Poema de Terror

Cerca de 515 poema de Terror

⁠O verdadeiro terror
para o futuro é viver sem
reconciliação e sem perdão.
Não preciso descobrir
ou ler que o livro
da vida não deseja o pior
para cada um de nós
nestes tempos quase perfeitos
para o ego morrer onde esgotamos
a coragem de manifestar
a vontade e a nossa bondade.
É preciso reagir
e dar espaço generoso
para a liberdade
e reconciliação
com o General, a tropa
e toda a sua Nação.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Terror Pensar em te perder,
sem a tua alegria,
não saberia o que fazer,
minha vida seria vazia,
Deus me livre disso acontecer.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Às vezes, É preciso
de um instante de conflito
pra afastar momentos de terror,
Resgatar a tua Paz
e Fazer-te apreciar
o teu próprio amor.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Vila Rica de Ouro Preto


Terror
De
Singularidades

Blocos
De pedra
Em êxtase

Magia
Encantamento
Em Cantaria

Inserida por samuelfortes

Anistia

Jogados pela lembrança do terror
Cheirando à diesel em meio a noite escura
No frio neblina fumaça branca em veraneio
Não sou a sua morte, nem serei sua vida

Somos o que repetidamente fazemos
⁠Se dez batalhões viessem à minha rua
E vinte mil soldados batessem à minha porta à sua procura
Eu não diria nada

Eu sou o não atrás do poste
Aquele que vê e se faz fazendo
Suspiro coração ardente
Saliva preparada em ponto de guerra

Teu corpo branco já pegando pelo
Me lembro o tempo em que você era pequeno
Não pretendo me aproveitar
E de qualquer forma quem volta sozinho pra casa sou eu

Eu sou a Pátria que lhe esqueceu
O carrasco que lhe torturou
General que lhe arrancou os olhos
O sangue inocente de todos os desaparecidos
O choque elétrico e os gritos

O terror continua aberto
Apenas mudou de cheiro e de uniforme
Está estacionado por cima da calçada
Comem lixo e deixam latrinas deitadas

Bocas de lobo abertas e quentes
Calor de um motor frio
Ausente de si mas em qualquer esquina

Preso em vergalhões gravetos
Surrado em meio ao muito cheio
Pela janela olhares assustados
Calor do rosto entre a fresta

Tropeçar de botas cano longo
Batidas de botas e cacetete
Eu sou a sua morte
O sangue inocente de todos os inocentes

Inserida por samuelfortes

Acredito que Deus e o inverno nos encontrarão em águas seguras até o final do ano.

Inserida por pensador

o "Livre noir" é um tratado ecumênico sobre as depravações ínsitas do comunismo, este sem dúvida o experimento mais sangrento de toda a história humana. Produziu quase 100 milhões de vítimas, em vários continentes, raças e culturas, indicando que a violência comunista não foi mera aberração da psique eslava, mas, sim, algo diabolicamente inerente à engenharia social marxista, que, querendo reformar o homem pela força, transforma os dissidentes primeiro em inimigos e, depois, em vítimas.

Pode-se dizer que as pessoas aterrorizadas são os aliados mais confiáveis, ainda que involuntários, dos terroristas.

Durante anos, as pessoas desta cidade mentiram sobre mim. Me trancaram longe, me chamaram de monstro. Agora vão ter o monstro que tanto merecem.

Algumas pessoas acreditam que se contarmos uma história várias vezes ela se torna real. Ela nos torna quem somos. E isso pode ser assustador.

Não escrevo a lápis para não poder apagar o que foi escrito. Nada deve ser omitido.

Raphael Montes
Suicidas. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

Hoje eu poderia morrer feliz. Mesmo sem entender os escassos e breves momentos em que agradecemos estar vivos para poder simplesmente aproveitar alguma ocasião especial.
Há beleza no canto fúnebre. Na incompreendida passagem para lá.
Garanto que neste caso, vendo como arte, afastar-se um pouco para que assim possa apreciar não é necessário. A beleza do necrótico canto da morte está em ouvi-lo de perto, em alto e em bom som.

Devorador
Dão-me muitos nomes
mas poucos me reconhecem como realmente sou.
Consumo almas;
bebo sangue;
destruo;
desvio;
domino;
números me atraem!
Gritos, clamores
cheiro de terror, calor
sou o devorador.

►Meus Temores

Tenho medo de muitas coisas
De sair e não voltar
Ir deitar e não acordar
Levar um tiro e apagar
Perder aquela em que amar
Minha mãe se ausentar
Ou de meu pai já não mais aguentar
Tenho medo de me afogar neste mar.

Dos filmes de terror das 11 horas
Tantos convites para assistir eu já dei foras
O meu pai não tem medo de filmes de terror
Já eu, sinto um extremo pavor
Minha mãe já analisa os atores
Olha o cenário, roteiro, até mesmo o esquemas das cores
Eu já prefiro desenhar, praticar e estudar minhas poesias
Apesar de serem simples rimas mal escritas.

O medo de olhar embaixo da cama
Sei que não vou encontrar alguém que me ama
O medo de acabar na lama
Perdida na poeira, admito que essa rima virou
Uma brincadeira, bobeira.
Mas só escrevo para deixar anotado
Esse pensamento que me deixa agitado
Nesse momento o papel é solicitado
E que, com esses meus versos, eu seja orientado
Será que de rimas eu sou dotado?
Não, sou apenas um pobre coitado
Que de faltas na escola teve esse resultado
Me sinto, algumas vezes, desapontado
Poderia escrever no papel rimas melhores
Tentar descrever meus pensamentos, seus valores
Claro, não sou um dos melhores, senhores
Se bem que nem tudo são flores
Me despeço carregando minhas dores
Sou um entre vários pensadores
Das letras, molestadores.

O GATO PRETO

Alma negra que percorre a noite
No telhado briga, ama, e mia. Frígida!
Ao brilho da lua, num acoite
Uma paulada fria tira uma vida
Das sete que se tinha na alma
Renasce frio como uma hidra
Dum cemitério cheio de camas,
Descansa nos olhos amarelos a irá
De um bichano astuto e misterioso
Que ao voltar da morte cansativa
Devora os olhos do ser monstruoso
Que lhe tirou uma vida progressiva.

Me ardem no sangue, me comem
Todos os velhos terrores,
Superstições,lutas, dores
E os sonhos todos do homem!

Uma Parte de Mim.

Sou o que sinto, penso e faço;
Desde o ódio até o amor,
Desde a paz
Até a guerra e o terror

Sou o culto que saboreia a incultura,
Mas também sou o inculto
Que muitas vezes troca a cultura
Pelos prazeres daquilo que é inculto.

Sou o desejo, sou o querer,
O querer daquela que eu não deveria desejar,
Mas não sou o poder.
O poder não é o querer.
Poder sem querer é alternativa de quem pode,
Mas querer sem poder é sofrimento de quem pratica o querer.

Sou a contradição
Sou a confiança em uma ideia
Mas também sou o ser que,
Momentos depois, muda de opinião.

Sou o caminhar solitário
Nas ruas silenciosas, escuras e sombrias;
Mas também sou a companhia dos desacompanhados
Para todas as ruas e avenidas, loucuras e alegrias.

Sou o pesadelo no meio da noite,
Que busca distorcer ou acrescentar explicações e fatos à minha realidade.
Mas também sou o sonho
E a vontade de vencer, que geralmente temos nesta meia idade.

Sou o suicídio sem sucesso,
Sou o renascer antes da morte,
Pois hoje sei que minha vida tem outro preço
Um preço que não pode ser pago com morte.

Sou a breve depressão
Que leva-me a grandes reflexões.
Mas não quero ser a profunda depressão
Que agrega um valor maior a morte do que às minhas paixões.

Fuga ou diversão?

Talvez você tente fugir
Mas onde pensa em se esconder?
Não importa o quanto corra
Eles vão achar você

Em baixo da cama?
Que grande piada
Não fique surpreso
Ao ter a garganta cortada

Pra que correr pro porão?
Garoto, desista, não tem salvação

No final escuro ali em frente
Não diga que não avisei
Sobre os olhos ardentes
Que mais cedo encontrei

Não entendi o motivo de tanto chorar
Até parece que eles iram te libertar
Confia em mim
Chegou o seu fim

Não queria te assustar
Mas estão vindo para cá
Tic tac...
Eles vão te pegar

O que vai fazer?
Só consegue tremer?
Você pode até se ajoelhar e rezar
A morte, meu caro, não tem como evitar

Sinta o frio que se aproxima
Sinta o medo em sua pele
Como uma navalha fina
Que lentamente te fere

Ouviu os passos?
Estão subindo para esta sala
Cuidado garotinho
Acabaram suas balas

Todos adoram
Quando o jogo começa
Mas não aguentam
E então ficam nessa

Nesse momento estão na sua porta
Não finja que não ouve as respirações
Mas e daí, quem se importa?

Te dou mais alguns segundos

10
Parou de rezar

9
Começou a soluçar

8
Não tem onde se enfiar

7
Já disse, eles vão te matar

6
Não tem mais o que chorar

5
Eu avisei para não começar

4
Agora aguente, sem reclamar

3
Não vai demorar

2
A porta abriu

1
Ele deixou de respirar

...

Inserida por jakoops0

Quando a escuridão cai
e o medo emerge
é ele quem traz o pesadelo.
Com a alma mais negra e o coração mais gelado
ele vai pintar um T na sua porta

Inserida por RubiAria

Pérolas Muçulmanas
... E naquela manhã, dia belo de uma semana trágica e sem precedentes,
gotículas caíam do firmamento,
orvalho inocente que prenunciava
a aurora da guerra iminente
que despontava na atmosfera
do Hemisfério Norte.

Mal o dia nasceu completamente,
meu estômago reclamou escandaloso
o afago da fome que se alastrava
dominando meu corpo
e enfraquecendo minhas forças.
Gula! Ah, que delicioso pecado,
(vaidade ocidental)
Sonho distante pra muitos
em ambos os mundos.

Meus devaneios flutuavam
na troposfera do meu quarto emprestado;
ligado o televisor, eis [a Catedral de] Notre-Dame,
lotada de devotos rezantes,
cegos de hipocrisia e malvada bondade,
guerreiros implacáveis e corajosos, porém
temerosos do terror muçulmano.

Yankees choravam o caos implantado
e o mundo compartilhava de sua dor
- o mal lhes sobrevira dos céus
e o armagedom mostrou sua face.
As nações buscaram refúgio nas orações,
Cada qual aos seus deuses
- mas inconscientemente todas se voltavam para Alá, o deus dos oprimidos e exaustos.

Israel ergueu sua espada e lançou o seu poder;
O inimigo se encolheu e deu o bote.
Dono de nada, escravo da indiferença,
reagiu contra o leão judaico
e conheceu a dor da opressão milenar.

Vislumbrei, e eis que o ofendido ficou irado
e lançou um ataque fulminante!
O oprimido se recolheu na sua coragem
e desapareceu sob um cogumelo [atômico]!
As nações fizeram a sua parte
e exterminaram o restante em nome de Alá.
Era preciso eliminar o trigo,
pois ele estava sufocando o joio.

14-09-2001

Inserida por William-Shakespeare