Poema de Pablo Neruda Crepusculario
AH, SE VC SOUBESSE
Eu queria que ela soubesse, que Mona Lisa não é a arte mais linda do mundo, e sim esses olhos pintados pelo divino, esse corpo entalhado pelo sobrenatural e essa boca kafkiana.
Queria também que ela dissesse meu nome, várias vezes, até que a vontade de ouvir aquela voz angelical, se esgotasse. Que ela sorrisse todos os dias de manhã quando me visse, que me beijasse ininterruptamente e secasse minha lascívia com toda essa sensualidade.
Eu queria que ela visse todos os sorrisos que esboço ao ler as cartas que ela me manda, eu não sei se é sorriso de amor, paixão, desejo. Mas uma coisa é certa, vem do coração.
Eu queria que ela me amasse, queria que me devorasse, queria que ela decorasse cada detalhe da minha alma, queria que ela me enxergasse, queria que ela soubesse que eu a amo.
TERTÚLIA FAMILIAR
Que comece mais uma “tertúlia”! Abaixo à internet!
Que cada um possa falar! Mas de longe? Como escapar?!; salve 'a rede!
Família é coluna. Pra todos: elementar.
Família é o sustento que sustenta de onde está.
A distância é quebrada sem aperto de mãos, sem aquele cafezinho...
Mas com o acalento das emoções ao conversar.
Primeiro: a casa dos pais nos resguarda do mundo, fisicamente, o coração.
Depois guardamo-nos de perder o caminho das emoções... de certo que a razão.
Família é sempre família! Pode ser a de sangue, ou a que conquistamos;
Destas sortes que nos fazem viver!
O que é verdade para todos nós; é que família é aquela que nos leva ao “reencontrar”:
Reencontrar o irmão, mãe, pai... família!
Mas principalmente o próprio “EU”.
poeta_sabedoro
O portão!
É a chegada...
A partida...
Acontecem, abraços, na vinda e na ida, choros no adeus😪, sorrisos num olá😊, às vezes não!😒
Tinha até namoros… hoje, acabou😕,
fofocas também!!🤗🤭
De frente para o mar🌊, rua asfaltada, de barro ou nenhuma...
Às vezes aberto, às vezes fechado, depende de quem está do outro lado!
De madeira, de ferro, inteiro ou caindo aos pedaços, que pena muitas vezes, cadeado!🔒
Dias de hoje… para quem gosta de rimas... Necessário!
Silvia Adi Vieira
ALMA QUE ME MOTIVA
Você é vício viciante que vicia,
Minha rotina começa com sua boca na minha,
O toque da minha pele na sua é tão bom que arrepia.
Chega na minha vida, e fica.
Não tem por que saída,
Vem como luz na escuridão,
E me ilumina.
Não sei como defini-la,
Você é cheia de sinônimos,
Parece poesia.
Queria te beijar, abraçar, trocar carícia.
Selar nosso amor na eternidade para que nunca se sinta sozinha.
Eu sou feito de ódio,
Mas você me romantiza,
Você é dia ensolarado,
Eu sou noite fria,
Você é pão com manteiga,
Eu pão com margarina,
Posso ser cético quanto a tudo,
Mas a única coisa que acredito,
É que ainda vou ter sua mão na minha.
"FUNDAC"
Um inferno sem férias
Ao meu ouvido o Diabo sussurra coisas sérias
Ele me disse:
"Contigo estou contando"
Agora são de 6 meses à 3 anos
Tac tic
O relógio parece que roda ao contrário
Minha mente perdida nesse fuso horário
Dois lados do muro
E deste lado
Meu coração se perdeu no escuro/(futuro?)
Obscuro sentimento que me faz querer morrer
Mas sou covarde demais para matar
Por isso eternamente irei viver
Pois não conseguirei minha vida tirar
Ainda assim
Quero mostrar ao mundo
Que fui ao inferno
E voltei do submundo
Trazendo o chifre do capeta
Guardarei à sete chaves dentro da minha gaveta
SINÔNIMO DE AMOR
Não há nada igual que o dissabor de despertar, aquela embirração de não querer se levantar, aquele nojo de se olhar no espelho e sentir o menor nível de amor-próprio alcançável.
Tão lesivo, tão danoso, tão ácido esse amargor da vida azeda. O sentimento de perecimento da alma, a sensação de ter a energia sugada por completo, a aflição de se sentir inútil, e ao mesmo tempo, contentamento de ser desprezível.
A saudade de quando você ainda tinha um pouco de felicidade, a euforia com atos simples, o prazer do bem-estar, o entusiasmo de ver os amigos, da fome em demasia, daquela overdose de dopamina, endorfina, serotonina, ocitocina. A saudade do querer viver.
Pensar que tudo começou no coração, terminou em uma folha de papel molhada por lágrimas, começou com um gesto, terminou com uma palavra, nasceu na esperança, e morreu na depressão. Agora tenho a certeza de que sinônimo de amor, é luto.
O BÊBADO E A EQUILIBRISTA
De João Batista do Lago
(Para meu irmão Júlio César, in memoriam)
E lá se vai ele!
Equilibrando-se sobre a corda-vida
segue o bêbado trançando dores,
cerzindo rancores póstumos,
cosendo seu livro de dissabores…
Vê-se de cá, de bem longe,
um zumbi errante
e todos seus vagabundos amores
fazendo-lhe procissão e coro
às suas preces de socorro:
― “a corda-vida não te sustentará
o equilíbrio de que necessitas.
Há um abismo entre teus polos:
abaixo de ti apenas a cova
tua, deitará esquecida a ossatura
da carne antes corroída pelo
colírio de pó de antimônio.”
Hoje não mais cerzes
nem dores… nem dissabores…
E nem mesmo sabe-se do teu equilíbrio,
e nem mesmo sabe-se da corda-vida.
“És apenas lembrança
― lembrança pela vida bebida.
Hoje és, apenas, arcanjo.”
Expressa-te
Coração acalantado
De Paixão
Que voa como avião
E chora de desejo e emoção
Arrebatado pela chama da paixão
Falar ameno
Suave peso da caneta.
Suave como a brisa de uma tarde calma,
suave como os lábios da amada do trovador.
Seria por ventura uma mensagem divina?
Daquelas que invadem a alma
como sabe bem o sofredor,
adentrando aos ouvidos abertos ao falar do vento
contando-lhe uma verdade de um antigo amor.
Seria o falar de Deus ao coração calejado do pensador?
Alma poética
Quem seria o poeta se não falasse da vida?
De que serviria seus lamentos e suas alegrias?
O poeta é a caneta de sentimentos,
Sua tinta são seus pensamentos.
Por ventura poderia
O poeta parar de amar, pensar e agir?
Por ventura poderia o poeta não ter implementos?
Quem sabe a poesia exista
na alma cheia de avarias.
Quem dera o poeta soubesse o valor.
O valor de cada palavra escrita sobre sua alma.
O valor de seus sentimentos sobre a folha,
sobre suas escolhas que vão além da dor.
Brevemente sabiá
Sabiá que desce a serra.
Vento que bate e alerta,
encobre o vale para contar
as boas novas que varrem a terra.
Será dia, ou noite cria essa conversa?
Tarde é a semana, e os dias que moldam
esse plano de metas?
Vai saber, quem sabe é o sabiá,
doido para voar nesse tempo de
certezas incertas.
Espaçamento
Outrora sou, fui, serei.
Poeta, filósofo e rei.
Não soube, não sei, nem saberei
o que o amanhã me reserva.
Querendo ou não,
Vivi, vivo e viverei.
Palavras
Palavras são como a chuva.
Às vezes bonita.
Às vezes forte.
Às vezes destruidoras.
Uma palavra mal interpretada, pode trazer brigas inesperadas.
Uma palavra mal intencionada, traz desconforto ao coração.
Algumas palavras são armas, e uns usam para atirar em outros.
As palavras trazem todo tipo de reação, das mais esperadas ou não.
Então, pense, veja e reveja nas palavras que vai utilizar; porque qualquer erro, um grave dano pode causar.
Comparação
"Olha esse cabelo, corpo, carro e o celular, família feliz, roupas caras..."
"A vida que eu queria ter".
"Como ela(e) é tão bom em tudo?"
Algumas dessas frase você já deve ter escutado ou até mesmo usado, se alto comparando, ou comparado alguém.
É assim que muitos adoecem sem saber, autoestima baixa, depressão, ansiedade, problemas....
Redes sociais, mídia, propagandas, vídeos são também meios de viver uma mentira, acreditando em um produto, roupa, estilo, poder, fama... "A vida que eu queria ter" passa ser frase de efeito ideal para atingir metas comparada a outros, mas faça o que quiser e a frase se torna "porque a grama do vizinho é mais verde?"
Não minimizar suas batalhas, seu esforço, sua dor, seu suor; Confie em você, se ame do jeitinho que é, trabalhe com orgulho, erga a cabeça mesmo quando o dia não estiver tão alegre, e pense pode ser você a pessoa que muitos querem ser. Admire sim pessoas, mas não se compare com elas!
Cantos do mar
O som das ondas do mar
Ecoa a nostalgia de um tempo distante
Ao observar as estrelas na praia, reflexões surgem
E a lua se torna minha confidente noturna
A areia da praia, tão clara e suave como o amanhecer
As rochas do mar ocultas pela maré alta que está à chegar
O frio que sinto, um abraço do vento
E segredos do mar sussurrados pelo vento
Segredos guardados na imensidão azul
A água da chuva cai, cristalina como o mar
Em cada gota, memórias e desejos
Refletidos na dança das ondas
De todas aa palavras que lhe falei
A mais sincera sera 'eu te amo'
E tambem a que nunca te contei
A não dita 'te amo tanto'
Por que que ama nunca esta a falar
E o amor sera um sentimento mudo
Sentimento que prefere se mostrar
Mesmo que seja contra todo o mundo
É quando a gente troca olhar
E esqueço de tudo dizer
Isso é genuinamente amar
Pois seu desejo é meu melhor prazer
Nada me causa mais pavor
Do que um dia não ser seu amor