Poema de Criança
Uma criança...
Dizes que és.. Infantil
Diria uma criança...
Com o teu jeito subtil
Trouxeste a esperança
Deste-me carinho
Também te digo
Com o meu jeito de ser
Serei uma criança
Para te perceber...
Quando eu era criança, tinha medo de crescer
Eu não o entendia, mas tinha medo do amor
Parecia que eu precisava escolher, mas estava fora do meu controle
Eu precisava ser salvo, estava enlouquecendo sozinho
A vida acelera, como um trem desgovernado.
Tento acompanhá-la com meus passos curtos de criança que caminha e é puxado.
Com o ritmo da minha própria natureza de ser lento, vou andando.
Forçado a acompanhar a pressa, descontento. Inerte, me estresso, paraliso, nessa correria infinita dos dias.
Eis que concluo, que não pertenço a esse mundo barulhento e agitado demais.
Se seu filho dá trabalho,
É criança bem arteira,
Dê-lhe muita atenção,
Junte-se à brincadeira.
Tudo ele memoriza,
E se você o prioriza,
Ele o ama a vida inteira.
“Não deixe a criança "sem linguagem"
Ela quer se comunicar
no seu balbuciar,
no seu resmungar…
Escute a criança com seu olhar.
Ela quer dançar
no seu passo tonto
corpinho no ar...
Ampare a criança e seja seu par.
Ela quer construir
no seu possuir,
no seu reagir
no seu insistir.
Atenda a criança, ensine a tentar.
Ela quer existir
no rabisco sem cor,
no seu colorir.
Leve a criança a se descobrir.
Ela quer ser e estar,
como gente contente,
que tudo que sente
é seu de direito e lugar.
Garanta a criança a ser amada e amar.
Ela quer ser criança
assim, sem burocracia.
Que em sua existência
seja normal a alegria.
Proteja a criança na sua essência.
Ela quer aprender
caminhar seus caminhos,
soltar seu olhinho
curioso pra viver e tudo ver.
Não abondone a criança nesse crescer.
Toda criança tem que ser escutada, pois vem delas a verdade mais pura da vida.
Ontem minha filha de 3 aninhos disse, que eu era magro, forte e bonito.
Viram? Tudo verdade..😁
SAUDADE
Vejo morrer a esperança
De ver tudo de novo
A casa dos meus sonhos
Minha vida de criança.
Saudade das brincadeiras
Das tarde no avarandado
Onde era gostoso sentar
Quantas coisas verdadeiras.
A casa das minhas memórias
Destruíram sem piedade
Nem um tijolo sobrou
Para se contar histórias.
Lembro até das chineladas
Quando eu aprontava
Tenho até saudades
Das mão inchadas.
De tudo restou a saudade
Cada canto ali é uma lembrança
Hoje tudo ficou estranho
Foi destruído por maldade.
Autoria- Irá Rodrigues
"Se no olhar de uma criança
não houver mais sonhos, esperanças e inocência.
Pode ter certeza que alguém a corrompeu".
Poema Lirismo
Quando eu era criança,
as plantas me chamavam.
Achavam graça.
Coisa de menino, sem ter muito o que fazer.
Quando eu era jovem,
afirmei que as pedras não acordavam,
porque não sabiam da noite sonhada.
Ficaram preocupados.
Para alguns, indício de alguém transtornado.
Quando me afirmaram, és um homem,
eu contei que te vi, se florescendo de liláceas.
Por fim, sanaram-se as dúvidas.
Decretaram-me ter visão refratária, com sintomas de lirismo.
Só parei de julgar-me dissociado,
quando me disseste que havia noites com sol,
e que o remo acenava para o mar, quando não partia.
Então, assim ficamos, em nós apreendendo tochas,
fisgando lumiares, falando com os olhares.
E quando tudo escurecia se acendendo de um no outro.
Carlos Daniel Dojja
Foi de embrião.
Foi de feto.
Foi de bebê.
Foi de criança.
Foi de adolescente.
Foi de jovem.
E está na vida adulta.
Ela sempre esteve presente,só estava crescendo.
Eu não vi,eu não percebi.
O amor é como olhar de uma criança,puro e inocente.
O amor é a luz do universo,brilho divino.
O amor é o elixir de longa vida,remédio da alma.
O amor nunca agride,sempre acalma.
É ser digno de um sentimento,nunca tristeza,sempre contentamento.
O amor é ladrão que sempre se perdoa,pois seu único crime é roubar o coração de uma pessoa.
O amor é o sentimento puro e bonito,que vai além da vida e do infinito.
O amor é o milagre da vida.
Árvore em poesia
Recordo-me com alegria
Quando ainda era criança
Eu tinha uma casa na árvore
Em cima de um pé de amora.
Era uma casa muito engraçada...
Não tinha teto, não tinha quase nada.
Mas tinha muita imaginação.
Não tinha mesa, nem cama
Nem geladeira, nem fogão.
Mas tinha lindas almofadas.
Todas bordadas a mão.
Tinha um tapete de nuvens
Como plumas de algodão.
As cortinas eram de seda
E bailavam com o vento.
Tinha um sabiá laranjeira
Que cantava só pra mim
Tinha flores amarelas
Miosótes e jasmim.
Minha casa na árvore
Meu escritório de fazer “arte”
La eu pintava telas, cantava
Era escritora, poetiza e jornalista...
Sentia-me em um grande palco
As folhas eram plateia
Com tanta imaginação
Nem me sentia sozinha
As ideias fluíam tanto
Que até escrevi um poeminha.
Minha casa na árvore
Que saudade sem fim.
Guardo-te em minúcias
Foi lá que me descobri
Não te esquecerei jamais,
Pois és poesia de mim!
Por Marta Souza
Realmente tive essa casa na árvore.
Também já fui Criança,
Adolescente, Jovem...
Envelhecer, é Belo!
É Bom Sinal!
Não esconda o seu rosto,
O seu corpo,
Atrás das fotos
Que pertencem ao Passado!
Entretanto,
Viva, o seu actual Ser Físico e Espíritual, no Presente do Indicativo!
Tudo Muda, Tudo Passa!
Dizem que sou muito brincalhão
Uma criança grande e tudo mais
Mas às vezes me levo a sério
E viro um sério dilema
Não sei se é problema
Mas eu sei que sou assim
Primeira Infância
Toda criança carece de aleitamento materno!
Porque faz bem a sua saúde e ao seu esquelético.
Também deve ser prioridade seu choro e sua alimentação,
e por ser um ser ainda frágil, exige da mãe total dedicação!
Toda criança tem direito a ser feliz na vida!
Deve ter proteção integral da família e de todo mundo!
Ser tratada com respeito e atenção e ser bem assistida!
Não pode ser maltratada e tampouco excluída!
Toda criança deve ser bem cuidada na primeira infância!
Precisa ter um desenvolvimento sadio em seu lar.
Não pode sofrer abusos de quaisquer significâncias,
deve ter seus pais presentes e nunca a distância!
Toda criança necessita de um amor incondicional!
Ser disciplinada e bem educada aos olhares dos pais.
Crescer num ambiente limpo também é fundamental!
Pois coopera para o desenvolvimento cognitivo e emocional.
Toda criança deve gozar do seu direito constitucional!
Ter acesso às políticas públicas com bom atendimento.
Viver sua liberdade na rua, com dignidade e moral...
Jamais sofrer constrangimento por preconceito social.
Rama Amaral
Do livro/ebook, O Rio e a Criança, disponível nas melhores livrarias.
sem pre com pôs
a criança morre sempre
que sempre morre o adolescente
também no sempre a morte do jovem
jazz o velho? não...
amálgama da existência
esta, a persistência
não vêem Dio
mas não entenderás
aquele que sempre dura
é o que mais sofrerá
é um arrepio
sensação de isolado no é terno
para o sempre sempre sempre
compor a fala do que ficará
trabalho árduo do Roteirista
aqueles que jovens irão
maltratam seus velhos
e fazem questão
a bobagem é achar que bobagem é
poesia não tapa buraco
coloca nele os que teimam
em morrer matando seus anciãos
piu
Ser criança é brincar
Brincando de bola ou pega pega
Sempre sera legal
Até brincando de cabra cega
Ser criança é viver
Com seu amigo ou colega
Quem ainda se lembra destas brincadeiras de criança?
As crianças de hoje nem desconfiam do que seja isso,
pois essas brincadeiras não existem no google...:))
Bate uma baita saudade desses tempos de felicidade...
BRINCADEIRAS DE CRIANÇA
Marcial Salaverry
Brincadeiras de criança,
algo que minh'alma balança...
Não se brinca mais de pular sela,
de uma na mula, brincar de rodar pião,
tudo isso faz bem ao coração,
futebol, voleibol, melhora o físico,
não deixa ficar tísico...
Ver o rabinho do vagalume piscando,
enquanto estamos brincando,
e idéias vão surgindo,
e as nuvens vão a lua encobrindo...
Vai ficando escurinho... Cadê lua?
Tá brincando de dono da rua...
Vem menininha,
vamos pular amarelinha...
Pego minha peteca,
e você sua boneca...
E quando a gente se cansar,
vamos por aqui parar,
e começar a brincar de namorar...
Deixeu na tua mãozinha pegar...
Agora não se vê nada disso infelizmente,
só querem saber de celular atualmente...
Nao se deve iludir uma criança,
Não se deve prometer o que não tem,
Não se deve nem pensar no que não pode,
E não se pode esperar o que não vem.