Poema de Criança
ALICÍA, CRIANÇA BELA!
Leonildo Alves de Sousa
Perfeita!
Toda especial!
Sempre satisfeita
Tem o maior astral!
Preciosa!
É amor demais!
Maravilhosa...
É símbolo de paz!
Doçura!
Que nos ilumina
Toda ternura...
É luz Divina!
Felicidade
É o nome dela!
Mas, de verdade
É, Alícia, criança bela!
Vovô te ama tanto!...
Que não sabe dizer o quanto!
Mas, já pedi pra Deus e os Santos
Pra te proteger com o sagrado manto!
Assim, querida neta, Alícia
Desejo, com toda minha pureza
Que o teu aniversário seja uma delícia
E que Deus te guie pela vida inteira!!!
Feliz aniversário!!!
Vovô te aaaammmmaaaaaa!!!
Menino eu quis ser adulto
Adulto eu quis ser criança
E o que é a vida?
Além da solidão que nos alcança...
[...] Então passei a vigiar-me para
Que nunca cresça a ponto de não ser mais criança.
A única e grande verdade e' que nosso anjo e' a criança
Permanente em cada um de nós.
O adulto e' um ser oculto que se despiu das asas brancas
E enveredou-se no sombreado da vida.
Tudo isso eu sei porque era criança, e via como as crianças
Viam e nada saberia se já fosse adulto.
Do poema ( minha amendoeira), poeta_sabedoro
busco a verdade/
No olhar de uma criança/
Busco a verdade/
No inocente sorriso de uma criança/
Que nao fere os sentimentos/
Da humanidade/
Busco a felicidade na sua inocência/
Hoje estou muito grato/
Pela sua existêmcia/
Eu criei em minha vida um caldeirão
Usei para isso a magia que me surgia
desde criança, quando em meus primeiros dias
ficava triste por não saber
A causa e o motivo das coisas que aconteciam
tanta emoção guardada aqui no peito
Querendo sair, era tanta coisa junta
Eu as fui transformando, então
Em poema e poesia
Escondendo ali minhas perguntas
E prossigo fazendo isso, hoje em dia
tanto tempo passou
Muita coisa me disseram e fizeram
Em muitos lugares tentei entrar
Mas ali, respirava-se outros ares
alheios aos meus, ali não me quiseram
Voltava então pra casa
E com o tempo eu aprendi
A tornar esses sentimentos
Em algo que pudesse dividir
Buscando a beleza
Que pode existir em toda tristeza
Compartilhar também as alegrias
Que eu sinto hoje
E que ainda me surgem do mesmo jeito
desde aquele tempo em que eu ainda vivia
buscando a causa de tudo que acontecia
tentando descobrir como funciona a magia
que pudesse transformar
em beleza e alegria
os tempos que eram apenas
os meus primeiros dias
Suave
Brisa do encanto suave de uma criança.
Fixando o olhar.Em um ponto indefinido
no tempo. Em que nada espera. Além
de brincar e ser feliz.
Suave momento, que nos sequestra
por dentro.E nos esquecemos de tanta preocupação.
Guerras acirradas com o mundo e tempo.
Deixando escapara bons momentos.
Por medo, culpa ou competição.
Quando foi que deixamos de ser crianças?
E ; quando na vida. Nós mudamos a razão?
Cada um por si .Deus por todos.
Mas nem todos, com o mesmo quinhão.
Suave, também deixou de se o olhar para a vida.
E não se lembra mais. Quando?
Alcançar o próprio espaço. Lhe fez correr ,
e ocupar a situação confortável.
Na precisão , preciosa do ser.
Para proteção e conforto.
Não foi só você.
Conforto. Contido armazenado e esquecido.
Ficando , a um passado distante.
Um momento perdido. Que nem se lembra mais.
Associando a um um momento suave.
Onde o medo não chegaria chegaria mais.
E aquele momento suave, se estenderia,
por toda uma vida. Em continuidade de um sonho.
Assim, como. O olhar da criança. Sem apego. Sem nada
apenas largada em suas mãos. Com o espirito repousando
no Anjo de sua proteção..
Suave , compartilhando a viagem, ditada apenas pelo coração.
E, naquele olhar. Trazer-lhe a lembrança.
De que. Quando criança. Seu olhar para a vida. Também foi assim.
Em que, nenhum ato, não se realizava por exagero.
E se ouve-se esforço , seria para um maior prazer.
Como pedalar no parque, ao encontro da brisa.
Ou ser levantada para o alto em seus braços,
para poder sorrir. e com um olhar suave.
Ensinar onde se encontra, O tesouro da vida.
E a verdadeira felicidade.
marcos fereS
INFÂNCIA DE MUSEU
Criança
Lembro da minha infância
Estrela nova sela
Amarelinha
E Pega pega
Queimada
Policia e ladrão
Escondi escondi
Empina pipa
Com taco e garrafa na mão
Beques
Cada macaco no seu galho
Futebol de rua
Ate sair tampa do dedão
Um band aid
E mertiolate do que arte
Era a solução
Questão de minutos
Chutava de dedão
Antes à escola
Depois a diversão
Amizade verdadeira
Nada a Brinques
Só na bolinha de gude
E quando era com os primos
Pois preferia a ganhes
Não tinha tempo ruim
Na verdade tinha
Mas sabíamos improvisar
Futebol na chuva
Até o tempo melhorar
Saudades
Enquanto
Contava a história de minha infância
O menino não parava de olhar
Seu celular
Não parava de apitar
Conversei sozinho
Até ele se retirar
Se soubesse teria escrito
Enviado por SMS
Pra receber sua atenção.
O tempo me fez voltar a acreditar no amor,não aquele amor romântico que a gente desde criança está acostumado a escutar,a ler.
Mas ao Amor de verdade,amor de gente grande.
O amor que acontece pelo outro apesar dos defeitos.
Comecei a entender que o outro pode pisar na
bola mesmo me amando,o amor existe,mas a pessoa continua sendo humana,e ninguém mais humana que
eu pra entender que é difícil fazer tudo certo sempre.
O amor acontece sim,mas também acontecem as brigas por ciúme, as discussões por qualquer outro motivo.
É normal, e até saudável pra que se sinta que o sentimento ta ali,vivo.
Pra quem não acredita eu digo,o amor existe!
e um belo dia,a gente se dá conta disso e tudo que pensávamos ao contrário cai por terra.
Ainda bem.
o homem olha no espelho e vê algo nada natural;
Vê a criança que foi um dia.
As lagrimas escorrem pelo rosto do homem.
Ele sente vontade de acariciar a criança,apertar em seus braços.
Então ele sussurra:aguente firme tudo vai ficar bem.
A criança no espelho olha para o homem com olhos tristes e surpreso murmura: eu sobrevivi.
OLHOS DE CRIANÇA
Eram olhos grandes…
Pareciam dois faróis na tempestade
A iluminar na mais pura claridade,
O escuro dum mundo ainda a descobrir.
Eram olhos na ânsia de muita esperança
Daquela que ao longe ainda está por vir...
Eram olhos mágicos a anunciar bonança.
Eram dois pesos fiéis de uma balança
Que um dia pesarão as coisas em fundo,
Na conta do peso e da medida
Da sua inocente e tão verde vida.
Deus te guie e salve, lindo infante
De teus pais vaidosos do semblante,
Desses cabelos aos caracóis, triunfante,
Esperança e bonança para o mundo.
Mesmo quando a vida pula e avança
Deus meu, por favor ilumina e conserva
Estes olhos de criança!
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 19-01-2023)
Há muito tempo, quando eu ainda era uma criança, perguntei para o meu avô qual o motivo de existir pessoas boas e pessoas ruins no mundo.
Ele deu um sorriso sarcástico que apenas ele sabia dar, e me deu um exemplo de duas pessoas vindo de encontro com a outra em uma calçada bem estreita, onde uma teria que parar para ceder algum espaço para a outra passar.
Meu avô disse que se as duas pessoas fossem ruins, ambas não passariam, pois nenhuma das duas pessoas estaria disposta a ceder algum espaço para a outra, e acabariam apenas brigando. Se as duas pessoas fossem boas, ambas também não passariam, pois as duas pessoas estariam dispostas a ceder o espaço para a outra passar, e dariam início a uma competição eterna de quem era a mais generosa. Se uma pessoa fosse boa e a outra pessoa fosse ruim, ambas passariam, pois a boa cederia o espaço e a ruim não hesitaria em passar.
E finalizando, ele me disse que é assim que o mundo segue, e que eu deveria aprender a conviver com isso, escolhendo um dos caminhos, o bem ou o mal.
Será que nossos déjà vu quando criança
Era nós mesmos agora
Pensando como poderia ter sido
Diferente aquele momento.
Um amor genuíno de uma criança
é capaz de enriquecer a vida
principalmente se for recíproco,
de uma forma espontânea
e bastante atenciosa,
não é algo que se tem à força,
é uma honrada conquista
e deve ser sempre cativada
pra que este laço resista
aos desafios de cada etapa.
Quando eu era criança pegava a toalha de banho e amarava no pescoço. Fingia ser uma super heroína, imaginava meus super poderes e acreditava que podia voar.
A vida me ensinou que nem sempre somos tão fortes, as vezes, somos só a criança, sem poder nenhum.
Sou só a inocência que a criança carrega e nada mais.
Nildinha Freitas
É encadora a pureza de uma criança, onde um amor genuíno germina
e faz florescer uma esperança
com uma natureza linda
que faz o verbo amar ser uma constância,
trazendo mais significado para a vida.
Sim estou apaixonada
mas não é paixão física
é uma paixão de criança
aquela que a inocência alcança
É uma paixão de olhar
de chorar ao se encontrar
e se ele não me quer
ai que pra mim o mundo acaba
Ai que estou amando
ele é lindo
e se não me admira
ai que outro olhar não mira
e um suspiro fundo finca
é meu peito estourando
é meu coração de balão
as vezes colorido,
as vezes não
Lupaganini
Gratidão pela água que jorra
Gratidão pela criança que corre
Gratidão pelo abraço que aperta
Gratidão pelo alimento que é remédio e sustento
Gratidão Mãe Terra que faz germinar nas sementes
a esperança de que o futuro existirá.
Gratidão!
A esperança que vejo no sorriso de uma criança
Ou na beleza das flores
Faz-me acreditar no poderoso criador de todas as coisas.
A fé nos possibilita dar um salto na eternidade
E vislumbrar a vida como uma dádiva de Deus para nós.
Viver é a coisa mais fabulosa que podemos desfrutar
E desejar ver os sonhos ser realizados todas as manhãs
Deve ser a motivação que nos ajuda a vencer os desafios
Desta jornada tão lindamente incrível.
Quando eu era criança acreditava
Que somente podiam fazer poesia
Aqueles que sabiam rimar
Quando virei adolescente passei a acreditar
Que somente podiam fazer poesia
Aqueles que sabiam palavras difíceis
Hoje, adulta, acredito
Que todos podem fazer poesia
Basta ter a sensibilidade para enxergar
A dor e beleza do mundo