eu que desse circo quem ri também é seu palhaço.
Diante de tanto horror
descobri o divinal humor.
Por isso, exalto essa comédia de dor.
O sadismo em seu maior fulgor.

Inserida por NelsonDarko

Eu Vivi Sonhos Leves

Em
minha infância.
Eu vivi sonhos leves.
Apreciei com atenção,
passos delicados.
Me fiz uma bailarina.
Hoje ensaio
passos mais leves e suaves
em seu coração.
Pois o segredo do amor
são encontrados
no jeito de saber dançar
a música de acordo
com a nossa emoção.

Inserida por daysesene

E um olhar distante
Mostram no seu sorriso
Os sonhos de menina,
Saudades da infância talvez....

Inserida por Mariabonitapoesia

Era uma vez!



Na minha infância
Eu era princesa do mar
Eu era rainha dos reinos da fantasia
Já fui Cinderela
Branca de neve
Chapeuzinho Vermelho
Já voei com Peter Pan
Já fui a Sininho
Também fui Emília
Também a Narizinho,
No reino das Águas Claras...
Hoje só tenho a lembrança
Do tempo em que eu era criança
Eu que já fui sereia, princesa do mar
Meu sapatinho de cristal se quebrou
Minha capa vermelha desbotou
Meu Peter Pan envelheceu
A Sininho de dentro de mim, já não tem mais o pó de pirimpimpim
A Narizinho ao botox se rendeu
O Reino das Águas Claras escureceu
Tudo passou
Eu cresci...
Tudo só é maravilha no país da Alice...

Inserida por LeticiaAndreaPessoa

Os Pais Não Morrem

Transpassam os tempos
não só da infância.
Na mocidade, velhice
os pais não ficam
nem na lembrança.

Não são esquecidos,
não há saudade.
Os pais vivem,
em corpo ou não,
na eternidade.

Os filhos , pelo tempo, limitados
os pais não o são.
Os pais são eternos,
eternos, na de outro ser,
limitação.

Os filhos , reféns do tempo, parados
são “as crianças”.
Se agora adultos,
por hora ficam
pros pais, na infância.

O amor dos filhos,
de ser eterno, incapaz.
Perenes ficam
se um dia os filhos,
virarem pais.

Os pais só morrem
caso vá os filhos, esses, sem fruto.
E se os filhos morrem,
deixando filhos , não há um fim
os pais, eternos, desfaz-se o luto.

Inserida por lucian1989

Crueldade
A minha fragilidade,
da longa infância que
corriam com tanto sofrimento,
antes que o dia fosse menos
do tamanho de uma face.
Esta dor que incede o meu coração.
A crueldade rompeu no meio,
Amigo do diabo leva-me num,
lugar escuro onde ninguém,
possa encontrar-me.
Quero quero descansar, deixa-me
cair num sonho profundo,
estou neste mundo onde não,
consigo respirar tranquilamente.
Nasci num canto errado,num
canto de crueldade,
durmo sem saber, realmente
se estou a dormir.
A tristeza ocupou os meus pensamentos,
a vida deixou-me para o poço vazio,
cheio de pedradas.
Não tenho ninguém que me salve,
e que me faça esquecer.
Que vida triste, vida sem sentido,
sem razão de ser.
Vida que não sei viver,
mas vivo por castigo.
Desde o dia que eu nasci,
embora nem sei se estou a viver.
Nesta vida silenciosa,
não há sol que me aquece a alma.
Perde esperança e hoje em dia,
respira o sabor da amargura.
Quero voltar,já não me apetece viver
Amigo do diabo leva-me contigo,não me deixe sofrer mais.

Inserida por ensa

Por que dizer adeus?

Nos tempos velhos da infância;
A fantasia do dia nos consome;
Sol e chuva em mesma estância;
Abstinência de banho e fome;

As ruas nos pertence em alma frágil;
Não há nem penitência ou alvará;
O dia não cede à noite o sufrágio;
E todos os dias vem cedo nos acordar;

Então por que dizer adeus?
Essa palavra tão triste e nostálgica?
Adeus de tantas maneiras
Simples, subjetiva, discreta, cálida.
Então por que dizer adeus?
Não há de formas meigas
O adeus que herda lágrimas
São fendas no abismo
O momento que se afaga
Subitamente
em silêncio nossas almas.

Inserida por SantosVasconcelos

Preciso abandonar de vez a infância, a ingenuidade.
Mais que isso. Preciso abandonar a ignorância, sair um pouco do conto de fadas, passear pela realidade. É criança demais quem nunca se ausenta do mundo de ilusões.
Mas seria esse o método da evolução? Quem assegura? Das duas uma: É isso ou o total contrário.

Inserida por andreassdfA