Poema de Luto
...E quando o amor estiver quase no fim,
Vou pegar o que sobrou
E distribuir pra você
Em cada pequeno gesto
A cada simples atitude...
Amor!
Vai ser uma overdose!
E quando acabar enfim
Só lembranças boas...
De amor...
Sobrarão.
Se o Sentimento
Não Tiver Força para Continuar
Não há Sentido, Nele, Conter Amor.
Pelo amor até se encontra morte. Há luta.
Mas à sua desistência, sua morte. Há luto.
Resto da paixão
O que paira é lembrança... admiração, vontade, esperança... nunca haverá consumação... pois é pura imaginação... a mente prega peça... auto-engano cheio de promessa... o luto é demorado... antes de dormir e acordado... a imagem vem sem permissão...como um pedido de salvação...
Pq não desaparece falsa ilusão?... maltrata alma... sem dó e perdão... esse é o resto da paixão
Turvo Sentido
Quando nos azuis astrais das águas geladas,
O coração não for mais o cavalgar do corcel,
Serei eu nas lágrimas das amenas cavalgadas,
Navarca na luta com a fantasia, ou na rua, menestrel.
Enquanto uns entretêm,
Outros lhes dão sentido.
Muitos riem!
Enquanto os mesmos lhes dão ouvido,
Monocórdico gemido na noite esguia,
Eu no escuro sonho com uma luz que brilha.
Luto ao som da trovoada em noite fria.
Se eu ao menos tivesse sido pardal de gente,
Erigido na mente, renascido diamante do bruto,
Não tragaria de mim constante que se lamente.
Não faria da noite dia, nem da esquiva morte, luto!
Filho do cravo mudo
E da espingarda silente.
De que muitos riem!
Enquanto outros lhe dão com tudo.
Decibel de incertezas turvas no brilho do escuro.
Capitel donde assisto à peça humana no teatro mudo.
E é tudo um drama, onde nada gruda em dia de entrudo!
Enquanto a geada não cresta o fundamentalismo besta,
O arrebatar de um sino toca o feudal preço do cinismo.
Sonho com o fluido escuro que entra por uma fresta,
Sou eu a humanidade que não presta... a sonhar que cismo!
Enquanto o amor for tudo
E tudo o que amei só:
Ridículos riem;
Poucos terão dó!...
E a poucos eu direi,
O quanto eu amei só!
A morte se veste de sol
A morte, essa ingrata, que cheia de empáfia e malícia se veste de sol e brilha todos os dias nas manhãs mais cinzas e sujas, como se fosse alguma espécie de tempero pra vida, já morna e sem sal de alguns, surge e caminha soberana pela avenida.
Num relance, ela te acena com um pisco doce, leve e suave e você ingênuo corresponde e vai, imberbe e juvenil e aparentemente cego e ou entorpecido, você abre a guarda se ajeita e a segue em busca de mais uma dose de seu próprio destempero, agora, também, seu próprio veneno.
A morte é a corrupção da vida e o corpo aonde ela se encerra, a ânsia e a arrogância são as celas que aprisionam os imberbes e os cheios de ligeirezas, a morte é safa e calculista, transita pelo caos das noites feito os boêmios e notívagos, sempre à espreita ela escolhe, acolhe e envolve as suas vítimas como quem se assenta em uma mesa de bar qualquer para o último gole e abraça o desconhecido como se já fossem íntimos. Amigo... A saideira, por favor! Vamos comemorar, hoje é um grande dia.
O colorido da vida se foi. Novos dias são suportados e não mais vividos. Sonhos e desejos perderam a razão de ser.
A batalha foi árdua, o inimigo traiçoeiro, a ciência míope. Lutamos erguidos e encorajamos pela fé e na certeza que o melhor sempre acontece. Mesmo na dor aprendemos qual intenso e verdadeiro sempre foi nosso amor.
A vida agora é só uma contagem regressiva. Tenho pressa de melhorar para fazer juz de estar novamente ao seu lado na vida verdadeira.
Gatinha, como sempre te chamei. Uma Leoa como mãe. uma Cheetara como guerreira.
Minha Cheetara, minha gata guerreira.
Eu era completo e não sabia. Agora jamais poderei voltar a ser.
O seu nome é vida e o que está escrito no verso é morte
Este sopro que não tem nome, endereço, data e hora
Deixa a gente louco
Sem saber o que acontecerá em seus desdobramentos
O que será em seus próximos capítulos
O que permanecerá
E o que mesmo antes de ser seu
Vai partir para nunca mais voltar
Sequer ter a chance de sonhar
Faz a gente pensar:
O que eu vou perder desta vez?
Já perdi minha dignidade. Qual perda será a próxima?
Entendo o "que seja eterno enquanto dure".
Entendo que pessoas vem e vão.
Mas dói quando simplesmente somem, te deixando à deriva.
O seu corpo é o sonho onde o meu dorme. Em você eu existo, Longe de você não existe paz, sonho ou alegria. Na privação do meu olhar mora a escuridão infinita, o sufoco e o desespero de uma alma perdida!.
Longe de você não existe nada, apenas o vazio, o mesmo que comandava a minha vida antes de você vir preenche-ló com sua existência sublime.
Com todas as cores você veio pintar meu sorriso, colorir meus pensamentos, alegrar meus dias. Você que tem poesia no corpo, melodia na voz e no olhar universos de encantos onde eu amo estar.
Desde de quando meu pai se foi
Eu não consigo esquecer do seu olhar de filho..
E a dor de estar na posição de pai do seu pai doente, é de cortar um coração 💔
"o tempo vai curar todas as feridas"
Talvez um dia, essa dor possa diminuir por algum tempo, mas sempre voltará com um forte aperto no peito e um vazio assustador, um vazio que estava sendo preenchido por uma pessoa amada, Que por uma desagradável ironia do destino não está mais entre nós. A pessoa que você sente que seria sua alma gêmea, se isso existir, é ela.
Mas mesmo com tudo isso, uma coisa é certa, ela sempre estará em meus pensamentos e meu coração sempre estará em suas mãos, assim como o meu amor.
É tipo navegar em alto mar hora o mar ta calmo, de uma hora para outra vem uma tempestade agita as águas e te puxa para o fundo do mar, assim vou seguindo né , o luto é isso .
Edelzia Oliveira
A peneira da seletividade não começa na infância, afinal lá temos a inocente mania de achar que família são todos que tem o mesmo sangue que a gente.
A vida adulta chega e com ela também chega o que a Bíblia chama de dia mal. E não queiram saber como esse dia dói, penso que a Ciência jamais explicará o que sente aquele que o vivenciou. Um vazio que nem a vasta imensidão das coisas criadas conseguiria preencher, uma dor que nem o mais eficaz dos remédios poderia resolver.
Nesse momento a consanguinidade se torna tão ínfima que uma mágica acontece, os lindos laços vermelhos da infância, representados pelo sangue, se transformam em laços brancos, representados pelo Espírito. Afinal aonde o sangue não se faz presente, o espírito não se faz ausente.
Hoje meu gatilho foi a saudade, um nó na garganta, um vazio, um silêncio...
Em saber que não verei mais seu sorriso, ter o seu abraço, jogar conversa fora, mas creio que nunca será um Adeus, e sim um até logo.
Vazio,
Como um corpo sem o fôlego da vida,
Como um dia sem esperança,
Como a inquietude de uma alma sem paz,
Como um prato sem comida,
Há vazio que não se pode encher,
Triste é o vazio,
" "
Soluço afogado em águas ferventes,
Sinto o choro gemer dentro de mim,
Dor agonizante sem fim,
Inefável sentimento enfim,
Morro sempre assim,
Ouvindo o desespero do meu choro dizendo,
Morri,
Morri,
Inumano, silêncio indecifrável,
Tempo calado, minuto medonho e mudo,
Penso no que restou desse estado inabitável,
Nada mais que um imoto corpo quieto,
Defunto, frio, mais uma vez vazio,
Para a minha amada mãe que foi morar no céu.
Ao olhar as belezas do mundo me sinto com os seus olhos.
Só quem lhe conheceu sabe da profundidade de cada história que eles refletiam.
O seu jeito aventureira que ainda me enche de alegrias, e ao mesmo tempo muitas saudades!
Foi da minha história, a maior parte,
Tantas lembranças, guardadas em sete chaves.
Você era fogo, e eu calmaria.
Você era realidade, e eu fantasia.
O reflexo da sua alma, estará para sempre a enfeitar o meu coração.
Em cada flor que você poderia admirar.
Em cada lugar que poderia se encantar.
Em cada coisas belas que gostava de descobrir, e cada jeito seu que me fazia rir...
Então, quem sabe um dia mãe poderás me contar sobre o paraíso.
Tenho certeza que é tão imensurável, como o seu sorriso!
Quem se autoriza a viver, precisa estar disposto a não prevenções, a não imunizações. Tantas vezes, as coisas simplesmente acontecem e acontecimentos não voltam no tempo para podermos dinamizar os fatos, para nos protegermos ou nos prevenirmos.
Soraya Rodrigues de Aragao
Como reajo depois de ter perdido o chão?
Você continua. Continua não porque é forte, mas porque tem um Deus forte te sustentando. Você pode achar que perdeu o chão, mas na realidade ele te segurou no colo. Você já venceu tantas lutas, e essa será apenas mais uma, pra sua coleção na estante da superação. Você olhará e dirá: Essa foi difícil, mas eu venci. O Eterno me ajudou, Ele nunca me abandonou.
“Pode a mãe se esquecer do filho que ainda mama? Pode deixar de sentir amor pelo filho que ela deu à luz? Mesmo que isso fosse possível, eu não me esqueceria de vocês!
(Isaías 49:15)