Poema de Depressão
Socorra minha alma
Ergue-me com tua mão
Ensina me novamente a amar
O frio congelou meu coração
Estou prestes a desabar
Ergue-me com tua mão
Ensina me a sorrir
Depois de tanta tristeza assistir
Conheci a depressão
Ergue-me com tua mão
Fala me palavras de sabedoria
Não encontrei ainda discernimento
Atingiu o meu coração
Minha mente não compreenderia
O tamanho do meu sofrimento
E ele estava ali
Doce garoto
Sentado em seu balanço
Olhando seu jardim
Refletindo o irrelevante
Pois é assim
Sente o vento em seu rosto
Indo e voltando
Impulsionando o corpo, a vida
Solta gargalhadas cativantes
E sem medo de cair
Salta do balanço
Seus pés tocam o chão como lanças afiadas
Seu sorriso se desfaz
Ensanguentam todo o belo jardim
Manchando de vermelho todo o verde
Pouco a pouco chega a dor
Já não há mais vento suave
Pois é assim
Que somos ensinados
A viver
Montanhas não se movem, nem rolam, nem andam, rochas sobre rochas, vidas sobre vidas, pessoas sobre pessoas, imoveis, inertes, paradas no tempo, no espaço e no caos cotidiano, de mãos atadas para o meu futuro, de braços amarrados para minha própria vida...
Dizem para ir até a montanha, mas como? Nem ao menos tenho braços pra me arrastar, pois, ataram-me de tudo, de todos, excluiram-me do mundo como uma pedra embaixo da montanha, dizer que os sustento é apenas reforçar uma mentira, me debatendo abaixo das rochas, gritando abaixo do mundo, asfixiando sobre a terra que cobre minha existencia...
Rezo para o terremoto, para que a montanha caia, para que aqueles que me cativam rolem para o lado, dai-nos espaço para ser algo, não apenas a pedra calada abaixo de todos e tudo...
«Mãe é um ser maravilhoso, ela cuida, te ajuda, te ouve e te quer feliz»
«Mãe é quem estará sempre la para te ajudar»
«A Mãe vai te tirar da depressão e vai te dar vontade de viver»
Que engraçado né...
A minha mãe não cuida, não me ajuda, não me ouve e nem tenta, e ela só me coloca triste.
Minha mãe nunca esteve lá para ajudar, e, quando precisava de ajuda... ela fugia
Tirar da depressão? ... Mas foi ela que me colocou na depressão!!
Lembranças, saudades, vontades e amores
Necessidade de ser lembrada.
Angústia, medo, remorso, infernizando-se para eles
Por eles? Instintos sufocados, morte certa
Vontade de ser agrupada.
Pedaços do que fui confrontam metades do que jamais serei
Completa, inteira, suficiente.
A dor do não ser, do nunca estar, do nunca partilhar
Felicidade! Poderei um dia encontrar-te?
Do teu mel, algum momento, provarei?
Só sonhar.
Torpor, inércia, falsa calmaria
Um momento de sossego compensa uma vida de agonia?
Onde foi que me perdi?
Onde foi que errei?
Lembro que o plano era viver bem
Mentalmente e Finaceiramente.
Mais um dia se passou e nada mudou, os dias permanecem iguais. Culpa minha? Pode ser! Não adianta, não consigo ter ânimo pra me arrumar, fazer as unhas, o cabelo e sair...
Os amigos dizem que tenho que reagir, que tenho que ocupar minha mente, mas o que fazer quando não se tem controle. Me digam onde ta o "botão" do desliga. Nossa! Era tudo o que eu mais queria. Queria me desligar do passado, das lembranças, dos momentos que compartilhamos, das nossas confidências... Ta vendo? Não consigo parar de falar... Onde ta esse botão?
Se alguém souber me diga por favor!
Hj subi na balança por insistência da minha família, e já se foram mais de 5 kg em menos de dois meses.
Sempre me achei uma pessoa forte, sempre fui de colocar os outros pra cima, cadê minha auto-estima? O meu amor próprio? Logo eu que sempre zelei por ele e sempre dava conselhos dizendo que em primeiro lugar temos que nos amar antes de amar outra pessoa.
Acreditem ou não, estou preocupada e não por estar separada, mas sim por essa repressão estar me levando pra um lugar que desconheço. Nada me apetece, e tudo que como logo me enjoa.
Falta-me amor próprio, não precisa ninguém me dizer eu sei. Mas preciso me desligar de uma vida que já não mais me pertence, de uma pessoa que não mais me merece, na verdade não nos merecemos!
Lixo de vida.
Lixo de humanos.
Lixo de sol.
Lixo de luz.
Lixo de ar.
Lixo de dia.
E assim acaba minha poesia.
Que é um lixo, todavia.
Sinta
Não há porque tentar
A fuga é inevitável
Todos os caminhos
Todas as escolhas
Nada pode evitar o único destino possível
Não importa o sentimento
Não importa o quanto doa
Você precisa fechar os olhos
Precisa viajar em você mesmo
Precisa saber
Não a porque mentir
Você precisa
Sentir
A incerteza é o pior
Ela corta o futuro
Destroe os caminhos
Queima as possibilidades
Deixo de respirar no agora
Me paraliso
Porque penso demais
Questiono demais
O 'talvez' me assusta
O 'quem sabe' me aterroriza
E me afogo em angústia
Preso no medo de um futuro que talvez nunca aconteça
Eu Devia
Não
Porque não posso
Porque não sei
Não consigo
Não devo
Respiro
Penso
Tento
Não consigo
Não devo
Paro
Engulo
Abro os olhos
Mas eu nao consigo
Nao devo
Então eu me afundo
Me derramo
Perco
E no silêncio
Eu percebo
Eu poderia
Eu sabia
Eu conseguiria
Eu devia
Então volto a respirar
Volto a ver
Volto a pensar
E as coisas são claras agora
A vida
Nada mais é que uma grande aposta
Em que um grande homem diz que você pode
Mas você vive dizendo que não
E acaba ganhando a aposta
Por medo de estar errado.
Entre brumas, ao longe, surge a aurora.
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu risonho,
Toda branca de sol.
E o sino canta em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma áurea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a bênção de Jesus.
E o sino clama em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
Por entre lírios e lilases desce
A tarde esquiva: amargurada prece
Põe-se a lua a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu tristonho,
Toda branca de luar.
E o sino chora em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
O céu é todo trevas: o vento uiva.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem açoitar o rosto meu.
E a catedral ebúrnea do meu sonho
Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu.
E o sino geme em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
Choros de um sonhador.
sabe aquela dor que você
pensa que é passageira e que
vai passar é uma mentira que
o tempo cura o tempo apenas te
consola a aceitar que você,ira
carregar isso pro resto da sua
vida,pensar sobre isso é um erro
por isso errar é humano chorar
é normal é o que dizem mas o motivo
não,ninguém chora porque quer
ninguém te ajuda quando precisa
a questão é que temos amigos
que vão nos magoar nos ferir
mas amigo de verdade é aquele que
te machuca da forma mais carinhosa
possivel.
Graças a você
Graças a você me sinto muito mais relaxado
Graças a você estou mais forte
Graças a você meu sangue escorre,lembrando que estou vivo.
Graças a você estou intorpessido o tempo todo
Graças a você emagreci
Graças a você n preciso de mais ninguém
Graças a você n preciso de você ;
ma sonho em te ter .
Dilema da vida
Todos tem um preceito de vida, uns tem como objetivo estudar para ser alguém, outros simplesmente preferem trabalhar a vida toda, outros ainda preferem viver a vida como se não houvesse amanhã, mas qual deles será que modifica mais o mundo?
Você prefere mandar ou ser mandado? Prefere agir por sí próprio ou simplesmente acompanhar a onda e ser igual a todo mundo desde o modo de se vestir ao modo de falar, afinal, todos somos iguais, ninguém sabe de onde veio, ninguém sabe o que veio fazer e muito menos ainda sabe para onde vai depois da morte, então, o que você faz para ser feliz? Mudar o mundo é uma boa idéia, mas você se mudou primeiro?
Se parar pra pensar, todos os dias são iguais, todos tem a mesma quantidade de horas, minutos, segundos, o que muda são os momentos, a vida é composta por momentos, sejam bons ou ruins, não existem dias melhores, ou dias piores, isso cabe a cada um decidir o que é bom ou ruim, se você for bom o suficiente para agradar a todos, parabéns, você não passa de um palhaço cínico, se você não agradar a ninguém, parabéns também, você é o cara que age por sí próprio, mas um dia irá chegar o momento que todos precisarão de todos, aí a pergunta: quem irá te ajudar? seria eu? ou aquele um que você esqueceu que existe? ou aquele que você deixou de falar só porque não era descolado? é irmão, a vida é um circulo: lança hoje para amanhã receber em dobro....
Pegue um papel, escreva seu nome nele, depois o amasse, seu nome ainda estará lá, agora, com esse mesmo papel, rasgue - o e o queime, depois procure seu nome em meio as cinzas, assim são as pessoas: você pode brincar o quanto quiser, até que chega um dia em que tudo o que resta é apenas o pó em uma caixa embaixo de sete palmos de terra...
Poesia Final
Atos serenos de mentes perturbadas.
Vozes tranquilas, e lagrimas derramadas.
Viver aqui, entre os continentes das virtudes, atraente é a vida, só que não.
Sonhar por fim, por início a uma vida, vê-la passar pelo seus olhos, e a ver ruir.
Pequenos versos de loucuras plenas.
Mentes pequenas compondo poemas.
Palavras que rimam explicando a vida.
Letras conjuntas de uma ideia dividida.
Peço, e agora me despeço, não quero mais saber de mim.
Nessa poesia deixo marcado o meu fim.
Serenidade, é a mais pura verdade.
Vida dura de cão, tudo que tem é ilusão.
Viver entre raiva e agonia, no meio de sua própria fantasia, cai na real assim, dia ruim.
Nos domínios da vontade, não vive nunca de verdade, sempre espera uma razão, ilusão.
Pequenos versos de loucuras plenas.
Mentes pequenas compondo poemas.
Palavras que rimam explicando a vida.
Letras conjuntas de uma ideia dividida.
Peço, e agora me despeço, não quero mais saber de mim.
Nessa poesia deixo marcado o meu fim.
Quando eu já nem sentia
O cheiro de cigarro e suor não me injúria
A água do chuveiro doía
O som do quarto ligado eu nem mais ouvia
O cabelo engrenhado de 7 dias eu já nem sentia
E quando eu já nem sentia
Nem o espelho eu mais via
O filme que preferido virou alegoria
De quando eu sentia
E agora, a sujeira na casa eu já nem mais via
E nem lembro de quando sentia
O vazio
Eu me sinto vazio,
Como se não houvesse nada dentro de mim.
Estou tão vazio que não consigo sentir nada.
Não sinto amor,
Não sinto alegria,
Não sinto tristeza,
Não sinto nada.
Estou completamente vazio.
Eu sou um buraco negro,
Uma lacuna no universo.
Eu não existo.
Eu sou o vazio.
Não Sei Se Estou Pronto
Pra Cair Denovo.
Como Eu Falei
Tô Muito Cansado
Tenho Medo De Cair
E Não Conseguir Mas
Levantar
Acho que sofro de ansiedade
Acho que sofro de desilusão
Acho que sofro de bipolaridade
Acho que sofro de depressão
Ah deve ser uma fase
Ah passou...