Poema de Criança
Bom Dia
Que essa nova manhã coloque em seus lábios um sorriso puro de criança, e no olhar o brilho de uma surpresa boa inesperada.
A CRIANÇA
A música de um rádio esvai-se da taberna,
espalha-se na rua estreita e mal calçada;
é compasso, talvez, de uma dança moderna,
talvez ária de amor, febril, apaixonada.
Com dois anos ou três, vestida cor de rosa,
de bracinhos ao ar, uma menina dança,
tão linda, tão gentil, tão pura, tão graciosa,
que toda a gente pára a mirar-se na criança.
O seu corpo volteia, os seus braços são asas,
seus pequeninos pés estão pisando flores,
em roda surge, em vez das mais humildes casas,
parede palaciana embriagante de cores.
Esta criança transforma a pobreza em riqueza,
adoça alegremente aquele ambiente triste,
o que é sórdido morre ante a sua pureza,
só ela, ela somente, ali impera e existe.
Ao som daquele rádio, a criança ingénua e calma,
dançando, nos conduz ao sobrenatural,
a ser apenas sonho, a ser apenas alma,
a viver para além de este mundo mortal.
Já não se escuta a rádio, a música é divina;
a taberna sumiu-se, há um portal do Céu;
é um Anjo-de-Deus a forma menina;
da sideral mansão, até ali, desceu.
Porto, Estio de 1959
Abraço minha tristeza
Com a intensidade da criança que me pertence.
Sou resultado de minhas consequências.
Não uma vítima das circunstâncias
mas algoz do meu destino.
volto ao exílio da minha solidão
Tão familiar e segura
Tão minha.
Na profusão de sentimentos
Sinto a harmonia do caos.
confusões, desencontros
Encanto e desencanto
Riso e choro.
Abraço a minha tristeza
Como abracei a minha alegria.
Como crianças
Como criança vou te amar...
Acreditar,
que ele te fez pra mim... Deus!
Como criança carrego os meus medos idiotas,
Me assusto quando batem na porta, pedindo para entrar...
Como criança vou chorar,
Correr e gritar,
Te perdoar,
Por saber que sou pior,
Como criança vou ver luz onde não existe,
Esperança,
Minha alma canta...
Dança,
Como crianças;
Segure a minha mão...
Vamos viver... Mesmo que o viver não exista.
Se todos enxergassem o mundo com a ternura de uma criança, todos se sentiriam acolhidos, nos braços da esperança.
http://www.facebook.com/rascunhosescondidos
Assim como a criança que aprende a engatinhar
Que a cada nova descoberta se anima
Sorri e vibra
Que seja assim a nossa vida
A cada novo amanhecer, a cada nova descoberta
Sejam boas ou ruins
Iremos vibrar
Se forem boas, iremos apenas comemorar
Se derem erradas, iremos aprimorar
Mas jamais iremos desanimar
Sempre fui uma pessoa cheia de medos ,quando criança meus medos eram, bicho papão, fantasmas, monstros essas coisas que criamos na nossa cabeça quando somos crianças.
Fui amadurecendo e os medos também. Na minha adolescência tinha não medo propriamente dito, mais sim insegurança, acho que isso é normal da fase. É quando surge o primeiro amor, e junto a insegurança por estarmos passando por tantas transformações, agente se acha o ser mais horrível da face da terra, então ali que nasce aquela história de que o amor faz sofrer. Ainda bem que essa fase passa,pena é que as vezes esquecemos de deixar lá os medos e as inseguranças como fizemos na infância.
Talvez porque ,quando somos crianças, se estamos com medo choramos para que alguém venha nos socorrer. Mais na adolescência achamos que somos capazes de enfrentar os medos sozinhos, e acabamos apenas sufocando eles por isso eles seguem com a gente pra próxima fase.
A boa noticia é que, a maturidade te dá mais coragem e sabedoria para lidar com cada um deles, a gente se sente mais forte e mais corajosa até mesmo pra chorar como uma criança para que alguém apareça para nos ajudar.
Ao expor os nossos medos eles se tornam tão pequenos que até parecem aqueles monstros imaginários da nossa infância, e agora sabemos os quão bobos eles eram.
O segredo é não termos vergonha de ter medo e nem sufoca-los, porque apenas iremos alimentá-lo e ele se tornará ainda maior.
Enfrente seus medos, chore, grite como fazia quando era criança, se seu super-herói não aparecer, pelo menos você assustará o monstro
Uma criança
Assim foi dito
Para meu lado direito
A meu lado esquerdo
Te quero de volta
Pois se tens que ser minha
Não posso te deixar no caminho
Depois, em outro corpo
Vieste, em meu sonho, a minha esquerda
Para meu lado direito
Aí, se revelou
Minhas luas
Em minha órbita
A girar em minha cabeça
Tão intensa que sufoca
Para, minha respiração
Te conheço há muito
Só havia hibernado
Acordo de um longo sono
Ali está você
Tão linda, como sempre
Tão linda
Tão forte
Minha criança permanece,
Agora num corpo de mulher
Me contas do tempo
Tempo das esperas
Das vidas passadas
das vidas futuras
A mim, só materializa o presente
Quando tempo te quis, não sei
Só sei da tristeza do tempo perdido
Só sei da felicidade em te reencontrar
Só sei do tempo que, na promessa virá
Ivan Madeira
É sempre inverno para a criança iraquiana
Mesmo quando o vento do deserto abrasa a terra
o frio do coração grita alto do outro lado do portão.
O céu está carregado, bombardeiros ou nuvens?
No telhado de uma escola um morteiro aguarda calado,
enquanto a professora tenta ensinar sem ser interrompida por explosões.
Comida quente, dignidade e uma bandeira branca é o que almeja essa geração.
Torpedo no celular?
Essas crianças nunca ouviram falar,
mas quase todas elas sabem
o que fazer quando o torpedo despenca do céu.
Todas tem medo de demônios,
demônios humanos vestidos de preto
que aparecem na madrugada
para ceifar cada vestígio de felicidade.
O Eufrates é mais sangue que rio,
é mais morte que vida.
A maior arma da briga por terra ainda é o terror.
Eu clamo em voz alta:
Qual terror é maior do que mutilar crianças indefesas?
Qual terror é maior que jogar gasolina no direito à vida
e acender a chama da violência?
De bomba em bomba a humanidade regride ao pó.
Do outro lado do mundo, a justiça cega adormece
em leito quente e acompanha tudo pelo noticiário local.
RODRIGUES, Roney
Ainda somos desajeitados para pegar essa criança - que se chama amor - no colo.
Pegamos algumas bonecas, talvez fosse o treinamento para esse dia.
Nunca senti tanta vida em minhas mãos. Acho que é minha vida, a sua, talvez a nossa... Sei que sinto o coração bater na palma da minha mão... Tum tum... Tum tum...
Meu amor não necessita que seu amor se mostre, nem que ele exista. Meu amor necessita que você exista, somente. Não te peço reciprocidade.
Ela consegue dizer que ama, mas não todas as horas do dia. Ela comenta os filmes, os livros, os episódios...
Essa mulher é a mulher que eu vou levar de companheira para o sítio. Vamos criar nossos filhos num lugar de verdade. Cercados de vida e amor.
A verdade é que a gente ta cheio de gente que tem aquele velho discurso e a opinião formada sobre tudo. Sempre fomos os estranhos. Sempre nos orgulhamos. Somos bregas.
Eu quero mais é ser brega, estranho, triste, alegre, pai, com ela.
Vou deitar ao lado dela, podendo dizer as palavras que tanto doeram durante minha vida: te amo.
Também podia aproveitar mais essas linhas, ou a falta de linhas desse papel. Mas acontece que estou com vontade de dormir, deitar minha cabeça no travesseiro e aproximar meu pensamento do dela.
Com licença...
No meu tempo de criança
Vendo a chuva eu sorria
Eu chamava os amigos
E "pro mei" da rua eu ia
Ninguém lá era doente
Ninguém tinha alergia
E vendo a chuva de hoje
O tempo voltar queria
Pois é de baixo da biqueira
Que a gente tem alegria
Avó...
Avó, não vira criança outra vez porque ela nunca deixou de ser aquela criança cheia de vida que alimentou durante o passar dos anos imaginando e listando em segredo, o que deixaria seus netos felizes, assim como ela foi, com sua avó.
Avó, não estraga os netos, ela deixa mais livre, mas ensina a arrumar a bagunça deixada ali.
Avó, ama sem impor limites, mas condiciona quando é necessário e resolve de um modo diferente as situações que se apresentam e que muitas vezes, parecem incontroláveis para pais impacientes.
Avó, enxerga lá no final o resultado desse amor doado com generosidade e por isso, consegue amenizar e fazer a criança compreender de forma tranquila o que está em desacordo.
Avó, conta histórias, não lê o que está no livro, mas interpreta e vivencia com a criança, cada palavra e cada frase, ali contidas.
Avó, abraça sem pressa, sem cobrar retorno, vai buscar na alma da criança o que ela sente e fala com segurança sobre seus medos, suas fantasias.
Avó, guarda segredo, mas sem medo, chega até os pais e diz o que pensa, o que acontece naquela cabecinha recheada de idéias incríveis.
Avó, é tudo de bom, ela ensina mais lentamente porque sabe que cada palavra, gesto, atitude, ficarão gravados naquela criança que começa a registrar momentos importantes em sua vida.
Avó, eu te amei tanto, você foi muito importante e me deu tantas oportunidades e lições de vida que foram assimiladas e nunca esquecidas.
by/erotildes vittoria
Triplo...
.
Parece um teatro... Luz, câmera e a São...
Chega!
Como uma criança mal criada pronta para acção...
Palavrões, arrogância de uma criança tenta a São...
Dizer coisas para mostrar o quão educada é... Tentação...
.
Acção, ofende a criança... Não há educação...
Tia Joana ofende e eu peço-a "educa a São"...
Juventude perde-se por falta de aposta na educação...
E um exemplo vivo está aí "tia Joana" e a sua filha São...
E quando a noite vai caindo,eu me lembro do tempo em que eu era criança!
eu e meus tios deitávamos na graminha que tinha em frente de casa e na escuridão ficávamos olhando pro céu e contando as estrelas, e perguntávamos um para o outro!
Quem será que foi que acendeu as estrelas e a Lua?
Essa pessoa deve ter tido um trabalhão!
Que saudades da época de criança onde não tínhamos respostas e tudo pra gente tinha solução!
Dado por desencantado por encantar
... Sou antigo na minha enclausurada criança,
sou dócil feito um cão, mendigo um sermão,
das cefaléias nas noites de luar,
estás triste lá no alto acordada,
vez em quando brinco, tece-ás nas gargalhadas.
- Ela me atende em um sorriso, maroto,
fica eu em minha causa envergonhado,
pessoas percebem, me taxam de louco,
porém elas nas ruas se observam em torno...
... Eis um cara varrido por enlouquecer,
não a si, sim por amar as estrelas,
viaja em torno do espaço,
enquanto outros morrem em suas besteiras...
Confronto dos lamentos
- Fora criança e não vira o tempo lá fora passando a se esgueirar,
se perdera no casulo da existência, pusera-me a açoitar...
- No prateado enluarado fostes o frio quem me cobriu, porém não me posto a queixar...
Pusera-se na pequenice defrontar-se com velhice sem podido reter, amar.
... Menino-homem hoje vive em seu sobrenome em carregar a idéia paternal,
sigiloso punha-se na história em poucos contos a disseminar,
no soluçar do mundo aprendera a se deleitar em sua casta vida,
hoje há de haver felicidade lá fora, pois de amor em lonjuras implorara;
num bramido dos mares pôs-se a chorar num duro lamento...
- Hoje posso de aquele rio cruzar a nado, por medo, amor - triste desmaio,
pois sou velho e fraco e tais promessas me embargam no lacrimejar,
talvez sejas levado de encontro a prisão que me competia,
sou vigilante dos rios nas idas e vindas de encontro ao mar...
Em cada canto tem um pouco de Deus.
No olhar de uma criança, nos cabelos brancos de um velhinho, no cheiro das flores, no verde das árvores, no abraço de um amigo.
Podemos dizer que Deus se revela de várias maneiras e pode estar em todos os lugares.
Mas existe um lugar, que só você pode escolher que Ele fique para sempre.
Pois a chave se encontra em suas mãos.
E só você pode dizer a mais linda palavra que Deus deseja ouvir.
Entre Senhor eu já abri meu coração.
Terra dos sonhos
O real e a fantasia.
O ponto de vista da criança e do adulto.
A importância das pequenas coisas.
Singelo, poético, encantador!