Poema de Perdas
Há coisas que a gente ganha na vida, e quando perde, sente muita falta. Há coisas que a gente ganha na vida, e quando perde, sente um imenso alívio.
O perdão é um dom sublime que nao deve ser disperdiçado com ressentimentos ou mágoas. Não há mal que não cure, não há dor que não passe. Nada substitui um coração amargurado de raiva. Portanto perdoe! Acumulem ganhos não perdas.
O seu sucesso é alcançado aos poucos, com suas vitórias, com suas derrotas, com seus erros, com seus acertos, perdas e ganhos, não abaixe a cabeça quando errar a primeira vez.
"Dias e dias, ainda sim as pessoas não entendem como funciona o jogo da vida. Nos dias mais difíceis, visto minha melhor Armani, uso o perfume mais caro e saio com o óculos mais escuro que tiver no armário. Perder com estilo, elegância e cabeça erguida é como ganhar sem ter vitória."
A retração social do passar dos anos pode tanto ser sentida como um retorno aterrador e compulsório ao casulo da impessoalidade quanto como reavaliação de escolhas pela visão ampliada de nossa realidade nuclear para exercício de um direito inalienável. Mais do que uma contingência, entendê-la é um privilégio pela tomada de consciência do quanto o superficialismo de antes se volatiliza para abrir espaço à plenitude da essência que ele mascarava. O núcleo, desta forma, se vê liberto da falsa idéia de perda, alcança maturidade bastante para entender o sentido da renovação e de seu real significado, o que o transforma num momento mágico.
Sou feliz porque sou da Geração 70. Você tenta , se não conseguir, estou aqui, dizia meu pai. Meus pais não me prometeram a felicidade, não disseram que eu jamais fracassaria, não me empanturraram de coisas materiais. Sempre me disseram que o esforço vem acima de tudo, mesmo quando se tem talento. Nossos pais 70 construiram suas famílias com espírito de conversa, de procupações, e não de soluções mirabolantes criadas na calada da noite ou no silêncio gritante do dia. Talvez, porisso, não sejamos frustrados, não culpemos nossos pais pelas nossas quedas, pelos nossos tropeços. A vida não é completamente bela, mas é a vida possível. E nós 70 nos divertimos com a vida, não com as ferramentas, pois nem as tínhamos. Sabíamos que éramos limitados, mesmo os gênios tem limites. A vida é cíclica, ninguém é completamente feliz o tempo todo. E nós não emburrávamos e desistíamos como os jovens de hoje. A Geração 70 teve professores 10, que educavam formando para a vida. Educar é aprender ensinando. Nossos mestres nos davam condições de aprender, de se letrar, de brincar com os números , com a fauna , com a flora e com as geografias da nossa História. A nossa felicidade não foi garantida, mas conquistada. Com lágrimas , com frustrações, com perdas, com faltas, mas também com reencontros como estes que estamos brigando para ter sempre!
Evite verbalizar seus pensamentos mais críticos antes de refletir sobre suas consequências, afinal, conversas desnecessárias e mal entendidas, mais te rebaixam que te elevam.
Não gostamos, mas dores são necessárias para a vida. Alerta sobre os perigos, diz quando algo está errado e precisa de tratamento. Nos afasta de tudo que é extremo [calor, frio]. Nos leva ao médico. A dor espiritual também. Um mundo rosa ou azul, não existe, senão por ilusões. A sociedade nos impõe a alegria como obrigação, como ingrediente do sucesso. A alegria ostentada nas redes. Não! Somos humanos! Temos direito de viver as tristezas. Aprender, crescer, nos fortalecer, a despeito e, principalmente, por via delas. Sucesso não é obtido ignorando dores, mas pela exercício de resiliência diante delas.
Tanto faz se somente agora sua ausência foi sentida, na maioria das vezes nosso valor não é visto, até que nos percam por completo...
É preciso aceitar pacífica e firmemente o que se foi, não para lhe negar a importância, comparar ou substituir, mas para melhor receber aquilo que vem.
Você não perde absolutamente nada, você apenas devolve ao mundo aquilo que não te serve mais ou até mesmo que nunca foi seu.
Os excessos que trazemos para nossas vidas nos curvam a ponto de perdermos nossa liberdade e potencialidade de vivermos amplamente. Com eles, nos tornamos lentos transportadores de inutilidades, somos condenados à mesmice e consequentemente perdemos oportunidades de evolução humana.
..."Nem toda lágrima é de dor, nem toda graça é sorriso, nem toda curva da vida tem uma placa de aviso, nem sempre o que você perde é de fato um prejuízo. Se chora por tudo, mas deixe que a sua vivência decida, pois, o choro é a manifestação mais autêntica da dualidade da alma."... Ricardo Fischer.
Nossos pais já tiveram pais, e hoje são avós sem pais, hoje nós somos pais, e amanhã seremos avós sem pais.
Às vezes sentimos perder pessoas amadas, não necessariamente por morte ou partida física, mas por elas se transformam tanto que não mais as reconhecemos. Não sabemos porque... Se algo específico as fizeram partir pra longe de si ou a se aproximarem mais de si... ou apenas a transformarem-se em outra pessoa... Situaçõs que caracterizam o distanciamento delas de nós. Resta-nos então nos adaptarmos a novos seres que nascem ou se revelam, amando-os... Ou simplesmente partir ou deixar que partam. Outras vezes as transformações ocorrem em nós... mesmos... #humanodemasiadohumano
Às vezes a vida nos obriga a dar um passo atrás, não para perder. Mas para pegar aquele tão preciso impulso que nos motiva a seguir avante
Questionamos sobre a razão pela qual perdemos entes queridos para a morte esquecendo-nos de considerar que a morte é parte da vida, mas pouco, ou quase nunca, nos questionamos sobre perder pessoas, que nos foram ou ainda nos queridas, para a vida, e que ainda, com vida, estão ao nosso redor. Este talvez seja o questionamento chave da existência dos encontros.