Poema de Outono

Cerca de 1275 poema de Outono

FELICIDADE

Um dia vamos passear no parque e o tempo não passará
Será uma linda manhã de outono
E tudo quanto dissermos, assim será
Nenhum amor, nenhuma dor nos cairá.

Um dia vou ser tão feliz, que vai ser difícil me aturar.
Vou por ai a espalhar sorrisos, alegrias e amor.
E todos que me encontrarem terão certeza
Que mesmo diante de todo infortúnio... Eu sou feliz.


Serei repleto de tanta felicidade
Que até o vento soprará como brisa
Nesse crepúsculo bendito que vem da experiência
Numa essência capaz, de me fazer sonhar.

Sonhos bons.

E não haverá fim
Pois de tudo que a felicidade trouxe
Veio a certeza que foi como eu quis
E agora pleno, posso dizer... Eu sou feliz.

Inserida por OscarKlemz

"" Tudo em teu olhar é raro
claro,
como manhã de outono
especial
como ondas de um mar calmo
fascínio,
ousadia de amar
na mais pura harmonia
o desejo
e teu beijo
Ah!!
quanto me vale te sonhar...

Inserida por OscarKlemz

⁠Parece que definitivamente o outono chegou
as folhas estão todas brancas e as flores não existem mais
há uma certa nevoa pela manhã, um cansaço sobrenatural
o balanço antes belo e charmoso, agora apenas leva a algum lugar
entretanto, se observarmos o azul do céu
veremos que é a época em que ele é mais bonito
o vento sopra calmo, sem despentear cabelos
as montanhas parecem ali, tão perto
a saudade do mar, nos faz criança outra vez...

Inserida por OscarKlemz

⁠Não quero ser teu abandono,
Nem as folhas que caem no outono;
Mas quero ser teu sustento,
Este é meu juramento.

Inserida por edifrases20

Outono


⁠A intensidade
Do que foi
Um dia

Permanece

A ansiedade
Do esperado
Momento

A mesma

A doçura
Do êxtase
Supremo

Promessa

A brisa
De então
A mesma

Ainda

Tão agora
Como antes
Foi presença

Tão ausente
A presença
No agora

Inserida por samuelfortes

Gera em mim mais uma vez,

Esse doce outono discreto,

Não nego jamais,

Eu te espero,

Ao passar de cada segundo,

Longe, mas não alheia;

O teu amor é a minha teia.

Girassol em flor,

Inigualável amor,

Adorado sem tabu, e sem pudor.


Riscam no horizonte,

Os primeiros raios,

São as tuas luzes,

Amor em verso,

Namoro em prosa,

Amor em chama.


Sábios são os teus poemas,

Chamamento celestial,

Horas em valsa,

Maré de contentamento,

Indissociável sentimento,

Tesouro do tempo,

Trazendo você para mim...


Sempre me supreendendo,

Carinhosamente,

Esculpindo a poesia,

- adormecida

Feito a duna ainda em grãos,

Aromas marinhos,

Do mar e do vento bailando,

- revolucionando

Um amor em construção.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Do outono carmesi
colhi os sinais de ti,
mas preciso muito
saber se você existe,
ou é apenas delírio.

A sede de quem
cruza só o deserto
desta existência,
se sacia mesmo
até por clemência.

Do entorno sideral
tenho me disperso,
porque hipnótico
tu me trouxe perto
dos teus desejos.

E só com versos
tenho orquestrado
o discreto cerco,
vício e ocupação
no teu coração.

Do luar de morango
que aguardo tanto,
algo predita doce
e com encanto
que nada será em vão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Rodeio e o Beijo

O Outono beija a minha
linda cidade de Rodeio,
O amanhecer cinzento
eu pinto colorido com
todas as cores da poesia.

O beijo frio do Outono
no Médio Vale do Itajaí
não desencoraja por aqui
quem tem poesia e coração
quente para prosseguir.

O Outono que com um
único beijo me faz a deixar
para trás tudo aquilo
que rouba a minha paz.

O beijo que me traz coragem
de continuar escrevendo
poemas para que daqui
de Rodeio espalhem amor
e paz para o Brasil inteiro.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Deixo-me levar para onde
os ventos do outono querem,
Onde as palavras que ferem
não consigam alcançar,
Quero ver a dança dos astros
nos campos de altitude da serra
de Santa Catarina e deixar fluir
só aquilo o quê alma embeleza.

Quero fazer um poético buquê
com Sempre-viva-de-mil-flores,
Meditar sobre o quê mantém
a chama do amor vivo
que nada mais é do que manter
discretos o inferno e o paraíso
para que ele dure até o infinito.

Continuar não tendo pressa
na busca para que seja lindo,
E manter o protagonismo intacto
de viver o romance que tenho
com dedicação e doçura escrito
para que se cumpra o destino.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Chuva do Outono

⁠As luzes da Cidade de Rodeio
acesas sob a primeira
chuva do Outono que se achega
enquanto repousam
os Canários-da-telha,
a roseira se refresca,
o coração dança
na cadência da Terra
aspirando ser a sua
vida inteira e entrega
para o Universo o primeiro poema.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Vejo a flor da primavera
Sinto o calor do verão
Vento sopra no outono
Vem inverno de monção
Faça frio ou calor
O meu tempo é o amor
Minha melhor estação

Inserida por RomuloBourbon

⁠No outono cai a folha,
seca, morre sem calor,
vento traz a primavera,
cores e aroma de flor.
E se mudam estações,
instigando corações
a se abrirem para o amor.

Inserida por RomuloBourbon

Incertezas no cerrado

Primavera, verão, outono, inverno
Qual estação no cerrado é decisão
Ficar ou partir neste desejo interno
Em ebulição no meu mesmo coração
Saudade? Tristeza? Encanto? Dorido?
Aqui debruçado na vida, em suma
Como sabê-lo? Se o incerto está partido
E os trilhos da razão dão em parte alguma.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07/03/2016, 05'55" - Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Outono no cerrado

Cerrado. Ao horizonte escancarado. Escancaro o olhar
Sob o céu acinzentado, admirado chão de cascalho calçado
O vento rodopiando, a poeira empoeirando a anuviar
O minguado frio sequioso outono dos planos do cerrado

As folhas bailam, rodam, caiem em seu leito ressequido
A chuva se esconde, onde o céu não pode chegar
Os sulcados arranham e ondulam o ar emurchecido
Do desconforto calado entre os cipós e galhos a uivar

Olho o céu purpúreo desenhar o frio chegando ao porto
Os arbustos rodeados de cascalhos num único flanco
Rangendo o outono no amarelado e árido cerrado torto
Num verdadeiro espetáculo de pluralidade saltimbanco

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28/04/2016, 14'25" – cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠OUTONO EM POESIA (soneto)

Bailando no ar, gemia inquieta a folha caída
No azul do céu, do sertão, ao vento rodopia
Agitando, em uma certa alvoroçada melodia
Amarelada, vai-se ela, e pelo tempo abatida

Pudesse eu acalmar o seu fado, de partida
Que, dos galhos torcidos, assim desprendia
Num balé de fascínio, e de maga infantaria
Suspirosas, cumprindo a sua sina prometida

A vida em uso! Na rútila estação, obedecia
Um desbotado no horizonte, desenhado
E em romaria as folhas, em ritmo e magia

No chão embebido, o esgalho adormecido
Gótica sensação, de pesar e de melancolia
No cerrado, ocaso, do outono em poesia...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/07/2020, 10’22” – Triangulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Página Virada

O tempo é veloz
É folha de outono amassada
É saudade num retrós
Fazendo da alma amarrotada
Ah! Poema de nostalgia
Com rimas em preto e branco
Que dói no peito sem serventia
O fado com crueldade e tão franco
Sim, quer me enganar com ilusão
Escondendo a vil realidade
Do poeta que fantasia a emoção
Bordando sonhos e felicidade
Nada sobrevive sem quimera
Nem tão pouco o amado ou amada
São flores sem validade na primavera
Oh! Tempo. Na desilusão, página virada...

(Não se pode ao sentimento esconder,
o meu amor não existe sem você)

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
03/01/2015, 22’18” - Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠DOR SUPREMA

Cai a noite, é outono, o cerrado chuvoso, prosa
o amplo e deserto céu, místico e tão sombrio
uma saudade rameira de angústia tenebrosa
geme, ladeia, se fazendo de um silente vazio
É noite. Chove. A sensação se vê preguiçosa
que só tortura... a recordação provoca arrepio
porque sofre na poética do bardo calamitosa
que só tem nas sombras de um nublado estio

E a noite adentra, e as saudades, uma a uma
pesam na solidão, e assim, a tristura exuma
acordando no sentimento o aperto que aflora
Ah! Eu quisera, planear a felicidade no poema
dum dito amor, um amor, não a dor suprema...
Chove lá fora! Cá dentro a minha alma chora!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20 março, 2022, 17’52” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MURMÚRIOS DE AMOR

O versar ao cair das folhas pelo outono
suspiroso por tu, cheio de aflitivo canto
lastimando o afeto, de outrora encanto
como um cântico tortuoso sem entono
Ó rudeza de solidão seca no abandono
o ocaso entristece o verso com pranto
sentido, regado em lágrima, enquanto
tombam as folhas maçadas e sem tono

São suspiros que nascem de um jeito
e largam o coração apertado e estreito
nos versos tão choramingados na dor
Ó sensação! Este destino tão amolado
e o sentimento com o recordar fadado.
Faz murmurar saudades, de um amor!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 junho 2024, 16’02” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠OCASO DA VIDA

Vai, folha seca, vai, desgarrada
Ao vento em fascinante magia
Vai, que o outono, já evidencia
No fatal balé, de poética toada
Cumpre o destino, meta sagrada
Mudada: sem cor, árida sinfonia
Sem viço, sem a gala da energia
E, a tua pálida força, já crestada

No tempo, a tua mocidade palia
Deixando-te no calor da saudade
Vai, folha delicada, doce poesia
Baila pelo ar desta final liberdade
Realizou a sua crucial biografia...
Ímpar e, cada um de nós há-de.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26 agosto 2024, 16’23” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Todos os dias são de primavera com flores
Todos os dias são outono e as folhas cai
Todos os dias são inverno com vento e chuva
Todos os dias são de verão com sol a brilhar
Dos os dias são de todas as estações
Com flores coloridas e folhas caindo
De sol com chuva
Todos os dias as estações são para te amar...

Estações do amor

Inserida por marcio_henrique_melo