Poema de Paixão
Sua mente é reflexo do seu espírito
Sua alegria é resultado em se doar
Sua paixão é a junção de tudo isso
Ela é dona da vida, ela é dona de tudo
Ela anda voando, ela muda o mundo
Ela é fogo e paixão tatuado na pele e em seu coração
Ela é o quero nem quero, ela é o couro, impulso
Ela é a fogueira, ela é o barulho
E também o silêncio quando não consegue fazer o que quer
Então abaixa cabeça que agora ela vai chegar
Triste é a liquidez,
Aos Colecionadores de fardos de corações,
Carregados de paixão,
Incendeiam largos em desilusão,
Amo à todos,
Amo de um Amor maior,
Aquele que venceu ao mundo,
Mestre o Senhor Jesus ensinou,
Esse Amor não é de corpo,
Meu corpo é Templo,
Ainda que não fosse antes por olhar desatento,
Às vezes me perco,
Amor de Alma,
Aquele que acalma,
Dá a vida,
Recheada de paz,
Amor pra mim,
Tem formato de Cruz,
Enquanto o coração faz seu papel, Perfeitamente,
Assombroso,
Papel de vilão,
Companheiro assíduo da Dona Emoção,
Fogo de fósforo,
Queima rápido,
Combustão,
Logo se apaga,
Levando com ele todo oxigênio,
Deixando em todo seu vácuo,
Perturbador vazio,
Rastro de gás carbônico,
Até que um dia,
Ninguém mais respira,
Se arrasta na fumaça.
Quando ela se despiu causou dor.
Ela vivia enclausurada numa roupa intrigante.
Vestes de paixão avassaladora.
Dedicação exuberante.
Mas se via um estrela amadora.
Suas percatas toavam as pisadas da fidelidade.
Uma blusa humilde e dizia que não iria romper.
Uma jardineira marrom, tom de verdade.
Admirada veste que aquele caráter venha tecer.
Puro engano aqueles trajes momentâneos.
Mas a envergadura das cifras a cobriu.
A vaidade que a vida maior que conterrâneos.
A covardia e ingratidão a cobriu.
E um suspiro a misericórdia pediu lhe tuas vestes de outrora.
Ela disse que aquela roupa lhe foi a fora.
Agora se acha forte e valente vestindo se de furor.
Foi quando ela se despiu causou dor.
Foi joana aquela paixão.
Trocou a roupa do amor pela ingratidão.
Giovane Silva Santos
Os mistérios
do Universo
e a escuridão
das noites
sem você,
sem luar,
e sem paixão
na caatinga
doce e bendita.
Nada jamais
terá o poder
de te afastar
da minha
íntima mandala
onde és inteiro
e pacífico
milagre total
do coração,
e fascinação.
Nada deixa
menos infinita
a inspiração
para trazer
a melodia
dos astros
que encante
e nos reúna
até a próxima
noite de Lua
neste sertão.
Divina atração
que nua faz
coreografia
domina
e entretém
o meu coração,
vou trazer
você para mim
e irás cair
como peixe
na minha
rede de sedução.
Se tudo for amor em meu coração
E de ser paixão no calor do seu prazer
Que por mim queima nas veia sem cessar .
Detalhes da paixão
Por um detalhe apenas eu fiquei...
Fiquei sem dizer nada,
me fechei.
Fiquei no meu silêncio assim
até você voltar pra mim,
porque você é o detalhe
mais importante em mim!
Sem você sou pedaço...
O inteiro de mim é uma fração
dependente de você,
pois uma parte de mim é amor
e a outra é paixão!
Não sei se choro no silêncio,
porque o detalhe me secou,
fez de mim uma folha seca
que da raíz me separou!
Vou navegar pelo vento...
Sem aconchego no pensamento
Assim tão só vou me arrastar no tempo
até me sucumbir ao pó!
Volta, logo pra mim
Você é o detalhe mais importante em mim
Sem você falta um pedaço no meu coração
Meu aconchego é o amor em seus braços
onde o detalhe em nós se completa no amor
e se transforma em fogo e paixão!
No desespero da noite a paixão morre.
O amor nunca existiu apenas o escuro da noite...
No abraço da morte singela alma perdida.
Sentimentos relapsos se arrastam pelo chão.
Transcendendo a vontade de viver...
Tão pouco a ausência de qualquer sentimento...
O amor hoje em dia é confundido com a paixão.
E por conta disso, muitos estão cheios da escuridão...
Seria eu capaz de sentir esse calor?
Essa dúvida me persegue a tempos...
Enquanto não tenho uma resposta, meu coração só conhece a dor...
As esperanças estão morrendo,
A desgraça em busca por tal sentimento
Chega em mim como o vento...
Essa fadiga se estabelece em meu coração
Como uma rosa que brota no chão.
Minha vida segue em um constante rotina
Não sinto,
Não vejo
E não desejo...
Parece que acabei me tornando uma pessoa fria.
As lágrimas caem sobre meu rosto
Pois não sei como amar novamente...
Eu Vivo
Hoje, ontem, amanha.
O passado, o presente, o futuro.
O gostar, o desejo, a paixão.
O carinho, o tocar, o beijo.
O que foi pode nunca ter sido.
O que é não se sabe como chegou.
O caminho pode ser todo errado,
E o certo nem caminho tomou.
Os dois lados estão divididos,
Por razoes e pretextos em vão.
Se o por que não é sabido,
E por que vem ao lado de um não.
Assim o completo não é cheio,
E o que falta se carrega na mão,
Se é rico ou pobre,
Se vende ouro, mas colhe humildade no chão.
Pois se viver é confuso e deserto,
Se solidão é destino,
Prefiro viver sem provar dessa aridez,
Que maltrata e traz desatino.
Acredito em flores, amores, paixões.
Que sempre me seja narrado conto de fadas e dragões,
Pois de espada em punho gritarei: EU VIVO.
Quando a paixão acaba
Vêm memórias dos bons momentos
Mas o que resta
É somente o sofrimento
Se por um erro se acabou
Fica o exemplo
Para outra oportunidade
Fazer tudo diferente
Sentimos ao perder alguém
Ainda mais por ter sido peculiar
Mas progredir é necessário
Pois não se ganha nada ao chorar
Tudo só é relevante
Se for para fluir
Caso contrário é inviável
Por não ajudar e só regredir
"Viveu com paixão?"
era a pergunta que os gregos faziam, quando alguém morria...
Vivamos com paixão.
SONETO DO AMADO
É a encarnação do zelo. Pulsa-lhe a paixão
Cheio de afeto, repleto de afável piedade
Tem um olhar do desejo e a altiva emoção
De que todo tempo é tempo, à toda idade
A alma curva-se ao sacramento da união
Se abre em gozo de uma total felicidade
Quando, sempre, o querer, é mais coração
Mais respeito, razão, e fiel a simplicidade
E assim, com o peito ansioso, e ao dispor
Corado o pensando, o suspiro a lhe arfar
O lábio ao ríctus, crispa-se em tímido riso
Nada lhe falta, torna-se um real paraíso
Conciso. E sem o apuro de como se amar
Há quem, o privilégio tem, de ter o amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/03/2020, 04’55” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Trova da paixão
Essa grande sensação
A deixar-nos com desejo
Acelera o coração
Desde a hora que te vejo
“DOCE PAIXÃO”
Beijo estranho que roubou o tempo
Poesia dançante entre os dedos
Sedenta de sonhos, de vida
Lentas memórias e recordações
Descrito num sótão de lembranças
De pontos e linhas escritas no infinito
Secaram as flores, brilhavam as noites
Saliva doce, boca beijada, poeta arrependido
Sedenta de reticências, abrigo das palavras
Suspiro solto, perdido no mar, grito estéril
Afogada espera de um beijo ardente no silêncio
No tempo de um compasso de um no outro
Doce, relento, madrugada de cristais
Amanhecer lento na penumbra da saudade
Gostava de ser poeta para escrever no teu corpo
Todas as palavras que eu não consigo dizer-te♥👒
No calor dos teus braços meu amor quero e queria
Viver e sonhar onde navega a minha ousadia
Deixando o meu corpo a arder na loucura desta paixão
Assolapada queima-nos os sentidos na lareira
Arranjamos uma maneira de viver, viver todos os sonhos
Perdidos, perdidos com contigo meu amor
Nessa fogueira dos nossos carinhos, escuta o mar
Junto ao meu coração no calor dos teus braços meu amor
Quero e queria viver, sonhar e amar ♥👒
Paixão, amor, sentido, falado, fechado, sozinho, arde de desejo
No fogo de uma paixão, assolapada, vivida, vulnerável, tolerante
Paciente, compreensiva, sentimentos mais puros
Num beijo roubado de flores na saudade em doce paixão
Me pergunte
O que é maior
A primeira paixão?
Ou o primeiro amor?
Bom meu caro senhor
É fácil e difícil de dizer
Você mesmo pode responder
A paixão acaba ou evolui
E caso se esqueça
Não há tempo
Que a história reescreva
Mas o amor
É sinônimo de dor
E ele não passa
Ele fica, mais do que palavras
"A paixão me aflora, desejos involuntários, olhares imaginários; toques impensáveis; persistindo na minha loucura te laço em meus braços, sinto o teu pulsar, observo sua pele transpirar, levemente sua boca vou acariciar, seus lábios macios e perfumados, te presenteio com beijos molhados ao sussurrar; e a vontade vence o medo, e o amor é cúmplice em todos momentos; preso ao meu viver e solto na imaginação dos meus sentimentos, deixa eu te querer, te desejar, te provar, deixa a paixão ficar, subitamente amar."
RUDNEY VENTURA
EM CONFISSÃO (soneto)
Meu amor, minha paixão (dor e o contento)
Meu fado azarão, dedo turvo na predileção
O meu devaneio vestido, e desnudo o alento
Quanto o vulgo, sentimento, pura desilusão
Santo confessor! Ao meu flagelo fique atento
Sabeis tudo, tudo.... - dos segredos do coração
Meus lamentos, em vão, desastrado juramento
Nas juras, ao luar, evolou só insensata emoção
Um cativo na noite infinita, ó noite tão infinda
Sabeis que sem afeto o mundo é uma mentira
E que rude é a lágrima que escorre tão sofrida
Eis o meu amor, quebrável, em súplicas ainda
Santo confessor! Deste desventurado caipira
Quem pode detê-lo sem pô-lo de partida? ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/03/2020, 23’13” – Cerrado goiano